Vários protestos contra o processo de impeachment de Dilma Rousseff causaram um grande nó no trânsito da cidade de São Paulo, na manhã desta terça-feira. As manifestações ocorreram na Zona Leste, na altura da ponte da Casa Verde, na Zona Oeste, nos bairros de Butantã e Pinheiros, na rodovia Régis Bitteencourt e na região central da cidade.
Os protestos são promovidos pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), contrários ao impeachment e ao corte de programas sociais.
Às 6h50min, o grupo interditava totalmente a Marginal Tietê no sentido Rodovia Ayrton Senna. Os manifestantes atearam fogo em pneus nas três pistas, expressa, local e central, na altura da Ponte da Casa Verde.
Na região do Butantã, em direção ao bairro de Pinheiros, o protesto bloqueou a ponte Eusébio Matoso e a Avenida Vital Brasil Filho. Um caminhão deixou pneus na via e os manifestantes atearam fogo.
Segundo agentes da CET, grupos chegaram em veículos utilitários carregados de pneus pouco antes das 7h. Em minutos, fizeram bloqueios nos cruzamentos das vias, atearam fogo nos pneus nos dois sentidos, inclusive em ruas laterais.
— Foi tudo orquestrado. Eles agiram rápido por volta das 7h estava tudo fechado — conta um agente da CET.
Antes de mais nada, vamos aplicar a “caneta desesquerdizadora” nessa notícia. Não são protestos, e sim atos criminosos. Não são manifestantes, e sim bandidos. Ontem mesmo, no Senado, o líder dessa quadrilha chamada MTST se sentava bem ao lado do ex-presidente Lula. Guilherme Boulos, que estaria preso em qualquer país sério do mundo, no Brasil ganha coluna de jornal, é chamado de “ativista” e anda ao lado de ex-presidentes, como se fosse um líder legítimo do povo.
A reação dos bandoleiros do MTST, ligados ao PT, demonstra que essa gente sempre foi, é e sempre será um caso de polícia, não de política. Enquanto o senador Aécio Neves sorria para os petistas, mostrando sua “diplomacia”, eis o que o braço armado do “partido” fazia com o país: incendiava as ruas, transtornava a vida de milhares de trabalhadores, tudo para tentar intimidar os representantes da lei e da ordem, da própria democracia.
É a única linguagem desses vagabundos. Acham-se os justiceiros sociais, os representantes do povo. Eles, que são pagos para isso e não enchem nem uma Kombi! Algumas centenas de marginais agindo como se representassem os milhões de brasileiros, cansados dessa corja, dessa máfia que, no fundo, eles representam. Boulos tinha que estar atrás das grades. No Brasil, banca o justiceiro e vai ao Senado ridicularizar nossas instituições, que ele tenta depredar do lado de fora.
Um leitor me criticou por eu ser muito “agressivo” com petistas, não me mostrar aberto ao diálogo, condenar Aécio Neves por sorrir e contar piadas com os petistas. A guerra deveria ser no campo das ideias, diz ele, e é preciso saber persuadir, seduzir quem pensa diferente. Santa ingenuidade, Batman! Sou o primeiro a defender o diálogo civilizado, a batalha no campo das ideias. Mas eis o ponto-chave: a premissa básica para que isso ocorra é o outro lado aceitar o debate civilizado.
Não se joga xadrez com pombos, pois eles vão derrubar todas as peças e ainda vão sair com o peito estufado, como se tivessem derrotado o oponente. Petistas já deram todas as provas do mundo de que não querem debater ideias, de que não aceitam o diálogo civilizado. São marginais, usam a linguagem da violência, do crime, da intimidação. Defendem ditadores cruéis enquanto falam em nome da democracia. Defendem bandidos enquanto falam em nome da ética. E quando se veem acuados, partem para a agressão.
Pergunto: como debater com esse tipo de gente? Como ser civilizado com essa raça política? O PT não é um partido, mas uma quadrilha disfarçada de partido. A política é apenas um dos instrumentos que essa turma utiliza para pilhar, roubar, expropriar propriedade alheia. Antes de chegar ao poder eram apenas bandidinhos. No poder, mostraram-se os maiores corruptos da história. E agora, prestes a perderem o poder, partem para o crime comum novamente.
Acham que vão preservar mamatas ateando fogo em pneus, metendo medo na população. São, repito, um caso de polícia, não de política. Político algum deveria dar tapinha nas costas dessa gente. Com bandidos, aplica-se a lei. E ponto.
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