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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Governo brasileiro condena morte de militares no Paraguai

O Ministério das Relações Exteriores divulgou hoje (28) nota condenando a morte de militares no Paraguai. A nota diz que “o governo brasileiro recebeu, com profunda consternação, a notícia do assassinato de oito militares da Força Tarefa Conjunta do Paraguai em consequência de ataque armado no Departamento de Concepción, no norte do país.”
Acrescenta que “o governo brasileiro reitera, nos mais fortes termos, sua vigorosa condenação a esse brutal atentado e a quaisquer atos de violência e terrorismo. Estendemos nossa fraterna solidariedade aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo do Paraguai” finaliza a nota.

 

Agência Brasil

 

Grupos de troca de ajuda vão do desabafo à retomada profissional

por FILIPE OLIVEIRA

Recém-desempregada e com dificuldades em seu novo negócio, a venda de pães e geleias naturais, Rebecca Oliveira, 41, decidiu desabafar nas redes sociais. Não para seus amigos, mas em um grupo com 37 mil membros dedicado a ajuda mútua.
Contou que estava sem dinheiro para nada e precisava de uma bicicleta emprestada para fazer entregas. Resultado: mais de 20 bicicletas oferecidas, entre empréstimos e doações. Aceitou ficar com a mais simples delas.
Das conversas que começaram ali também surgiram parcerias. Hoje, ela organiza uma feira semanal de orgânicos, da qual participam outros três membros do grupo.
O Dots, onde foi feito o pedido, existe há um ano. Começou por iniciativa de Kuki Bailly, 48, que perdeu seu emprego de designer em maio de 2015. Ela conta ter criado o grupo por acreditar que, se todos disponibilizarem um pouco de seu tempo e seus contatos para ajudar quem precisa, a situação poderá ser enfrentada mais facilmente.
Para participar da rede, é preciso receber convite de quem já está nele. Com isso, espera-se manter uma relação de confiança entre os membros, diz Bailly.
Os participantes são incentivados a escrever posts se apresentando e explicando como podem colaborar ou de que ajuda precisam. Cada um pode mandar uma mensagem por semana –os textos devem ter um tom pessoal.
Como resultado das conversas, além da ajuda descompromissada, surgem parcerias de negócios e projetos. Outras pessoas já conseguiram se recolocar no mercado de trabalho.
Bailly diz que a situação econômica ruim favoreceu esse tipo de troca: "Quando estamos deprimidos, fragilizados, percebemos que sozinhos não somos ninguém".
MINAS
Outro grupo de ajuda com crescimento rápido durante a crise é o Indique uma Mina. Dedicado exclusivamente à divulgação de vagas de trabalho para mulheres, foi criado no dia 1º de junho e conta com 82 mil participantes.
A professora de inglês Juliana Ricci, 26, diz que o objetivo do grupo é contribuir para a diminuição da desigualdade de gênero e da violência contra mulheres. Ela afirma que dar independência financeira a elas é um caminho para chegar a esses objetivos.
O Indique uma Mina só pode ser encontrado por quem recebe um convite de participante. Ricci e outras moderadoras verificam todos os perfis antes de aprovar uma nova participante (transexuais são bem-vindas e não são aceitos perfis de homens nem de casais).
Até o momento, os grupos Dots e Indique uma Mina são mantidos voluntariamente.
O Dots avalia a possibilidade de criar eventos patrocinados para o grupo ou buscar investidores com interesse em projetos sociais. Ricci conta que deve levar o Indique uma Mina para programas de aceleração de start-ups (empresas iniciantes) a fim de avaliar possíveis desdobramentos da iniciativa.
Fonte: Folha Online - 28/08/2016 e Endividado

 

 

Crise na segurança do RS

Tony Gentile/Reuters

Em meio a uma crise na segurança pública, o Rio Grande do Sul recebeu ontem as primeiras equipes da Força Nacional, enviadas para reforçar o policiamento no Estado. Em crise financeira, o Estado tem atrasado salários de servidores, inclusive de policiais, e enfrentado alta nos índices de criminalidade.
Os 120 policiais atuarão no policiamento das ruas em Porto Alegre, junto com policiais militares, por tempo indeterminado. Outras equipes devem chegar ao longo da semana. Leia mais

 

 

Tempo de paz

Folhapress

O esperado cessar-fogo definitivo entre o governo colombiano e a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, começou à 0h de hoje.
O fim das hostilidades é um marco na história da Colômbia. O país viveu o conflito armado durante 52 anos com o grupo guerrilheiro, em uma disputa que deixou cerca de 260 mil mortos. Leia mais

 

 

 

Palmeiras na liderança

Cesar Greco/Agência Palmeiras

O Palmeiras manteve a liderança isolada do Campeonato Brasileiro ao vencer o Fluminense no estádio Mané Garrincha, em Brasília, por 2 a 0. Com o resultado, o time comandado por Cuca chegou aos 43 pontos, três a mais do que o vice-líder Flamengo, que bateu a Chapecoense por 3 a 1 também fora de casa.
Hoje, Atlético-PR e Botafogo encerram a 22ª rodada às 20h, e você pode acompanhar tudo o que acontece neste jogo pelo aplicativo Placar UOL ou pelo site uol.com.br.Leia mais

 

Beyoncé brilha no VMA

Getty Images

A cantora Beyoncé foi o grande destaque do MTV Video Music Awards, maior premiação do videoclipe nos Estados Unidos, realizado ontem, em Nova York.
Ela venceu em 8 das 11 categorias às quais concorria, entre eles o de melhor vídeo do ano. Leia mais

 

 

Igreja evangélica obrigada a realizar casamento de noiva grávida será indenizada

Casal terá de indenizar a instituição em R$ 50 mil por afronta moral, violação da honra e por exposição, que causaram danos à igreja.
Uma igreja evangélica de Goiânia-GO receberá indenização por danos morais após ter sido obrigada a realizar um casamento em que a noiva estava grávida. O casal de noivos terá de pagar R$ 50 mil por afronta moral e violação aos costumes e à honra da instituição, que foi exposta em rede nacional após o fato. A decisão é da 5ª câmara Cível do TJ/GO, que manteve a sentença.
De acordo com os autos, a autora era frequentadora do templo, ao contrário do noivo. Em 2005, o casal teve negado pela Igreja Batista de Goiânia o pedido de celebração matrimonial porque não foram cumpridos os pressupostos exigidos pela igreja. Primeiro porque o noivo não seguia nenhuma religião, e depois porque a noiva estava grávida, situação que ia de encontro às normas de conduta da igreja evangélica, que não aceita a manutenção de relações sexuais antes do casamento.
Inconformados com a negativa, os noivos procuraram a Justiça. Alegaram que efetivaram todos os preparativos para a celebração do casamento e, destacando o direito à igualdade e não discriminação, pleitearam a autorização, com pedido de liminar, para a realização do matrimônio. A tutela antecipada foi concedida, de forma que conseguiram realizar a celebração mediante ordem judicial.
Além do direito à celebração, o casal pediu indenização por danos morais pelo fato de terem sido discriminados pela condição da mulher e pela humilhação diante da negativa. A igreja, por sua vez, requereu a inépcia da inicial e a carência da ação por impossibilidade jurídica do pedido. Além disso, formulou pedido contraposto de indenização por danos morais ante o achincalhe e exposição do templo.
Afronta moral
Em 1º grau, a juíza Rozana Fernandes Camapum acolheu o pedido da igreja quanto à impossibilidade jurídica do pedido, por entender que o Estado, sendo laico, não pode interferir nos dogmas da igreja.
Sobre a indenização por danos morais pleiteada pelo casal, entendeu a juíza que a instituição agiu em seu exercício regular, seguindo seus dogmas, e que os autores não foram surpreendidos com a negativa, visto que violaram as normas de conduta da religião, as quais são de conhecimento geral, “de forma que não podem querer após descumprirem as regras impor a todos os membros da Igreja suas opiniões e vontades pessoais”. Concluiu que a recusa não foi um ato discriminatório, ao considerar que não se tratou de “uma questão pessoal em relação à pessoa dos autores, mas de uma regra comum de conduta dirigida a todos aqueles que professam a mesma religião."
Por fim, ao analisar o pedido da igreja, que alegou afronta às normas religiosas, a magistrada entendeu que era devida a condenação, ao casal, ao pagamento de indenização por danos morais à instituição religiosa. Para ela, ficou clara a afronta moral e a violação à honra a que foi exposta a igreja diante da “atitude impensada dos autores de forçarem a realização do casamento religioso sem o preenchimento dos requisitos mínimos necessários”.
“O chamamento da impressa e a exposição midiática causaram danos a imagem da Igreja Batista,de forma plena e insofismável.”
Estado laico
O casal apelou, mas o colegiado manteve a sentença sem reformas. O relator do voto, juiz substituto em 2º grau Delintro Belo de Almeida Filho, salientou que a instituição religiosa tem o direito de seguir seus próprios preceitos e, como no caso, a recusar a realização do casamento dos autores, que esperavam um filho.
No relatório, frisou o posicionamento da magistrada de 1º grau, no sentido de que “é notório e independe de provas que a religião evangélica não aceita as relações sexuais antes do casamento, sendo que este dogma é da igreja e contra qual o Estado não pode se voltar a título de infringência à CF”.
"A liberdade de organização religiosa é decorrência do Estado laico, o qual este não poderá interferir em assuntos internos das igrejas."
Processo: 58752-10.2005.8.09.0051
Veja a sentença e o acórdão.
Fonte: migalhas.com.br - 28/08/2016 e Endividado

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