Professores acompanham alunos em visita a casarões do centro paulistanoElaine Patricia Cruz/Agência Brasil
Com o objetivo de sensibilizar as pessoas para a preservação e o reconhecimento do patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade, São Paulo realiza neste fim de semana a segunda Jornada do Patrimônio. Por lei, a Jornada do Patrimônio é agora parte integrante do calendário municipal e ocorrerá anualmente sempre no terceiro fim de semana do mês de agosto.
Durante o evento, diversos casarões históricos da cidade, além de museus, parques e igrejas estarão abertos à visitação pública de forma especial – em alguns deles, haverá visitas monitoradas. Além disso, o Serviço Social do Comércio (Sesc) promove passeios pela cidade, tais como uma caminhada pelo centro histórico paulistano. Há também palestras e oficinas de cerâmica e de taipa de mão, entre outras.
“Esse evento tem o objetivo de valorizar o patrimônio. A sociedade paulistana não conhece o seu patrimônio e, portanto, não o valoriza. Entendemos que, quem não conhece, não valoriza. Esta é uma aula de história. São Paulo tem história, tem memória, e sua população não as conhece. Queremos que a população tenha orgulho da cidade”, disse a diretora do Departamento de Patrimônio Histórico da Secretaria Municipal de Cultura, Nádia Somekh, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Nádia, a cidade de São Paulo tem hoje 6 mil imóveis tombados. “Mas São Paulo é maior do que isso. Criamos agora um selo de valor cultural que permite que as populações, principalmente da periferia, e que tem laços afetivos, possam demandar esse selo. Temos que ir além do tombamento. Nem tudo precisa ser tombado, mas a memória afetiva precisa ser preservada. Recebemos vários pedidos da população sobre estados ou memórias afetivas e estamos atribuindo esse selo”, explicou Nádia.
Alguns dos locais que ganharam esse selo recentemente foram a Casa da Boia, na Rua Florencio de Abreu, uma antiga loja de ferragens que tem 118 anos de fundação, e as padarias 14 de Julho e Santa Tereza, esta última, fundada em 1872.
Origens da cidade
O tema da Jornada do Patrimônio deste ano do evento é Origens da Cidade. Uma parceria feita entre o Museu da Cidade (que comporta oito museus e casas históricas pela cidade) e o Centro de Arqueologia de São Paulo vai permitir, por exemplo, a exposição de vestígios arqueológicos que mostram o cotidiano dos antigos moradores dos casarões que hoje formam o Museu da Cidade. Entre esses imóveis, estão a Casa da Imagem/Casa N.1 e o Solar da Marquesa de Santos, localizados um ao lado do outro no centro da capital, na Rua Roberto Simonsen, perto do Pátio do Colégio.
“Esse ano demos muito destaque à arqueologia. No Solar da Marquesa, tem exposição. Na Casa do Bandeirante, haverá um ensaio com crianças para elas aprenderem como se faz pesquisa arqueológica”, informou Nádia.
Visitantes apreciam obras expostas em casarão do centro histórico paulistanoElaine Patricia Cruz/Agência Brasil
No Solar da Marquesa e na Casa da Imagem, estarão expostas, somente durante os dias de jornada, vitrines com fragmentos do que foi encontrado durante escavações nesses locais, tais como pedaços de cerâmicas e chaves.
Na manhã deste sábado, na Casa da Imagem e no Solar da Marquesa, a reportagem encontrou grupos de estudantes de várias escolas. Um deles era liderado pelo professor Gilberto Lopes Teixeira, de 49 anos, que leciona história na Fundação Santo André.
Teixeira, que participou da Jornada pela primeira vez, disse que o evento é relevante para São Paulo. “Estes são alunos para os quais leciono [a disciplina] patrimônio. Para a cidade, é importantíssimo o resgate dessa questão histórica e, para meus alunos, em especial, é importante porque eles estão começando a refletir sobre o patrimônio. Esta é uma ocasião para ver, de uma vez só, uma série de coisas.”
O professor destacou que o evento é uma oportunidade para se divulgar mais o patrimônio da cidade que, em sua opinião, ainda é desconhecido por muita gente. “Muitas pessoas não conhecem os prédios mais importantes ou históricos dessa região [centro da cidade]. Então, divulgar mais é importante”, acrescentou Teixeira.
Professor de história da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Alvaro Allegrette, de 53 anos, também acompanhou um grupo de alunos em um passeio que incluiu a Casa da Imagem, o Beco do Pinto e o Solar da Marquesa. “Esse evento [Jornada do Patrimônio] é fundamental para que as pessoas tenham um pouco de consciência e percepção da diversidade que existe no espaço e da temporalidade da cidade. As pessoas não têm ideia de como estão se movimentando em um espaço cheio de histórias e de marcos da história”, afirmou.
Para Allegrette, “a maior parte do patrimônio da cidade está sendo trabalhada adequadamente, e não só preservada como também valorizada”. No entanto, disse ele, ainda há muito a ser feito. “Alguns [pontos] ainda carecem de atenção.”
Já Vagner Dutra, de 23 anos, que trabalha no Tribunal de Justiça, e estava acompanhado da namorada e da mãe, aproveitou o evento para conhecer um pouco mais da história da cidade. “Fiquei sabendo ontem [do evento] e achei que era uma boa oportunidade de conhecer essa parte cultural de São Paulo, que é tão rica. Fui ao Tribunal de Justiça também, onde estava ocorrendo a abertura do palácio, e estou aqui, agora. Eu, que sou de Porto Alegre e vim até aqui, vejo que há um acervo muito grande que a gente nem conhece”, ressaltou Dutra, que mora há pouco tempo na capital paulista.
A programação completa do evento pode ser consultada em http://www.jornadadopatrimonio.prefeitura.sp.gov.br/.
PT tende a abandonar Dilma caso seja derrotada no impeachment, dizem aliados da presidente afastada
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Trinta e cinco vítimas foram enterradas neste sábado (27) http://glo.bo/2btwjBj
Itália vive dia de luto pelas 291 vítimas do terremoto que atingiu região central do país
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Julgamento de sábado foi uma espécie de teste para segunda, comenta Camarotti
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Torcedores do São Paulo invadem Centro de Treinamento do clube e agridem jogadores
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Falta de tornozeleira atrasa soltura de irlandês preso por cambismo na Olimpíada
A falta de tornozeleira atrasou a soltura de um irlandês preso por cambismo de ingressos para Olimpíada.
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Sessão foi interrompida para almoço por uma hora. Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda de Dilma, está sendo ouvido. Veja: http://glo.bo/2boMz6V #GloboNews
Primeiras horas do terceiro dia de julgamento do impeachment foram calmas
G1.GLOBO.COM
Rock in Rio lança projeto em Manaus para plantar 1 milhão de árvores
Bianca Paiva - Correspondente da Agência Brasil
O projeto socioambiental Amazônia Live, do Rock in Rio, foi lançado neste sábado (27) em Manaus. O Amazônia Live pretende plantar mais de 1 milhão de árvores em 400 hectares de área desmatada da floresta amazônica nas cabeceiras do Rio Xingu. As sementes serão adquiridas com indígenas da região, para ajudar a fomentar a economia local, além de promover reflorestamento.
A estimativa do Rock in Rio é gerar aproximadamente R$ 700 mil em renda para as famílias coletoras de sementes e 50 empregos diretos nas atividades de assistência, preparação do solo e plantio.
Compromisso
O Amazônia Live pretende plantar mais de 1 milhão de árvores em 400 hectares de área desmatada da floresta amazônica nas cabeceiras do Rio XinguAntonio Cruz/Agência Brasil
Quando anunciou o projeto, no dia 4 de abril, o presidente do Rock in Rio, Roberto Medina, disse que o número de árvores plantadas na Amazônia pode chegar a 3 milhões por meio do projeto. “Eu sinto que as pessoas não sabem como ajudar. E o Rock in Rio vai explicar como ajudar. A gente está assumindo o compromisso hoje de plantar 1 milhão de árvores, mas o Banco Mundial já anunciou outro milhão, nós temos alguns clientes e vamos chegar fácil aos 3 milhões de árvores plantadas em um investimento todo feito pela iniciativa privada”, disse Medina.
Além da importância socioambiental para a Amazônia, o diretor de eventos da Manauscult destaca os benefícios para a capital amazonense. “Acho que a importância desse projeto para Manaus é o desenvolvimento turístico, é o aquecimento da cadeia econômica da cidade, a gente está movimentando diversos setores. De alguma forma isso projeta a cidade internacionalmente e divulga diversas questões e belezas nossas tantos sociais como culturais. Acaba sendo uma forma de acesso do mundo à cidade de Manaus, ao Amazonas e à região amazônica”, disse Monzaho.
O lançamento teve shows com o tenor Plácido Domingo, que se apresentou, junto com a Orquestra Filarmônica do Amazonas, em um palco flutuante no Rio Negro para convidados. Na praia da Ponta Negra, houve uma apresentação com a cantora Ivete Sangalo. O diretor de eventos da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Diyego Monzaho, diz que as apresentações foram idealizados em duas etapas.
“A primeira etapa é no meio do Rio Negro e lá a gente tem um show de TV, para a imprensa, onde estarão alguns convidados, imprensa internacional, e o show do Plácido Domingo com convidados, como Ivete Sangalo e o tenor Saulo Laucas, entre outros. Paralelo a isso, a gente tem um evento na Ponta Negra que faz a transmissão desse show da balsa e a apresentação de bandas locais e o show da Ivete”. As apresentações foram transmitidas pela internet.
O Rock in Rio foi criado em 1985 e é considerado o maior evento de música e entretenimento do mundo.
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