A Mercedes-Benz suspendeu hoje (15) a produção da fábrica de caminhões e ônibus de São Bernardo do Campo (SP). A medida, que vale por tempo indeterminado, foi comunicada aos trabalhadores na semana passada, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
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Segundo o sindicato, os trabalhadores foram pegos de surpresa. Cerca de 10 mil pessoas terão licença remunerada. O sindicato disse que estava negociando com a empresa que medidas seriam tomadas com relação ao excedente de funcionários, que chega a 1,8 mil.
Um comitê formado por trabalhadores está reunido com o sindicato para avaliar os próximos passos e uma assembleia está marcada para a próxima quarta-feira (17).
A Mercedes-Benz do Brasil confirmou, em nota, que concederia a licença remunerada a partir de hoje. “Essa medida está sendo tomada em razão da drástica redução de vendas de veículos comerciais nos últimos anos, que provocou um excedente de mais de 2 mil pessoas na unidade.”
A montadora argumentou que, apesar de todos os esforços feitos pela empresa desde 2014, como a adoção de várias medidas de flexibilidade e diversas oportunidades de desligamentos voluntários para gerenciar o excesso de trabalhadores, a interrupção era a única ação possível.
Centro já realizou mais de 2 mil internações involuntárias de dependentes em SP
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil
O governo paulista investiu R$ 736 mil no centro, que permite atendimento inicial a pacientes com problemas de drogasRovena Rosa/Agência Brasil
O Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), que funciona na Luz, região central da capital paulista, encaminhou mais de 14 mil dependentes químicos para internação desde janeiro de 2013. Desses, 2.172 foram internados de forma involuntária, ou seja, contra a própria vontade, mas com o consentimento da família. Outros 22 foram levados para tratamento de forma compulsória, a partir de decisão judicial.
Os dados foram divulgados hoje (15) durante a inauguração das obras de ampliação do Cratod. Também foram renovados os convênios com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), Ministério Público Estadual e Defensoria Pública, que fazem a avaliação dos pacientes para determinar a necessidade de internação contra a vontade.
Foram investidos no centro, que faz o atendimento inicial aos pacientes com problemas com drogas, R$ 736 mil, que permitiram a ampliação do setor de observação de 25 para 37 leitos, além da expansão da área de atenção social e atendimento odontológico. Após triagem no Cratod, os casos mais críticos podem ser encaminhados para internação em unidades especializadas.
Atualmente, o estado de São Paulo conta, segundo o governador Geraldo Alckmin, com 3,3 mil leitos para tratamento de dependência química. São 1,5 mil vagas em hospitais e 1,8 mil em comunidades terapêuticas, instituições muitas vezes religiosas que fornecem atendimento não médico.
Comunidades Terapêuticas
No último dia 4, a Justiça Federal determinou que sejam suspensos os repasses federais às comunidades terapêuticas. A liminar suspendeu os efeitos da resolução de 2015 do Conselho Nacional de Política sobre Drogas (Conad), órgão do Ministério da Justiça, que permite a existência de entidades de acolhimento que não são enquadradas como equipamentos de saúde.
Paciente faz teste rápidos para HIV, hepatite B, hepatite C e sífilis no CratodRovena Rosa/Agência Brasil
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Para o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, a norma descumpre o estabelecido pela Lei 11.343, de 2006, ao liberar a operação de instituições que não atendem às exigências do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não precisam ser oferecidos, por exemplo, serviços médicos, de assistência social e psicológica.
O MPF alertou ainda para a falta de fiscalização dessas entidades, o que tem propiciado a ocorrência de violações de direitos dos internados. Segundo a promotoria, foram encontrados casos de trabalho forçado, tortura e cárcere privado.
O governador Alckmin defendeu o trabalho das comunidades. “A comunidade terapêutica é essencial. Ela tem um custo menor. Não é tratamento médico, mas ele [dependente] fica na comunidade terapêutica um mês, três meses ou até seis meses. Lá ele vive, estuda, se capacita para o trabalho, se recupera e, quando está bem, volta para o mercado de trabalho. Ajuda a empregabilidade, para ele recomeçar sua vida”, disse, ao ressaltar o papel dessas organizações do Programa Recomeço.
A iniciativa do governo estadual busca dependentes nas ruas para levá-los para tratamento, com afastamento e abstinência, e reabilitá-los para o trabalho.
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, anunciou que, em breve, serão destinadas verbas federais para o programa do governo paulista.
"Para que possamos incluir nesse programa o apoio do governo federal, estamos desenvolvendo estudos para identificar onde podemos melhor auxiliar para ampliar o atendimento do Cratod, um trabalho que vem sendo tão bem realizado. Um trabalho que não é só de atendimento, mas de recuperação e de prevenção”, concluiu o ministro.
Secretaria
Em nota à Agência Brasil, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo informou que o trabalho das comunidades terapêuticas no Programa Recomeço está “em consonância com as normas do Marco Regulatório I do Conselho Nacional de Drogas (Conad)”.
“Todo trabalho é feito de forma referenciada. Ou seja, cada indivíduo é avaliado pela rede de saúde e não só realiza tratamento nos serviços da rede clínica e hospitalar, como também recebe acolhimento para garantia da sua proteção social”, ressaltou a secretaria.
Nesse sentido, o papel das comunidades é, de acordo com o órgão, de reestabelecer os vínculos familiares e comunitários, promovendo promovem a reinserção social através da capacitação para atividades remuneradas. Enquanto a internação e desintoxicação é feita na rede hospitalar.
A secretaria enfatizou ainda que as instituições que atendem os dependentes no programa não recebem verbas federais.
Comitê pede desculpas a atletas americanos assaltados no Rio
Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
O Comitê Organizador da Rio 2016 lamentou o assalto sofrido por nadadores norte-americanos, pediu desculpas pelo ocorrido, mas não acredita que o episódio venha a manchar a imagens dos Jogos Olímpicos.
Na avaliação do coordenador de comunicação do Comitê Rio 2016, Mário Andrada, é preciso esperar que as investigações - feitas pelo polícia - sejam concluídas para que se tenha uma noção mais exata do que aconteceu.
O assalto ocorreu na madrugada de domingo (14), quando os atletas da natação – entre eles, o medalhista de ouro Ryan Lochte – voltavam de uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade, e foram abordados, no táxi em que estavam, em uma suposta blitz policial.
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Taxista procurado pela polícia
Agentes da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que fica no Leblon, perto do local do assalto, continuam procurando o táxi onde os nadadores americanos estavam quando retornavam para a Vila dos Atletas.
Na entrevista que concedeu para falar sobre o assalto, Mário Andrada procurou separar o ocorrido da imagem dos jogos Rio 2016. Para ele, são duas coisas diferentes, paralelas. “Uma coisa são os jogos onde os atletas disputam e ganham medalhas. A outra é o assalto que prejudica a imagem da cidade e o esquema de segurança montado. Nós pedimos desculpas aos atletas pela violência sofrida. Mas este tipo de comentário [sobre prejuízos à imagem dos jogos] é prematuro e esperamos o resultado do trabalho da polícia”, disse.
Andrada afirmou que o Comitê Rio 2016 vem acompanhando o caso e está na expectativa de que a polícia encontre o taxista que conduzia os quatro nadadores americanos assaltados.
A Agência Brasil manteve contato com a assessoria de imprensa da Polícia Civil para tentar obter informações sobre o andamento das investigações e também sobre a tentativa de localização do taxista que levava o grupo para a Vila Olímpica, mas até o momento não obteve retorno.
Polícia prende quatro pessoas após furto a turistas argentinos em Copacabana
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Militar (PM) do Rio prendeu na madrugada desse domingo (15) quatro pessoas que assaltaram quatro turistas argentinos na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, esquina de Prado Júnior, em Copacabana, na zona sul. Dois travestis, uma mulher e um menor foram presos por uma patrulha da PM apósroubar R$ 2 mil de um dos argentinos.
Em nota, a Polícia Militar informou que, de acordo com informações do 19º Batalhão da PM (Copacabana), na madrugada de domingo (15) policiais militares da unidade prenderam, durante patrulhamento na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, três pessoas e apreenderam um adolescente por terem furtado dinheiro de quatro turistas argentinos.
Flagrante
A Polícia Civil deu mais detalhes sobre a ação do furto aos quatro argentinos. De acordo com informações da 12ª Delegacia policial, também em Copacabana, foram presos em flagrante na madrugada de ontem as travestis Ângelo José Batalha Loureiro, 41 anos, Paulo Cesar Alves Rodrigues, 32 anos, além de Cristiane Mourão Silva, 36 anos, e um adolescente de 16 anos.
Um grupo de quatro argentinos caminhava pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana, esquina da Rua Prado Júnior, quando dois deles foram abordados pelos quatro indivíduos e foi furtado, do bolso de um deles, a quantia de R$ 2 mil.
Os três presos maiores foram autuados por furto e corrupção de menores e o adolescente por fato análogo de furto.
Ouro nas Olimpíadas de Londres em 2012, o ginasta Arthur Zanetti não conseguiu repetir o feito no Rio de Janeiro, mas fez outra grande apresentação e garantiu a medalha de prata para o Brasil nas argolas.
O lugar mais alto do pódio só não veio porque o grego Petrounias fez uma prova quase perfeita e ficou com o ouro. Leia mais
A brasileira Poliana Okimoto ganhou medalha de bronze na maratona aquática de 10 quilômetros. Ela terminou a prova na quarta colocação, mas subiu ao pódio depois de uma punição aplicada a uma das competidoras.
A análise da arbitragem desclassificou a francesa Aurelie Muller, que ficou em segundo lugar, por ter segurado a italiana Rachelle Bruni na batida final. Leia mais
Alison Cerutti e Bruno Schimidt estão na semifinal do vôlei de praia. A dupla brasileira se classificou depois de derrotar os rivais norte-americanos por 2 sets a 1.
Na próxima fase, Alison e Bruno enfrentarão uma dupla da Holanda. O jogo acontecerá amanhã, às 17 h. Leia mais
O canoísta brasileiro Isaquias Queiroz venceu a segunda série das eliminatórias do C1 1.000 m com a marca de 3min59s615 e garantiu uma vaga direta na final da modalidade.
A decisão da medalha na canoagem vai ser nesta terça-feira, às 9h. Você pode acompanhar toda a cobertura dos Jogos do Rio pelo aplicativo Placar UOL Olimpíadas. Leia mais
Racismo e desigualdade dominam debate da ONU sobre juventude no Rio
Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
Encontro da ONU e Fiocruz sobre juventude foi aberto pelo grupo Dream Team do PassinhoFlávia Villela/Agência Brasil
Racismo e injustiça social foram os temas predominantes no evento que celebrou hoje (15) o Dia Internacional da Juventude, realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dezenas de jovens de diferentes perfis sociais foram convidados para participar de uma roda de conversa na sede da fundação, em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro.
O protocolo de eventos formais com altos dirigentes da ONU foi quebrado logo na abertura encontro com os passos eletrizantes do grupo Dream Team do Passinho. O enviado especial do secretário-geral da ONU para Juventude, Ahmad Alhendawi, e o assessor especial do secretário-geral da ONU para o Esporte, o Desenvolvimento e a Paz, Wilfried Lemke, filmaram toda a apresentação do grupo, que foi muito aplaudido pela plateia. Os passos eram acompanhados de músicas que falam sobre empoderamento dos jovens negros brasileiros.
Por causa dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o tema original do encontro era Juventudes, Esporte e Desenvolvimento: Rota para 2030, mas questões fundamentais para a juventude brasileira falaram mais alto.
Representatividade
Após ler um poema da feminista negra Roni Morrison, o presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Daniel Souza, falou sobre os jovens que estão à margem na sociedade. “Que estão nas bordas de um poder racista, machista, envelhecido, que não sabe lidar com o jovem nos espaços de poder.” Souza defendeu mais participação dos jovens nas tomadas de decisão. “Por isso, ao falar de desenvolvimento, precisamos nos perguntar qual modelo de desenvolvimento queremos e não há nenhuma mudança sem consulta popular. Precisamos de desenvolvimento com participação social e justiça socioambiental.”
Os representantes das ONU falaram pouco e ouviram muito, mas nos breves discursos elogiaram a luta dos movimentos sociais brasileiros e ressaltaram a importância do protagonismo jovem para melhorar o Brasil. “Vocês não são apenas o futuro deste país, vocês são o presente, e a prosperidade e paz do Brasil dependem da criatividade de vocês e capacidade de ir adiante”, disse Alhendawi.
A dificuldade para acessar direitos e serviços de qualidade por ser negro e pobre foi tema de quase todas as falas dos jovens presentes, em um país em que mais da metade da população é negra. A secretária de Promoção da Igualdade Racial, Luislinda Valois, destacou que, além da violência, responsável pela morte de um jovem negro a cada 23 minutos no país, a falta de oportunidades é outro grande obstáculo para os negros no país.
“Apenas 11% dos jovens negros estão nas universidades, o mercado de trabalho é seletivo e cruel. Estamos sempre com a vassoura e o pano de chão, mas não queremos somente isso, queremos as canetas para decidirmos o destino do Brasil. Não queremos mais a situação do prato feito, queremos fazer nosso próprio prato”, disse a secretária. “Ser negro no Brasil é tarefa extremamente árdua, por isso é importante ampliar o debate e as ações de políticas públicas. E vocês jovens precisam ocupar espaços de poder, estudar bastante”, acrescentou.
A discriminação e violência contra jovens de minorias também foram tratados por representantes indígenas, quilombolas, caiçaras, LGBT, de religiões de matriz africana, pessoas vivendo com HIV e refugiados.
Educação
Já a educação de qualidade foi apontada pelos debatedores como ferramenta de mudança e instrumento de libertação. O coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Wilfried Lemke, destacou o exemplo da Coreia do Sul, que já foi um dos países mais pobres do mundo depois da Segunda Guerra Mundial, e hoje é uma potência econômica graças à educação.
“A única resposta para esse êxito é educação, nada mais. O mesmo vale para este país e para a juventude. Precisamos dos melhores professores para isso, precisamos de professores bem pagos, não apenas no Brasil, como também no mundo.”
Para o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, o processo educativo de jovens só será efetivo com a garantia dos cuidados desde a gestação e da primeira infância e com inclusão social. “Toda a capacidade de maturação neurológica e de processos de socialização se dá durante esse período e da mesma forma a capacidade de absorver educação e de interagir como cidadãos não se torna plena sem estrutura social de inserir essas crianças de uma forma inclusiva na sociedade.”
Poliana ganha bronze na maratona aquática; 1ª medalha de uma nadadora do Brasil
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
Poliana Okimoto. Campeonato Mundial de Desportos Aquáticos, Kazan, Rússia. Foto: Satiro Sodre/SSPress/Brasil 2016Satiro Sodre/SSPress/Brasil 2016
A paulista Poliana Okimoto, de 33 anos, fez história na manhã de hoje (15) em Copacabana, no Rio de Janeiro, tornando-se a brasileira mais bem colocada de todos os tempos na natação brasileira em Jogos Olímpicos. Ela ganhou o bronze na maratona olímpica, prova em que as nadadoras percorrem 10 mil metros em mar aberto.
Campeã mundial em 2009 e 2013, Poliana se manteve no pelotão de liderança por toda a prova, disputando até o sprint final uma posição no pódio contra a francesa Aurelie Muller e a italiana Rachele Bruni, que cruzaram a linha de chegada respectivamente na segunda e terceira colocações. Aurelie, no entanto, acabou desqualificada por ter atingido Rachele perto da linha de chegada, o que garantiu o bronze para a brasileira.
Quem não deu chance para as adversárias em Copacabana foi a holandesa Sharon Van Rouwendaal, que - a partir da terceira volta do circuito retangular - assumiu uma estratégia arriscada de impor um ritmo mais forte, mas que deu certo. Ela liderou a prova com vantagem até o final, assegurando o ouro.
Águas calmas
A baiana Ana Marcela Cunha, de 24 anos e campeã mundial em 2015 na prova de 25 km, ficou em décimo, entre as 26 competidoras que entraram nas águas calmas e esverdeadas de Copacabana na manhã desta segunda-feira. Ela se prejudicou por não ter conseguido se alimentar durante a prova.
Durante as quatro voltas da maratona aquática, as nadadoras podem se alimentar a cada volta, pegando uma alimentação especial a partir de uma plataforma. Ana Marcela teve sua alimentação derrubada por duas vezes ao tentar pegar o alimento.
A melhor colocação anterior de uma brasileira em esportes aquáticos havia sido de Joanna Maranhão, que conquistou o quinto lugar nos 400m medley em Atenas (2004).
Pela primeira vez, a maratona foi disputada como uma categoria independente. Antes, a prova era uma categoria da natação.
Flavinha agradece carinho do público e diz ser fã de Simone Biles
Vinicius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Apenas 200 pontos separaram a brasileira Flávia Saraiva do pódio na trave na ginástica artística. Com nota 14.533 na final disputada hoje (15), ela chegou perto do bronze, conquistado pela norte-americana Simone Biles, que tirou 14.733 depois de ter entrado na arena como favorita. Pontos descontados após desequilíbrios fizeram a diferença para as duas ginastas, mas o resultado não abalou a alegria de Flávia em representar o Brasil nem sua admiração pela norte-americana.
“Mesmo a Simone errando, pra mim, ela é a melhor do mundo. Sou muito fã dela”, disse Flavinha, como é conhecida pelos 1,33 metro de altura, que vem colecionando alguns milhares de fãs nas arquibancadas da Arena Olímpica. Quando ela entrou no estádio, o público gritou seu nome com o carinhoso diminutivo.
Flávia Saraiva terminou em 5º lugar na final da trave Fernando Frazão/Agência Brasil
“Queria agradecer muito, porque foram maravilhosos comigo. Me ajudaram a ser a quinta melhor do mundo”, disse a atleta, que, aos 16 anos, acredita ainda ter muita estrada no esporte. “Sou muito nova e tenho várias outras olimpíadas pela frente. Estou muito feliz e vou treinar mais e mais e mais para a próxima olimpíada para que dê tudo certo pra mim.”
A nota de Flávia na final foi menor que na qualificação, quando alcançou 15.133. Se tivesse repetido a pontuação hoje seria medalha de bronze, mas o desempenho dos ginastas está longe de ser uma ciência exata.
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“Não sei [o que aconteceu]. Acho que não era o meu dia, mas me esforcei ao meu máximo, dei o meu melhor e isso foi o mais importante para mim” disse a ginasta que já vai começar a se preparar para o campeonato mundial do ano que vem. “Estou muito emocionada e muito feliz. Em minha primeira olimpíada ser a quinta melhor do mundo é uma emoção muito grande", comemorou.
Pódio
O ouro na prova ficou com a holandesa Sanne Wevers, que contou ter mudado de planos depois que viu Simone Biles se desequilibrar e quase cair da trave.
“Depois de ver a nota dela, sabia que tinha que mudar minha estratégia. Eu dei o máximo, mas tendo em mente que eu iria buscar mais execução que apenas dificuldade. A combinação de ambas é crucial e isso foi algo que eu decidi sozinha”, disse a ginasta, que confessou ter ficado muito nervosa ao ver as apresentações seguintes. Depois que a americana Lauren Hernandez também tirou uma nota inferior a sua, no entanto, a holandesa disse que ficou mais tranquila.
“Estar lá e fazer a melhor série da minha vida em uma final tão grande é incrível. É a performance da minha vida e um recorde pessoal.”
Já Simone Biles se disse desapontada com o erro em sua série, mas não pela medalha de bronze. “Qualquer um amaria ter uma medalha de bronze em Jogos Olímpicos”. A atleta também comemorou a prata de sua colega de equipe, Lauren Hernandez. “Estou muito orgulhosa da Lauren nesta noite porque ela faz exatamente aquela série nos treinos.”
Simone Biles já conquistou três ouros na Rio 2016 e amanhã (16) vai disputar mais uma medalha, na final do solo feminino, às 14h45.
Derrota da Argentina no basquete tira seleção brasileira da Olimpíada
Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil
Espanha venceu a Argentina por 92 a 73 e ultrapassou o Brasil na pontuação para as quartas de final Reuters/Jim Young/Direitos Reservados
Com a vitória da Espanha sobre a seleção da Argentina no basquete masculino na noite de hoje (15) por 92 a 73, o Brasil está fora da disputa por medalhas na Olimpíada Rio 2016. Ao derrotar a Argentina, a Espanha chegou a oito pontos na primeira fase do grupo B, passando o Brasil, que terminou a etapa com sete pontos.
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Além dos espanhóis, Argentina, Croácia e Lituânia passaram para as eliminatórias pelo grupo B. No Grupo A, as seleções classificadas foram Estados Unidos, Austrália, Sérvia e França.
Os confrontos das quartas de final serão definidos após a partida entre Croácia e Lituânia, que ocorre esta noite, às 22h30.
Na tarde de hoje, a seleção brasileira de basquete venceu a Nigéria por 86 a 69 e ficou com sete pontos. Antes, havia vencido a Espanha, mas perdeu para Lituânia, Croácia e Argentina.
A equipe feminina de basquete do Brasil também está fora da fase eliminatória, depois de perder os quatro jogos que disputou na primeira fase.
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