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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Santos anuncia pergunta do plebiscito sobre acordo entre a Colômbia e as Farc

Da Télam

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia

Pergunta do plebiscito – “Você apoia o acordo final para o término do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?” – é clara e não dá margem a confusão, diz presidente colombianoEPA/Olivier Douliery/Agência Lusa

No plebiscito do dia 2 de outubro próximo, os colombianos deverão responder à pergunta: “Você apoia o acordo final para o término do conflito e a construção de uma paz estável e duradoura?”. O decreto de  convocação do plebiscito deve ser assinado hoje (30) pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos.

"Hoje damos mais um passo rumo à paz, graças ao Congresso da República que, por larga maioria e em tempo recorde, respaldou a convocação do plebiscito que anunciei quinta-feira passada (25). O plebiscito é, agora, uma realidade", disse Santos, na sede do governo. Ele estava acompanhado pelos ministros do gabinete, que também firmarão o decreto.
Segundo Santos, a consulta que será feita aos colombianos "é clara, simples, e não dá lugar a nenhuma confusão". Ele explicou que, com essa pergunta, procura-se saber se o povo aprova, ou não, exatamente as palavras que aparecem no título dos acordos. “A pergunta não é se os colombianos querem, ou não, a paz. É se apoiam, ou não, o acordo final."
Aprovação no Congresso

O Congresso aprovou a convocação de um plebiscito para referendar o acordo de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), cujo objetivo é acabar com um conflito armado de 52 anos, informou a agência de noticias EFE.
Se o acordo de paz for referendado nas urnas, chegará ao Congresso um pacote legislativo que tramitará por meio de um procedimento especial que permitirá a aplicação dos termos do  acordo firmado em Cuba entre as Farc e o governo colombiano.
No plebiscito, cuja realização foi aprovada em 18 de julho pela Corte Constitucional, a opção “sim”  precisará obter pelo menos 4,39 milhões de votos para ser aprovada. Ao autorizar o presidente Juan Manuel Santos a convocar a consulta popular, o Congresso colombiano informou que o texto da cédula seria divulgado pelo próprio presidente.

Na sessão plenária da Câmara, 127 parlamentares votam a favor e 15, contra. No Senado, o pedido de Santos teve 68 votos a favor e 21, contra.
Santos agradeceu ao Congresso por aprovar a convocação do plebiscito e, pelo Twitter, assinalou:  "no dia 2 de outubro, unidos, faremos da Colômbia o país que sonhamos, em paz."

"É um dia de festa, e vocês [congressistas] souberam interpretar este sentimento. Hoje estamos no preâmbulo da paz definitiva para os colombianos", disse o ministro do Interior, Juan Fernando Cristo.
O senador  Antonio Navarro, ex-guerrilheiro, destacou a necessidade de que todos os que participarem do plebiscito aceitem a vontade da maioria.

Como se previa, o governo fez valer sua maioria no Congresso e conseguiu aprovar com folga a convocação do plebiscito. Os únicos que ficaram contra foram os parlamentares do Centro Democrático, partido de direita liderado pelo ex-presidente e senador Álvaro Uribe. O partido argumentou que a discussão era inconstitucional porque o acordo final, divulgado na semana passada, não tinha a assinatura do presidente Santos, já que foi firmado pelos negociadores do governo e das Farc.
Assinatura
O acordo será assinado pelo presidente Juan Manuel Santos e pelo principal líder das Farc, Rodrigo Londoño Echeverri, conhecido como Timoleón Jiménez, ou Timochenko, entre os dias 20 e 26 de setembro, em um lugar que ainda não foi definido, informou o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas.

 

 

Agência Brasil

 

Em cerimônia virtual, Brasília acenderá tocha paralímpica na quinta-feira

 

Da Agência Brasil

Brasília - A secretária de Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros,dá entrevista coletiva sobre as Olimpíadas (Elza Fiuza/Agência Brasil)

A secretária de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal, Leila Barros             Arquivo/Agência Brasil

Assim como ocorreu nos Jogos Olímpicos, Brasília foi a cidade escolhida pelo Comitê Paralímpico para receber e acender, nesta quinta-feira (1º), a tocha paralímpica, símbolo que marca a chegada da competição ao Brasil.
Segundo a secretária de Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal, Leila Barros, Brasília foi escolhida por ser uma cidade que busca a inclusão das pessoas com deficiência e vai mostrar isso na abertura ao evento. No acendimento da tocha, que será virtual, haverá uma interação, permitindo que, no mundo inteiro, o movimento paralímpico mande mensagens. E essas mensagens é que construirão a chama, que se acenderá. Um telão transmitirá as mensagens enviadas pelos internautas.

O percurso da tocha, que no Distrito Federal será conduzida por 103 pessoas, começará às 9h30 de quinta-feira, no Estacionamento 12 do Parque da Cidade. Os locais por onde a chama passará foram escolhidos por abrigarem iniciativas relacionadas a questões que serão abordadas na Paralimpíada. No parque, 83 pessoas se revezará na condução da chama, em um trajeto de 10 quilômetros pela pista de caminhada.
Nos demais pontos selecionados para a passagem do símbolo paralímpico, 17 atletas farão o percurso correndo e três usarão meios de transporte alternativo, como kart, barco e cavalos. A tocha passará pelo Parque das Garças, no Lago Norte, de onde seguirá para a Rede Sarah, para o transporte em barco, e depois para o Instituto Centro-Oeste de educação e Pesquisa, a Escola de Administração Pública (Enap) e o Centro de Ensino Especial de Deficiente Visual e voltando ao Parque da Cidade (Estacionamento 13).

Estacionamentos fechados

O secretário de Mobilidade do Distrito Federal, Marcos Dantas, informou que os estacionamentos 12 e 13 do Parque da Cidade serão fechados à meia-noite desta quarta-feira (1º), mas ressaltou que não haverá interdições no trânsito. O metrô funcionará e haverá uma linha extra na rodoviária.

De acordo com a secretária de Segurança Pública e Paz Social, Márcia de Alencar, o esquema de segurança para a passagem da tocha por Brasília será formado por 120 policias militares, 28 bombeiros, 30 agentes do Departamento de Trânsito (Detran) e 20 agentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF). Também vão trabalhar durante o evento equipes dos serviços de Limpeza Urbana (SLU) e de de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Depois de Brasília, a tocha paralímpica vai para Belém.

 

Agência Brasil

 

 

Polícia conclui que empresário alvo da Operação Turbulência se suicidou

 

Sumaia Villela - Correspondente da Agência Brasil

A delegada Gleide Ângelo apresentou os resultados da investigação da Polícia Civil pernambucana sobre a morte do empresário Paulo Cesar Morato: a conclusão é que ele se envenenou

A delegada Gleide Ângelo apresentou os resultados da investigação da Polícia Civil pernambucana sobre a morte do empresário Paulo Cesar Morato: a conclusão é que ele se envenenouSumaia Vilela

O empresário Paulo César de Barros Morato, 47, um dos alvos da Operação Turbulência, da Polícia Federal (PF), cometeu suicídio no dia 21 de junho. Essa é a conclusão da Polícia Civil de Pernambuco sobre a morte de Morato, cujo corpo foi encontrado no dia seguinte à deflagração da operação, em um motel de Olinda, região metropolitana do Recife.

O caso foi detalhado hoje (30) em entrevista coletiva na sede da Polícia Civil, na capital pernambucana, e o inquérito foi concluído depois de mais de dois meses da morte do empresário. O corpo de Morato foi encontrado em um motel de Olinda, no dia 22 de junho, e a conclusão foi apresentada pela delegada da 9ª Delegacia de Homicídios de Olinda, responsável pelo caso, Gleide Ângelo, a perita criminal Vanja Coelho e a promotora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Rosângela Padela.

A causa da morte já havia sido divulgada. Exames periciais realizados nas vísceras do empresário identificaram envenenamento por organofosforado, substância encontrada em pesticida de conhecido popularmente como “chumbinho”, de venda proibida no Brasil. Não havia ainda, no laudo, a informação de suicídio ou homicídio a partir do veneno.

Com a análise de todas as outras provas do caso, a delegada Gleide Ângelo foi segura ao apresentar o resultado da investigação: “O inquérito tem 537 páginas. Eu não tenho a menor dúvida de que foi suicídio. Eu não tenho nenhum indício, em nenhum fato, depoimento, denúncia, nada, de que alguém tenha cometido crime contra Morato. E as imagens fala por si só. A gente teve a sorte de ter, nesse estabelecimento, 16 câmeras”, enfatizou.

Um dos principais indícios levados em conta pela polícia foi a análise de provas para identificar se alguém entrou ou saiu do quarto no período de tempo entre a chegada do empresário e a constatação da sua morte. Todas as funcionárias do motel que trabalharam no dia 21 e 22 de junho foram ouvidas, e os depoimentos confrontados com as imagens das 16 câmeras instaladas no estabelecimento. De acordo com Gleide Ângelo, os relatos coincidem com o filmado: não há uma segunda pessoa no local da morte em nenhum momento.

O histórico do empresário também foi analisado, principalmente uma tentativa anterior de suicídio, ocorrida em 3 de março de 2015, que teria sido motivada por problemas financeiros. Morato foi encontrado quase sem vida no apartamento de um amigo no Recife. Depoimentos da família e de pessoas que prestaram os primeiros socorros à época confirmaram o fato à delegada Gleide Ângelo, assim como fichas médicas de estabelecimentos hospitalares por onde ele passou.

Além dos exames feitos no corpo de Morato que indicaram a morte por chumbinho, um dos elementos que chamaram a atenção da profissional e ajudaram nas investigações foi a água mineral de uma garrafa que tinha cheiro desagradável, de acordo com Coelho. Do gargalo da garrafa foi colhido DNA, que deu positivo para a vítima. O exame do líquido revelou substância presente no chumbinho. Três pequenos frascos onde era armazenado o pesticida também constam entre os objetos apreendidos e analisados. Nenhum outro DNA foi identificado na cena da morte.

Saiba Mais

As características do corpo, que não apresentava sinais de violência, mas um leve sangramento nasal e fezes, também coincidiriam com os efeitos do chumbinho no organismo. Os peritos argumentaram ainda, em seus laudos, que Morato tinha diabetes, hipertensão, obesidade mórbida e outros problemas de saúde que podem ter contribuído para o desfecho do suicídio, tornando o veneno ainda mais fatal.

Sem informações comprometedoras

No dia em que o corpo de Paulo César Morato foi encontrado, em posse do empresário havia sete pendrives e três celulares, entregues à Polícia Federal (PF) para análise do conteúdo, na tentativa de encontrar informações úteis para a investigação da Operação Turbulência. De acordo com a delegada Gleide Ângelo, que recebeu o laudo da PF para juntar ao inquérito da polícia civil, nenhum dado comprometedor foi encontrado. Nos pendrives havia música, apenas.

A promotora que atua no caso, Rosângela Padela, também solicitou a quebra dos dados dos celulares para saber se houve alguma ameaça no dia do provável suicídio, mas apenas foram encontradas ligações e mensagens para a família, uma namorada e amigos não relacionados aos fatos investigados na Turbulência. A última ligação ocorreu às 9h40, quando Morato desligou o celular.

Antes disso, um amigo com quem morava há três meses por causa de sua separação teve contato rápido com ele para entregar-lhe roupas e pertences pessoais solicitados mais cedo pelo empresário. Paulo César não falou do que fugia ou quais eram seus planos, segundo a delegada Gleide Ângelo, com base no depoimento desse homem.

Rosângela Padela receberá o inquérito completo amanhã (31). Ela poderá pedir novas diligências para aprofundar a investigação ou solicitar o arquivamento do caso à Justiça. A promotora adiantou que ainda vai ler todo o caso, mas a probabilidade é a conclusão pelo suicídio.

Operação Turbulência

Paulo César Morato era um dos suspeitos investigados pela Operação Turbulência, da Polícia Federal (PF). Ele deveria ter sido preso no dia 21 de junho, da mesma forma que outros quatro empresários presos preventivamente desde então: João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira, apontados como líderes da organização; e Arthur Roberto Rosal, suspeito de atuar como um testa de ferro da organização, fato também atribuído a Morato.

De acordo com a PF, a investigação da Turbulência identificou um esquema de lavagem de dinheiro formado por uma rede complexa de empresas, a maior parte de fachada, que movimentou R$ 600 milhões desde 2010. O ponto de partida da investigação foi a compra do avião Cessna Citation PR-AFA, usado pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) na campanha presidencial de 2014. Campos e mais seis pessoas morreram na queda do avião, em agosto de 2014, em Santos, São Paulo.

Segundo a investigação, os recursos movimentados pelo grupo seriam provenientes de desvios de dinheiro público, como em superfaturamentos ocorridos na Petrobras e nas obras de transposição do Rio São Francisco, fatos investigados em outros inquéritos que tiveram as informações cruzadas com o da Operação Turbulência. Há também a denúncia de formação de caixa 2 para as campanhas de Eduardo Campos. No dia 03 de agosto  ofereceu denúncia contra 18 pessoas suspeitas de integrar a organização.

 

Agência Brasil

 

 

Não há informações sobre feridos. #GloboNews

Incêndio destrói barracos em favela na Zona Norte de SP

G1.GLOBO.COM

 

O senadores voltam ao plenário às 11h desta quarta para a fase final do processo. #GloboNews

5º dia de julgamento do impeachment teve debate entre acusação e defesa e discursos de senadores

G1.GLOBO.COM

 

O convite partiu de Peña Nieto. #GloboNews

Donald Trump se encontra com presidente do México nesta quarta

G1.GLOBO.COM

 

 

Gilberto Gil volta a ser internado em SP para tratamento de insuficiência renal

 

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

Gilberto Gil (Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil)

Gilberto Gil faz tratamento contra insuficiência renalFernando Frazão/Arquivo/Agência Brasil

O cantor, compositor e ex-ministro Gilberto Gil voltou hoje (30) a ser internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A informação foi confirmada por sua assessoria de imprensa, que disse que Gil está bem, mas decidiu ir ao hospital para novos exames após ter passado mal no sábado, no Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria, os exames são parte do tratamento que o cantor está fazendo para insuficiência renal.

Gil teve enjoos no sábado (27), de acordo com sua assessoria, e adiou um show que estava previsto no Metropolitan, no Rio de Janeiro. A nova data para o show ainda não foi informada.

A última internação do cantor foi no dia 29 de julho. Dias depois, em 5 de agosto, Gil se apresentou na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro.

 

Agência Brasil

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