Professora sofreu diversas fraturas após ter sido agredida pela irmã de aluno.
Representantes da Seduc, do sindicato e da polícia se reunirão na escola.
Um colégio suspendeu as aulas de segunda-feira (22) após uma professora de 45 anos ter sido agredida por uma mulher de 30 anos, irmã de um aluno. O caso ocorreu na tarde da última sexta-feira (19) na Escola Estadual Dom Pedro I, localizada no bairro Glória, na Zona Sul de Porto Alegre.
Conforme a diretora da instituição, Maria do Carmo Gaetani de Oliveira, a mãe do aluno foi chamada para comparecer no local. Entretanto, quem apareceu foi a irmã do estudante. Em seguida, a professora a levou até a sala da direção. Ao se virar, ela começou a ser agredida, conta a diretora. "Alguns pais relataram que ela foi puxada pelos cabelos, que (a irmã do aluno) deu soco no nariz, que começou a chutá-la e que batia o rosto dela".
Alguns pais contiveram a jovem e chamaram a Brigada Militar. Conforme a diretora, a professora quebrou três costelas, o nariz em dois pontos e um osso na região do peito. Ela foi encaminhada para o hospital e já recebeu alta. "A colega já está em casa. Está muito abalada, com muito medo", disse Maria do Carmo.
Por conta da situação, a direção decidiu suspender as aulas na segunda-feira (22). Nesta data representantes da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), do Sindicato dos Professores (Cpers) e do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) devem ir até a escola, segundo a diretora.
Pais de alunos que presenciaram a cena reclamam da atitude dos policiais, que liberaram a mulher após o caso. Segundo o comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Paulo César Balardin, o encaminhamento dos PMs foi adequado já que foi firmado um Termo Circunstanciado, o que não obrigava os agentes a levá-la até a delegacia. "Em tese, todo encaminhamento foi técnico, dentro da normalidade."
No relato feito aos policiais, a irmã do estudante reconheceu que agrediu a professora. "Ela disse que o irmão dela tem déficit de atenção e que a professora, no dia anterior, o teria deixado sem merenda. Ela foi tirar satisfações".
Ainda segundo o oficial, o termo circunstanciado será encaminhado ao Judiciário.
G1
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