A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã de hoje (16) a sexta etapa da Operação Acrônimo. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em escritórios da construtora JHSF e do instituto de pesquisas Vox Populi em São Paulo e em Minas Gerais.
A Operação Acrônimo foi instaurada para investigar esquemas ilegais para beneficia campanha eleitoral de Fernando Pimentel (PT) em 2014, quando ele se elegeu governador. Nesta fase, a polícia apura suspeita de que o petista e o operador do esquema, o empresário Benedito de Oliveira Neto, teriam intermediado empréstimo do BNDES para a JHSF. Em contrapartida, a construtora teria pago caixa dois de campanha, simulando um contrato com o instituto de pesquisas Vox Populi.
A PF investiga a suspeita de participação de Pimentel na intermediação de recursos do BNDES para a JHSFArquivo/José Cruz/Agência Brasil
O BNDES era vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que Pimentel comandou entre 2011 e 2014. A suspeita surgiu após o depoimento de delação premiada de Benedito de Oliveira Neto, que também é conhecido como Bené.
De acordo com a delação, “cerca de R$ 750 mil foram pagos mediante quitação de despesas da campanha eleitoral de Pimentel junto ao Instituto Vox Populi. Para viabilizar esse pagamento ao Vox Populi, o colaborador conversou com Humberto e com o diretor Comercial do instituto, Marcio Hiran, para que eles ajustassem a emissão da nota fiscal e a efetivação do pagamento. Os serviços declarados na nota fiscal não foram efetivamente prestados ao grupo JHSF, mas sim à campanha eleitoral de 2014 de Fernando Pimentel”.
A JHSF requereu o empréstimo para colocar em operação o aeroporto Catarina, em São Roque (SP). Conforme o depoimento de Bené, a construtora teria repassado R$5 milhões em propina.
Investigações
Pimentel já é acusado pela Polícia Federal de receber repasses ilegais de mais de R$10 milhões da montadora Caoa, representante da Hyundai no Brasil. Em 2012, quando o atual governador mineiro era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, sua pasta lançou o Programa Inovar Auto, que tinha por objetivo dar incentivos fiscais a indústrias do setor automotivo. Para garantir a participação no programa, a Caoa teria pago mais de R$10 milhões em propina.
Bené teve sua prisão preventiva decretada em abril e fechou acordo de delação premiada. Ele é dono da Gráfica Brasil, que teria sido usada para conceder notas frias e receber recursos para a campanha de Pimentel.
Advogado
Em maio, a Procuradoria-Geral da República denunciou o governador ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No início desse mês, o STJadiou o julgamento do recurso apresentado por Pimentel. Ele defende que a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) autorize uma eventual abertura de ação penal em que o governador figure como réu.
Em nota, o advogado do governador, Eugênio Pacelli, disse que não houve hoje nenhuma medida contra seu cliente e que a nova fase da operação é um "factoide criado para influenciar o julgamento do recurso que tramita no STJ, em que as especulações são no sentido de sua vitória".
Segundo Pacelli, os novos mandados cumpridos têm o objetivo de atingir negativamente os julgadores no tribunal. O Vox Populi confirmou que houve buscas na sede do instituto de pesquisas em Belo Horizonte e informou que a empresa está pronta para contribuir com as autoridades.
Também por meio de nota, a JHSF afirmou que não está envolvida em qualquer ilícito e sempre obedeceu a legislação vigente. "A empresa reafirma sua disposição de colaborar com as investigações, até porque é a maior interessada no esclarecimento dos fatos, a fim de demonstrar sua lisura", acrescentoua o texto.
Em Nota, o BNDES informou que anteriormente era vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que Pimentel comandou entre 2011 e 2014, e agora, com a mudança ministerial do governo interino de Michel Temer, passou para o âmbito do Ministério do Planejamento.
Chinesas vencem e seleção brasileira de vôlei feminino dá adeus à Rio 2016
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
Seleção brasileira de vôlei feminino perdeu para as chinesas no tie-breakReuters/Yves Herman/Direitos Reservados
Bicampeã olímpica, sem perder nenhum set na Rio 2016, a seleção brasileira feminina de vôlei perdeu hoje (17) nas quartas de final para a China, em um jogo muito disputado, e dá adeus ao sonho do tricampeonato. O Brasil começou bem, venceu o primeiro set por 25 a 15, em 21 minutos, mas permitiu a virada das chinesas.
Errando muito no segundo e terceiro sets, a seleção do técnico José Roberto Guimarães permitiu que as chinesas, com desempenho irregular até então na Rio 2016, reagissem. Com grandes atuações da ponteira Ting Zhu, que marcou 28 pontos, e da central Xu Yunli, a China virou o jogo.
Com apoio de um Maracanãzinho lotado, as brasileiras conseguiram vencer o quarto set e levar o jogo para o tie-break. Contundo, no final do quinto e decisivo set, o Brasil errou dois saques e as chinesas conseguiram abrir dois pontos de vantagem, 14 a 12. As bicampeãs olímpicas conseguiram virar uma bola, diminuir a vantagem, mas as chinesas confirmaram o serviço e fecharam o jogo e o set em 15 a 13.
As brasileiras, até então invictas, estão eliminadas e as chinesas avançam para as semifinais para enfrentar a Holanda.
César Castro fica em sétimo, melhor resultado em quatro olimpíadas
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
César Castro fica em 7º lugar no trampolim de 3 metrosReuters/Marcos Brindicci/Direitos Reservados
Disputando a quarta Olimpíada, o brasileiro César Castro ficou hoje (16) na sétima colocação nos saltos ornamentais da Rio 2016, categoria trampolim de 3 metros, com 436 pontos. Com o resultado, o brasiliense, que mora nos Estados Unidos, supera sua melhor classificação olímpica, a nona colocação em Atenas, na Grécia, em 2004. Em Pequim (2008), o brasileiro ficou na 20ª colocação e na 17ª em Londres (2012).
Com 547,60 pontos, o chinês Yuan Cao ficou com o ouro. O britânico Jack Laugher, com 523,85 pontos, levou a prata e o alemão Patrick Hausding, com 523.85 pontos, conquistou o bronze.
Atleta do Instituto Presbiteriano Mackenzie de Brasília, César Castro treina nos Estados Unidos desde 2013, quando a piscina do Parque Julio Delamare, no Rio de Janeiro, foi fechada para reformas. Em 2014, foi nomeado atleta do Ano pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Após ouro, Thiago agradece torcida e comenta polêmica sobre candomblé
Marcelo Brandão - Enviado especial da Agência Brasil
Thiago Braz conquista ouro e bate recorde olímpico no salto com vara Reuters/Gonzalo Fuentes/Direitos Reservados
Um dia após a conquista do ouro e do recorde olímpico no salto com vara, o paulista Thiago Braz ainda não se acostumou com a nova realidade após o salto de 6,03 metros que o levou à vitória. “Não consigo descrever ainda quais são as sensações, como está sendo o dia para mim, é muito novo o que está acontecendo”, disse hoje (16) em entrevista coletiva.
A fala mansa de Thiago e a pouca intimidade com o assédio da imprensa escondem a maturidade e determinação que o levaram à medalha de ouro. “Eu já havia tentado saltar 6 metros e sabia que estava preparado. Quando chegou em 5,93 metros eu sabia que poderia brigar por uma outra cor de medalha diferente do bronze”, disse o atleta.
Thiago agradeceu a vibração da torcida que o tempo todo esteve ao lado dele no Estádio Olímpico, o Engenhão. “A torcida me ajudou muito. Me arrepiei na prova, fiquei super emocionado. Mas não podia perder o equilíbrio, o foco. Não podia me deixar levar pela emoção, tentei canalizar toda a energia da torcida para uma boa direção.”
O francês Renauld Lavillenie, que terminou com a prata, reclamou muito da torcida brasileira. Thiago reconheceu que as vaias e o barulho das arquibancadas podem ter atrapalhado seu adversário, campeão em Londres 2012 e dono do recorde olímpico até então. “Acho que atrapalhou o francês. A gente está em casa. Para mim é um privilégio e para ele uma pressão. Tinha uma torcida francesa lá, mas a torcida brasileira foi extraordinária.”
Thiago prepara uma comemoração especial com os avós, que o criaram, e também com os pais, que o deixaram aos 2 anos e com os quais mantém pouco contato. “Acredito que nesse momento todos vão se aproximar. É um orgulho geral, não posso tirar o gostinho deles. Acho que não será possível reunir todos, mas talvez eu faça alguma comemoração separada. Querendo ou não, eles foram muito importantes na minha vida.”
Treinamento
Thiago Braz não está no topo por acaso. Seu treinador, o ucraniano Vitaly Petrov, já preparou atletas do porte da russa Yelena Isinbayeva e do ucraniano Serguei Bubka e levou Thiago para treinar na Itália. “A mudança principal foi a do amadorismo para o profissional. O Thiago entendeu o que deveria fazer para ser um profissional”, disse Petrov.
“Como tenho um pai no céu tenho um na terra também, que é o meu técnico. As dificuldades ele passou comigo. Foi ele que confiou que eu poderia saltar alto desde o início da minha carreira”, disse Thiago.
“Forças místicas do candomblé”
Questionado sobre as declarações polêmicas atribuídas ao treinador de Lavillenie, Philippe d'Encausse, pelo jornal francês Le Monde conforme reportagem da BBC, de que o brasileiro teria vencido a prova por “forças místicas do candomblé”, Thiago, muito religioso, respondeu que teve a ajuda de Deus para saltar os 6,03 m.
“Ele não sabe quem eu sou, com quem eu ando. E uma das coisas que ele não conseguiu reconhecer nos meus saltos era que eu tinha um pai, que se chama Deus. Ele pode chamar de sorte, mas eu tenho um cuidado de Deus. A gente vinha preparando para que o cenário dos Jogos Olímpicos fosse voltado para mim e Deus me honrou naquele dia.”
*Correção: A frase atribuída ao treinador de Lavillenie, Philippe d'Encausse, sobre a influência de “forças místicas do candomblé” é, na verdade, uma interpretação feita pelo autor da entrevista, o repórter do Le Monde Anthony Hernandez, conforme correção feita pela BBC.
Agatha e Bárbara vencem tricampeã olímpica e vão à final do vôlei de praia
Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil
A dupla brasileira Agatha e Bárbara venceu as norte-americanas por 2 x 0Reuters/Adrees Latif/Direitos Reservados
A dupla brasileira de vôlei de praia Agatha e Bárbara não tomou conhecimento da tricampeã olímpica, a norte-americana Kerri Walsh - que faz dupla com Ross –, venceu hoje (17) a semifinal e vai disputar o ouro na Rio 2016. Atropelando o favoritismo das americanas, Agatha e Bárbara venceram o jogo por 2 a 0, em 58 minutos de jogo.
As norte-americanas estavam invictas na competição e haviam perdido apenas um set, ainda na fase de grupos. Agatha e Bárbara tinham uma derrota. Com um jogo praticamente perfeito e conseguindo anular o jogo da Walsh, a dupla brasileira venceu o primeiro set por 22 a 20, em 25 minutos.
Consistentes, as brasileiras não deram chances para as adversárias e impuseram 21 a 18 sobre as americanas no segundo set. As brasileiras voltam à quadra ainda hoje, às 23h59, contra as alemãs Laura Ludwig e Kira Walkenhorst, na briga pelo ouro. É a primeira vez que uma dupla europeia chega a final do vôlei de praia feminino chega a uma final olímpica. A outra dupla brasileira, Larissa e Talita, enfrentam, às 22h, a dupla norte-americana valendo a medalha de bronze.
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Reunião de Pauta - 16.08.2016 - Lava Jato Go
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O pedágio de Serra
Os delatores da Lava Jato acusaram José Serra de ter recebido propina pela rodovia Carvalho Pinto. O Antagonista foi informado de que... [veja na íntegra]
Defesa de Bumlai recorre ao STF
Advogados de José Carlos Bumlai recorreram ao STF para tentar libertar o amigão de Lula. O pedido está nas mãos de Teori Zavascki. Na semana passada, Moro mandou... [leia mais]
"Quanto é, senador? Alguém sabe?"
Mansueto Almeida dá uma aula agora na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado – Gleisi Hoffmann, a presidente do colegiado, parece zonza. Ao mesmo tempo... [veja mais]
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Defesa entra com habeas corpus no STF para evitar que Bumlai retorne à prisão
Daniel Isaia – Correspondente da Agência Brasil
Os advogados de José Carlos Bumlai ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de habeas corpus para evitar que o réu retorne à prisão. O pecuarista está, atualmente, em prisão domiciliar para tratamento de um câncer na bexiga e de problemas cardíacos. Na semana passada, o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou que Bumlai se apresente à Polícia Federal (PF) no próximo dia 23 para que seja novamente mantido no Complexo Médico Penal da capital paranaense.
O pecuarista José Carlos Bumlai está, atualmente, em prisão domiciliar para tratamento de um câncer na bexiga e de problemas cardíacosRovena Rosa/Agência Brasil
O documento enviado pela defesa do pecuarista está nas mãos do ministro Teori Zawascki, relator da Operação Lava Jato no STF. Os advogados esperam conseguir, no Supremo, decisão diferente da proferida pelo Superior Tribunal de Justiça, que ratificou o decreto de prisão preventiva expedido pela 13ª Vara Federal de Curitiba e mantido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
O texto do pedido ressalta a “grave situação de saúde” em que Bumlai se encontra e diz que ele sempre se dispôs a colaborar com as investigações. Além disso, a defesa argumenta que os fatos investigados aconteceram há muitos anos e, portanto, não há risco de o pecuarista prosseguir cometendo os crimes imputados a ele.
Os advogados reconhecem, no texto, a importância da Operação Lava Jato no desmantelamento do esquema criminoso instalado na Petrobras com a responsabilização de todos os envolvidos. “Contudo, a punição destes não pode ser realizada sem observância aos princípios da presunção de inocência e do devido processo legal e muito menos antecipada por meio da prisão preventiva”, argumentam.
Ao final do pedido, a defesa diz que a prisão provisória deveria ser aplicada apenas em casos de “indiscutível e comprovada necessidade”, visto que ela consiste em punição aplicada antes da condenação. “A fundamentação do decreto prisional não pode ser fruto de desprezo pelos direitos fundamentais de um idoso primário e de bons antecedentes, acometido por uma série de enfermidades que, em momento algum, deu mostras a afrontar a garantia da ordem pública e a aplicação da Lei Penal, tampouco reiterou as condutas a ele atribuídas, cessadas no ano de 2009”, concluíram os advogados.
O envolvimento
José Carlos Bumlai foi preso na Operação Passe Livre, 21ª fase da Operação Lava Jato. A prisão ocorreu no mesmo dia em que o pecuarista iria depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES, na Câmara dos Deputados, que investiga operações envolvendo o banco estatal.
De acordo com a acusação, Bumlai usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin. Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de R$ 12 milhões se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação da Construtora Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras, em 2009.
A Schahin diz que o modelo de contratação dos navios-sonda foi o mesmo praticado pela Petrobras com todas as concorrentes que prestaram o mesmo serviço. Desde o surgimento das primeiras denúncias, o PT sustenta que todas as doações obtidas pelo partido foram feitas de forma legal e declaradas às autoridades.
Brasil segue na liderança na disputa por medalhas no hipismo
Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
Doda Miranda disputou hoje a primeira volta da final dos saltos por equipeReuters/Tony Gentile/Direitos Reservados
O Brasil segue na liderança na disputa por equipe do hipismo, ao lado dos Estados Unidos, Países Baixos e Alemanha. Os brasileiros Doda Miranda, Eduardo Menezes, Stephan Barcha e Pedro Veniss disputaram hoje (16) a primeira volta da final dos saltos por equipe. Amanhã, às 10h, eles fazem a volta final, valendo a medalha.
Cada equipe tem até quatro cavaleiros e o pior resultado é descartado. A classificação final é baseada nas notas das duas voltas. Em caso de empate, um circuito chamado de jump-offdefine o vencedor.
O circuito tem de 8 a 12 obstáculos, como barras paralelas, fossos e pequenos muros. Derrubar balizas, colocar as patas na água, refugar ou desviar do obstáculo singnificam faltas. As faltas somam pontos e vence quem contabilizar o menor número de infrações. Algumas faltas são eliminatórias.
Na prova de hoje, Miranda, Menezes e Veniss não cometeram nenhum falta. Já Stephan Barcha foi desclassificado por ter utilizado demais a espora no seu cavalo, o Landpeter do Feroleto, e teve sua nota descartada na pontuação por equipe.
A volta de hoje também contou como a segunda classificatória da prova individual. No total, são três classificatórias e os 20 melhores cavaleiros competem por medalhas também em duas rodadas finais. O cavaleiro com o melhor desempenho nestas duas fases vence. As rodadas finais acontecem na sexta-feira (19).
No individual, onze competidores disputam a liderança, entre eles, os brasileiros Doda Miranda, com o cavalo Cornetto K, e Pedro Veniss, com o cavalo Quabri de L'isle. Em 15º está Eduardo Menezes, junto com Quintol.
Além das competições de salto, o hipismo dos Jogos Olímpicos têm competições de adestramento e cross country.
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