Iniciativa teve por objetivo tranquilizar o cacique tucano, pré-candidato ao pleito de 2018 (Foto: Marcelo Casal Jr. / ABr)
2 DE AGOSTO DE 2016 0:17
Preocupado com o estrago que rumores de uma articulação em nome de sua candidatura à reeleição em 2018 podem fazer na sua base aliada, o presidente interino Michel Temer telefonou para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), negando qualquer disposição em concorrer ao Palácio do Planalto.
Esse já havia sido o ponto central do acordo que levou o PSDB – presidido nacionalmente por Aécio – a apoiar o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff e o governo interino do vice.
Nomes
Ao menos três nomes despontam como pré-candidatos tucanos para 2018: o do próprio Aécio, o do governador paulista Geraldo Alckmin e o do ministro das Relações Exteriores, José Serra.
Nessa segunda-feira, em reunião com ministros e líderes da Câmara dos Deputados, Temer também rechaçou a possibilidade de disputar a reeleição. (Folhapress)
Uma pesquisa encomenda pelo governo mostra os pontos positivos e negativos de Michel Temer
Levantamento aponta que o peemedebista ainda sofre com a falta de carisma (Foto: Marcelo Casal Jr. / ABr)
2 DE AGOSTO DE 2016 0:10
Os resultados da primeira pesquisa qualitativa encomendada pelo Palácio do Planalto sobre o desempenho do presidente interino Michel Temer, quase três meses após assumir o cargo, mostram que o peemedebista acerta ao apostar na “sinceridade”, mas ainda sofre com a falta de carisma e de medidas, no pacote de ajuste fiscal, que atinjam também os mais privilegiados.
Do total de entrevistados, 15% avaliam o governo como ótimo e bom, 38% o consideram regular e 13% péssimo ou ruim.
O levantamento surpreende ao mostrar que Temer enfrenta alta rejeição não só no Nordeste (52%), em redutos eleitorais do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas também nos Estados do Sudeste, onde a reprovação ao peemedebista chega a 56%.
Aliados de Temer também observam que o nível de desconhecimento sobre o interino é alto: 30%.
Marketing
“Temer não fará ações de marketing e continuará sendo um político tradicional e negociador, que sabe ouvir e está disposto a enfrentar os problemas do País”, diz um auxiliar. Uma boa parcela dos entrevistados, porém, enxerga Temer como o vice de Dilma e, portanto, um “traidor”.
Mais um sobrenome famoso anuncia apoio a Hillary Clinton: Os Simpsons
Homer e Marge Simpson declaram apoio à candidata democrata em vídeo no YouTube. (Imagem: Reprodução)
1 DE AGOSTO DE 2016 23:37
A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, recebeu o apoio de mais uma família famosa nos EUA: Marge e Homer Simpson. Em um vídeo postado no canal do YouTube de animação da Fox, Marge diz a seu marido que ela está em dúvida sobre quem votar nas eleições de novembro. Com a intenção de ajudar, Homer liga a televisão e o casal assiste a uma adaptação do vídeo “3 a.m.”, que foi veiculado durante a campanha de Hillary de 2008 contra o então senador Barack Obama.
Na atual versão, Hillary é a mais preparada para uma chamada telefônica de emergência do meio da madrugada. O candidato republicano Donald Trump, inicialmente, rejeita a mesma ligação porque está ocupado demais postando um tuíte sobre a senadora democrata Elizabeth Warren.
Após tocar pela segunda vez o telefone, Trump atende, mas não tem pressa para ir imediatamente para a Sala de Situação – onde as situações de emergência são discutidas – até estar totalmente preparado por um batalhão de maquiadores e cabeleireiros.
Marge diz então que definitivamente irá votar em Hillary, mas Homer não capta a mensagem rapidamente e pensa que ela se decidiu por Trump. Ao compreender a decisão de Marge, convida o cachorro da família para subir na cama e ficar entre eles. “E assim eu me tornei um democrata”, diz Homer.
Hillary e Trump têm um histórico de aparições nos Simpsons. O programa literalmente previu uma presidência de Trump em 2000 e Hillary fez diversas aparições em múltiplos vídeos dos Simpsons. (AE)
Três pessoas são encontradas mortas dentro de casa em Viamão (RS)
Editoria de Arte/O Sul
1 DE AGOSTO DE 2016 23:00
Na noite desta segunda-feira (1°), a BM (Brigada Militar) encontrou três corpo em uma casa no bairro Santa Isabel, em Viamão, na região Metropolitana.
Por meio do telefone 190, um homem disse a BM ter localizado os corpos de mãe, irmã e ex-cunhado, todos com marcas de violência. A suspeita inicial é de que este último tenha cometido suicídio após matar as duas mulheres.
Uma das vítimas é Rosa Maria Lopes Nunez, de 58 anos. Ela foi encontrada na sala, com lesões na cabeça. No quarto, foram localizados os corpos da filha dela, Simone Lopes Nunez, de 32 anos, suspenso por uma corda também usada pelo suposto autor dos crimes, Valzenir da Silva, de 38, para se enforcar.
Na casa foram localizadas, ainda, um martelo com marcas de sangue e uma faca de cozinha, com cerca de 15 centímetros de lâmina.
Segundo a Brigada Militar, uma pesquisa nas redes sociais identificou uma mensagem de Valzenir postada em 26 de julho, no Facebook. Ele pedia desculpas a familiares, amigos e se despedia. Desde então, era considerado desaparecido.
A repórter de política Andréia Sadi analisa a tentativa de Michel Temer de tranquilizar aliados, dizendo que não vai ser candidato à presidente em 2018: http://glo.bo/2aYq2Pc
“PSDB vai cobrar de Temer compromisso com fim da reeleição”, comenta Andréia Sadi
G1.GLOBO.COM
Assaltos, atropelamentos... Nem sempre é seguro caçar pokémons:http://glo.bo/2avqhQZ
Empresa cria seguro contra acidentes para jogadores viciados em Pokémon Go
G1.GLOBO.COM
Empresas abrem inscrições para o segundo semestre:http://glo.bo/2aNAlX0
Recém-formado? Veja dicas para conseguir uma vaga em programas de trainee
G1.GLOBO.COM
Piloto de helicóptero da família seria o mandante do sequestro:http://glo.bo/2aKJLp3
Polícia prende três envolvidos no sequestro da sogra de Bernie Ecclestone, CEO da Fórmula 1
G1.GLOBO.COM
Defesa da mulher de Eduardo Cunha alegou que o direito à ampla defesa estava sendo prejudicado, porque não teve acesso ao inquérito que corre na Suíça: http://glo.bo/2av1BrF
Juiz Sérgio Moro não aceita argumentos da defesa de Claudia Cruz e manda processo seguir
G1.GLOBO.COM
Quase um mês depois da renúncia... http://glo.bo/2at5e4a
Eduardo Cunha entrega chaves da residência oficial da presidência da Câmara dos Deputados
G1.GLOBO.COM
Motorista morre ao cair com o carro em rio no Nordeste gaúcho
Acidente aconteceu por volta das 18h30 desta segunda-feira (foto: PRF/divulgação)
1 DE AGOSTO DE 2016 22:46
No início da noite desta segunda-feira (1°), um acidente no km 151 da BR-285, no município de Muitos Capões, no Nordeste do RS, causou a morte do motorista de 47 anos.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo que ele conduzia, um Fox com placas de Fraiburgo, Santa Catarina, saiu da pista e caiu no Rio Saltinho. O veículo está submerso e a PRF está no local.
Lobista Fernando Baiano confirma propina a Eduardo Cunha; deputado afastado acompanhou depoimento de quase 3 horas
Baiano falou a juiz federal e reiterou acusações feitas em delação premiada. (foto: reprodução)
1 DE AGOSTO DE 2016 22:26
Sérgio Riera, advogado do lobista e delator Fernando Baiano, afirmou que seu cliente confirmou em depoimento à Justiça Federal no Rio nesta segunda-feira (1º) as acusações contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que já tinham sido feitas em seu acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava-Jato.
Baiano e os ex-diretores da Petrobras Nestor Cerveró e Paulo Roberto Costa depuseram como testemunhas de acusação em um dos processos da Lava-Jato em que Cunha é réu. O deputado afastado acompanhou a sessão junto com seus advogados.
“Ele confirmou ter intermediado pagamentos ao deputado afastado Eduardo Cunha. Os valores chegavam por intermédio de Alberto Youssef, a mando de Julio Camargo, e eram entregues a uma pessoa da confiança de Cunha, num escritório no Centro do Rio”, afirmou Riera. Segundo o defensor de Baiano, os advogados de Cunha fizeram diversas perguntas.
Baiano também afirmou ter entregado cerca de R$ 4 milhões a Cunha, em diversos pagamentos, ainda segundo o advogado. Cunha já negou as acusações por diversas vezes – inclusive no Conselho de Ética da Câmara, durante seu processo de cassação.
Baiano foi a terceira e última testemunha ouvida nesta segunda na 9ª Vara Federal Criminal do Rio. Outros três depoimentos estão marcados para terça (2), a partir das 10h.
Cunha acompanhou depoimentos
O deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou por volta das 14h desta segunda-feira (1º), à sede da Justiça Federal no Rio, onde foram ouvidas três testemunhas de acusação num dos processos da Operação Lava-Jato em que o parlamentar é réu. Cunha é suspeito de desviar recursos públicos em contratos de fretamento de sondas para a Petrobras. Ele deixou o fórum pelos fundos assim que os depoimentos terminaram.
As três testemunhas – os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró e o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano — já haviam chegado à 9ª Vara Federal Criminal, no Centro do Rio naquele horário. Nenhum deles, no entanto, falou com os jornalistas. Cerveró e Baiano atualmente cumprem pena de prisão domiciliar, enquanto Costa já foi beneficiado pela progressão de regime e cumpre pena no regime semiaberto.
Por volta das 15h, Paulo Roberto Costa deixou a Justiça Federal após prestar depoimento. Ele falou por cerca de 50 minutos e saiu sem falar com a imprensa. Pouco depois foi a vez de Cerveró sair, também sem falar com a imprensa.
Depoimento levou cerca de 1 hora.
As testemunhas foram indicadas pelo Ministério Público na primeira ação penal aberta contra Cunha (sobre o recebimento de propinas na contratação de navios sonda pela Petrobras, em 2006 e 2007). A ex-deputada federal e atual prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Almeida, também é alvo do mesmo processo.
Paulo Marcos de Farias é o juiz assistente do Supremo Tribunal Federal (STF) que tomará os depoimentos dos três. Ele é auxiliar do ministro Teori Zavascki, responsável pela ação penal contra Cunha. (AG)
Na volta do recesso, deputados federais discutem renegociação das dívidas dos estados
O presidente em exercício, Michel Temer, reúne no Palácio do Jaburu líderes da base aliada na Câmara. (foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
1 DE AGOSTO DE 2016 22:04
Na volta do recesso parlamentar, a Câmara dos Deputados começou a discutir nesta segunda-feira (1º), no plenário da Casa, o projeto que autoriza a renegociação da dívida dos estados, acertada em junho pelo presidente em exercício, Michel Temer, e pelos governadores. O objetivo é debater o assunto nesta segunda – etapa obrigatória para realizar a votação – para viabilizar a análise do texto nesta terça (2), quando deve ser maior o número de deputados presentes na Casa.
A renegociação suspende, até o fim de 2016, a cobrança da dívida dos estados e do Distrito Federal com a União – que, em abril, estava em R$ 427 bilhões. Em 2017, os estados voltam a pagar e começam pagando o equivalente a 5,55% da parcela atual. A cada mês, o percentual sobe 5,5 pontos percentuais até que, ao final dos 18 meses, chegue ao valor completo da parcela.
No entanto, uma contrapartida exigida dos estados para evitar o descontrole das dívidas estaduais tem gerado polêmica no Legislativo. Não há consenso na Câmara em relação às contrapartidas dos estados, que teriam que se comprometer a cortar gastos e aumentar a contribuição previdenciária de servidores, entre outros pontos, no mesmos moldes da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo Palácio do Planalto que limita o crescimento das despesas da União à inflação do ano anterior pelos próximos 20 anos.
Opositores de Temer alegam que, com essa exigência, também serão cortados gastos em saúde e educação. Apesar de serem minoria no Congresso, os partidos que fazem oposição a Temer – como PT, PC do B e PSOL – prometem tentar atrasar ao máximo a votação para pressionar o governo a excluir do projeto as regras que inviabilizam aumentos salariais aos servidores públicos.
Integrantes de diversos sindicatos que representam o funcionalismo estadual protestaram nesta segunda na Câmara contra a possível restrição aos reajustes da categoria. Diante da pressão, líderes partidários passaram a debater fórmulas alternativas para contemplar os servidores, como criar novas gratificações e benefícios, desde que o gasto global do estado não exceda o teto.
“Texto que mantém essas contrapartidas não votaremos. Mas a oposição não tem maioria, o governo tem. Podemos obstruir, mas tem um ponto que não dá para esticar mais”, disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), em encontro com sindicalistas nesta segunda-feira.
Articulação do governo
Na manhã desta segunda, Temer reuniu no Palácio do Jaburu líderes dos partidos aliados ao seu governo para discutir a renegociação das dívidas estaduais. Com as orientações do presidente em exercício, o líder do governo na Câmara, deputado André Moura (PSC-SE), deu início a uma maratona de conversas para tentar pavimentar a votação do projeto.
À tarde, ele voltou a se reunir com líderes governistas, desta vez com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No encontro, ficou acertado que a discussão da proposta que renegocia as dívidas seria realizada na noite desta segunda e a votação ocorreria nesta terça (2). No início da noite, Moura e o relator do projeto, deputado Espiridião Amin (PP-SC), foram ao Ministério da Fazenda para conversar com o ministro Henrique Meirelles.
“A meta é votar amanhã [ o projeto do teto de gastos dos estados]. Mas tem vários problemas, com [limites para] Defensorias, Ministério Público e Judiciário. Vamos nos reunir agora com o [Henrique] Meirelles para tentar encontrar um texto mais consensual possível”, disse o líder do governo antes de ir para a reunião com o titular da Fazenda.
Prevendo resistências, Esperidião Amim pretende apresentar uma nova versão do projeto, com ajustes acordados com a Fazenda. O novo texto, porém, ainda não havia sido apresentado até o início da noite desta segunda.
Como trata-se de um projeto de lei complementar, são necessários 257 votos entre os 512 deputados em exercício na Câmara para aprovação.
O projeto da renegociação das dívidas do estados foi incluído na pauta de votação da Câmara em regime de urgência, ou seja, tem prioridade sobre outros temas. Depois de ser analisado pelos deputados federais, seguirá para o Senado.(AG)
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