sábado, 20 de agosto de 2016

Futebol masculino: busca do ouro do Brasil já parou três vezes na final

O jogo contra Alemanha neste sábado (20) é a quarta vez que o futebol masculino brasileiro chega à final do torneio olímpico. Nas outras três vezes, a seleção bateu na trave e ficou com a prata em Los Angeles 1984 (contra a França), Seul 1988 (diante da União Soviética) e em Londres 2012 (contra o México). Em comum, nas três derrotas os brasileiros levaram dois gols. Por outro lado, a seleção, apenas em 1984, não marcou um gol. Nas finais seguintes, na Coreia do Sul, Romário descontou, e na Inglaterra, o gol foi de Hulk.

Ao todo, o futebol olímpico brasileiro participou 11 vezes do torneio. Nas quatro primeiras vezes, em 1952 (em Helsinque, Finlândia), em 1964 (em Tóquio, Japão), em 1968 (na Cidade do México) e em 1972 (em Munique, Alemanha), a seleção não passou da primeira fase. Entre 1936 e 1980, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) só autorizava que o torneio masculino fosse disputado por jogadores amadores, levando a uma supremacia dos países socialistas no pódio olímpico.

Nos Jogos de Los Angeles 1984, a Fifa passou a permitir que atletas que não tivessem jogados Copas do Mundo participassem das Olimpíadas. Somente a partir dos Jogos de Barcelona 1992, que teve início as regras atuais, que limitou a competição para jogadores de até 23 anos, abrindo uma execeção para apenas três atletas mais experientes.

Brasília - Seleção olímpica brasileira de futebol estreia nas Olimpíadas com empate sem gols contra a África do Sul, no Estádio Mané Garrincha (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O jogo contra Alemanha  é a quarta vez que o futebol masculino brasileiro chega à final do torneio olímpicoMarcelo Camargo/Agência Brasil

Em Montreal 1976, foi quando pela primeira vez a seleção chegou perto da medalha, ficando em  quarto lugar. Perdeu, naquela ocasião, por 2 a 0 para a União Soviética na disputa do quarto lugar. Em 1996, conseguiu o bronze ao vencer Portugal por 5 a 0, em um time que tinha Bebeto e Ronaldo. Mas, em 2000, um novo fiasco. Caiu para a seleção de Camarões nas quartas (perdeu por 2 a 1). Em 2008, o Brasil conquistou o segundo bronze ao derrotar a Bélgica por 3 a 0. Antes, a seleção havia sido derrotada pela Argentina por 3 a 0 nas semifinais.

 

Agência Brasil

 

Forças Armadas vão ampliar incentivos para atleta paralímpico de alto rendimento

 

Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

O programa piloto das Forças Armadas para incentivo a atletas paralímpicos, que atualmente conta com dez pessoas, será ampliado. Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, o nome provisório é João do Pulo e o objetivo é que o programa tenha tanta expressão e resultado como os atletas militares estão tendo na Olimpíada.

Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse durante treinamento da Brigada de Infantaria Paraquedista para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, que suspeitos não conseguirão entrar no país po

Jungmann lembrou que, das 15 medalhas conseguidas pelo Brasil até o momento nos Jogos Rio 2016, 12 são de atletas militaresArquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil

“Mas para isso você tem de adequar equipamentos e a parte de apoio pela especificidade que tem. E também tem de fazer um projeto onde os editais sejam voltados para atletas paralímpicos e tenha um pessoal profissional, treinadores, formadores, que tenham também essa expertise. Temos um piloto pequenininho, mas ele vai crescer. Hoje são dez pessoas, porque temos de aprender como fazer isso, mas tenha certeza que vai crescer e vai ganhar volume nos próximos anos”, acrescentou Jungmann.

O ministro lembrou que, das 15 medalhas conseguidas pelo Brasil até o momento nos Jogos Rio 2016, 12 são de atletas militares, incluindo as cinco medalhas de ouro. Com isso, a meta de dobrar as cinco medalhas dos atletas militares conquistadas em Londres 2012 foi superada.

“Oferecemos segurança e estabilidade para o atleta. Não é que o atleta militar seja um super-atleta ou um super-homem. São condições. Só isso. Tem um salário digno, um lugar onde possa treinar com bom equipamento, atendimento médico´e fisiológico. É só isso. Por isso, temos essa diferença e espero que isso se espraia pelo Brasil.”

Conforme Jungmann, os recursos para continuidade do programa foram negociados com o Ministério do Planejamento e estão garantidos. Ele visitou hoje o Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) da Marinha, onde conheceu o Programa Forças no Esporte (Profesp), projeto social em parceria com os ministérios da Defesa, Esporte e do Desenvolvimento Social e Agrário. Atualmente, são beneficiadas 21 mil crianças em situação de vulnerabilidade social em 89 municípios de 26 estados brasileiros.

Jungmann explicou que o Profesp é a ponta oposta do programa de alto rendimento.

“Temos também um programa de formação de cidadania e iniciação com os jovens que, no contraturno, quando não estão na escola, vêm para as unidades militares, têm alimentação, atendimento médico, odontológico e, obviamente, iniciação nos esportes que eles têm talento e que eles gostam de se desenvolver. Hoje, já temos jovens que começaram no Forças do Esporte e já integram a equipe olímpica brasileira. É um programa de base que chega até o alto rendimento.”

A estudante Camila Fernandes Freire, de 12 anos, começou a frequentar o Cefan este ano. Segundo Camila, a rotina melhorou até o rendimento escolar. “Sou novata aqui, mas já treino vôlei há mais tempo. Comecei a treinar e fui gostando. Estou melhorando na natação, futebol e vôlei. Quero mesmo é fazer o vôlei de praia.”

Sobre segurança, o ministro informou que será feito esquema especial para a maratona no domingo (20), com presença ostensiva do Exército em todo o percurso. Afirmou que o mesmo esquema da abertura será repetido no encerramento, mesmo sem a presença do presidente interino Michel Temer.

 

Agência Brasil

 

Rio 2016: passageiro deve chegar ao Galeão 6 horas antes de voos internacionais

 

Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Prestes a completar um ano à frente da operação do aeroporto, a concessionária RIOgaleão, alcança 60% das obras de melhoria da infraestrutura do aeroporto a menos de um ano dos Jogos Olímpicos (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Na segunda-feira (22), 85 mil pessoas devem passar pelo Aeroporto Internacional Rio Galeão/Tom Jobim Tânia Rêgo/Agência Brasil

Passageiros de voos internacionais marcados para ao Aeroporto Internacional Rio Galeão/Tom Jobim, no Rio de Janeiro, nos dois dias seguintes ao encerramento da Olimpíada, no próximo domingo (21), devem chegar ao terminal com seis horas de antecedência. A orientação é da concessionária do aeroporto, que preparou uma série de medidas para garantir o bom fluxo de passageiros nesse período.

De acordo com o gerente de operações da concessionária, Carlos Rodriguez, a próxima segunda-feira (22) deve registrar movimento recorde em toda a história do aeroporto, que em dias normais recebe cerca de 40 mil passageiros. A expectativa é que até 85 mil pessoas passem pelo local e que cerca de 28 mil bagagens sejam despachadas.

“Foram mais de dois anos de preparação, com grandes simulados. Nosso objetivo é tirar a medalha de ouro agora na segunda-feira”, disse.

Check-in na Vila

Um esquema de check-in remoto será montado na Vila Olímpica para atender aos cerca de 7 mil atletas e integrantes de delegações, o que, segundo Rodriguez, será vital para garantir o sucesso da operação. “Conseguimos colocar 65 balcões de check-in espalhados pela Vila dos Atletas, que serão abertos a partir de domingo”, explicou. “É a primeira vez na história das olimpíadas que se faz [check-in] na Vila Olímpica e isso vai desafogar todo esse movimento que teríamos no aeroporto.”

Para entreter o público durante a longa espera, o aeroporto terá música ao vivo, apresentação da escola de samba da Mangueira, exposição de fantasias, oficina de samba, food trucks e vídeos dos melhores momentos da Rio 2016. “Será uma festa muito grande, toda a área de alimentação será reforçada para que o público tenha uma experiência agradável de despedida do Rio de Janeiro.”

As empresas aéreas farão uma força-tarefa para que os balcões de check-in funcionem a partir das 6h até o último voo. Devem ser registrados 430 movimentos de aeronaves no pátio, sendo 46 voos Charter, com mais de 350 passageiros.

O momento mais crítico da operação está previsto para as 19h de segunda-feira, segundo o gerente. “Haverá cerca de 23 grandes aeronaves de grande porte, além das aeronaves domésticas. Teremos uns 70 aviões estacionados nos pátios do Galeão.”

A partida do primeiro-ministro japonês, Shinz Abe, que participará do encerramento da Rio 2016, e da bandeira olímpica também ocorrerão neste dia, aumentando a complexidade na logística do aeroporto. Mais de 130 funcionários extras devem atuar neste dia, além dos voluntários da Rio 2016.

Batismo

Outro fato inédito da próxima segunda-feira no Galeão será a chegada da maior aeronave comercial do mundo, o Airbus 380, da delegação francesa, com capacidade para 540 passageiros. O avião será recebido no pátio com tradicional batismo de primeiro pouso em aeroporto, com jatos de água jogados pelos bombeiros.

Rodriguez ressaltou que a Paralimpíada será outro desafio tão complexo quanto a Olimpíada para o aeroporto, embora receba menos passageiros. “Em termos de logística é um desafio maior pois o atleta paralímpico tem geralmente de cinco a sete malas. O plano para esse fluxo paralímpico é totalmente diferenciado, preparamos as equipes e fizemos simulados com várias empresas para ter certeza quero embarque e desembarque, principalmente de cadeirantes, sejam feitos da melhor maneira possível”, disse.

 

Agência Brasil

 

Brasil se classifica para final do 4x400 masculino

 

Da Agência Brasil

A equipe brasileira de revezamento 4x400m masculino se classificou na noite de hoje (19) na oitava vaga para a final da competição da modalidade com o tempo de 3:00.43 minutos. O melhor tempo foi conquistado pela equipe jamaicana, que fez 2:58.29 minutos. O Brasil conseguiu sua classicação após a equipe da Grã-Bretanha ser desclassificada porque a troca dos bastão ocorreu fora da área permitida.

Pedro Luiz de Oliveira, Alexander Russo, Peterson dos Santos e Hugo Souza retornam neste sábado (20) ao Estádio Olímpico para a disputa da final da prova, que será disputada às 22h35, segundo o site da Rio2016.

 

Agência Brasil

 

 

Meninas sem medalha no futebol

Julia 
Chequer/Folhapress

A seleção brasileira feminina de futebol ficou apenas com o 4º lugar nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
As meninas não conseguiram segurar o Canadá na disputa pelo bronze, e perderam por 2 a 1 na Arena Corinthians, em São Paulo. Na disputa pelo ouro, a Alemanha se deu melhor e venceu a Suécia por 2 a 1. Leia mais

 

 

Favoritos na canoagem

Damien 
Meyer/AFP

Atuais campeões mundiais, Isaquias Queiroz e Erlon Silva começaram bem a busca pela terceira medalha do Brasil na canoagem nos Jogos Olímpicos.
Hoje, a dupla brasileira ficou em primeiro eliminatória e avançou direto para a final da categoria C2 – 1000 m.  A decisão acontecerá amanhã de manhã. Leia mais

 

 

Dream Team na final

REUTERS/Shannon

A Espanha bem que tentou, mas não foi párea para impor a primeira derrota da seleção norte-americana de basquete masculino em dez anos.
Em jogo muito disputado, o chamado Dream Team bateu os espanhóis por 82 a 76 e faz no domingo a grande final. Leia mais

 

 

Queixa de estudante contra deputado Marco Feliciano chega ao Supremo

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu ontem (18) queixa apresentada pela estudante de jornalismo Patrícia Lélis contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal no início do mês, Patrícia acusou o parlamentar de tentativa de estupro. O caso foi remetido ao Supremo pelo fato de o deputado ter foro privilegiado. O processo já está com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Marco Feliciano

O processo contra Marco Feliciano está com a Procuradoria-Geral da RepúblicaArquivo/Agência Brasil

Saiba Mais

Patrícia é da juventude do PSC, partido de Feliciano. A estudante contou que foi chamada por Feliciano para ir ao apartamento funcional dele, em Brasília, no dia 15 de junho, para participar de uma reunião sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigaria a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Segundo Patrícia, ao chegar à casa do deputado, ela descobriu que ele estava sozinho e que não havia reunião. Feliciano então, segundo a estudante, tentou estuprá-la. Patrícia relata que gritou e que uma vizinha do deputado bateu à porta para saber o que estava acontecendo, o que colaborou para que o fato não se concretizasse.

Na Polícia Civil de São Paulo, Patrícia Lélis foi indiciada por denunciação caluniosa e extorsão por acusar Talma Bauer, assessor do deputado, de cárcere privado e sequestro.

Em um vídeo postado em sua página na internet logo após a denúncia, Marco Feliciano negou as acusações e disse que com o tempo ficará provado que as acusações não passam de “engodo” e “mentira”.

 

Agência Brasil

 

 

Paes aceita desculpas, mas diz sentir desprezo por nadadores dos EUA

 

Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

Depois de a Polícia Civil do Rio de Janeiro revelar a farsa dos nadadores norte-americanos, que forjaram um assalto no último sábado (13), o prefeito Eduardo Paes disse hoje (18) ter pena dos atletas e aceitou o pedido de desculpas do Comitê Olímpico dos Estados Unidos. Conforme a polícia, os atletas não foram assaltados, mas se envolveram em um confusão em um posto de gasolina na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

O nadador norte-americano Ryan Lochte teria sido assaltado no Rio. Comitê Rio 2016 não confirma

Paes descartou medidas judicias contra Ryan Lochte e os demais nadadors norte-americanosReuters/David Gray/Direitos Reservados

Mais cedo, nas redes sociais, o nadador Ryan Lotche, pivô do caso, pediu desculpas aos colegas de equipe. Dois atletas que estavam com o grupo na noite da confusão, sexta-feira (12), chegaram a ser retirados de um avião para prestar depoimento

"As desculpas [do comitê norte-americano] estão mais que aceitas", afirmou o prefeito, durante evento no Rio com representantes do governo de Tóquio. “Confesso que, em relação a eles [nadadores], meu sentimento é de desprezo, por falhas de caráter, o que é um problema deles, não do comitê”. O prefeito descartou medida judicial contra os atletas, por terem prejudicado a imagem do Rio.

Apesar do ocorrido, ele agradeceu e elogiou a participação dos atletas norte-americanos que deram "um show" na Rio 2016 e conquistaram o topo do ranking de medalhas. Em especial, citou o nadador Michael Phelps, que se tornou "um ídolo brasileiro", brincou. "Não é um caso ruim desses que vai manchar a imagem dos norte-americanos aqui no Brasil", acrescentou.

Ao fazer um balanço das relações institucionais, o prefeito também enalteceu o Comitê Olímpico Internacional (COI) e alfinetou a Federação Internacional de Futebol (Fifa), que organizou a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

"A gente teve uma experiência muito ruim com a Fifa no Brasil. Arrogante, ela diminuía muito o Brasil. O COI [não] sempre esteve preocupado com legado para a cidade. A Fifa nunca me perguntou sobre nada", criticou.

O prefeito deu entrevistas durante encontro com a governadora de Tóquio, Yuriko Hoike, sobre a passagem da bandeira olímpica. O Japão será a sede da próxima edição dos jogos, em 2020.

 

Agência Brasil

 

 

Nadador Ryan Lochte pede desculpas após falso relato de assalto

 

José Romildo - Correspondente da Agência Brasil

O medalhista olímpico norte-americano Ryan Lochte divulgou hoje (19) pelas redes sociais um pedido de desculpas "por não ser mais cuidadoso e sincero" ao explicar o que ocorreu no domingo passado (14) após participar dos Jogos Rio 2016. 

O nadador norte-americano Ryan Lochte teria sido assaltado no Rio. Comitê Rio 2016 não confirma

O nadador norte-americano Ryan Lochte pediu desculpas depois de ter relatado falto assalto no Rio de JaneiroReuters/David Gray/Direitos Reservados

Lochte e mais três nadadores da equipe dos Estados Unidos haviam dito que tinham sofrido um assalto no Rio. Porém, ontem (18), a Polícia Civil informou que os atletas não foram assaltados e se envolveram em uma confusão em um posto de gasolina. 

"Quero me desculpar por meu comportamento na semana passada - por não ter sido mais cuidadoso e sincero - quando descrevi os acontecimentos daquela manhã cedo [domingo, 14] e por meu papel em levar para longe o foco dos muitos atletas que cumpriam os seus sonhos de participar nos Jogos Olímpicos", disse Lochte em um comunicado.

"Eu queria compartilhar esses pensamentos até que ficasse confirmada a situação jurídica e que ficasse claro que os meus companheiros de equipe estariam chegando em casa com segurança."

Em seu pedido de desculpas, Ryan Lochte disse que a experiência foi "traumática".

Saiba Mais

"É traumática por ter acontecido com os seus amigos em um país estrangeiro - inclusive com a barreira da língua - e por ter acontecido em um ponto estranho com uma arma apontada para você e pela exigência de dinheiro para deixá-lo sair. Mas, independentemente do comportamento de qualquer outra pessoa naquela noite, eu deveria ter sido muito mais responsável e, por isso, lamento por meus companheiros de equipe, por meus fãs, por meus colegas concorrentes, por meus patrocinadores, e pelos anfitriões deste grande evento ", disse ele no comunicado.

Ryan Lochte também reconheceu que "esta foi uma situação que poderia e deveria ter sido evitada". Ele também falou em sua responsabilidade: "Eu aceito a responsabilidade pelo papel [que exerci] neste incidente e aprendi algumas lições valiosas".

Falso relato

Ryan Lochte afirmou no domingo (14), quando estava ainda no Rio de Janeiro, que ele e três outros nadadores - Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen - foram roubados em um táxi de manhã cedo enquanto se dirigiam para a Vila Olímpica, após terem saída de uma festa.

Lochte disse, em entrevista à NBC News, na última quarta-feira (17), que os nadadores tinham usado um banheiro em um posto de gasolina e quando eles voltaram ao seu táxi, o motorista não se mexeu. Então dois homens se aproximaram com armas e distintivos e, segundo Lochte, ordenaram que ele e os demais atletas saíssem do carro.

Mas a história contada por eles foi desmentida ontem (18) pelo delegado brasileiro Fernando Veloso. O delegado declarou, no Rio, que os quatro nadadores dos Estados Unidos não foram roubados. Ao desmentir a história, o delegado disse que um ou mais atletas olímpicos dos Estados Unidos agiram como vândalos no banheiro do posto de gasolina. Os atletas quebraram espelhos e danificaram outros objetos, segundo a polícia.

Os atletas tentaram sair do local, mas os seguranças do posto pediram que eles permanecessem até a chegada da polícia. Outra pessoa que estava no local pediu para interceder em favor de uma tentativa de diálogo entre os atletas e os guardas.

Ryan Lochte e Jame Feigen foram indiciados por falsa comunicação de crime depois que fizeram o registro de ocorrência do roubo que não ocorreu. Feigen teve que pagar R$ 35 mil a uma instituição assistencial para poder deixar o Brasil,  informou hoje (19) a Polícia Civil. 

Ontem, Conger e Bentz prestaram depoimento e desmentiram a versão do colega. O Comitê Olímpico dos Estados Unidos (Usoc, sigla em inglês) pediu desculpas ao Rio de Janeiro e aos brasileiros pelo incidente causado pelos nadadores norte-americanos.

 

Agência Brasil

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