Rio de Janeiro - O ministro do Esporte, Leonardo Picciani, em evento para a promoção do jiu-jítsu no BrasilTomaz Silva/Agência Brasil
As vaias ao presidente interino, Michel Temer, na cerimônia de abertura da Olimpíada do Rio de Janeiro foram isoladas e não vão prejudicar a imagem do Brasil no exterior, segundo o ministro do esporte, Leonardo Picciani: "Houve vaias e aplausos, a participação do presidente não durou 30 segundos em uma cerimônia de quatro horas e não houve clima de hostilidade".
O ministro também elogiou a cerimônia de abertura. "A abertura ontem foi extraordinária, à altura das melhores já realizadas em todas as edições dos Jogos Olímpicos, mostrando a capacidade do Brasil de, desde o começo do evento, cumprir bem com suas tarefas", disse ele neste sábado (6) ao participar de uma campanha de divulgação do jiu-jítsu, na Casa Brasil, na zona portuária da cidade.
Picciani fez um balanço positivo do evento até o momento e também elogiou a abertura da prova de ciclismo de estrada, que presenciou na zona oeste do Rio de Janeiro. "O ciclismo de estrada hoje pela manhã começou no horário, tudo transcorreu com perfeição, as pessoas curtindo por toda a cidade. Creio que começamos com o pé direito e iremos assim até o final", declarou.
Às 18h, o ministro participa, também na Casa Brasil, do ritual Huka-Huka e o Bem Viver Indígena. A proposta é, durante as Olimpíadas, resgatar, celebrar e divulgar as culturas dos povos tradicionais, como os Kuikuro, do Parque Nacional do Xingu, em Mato Grosso.
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Publicado em: Saturday 06 August 2016 — 17:00
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Durante campanha de amamentação, manifestantes criticam plano de saúde popular
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defende a criação de planos de saúde populares como forma de desafogar o SUSMarcelo Camargo/Agência Brasil
A campanha de amamentação lançada hoje (6) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, foi ofuscada por um protesto do movimento Ocupa SUS contra a proposta de criação deplanos de saúde populares. As vaias e palavras de ordem, na Casa Brasil, não permitiram que a fala do ministro pudesse ser ouvida pela plateia que participou da ação que faz parte da 15ª semana mundial da amamentação. O grupo acusa o ministro de tentar privatizar o Sistema Único de Saúde.
Uma das manifestantes, a psicóloga e servidora pública Amanda Almeida, disse que amedida significa desinvestimento no SUS. “É a privatização por dentro do Estado. Lutamos pelo aumento e qualificação do SUS. Ele já falou que o PIB [Produto Interno Bruto] não cabe no SUS, que é importante enxugar o SUS, cada dia ele vem com uma pérola."
Barros chamou o protesto de partidarista e ideológico. "Os planos já existem. A decisão de entrar e sair de um plano é individual. Não vejo essa preocupação com esse plano. O que existe na verdade, neste momento, é uma vontade de contestar tudo, achando que desgastando o governo, haverá possibilidade de reversão no Senado", disse ele ao se referir ao processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, que tramita no Senado.
Para o ministro, que criou na quinta-feira (4) uma equipe de trabalho para estudar o formato de planos de saúde mais baratos, a iniciativa pode ajudar a economizar recursos para a área. "O governo federal tem déficit de R$ 170 bilhões este ano e um de R$ 140 bilhões para o ano que vem. Não é no Tesouro que conseguiremos recursos. Precisamos buscar outras fontes que possam melhorar a qualidade do atendimento", disse ele. "Os planos mais baratos darão acesso a pessoas para consultas e internações que não buscarão no SUS."
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Aleitamento Materno
O evento faz parte da comemoração da 15ª Semana Mundial de Amamentação, que este ano tem como tema Aleitamento Materno: Presente Saudável, Futuro Sustentável. O Brasil é referência mundial em amamentação e registra altas taxas de aleitamento exclusivo até os seis meses de idade.
O ministro comemorou que o tempo de amamentação aumentou de dois meses e meio para 11 meses. Cerca de 40% das mães brasileiras mantêm hoje amamentação exclusiva até os seis primeiros meses de vida do bebê, o dobro do registrado em países como Estados Unidos e China.
"Temos um número muito positivo em relação aos outros países do mundo, mas vamos melhorar muito, assim como temos conseguido aumentar o número de pratos normais em relação às cesarianas. Temos que investir cada vez mais nas formas mais naturais e tradicionais de criação e fortalecimento das crianças", destacou.
A presidenta do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria, Elsa Giugliani, comparou o aleitamento ao espírito olímpico que preza a fraternidade e a igualdade. "O aleitamento materno é igualitário por ser acessível a todas as camadas sociais, um dos comportamentos positivos de saúde mais frequentes entre os pobres."
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento evita diarreia e infecções respiratórias, pois o leite transmite anticorpos e nutrientes essenciais para o bebê. A OMS afirma ainda que se todos os bebês fossem amamentados até pelo menos o sexto mês, 72% e 57% das internações hospitalares provenientes dessas duas doenças seriam evitadas.
Campanha de HIV
Na parte da tarde, na Casa Brasil, será lançada outra campanha do Ministério da Saúde: a de prevenção ao HIV e à aids e de não discriminação nos Jogos Olímpicos Rio 2016. Inspirada no emblema dos Jogos Rio 2016, o nome da campanha é #EuAbraço vai até o dia 18 de setembro no Rio e em Salvador.
Handebol feminino do Brasil estreia com vitória sobre a campeã olímpica Noruega
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Brasil vence no handebol a atual campeão olímpica, Noruega, por 31 a 28Marijan Murat/Agência Lusa/Direitos Reservados
O Brasil estreou hoje (6) no handebol com vitória sobre a atual campeã olímpica, Noruega, com o placar de 31 a 28. A partida começou às 9h30, na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. O destaque foi a central Ana Paula.
A Noruega foi a responsável pela eliminação do Brasil nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Londres. No grupo A, além da Noruega, o Brasil encontrará, na primeira fase, Romênia, Espanha, Angola e Montenegro.
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O Brasil terminou o primeiro tempo em vantagem (17 a 16). No segundo tempo, Ana Paula abriu o placar com arremesso pela lateral. Aos 6 minutos do segundo tempo, a Noruega alcançou o Brasil pela primeira vez no jogo (18 a 18). Um minuto depois, o Brasil retomou a liderança.
A seleção brasileira feminina de handebol busca uma medalha inédita nas Olimpíadas. As meninas do Brasil, que conquistaram o título mundial de 2013, estão entre as favoritas.
Um dos destaques é a ponta direita Alexandra Nascimento, eleita a melhor do Mundo em 2012. O time reúne nomes como o de Ana Paula, que joga como cental e integrou a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012, além de ter sido campeã com a seleção em 2013.
Handebol
O handebol estreou para os homens nos Jogos Olímpicos em Berlim 1936, na modalidade de campo, disputado com 11 jogadores por equipe. O esporte logo mudou para os ginásios, tendo uma diminuição para sete jogadores por equipe.
Nos Jogos do Rio, 12 seleções masculinas e 12 femininas disputam o pódio. As equipes serão divididas em dois grupos, jogando entre si. As quatro melhores de cada grupo se classificam para as quartas de final.
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