Após analisar as obras paralisadas que gastam menos dinheiro para conclusão, o governo do presidente interino Michel Temer decidiu priorizar 1.519 empreendimentos para reinício imediato. Os trabalhos serão retomados em rodovias, quadras esportivas, creches, cidades históricas e aeroportos de pequeno porte . As obras custarão entre R$ 500 mil e R$ 10 milhões cada uma.
Ataídes Oliveira informou que cerca de 400 creches estão entre os empreendimentos informados para “início imediato”Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil
Ao todo, R$ 1,8 bilhão será gasto nas obras, que envolvem também recursos hídricos, prevenção em áreas de risco e saneamento. A meta é que elas sejam finalizadas até 2018.
De acordo com o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), que participou hoje (8) à tarde de uma reunião no Palácio do Planalto para discutir o assunto, cerca de 400 creches estão entre os empreendimentos informados por Temer para “início imediato”.
“Sabemos que esses locais são um cemitério de obras, um rio de dinheiro jogado no ralo”, afirmou o senador após o encontro. Ele negou que a iniciativa tenha objetivo eleitoral no ano em que ocorrerão as eleições municipais. “Não vejo como um ato político, mas sim como ato de governo”, disse.
A determinação de criar uma lista de obras consideradas prioritárias ocorreu há duas semanas pelo Núcleo de Infraestrutura do governo, que criou uma comissão entre senadores e ministros.
Nesta segunda-feira, o grupo se reuniu com Temer e com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, para avançar no assunto. Ficou definido que R$ 685 milhões serão gastos em saneamento e R$ 511,2 milhões na urbanização de assentamentos precários.
Segundo os senadores, apesar da priorização, as obras superiores a R$ 10 milhões, como a transposição do Rio São Francisco e as usinas hidrelétricas, não serão prejudicadas. Questionado se, por conta do prazo, não haverá novas obras até 2018, o senador Hélio José (PMDB-DF) informou que uma nova comissão selecionará as obras mais importantes previstas no Congresso Nacional para serem iniciadas.
Taxa de juros no cheque especial bate em julho 293,8% ao ano, diz associação
Os juros médios cobrados no cheque especial atingiram em julho 293,79% ao ano, o maior nível desde março de 1999, de acordo com levantamento da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade) divulgado nesta segunda-feira (8).
Isso equivale a taxas mensais de 12,10%, leve aumento em relação ao juro mensal médio de 11,92% registrado em junho (286,27% ao ano).
Já os juros médios cobrados no rotativo do cartão de crédito se mantiveram estáveis em julho em 447,44% ao ano (15,22% ao mês), após sucessivas altas.
As taxas de juros médias para pessoa física subiram para 8,09% em julho, o maior patamar desde setembro de 2003.
Editoria de Arte/Folhapress
O aumento da inadimplência e a inflação pressionada são os principais motivos que provocaram a elevação dos juros em julho, afirma Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da Anefac.
Segundo ele, a expectativa é que as taxas de juros voltem a aumentar nos próximos meses. "Entretanto sempre existe a expectativa de que o Banco Central possa vir a reduzir a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses, e esse fato pode igualmente contribuir para a redução das taxas de juros das operações de crédito", diz, em nota.
Das seis linhas de crédito pesquisadas pela Anefac, três tiveram aumentos nos juros em julho. As taxas de cartão de crédito ficaram estáveis e as de juros no comércio e empréstimos pessoais concedidos por bancos caíram.
PESSOA JURÍDICA
Os juros médios cobrados de empresas registraram alta em julho, passando para 4,72% ao mês (ou 73,92% ao ano).
As três linhas de crédito analisadas tiveram juros maiores.
No capital de giro, os juros subiram de 2,70% ao mês em junho para 2,73% em julho.
Já a taxa de desconto de duplicatas avançou para 3,19% ao mês. A conta garantida passou de 8,05% ao mês em junho para 8,23% ao mês em julho.
Fonte: Folha Online - 08/08/2016 e Endividado
O banco pode cobrar minha dívida por mensagem no Facebook?
por Ronaldo Gotlib
Pergunta do leitor: Tenho uma dívida com uma instituição financeira e uma funcionária dessa empresa me procurou no Facebook para cobrar o pagamento do débito, através de mensagem privada no meu perfil. Isso é legal? Ela pode fazer esse tipo de cobrança pela rede social?
Resposta de Ronaldo Gotlib*:
Se a mensagem foi enviada em ambiente privado, então não há que se falar em indenização por prejuízos de ordem moral.
Não há legislação específica quanto ao caso de cobranças via redes sociais, porém, vale a premissa legal de que o devedor não pode sofrer a chamada cobrança abusiva.
Deste modo, meu conselho é que o leitor informe a funcionária sua insatisfação, deixando claro que não quer mais ser cobrado por este caminho.
Caso a empresa não respeite o pedido, o leitor tem o direito de pleitear judicialmente este impedimento, sob pena de multa para a Instituição financeira.
*Ronaldo Gotlib é consultor financeiro e advogado especializado nas áreas de Direito do Consumidor e Direito do Devedor. Autor dos livros “Dívidas? Tô Fora! – Um Guia para você sair do sufoco”, “Testamento – Como, onde, como e por que fazer”, “Casa Própria ou Causa Própria – A verdade sobre financiamentos habitacionais”, “Guia Jurídico do Mutuário e do candidato a Mutuário”, além de ser responsável pela elaboração do Estatuto de Proteção ao Devedor e ministrar palestras sobre educação financeira.
Fonte: Exame Online - 08/08/2016 e Endividado
Caixa libera linha R$ 7 bilhões para compra de material de construção
A Caixa Econômica Federal anunciou nesta segunda-feira (8) que disponibilizou R$ 7 bilhões para financiar a compra de material de construção.
Segundo o vice-presidente de Negócios Emergentes da Caixa, Fabio Lenza, o montante vale até o fim de 2017, mas a linha pode ser aumentada, caso haja maior demanda, disse em comunicado.
Até sexta-feira, o banco oferece taxa de juros promocional de 1,95% ao mês nesta linha, válida para clientes com mais de seis meses de relacionamento com a Caixa.
Em abril, a Folha antecipou que o banco federal planejava alterar as regras de concessão de seu financiamento para reforma e construção de imóveis, o Construcard. Entre as medidas avaliadas estava a utilização do programa para o pagamento de mão de obra.
As vendas de materiais de construção acumularam queda de cerca de 14% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados da associação que representa os fabricantes do setor, Abramat.
Fonte: Reuters - 08/08/2016 e Endividado
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