Nos EUA, consumo atingiu pico em 2005 e caiu 3% nos últimos 10 anos. Edição limitada do Kitkat no Japão era coberta com folha de ouro.
A dona da marca KitKat, Nestlé, está intensificando sua abordagem em produtos de alto padrão para conseguir manter sua receita diante da queda nos volumes globais de chocolate no mundo. Segundo a empresa Euromonitor, os volumes globais de produção de chocolate caíram 1,1% em comparação com o ano passado.
Nos Estados Unidos, o maior mercado de chocolate do mundo, o consumo atingiu o pico em 2005 e diminuiu em cerca de 3% nos últimos 10 anos, de acordo com a consultoria UBS. Entretanto, a receita das empresas cresceu, em média, 3% ao ano desde 2001. Isso porque as companhias estão vendendo produtos mais focados na saúde - com sabores complexos, ingredientes orgânicos e menos açúcar - o que os tornam mais caros.
Com os consumidores buscando cada vez mais um chocolate sofisticado, a Nestlé tem trabalhado para posicionar algumas de suas marcas no mercado premium. O Kitkat, por exemplo, correu algumas lojas no Japão em uma edição limitada coberta por uma folha de ouro - vendido por cerca de US$ 20 na moeda local.
Em março, a empresa disse que iria investir cerca de 60 milhões de euros em três anos para tornar global a sua marca de chocolate italiano Baci Perugina. A gestora de Marca da Nestlé, Valria Norreri, está à frente do projeto. "Os resultados das vendas em diversos países confirmam que o produto tem potencial para vencer em mercados estrangeiros", disse.
A Nestlé registrou lucro líquido de 4,1 bilhões de francos suíços (US$ 4,2 bilhões) no primeiro semestre de 2016, uma retração de 8,9% na comparação com os 4,5 bilhões de francos suíços reportados em igual intervalo do ano passado. O resultado, divulgado ontem pela empresa, foi influenciado pelos fracos preços globais, pouca demanda em mercados importantes como a China e a valorização do franco suíço.
A indústria de chocolate tem se consolidado nas últimas décadas. Os seis maiores players do mercado controlam 60% do mercado mundial, disse a Euromonitor.
Fonte: G1 - 19/08/2016 e Endividado
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