quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Dilma manifesta apoio à atriz Letícia Sabatella, xingada durante manifestação em Curitiba

Mensagem de solidariedade foi postada nas redes sociais (Foto: EBC)Mensagem de solidariedade foi postada nas redes sociais (Foto: EBC)

3 DE AGOSTO DE 2016 0:13

A presidenta afastada Dilma Rousseff usou as redes sociais para manifestar apoio à atriz Letícia Sabatella, que foi xingada por um grupo de manifestantes pró-impeachment que se reuniu no Centro de Curitiba (PR) na tarde de domingo.

“Minha solidariedade a Letícia Sabatella, hostilizada por conta de suas posições políticas”, escreveu Dilma em sua página no Facebook. “Como disse a própria atriz, não é democrático atacar quem tem opinião divergente.

O Brasil sempre conviveu bem com as diferenças e que isso deve ser preservado. É preciso dizer não ao ódio e à intolerância: em uma democracia, quem pensa diferente precisa ser respeitado. Um beijo grande para Sabatella, uma democrata que luta por um Brasil justo para todos.”

Episódio

No incidente ocorrido na capital paranaense, a atriz de 45 anos foi cercada pelos manifestantes, enquanto policiais tentavam protegê-la. Imagens mostraram diversas pessoas hostilizando-a com palavrões e um homem que chegou a bater na mão de Letícia para impedir que ela continuasse gravando tudo.

Segundo a atriz, a sua presença no local não teve por objetivo provocar os manifestantes. As agressões teriam começado quando ela parou para conversar com uma senhora na rua em que ocorria o protesto. (AE)

 

 

O Sul

 

Apesar de alfinetada do ministro Teori Zavascki no juiz Sérgio Moro, Supremo decide manter prisões na Lava-Jato

O ministro Teori Zavascki é o relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (foto: Nelson Jr/STF)O ministro Teori Zavascki é o relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (foto: Nelson Jr/STF)

2 DE AGOSTO DE 2016 21:12

Apesar de uma crítica do ministro Teori Zavascki a argumentações do juiz Sérgio Moro, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu manter nesta terça-feira (2) a prisão preventiva dos ex-deputados André Vargas (ex-PT-PR) e Luiz Argolo (Solidariedade-BA), que já foram condenados pela Justiça sob acusação de envolvimento com a Lava-Jato.

Por unanimidade, os ministros entenderam que há risco de que os dois voltem a cometer novos crimes. A decisão foi tomada pela segunda turma do STF, responsável pelos casos relacionados ao esquema de corrupção da Petrobras.

Na análise dos habeas corpus, Teori, relator da Lava-Jato, leu argumentos jurídicos de Moro para defender a prisão dos ex-parlamentares, mas afirmou que isso não significa que os corrobore. O ministro mostrou incômodo com o uso de fatos relacionados ao mandato parlamentar para justificar a prisão, como traição dos eleitores e possibilidade de conquistar novo cargo político.

“Gostaria de fazer uma pausa aqui para dizer que estou reproduzindo os argumentos do juiz de primeiro grau. Não significa que concordo com todos eles. Porque há vários fundamentos aqui, como por exemplo decretar prisão para não obter mandato parlamentar futuramente. Obviamente não tem o menor sentido. Ou para impedir que atue na vida pública, enfim”, afirmou Teori.

Vargas está preso há um ano e quatro meses. O ex-petista está preso em Curitiba e foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 14 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro em processo derivado da Operação Lava-Jato.

Preso desde abril de 2015, Argolo foi condenado a 11 anos e 11 meses de reclusão, também por corrupção e lavagem de dinheiro.

Os dois estão em prisão preventiva, que não tem prazo para terminar e é considerada uma medida cautelar, que tem o objetivo de evitar que o réu cometa novos crimes ou que, em liberdade, prejudique as investigações, atrapalhando a busca de provas, por exemplo.

Segundo especialistas, a prisão preventiva não viola a garantia constitucional de presunção de inocência se a decisão for devidamente motivada e a prisão for necessária. Alguns, no entanto, reclamam do excesso de prisão preventiva na Lava-Jato.

Teori afirmou que apesar do longo período, ainda é necessário mantê-los em prisão preventiva. Sobre Vargas, o ministro considerou que há fortes indícios de que ele pode retomar a atividade criminosa.

“É importante registrar que, ao contrário do que registra a defesa, há risco concreto de reiteração. […] Não se revela no caso dos autos possível a substituição da prisão preventiva por outra medida. Por essas razões que nesse caso não há como conceder a ordem, apesar desse longo tempo.”

Advogado do ex-petista, Juliano Breda afirmou que Vargas não possui qualquer vínculo com as obras e empreiteiras investigadas no processo da Lava Jato e ainda questionou a competência de Moro para julgar o caso, uma vez que ele foi condenado por desdobramento do esquema de corrupção.

Segundo a sentença de Moro, a prática dos crimes de corrupção envolveu o pagamento de propinas de pelo menos R$ 1 milhão por intermédio de contratos de publicidade firmados com a Caixa e o Ministério da Saúde.

Em relação a Argolo, Teori afirmou que as investigações mostraram que o ex-parlamentar recebeu pagamentos do doleiro Alberto Youssef às vésperas de sua prisão preventiva. Dessa forma, sua liberdade coloca em riscos à investigação.

A defesa do ex-deputado argumentou que a prisão preventiva pode ser substituída por medidas cautelares, uma vez que a sentença já foi proferida e não há como o ex-deputado interferir nas investigações. (Folhapress)

 

O Sul

 

 

A empreiteira Queiroz Galvão pagou 10 milhões de reais ao PSDB para abafar a CPI da Petrobras em 2009

Tratativas foram comandadas pelo tucano Sérgio Guerra, que faleceria em 2014 (Foto: reprodução)Tratativas foram comandadas pelo tucano Sérgio Guerra, que faleceria em 2014 (Foto: reprodução)

3 DE AGOSTO DE 2016 0:31

A nova fase da Operação Lava-Jato pretende apurar como a empreiteira Queiroz Galvão pagou propina ao então senador e presidente do PSDB Sérgio Guerra, em troca de uma operação para abafar a CPI da Petrobras, em 2009.

A Polícia Federal obteve registros de uma reunião entre Guerra, o então diretor da estatal Paulo Roberto Costa e empreiteiros, em outubro daquele ano.

Na ocasião, o grupo negociou o fim da investigação no Congresso Nacional. Imagens de uma câmera de segurança mostram o tucano (que faleceria em 2014) negociando o recebimento de 10 milhões de reais.

Também participaram da reunião Ildefonso Filho, que presidia a Queiroz Galvão e que foi preso pela Polícia Federal nessa terça-feira.

“Horror a CPI”

No vídeo, Guerra critica a atuação das comissões parlamentares de inquérito. “Eu tenho verdadeiro horror a CPI”, afirmou. “É deplorável que deputados e senadores tenham que fazer um papel que é da polícia.” (AG)

 

O Sul

 

 

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O Supremo mantém na cadeia os ex-deputados André Vargas e Luiz Argôlo

Vargas teria atuado na rede articulada pelo doleiro Alberto Youssef (Foto: EBC)Vargas teria atuado na rede articulada pelo doleiro Alberto Youssef (Foto: EBC)

3 DE AGOSTO DE 2016 0:20

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu manter na cadeia os ex-deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SD-BA), presos preventivamente desde abril de 2015 devido aos desdobramentos da Operação Lava-Jato.

Para o ministro e relator Teori Zavascki, ambos mantêm influência em órgãos governamentais e ainda podem interferir nas investigações.

Acusações

Pesa contra Vargas a suspeita de atuar a favor da rede articulada pelo doleiro Alberto Youssef, também preso por conta dos desvios na Petrobras. Ele foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

No pedido de habeas corpus, a defesa de Vargas alegou que os fatos investigados haviam ocorrido até 2013 e não havia risco de influência política nas apurações, pois ele se desfiliou do PT e perdeu o mandato em dezembro de 2014. (AE)

 

O Sul

 

Donald Trump rebate Barack Obama e diz que Hillary Clinton é despreparada para governar os EUA

“Hillary Clinton se provou despreparada para servir em qualquer governo”, disse o magnata. (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)“Hillary Clinton se provou despreparada para servir em qualquer governo”, disse o magnata. (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)

3 DE AGOSTO DE 2016 0:14

O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, rebateu as declarações do presidente norte-americano, Barack Obama, que afirmou que ele é despreparado para ser o próximo governante, e disse que sua rival democrata, Hillary Clinton, abraçou políticas que prejudicaram a segurança nacional dos EUA e os trabalhadores do país.

“Hillary Clinton se provou despreparada para servir em qualquer governo”, assegurou Trump em um comunicado divulgado pouco depois de Obama fazer um duro ataque a ele e desafiar os líderes republicanos a retirarem o apoio ao que chamou de um candidato “calamitosamente despreparado”.

 

O Sul

 

 

Barack Obama reafirma que Donald Trump “não está capacitado” para ser o presidente dos Estados Unidos

“Se rejeitam repetidamente o que ele [Trump] diz, por que ainda o apoiam?”, questionou Obama. (Foto: Pete Souza/Casa Branca)“Se rejeitam repetidamente o que ele [Trump] diz, por que ainda o apoiam?”, questionou Obama. (Foto: Pete Souza/Casa Branca)

3 DE AGOSTO DE 2016 0:12

O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou nessa terça-feira que o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, “não está capacitado” para o cargo e que prova isso com comentários como os feitos sobre os pais muçulmanos de um soldado norte-americano morto no Iraque.

Além disso, Obama questionou o apoio dos líderes republicanos ao magnata se consideram que muitos de seus comentários são “inaceitáveis”. As declarações foram concedidas durante uma entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong, na Casa Branca.

“Se rejeitam repetidamente o que ele [Trump] diz, por que ainda o apoiam?”, questionou Obama, em referência aos líderes republicanos no Congresso, Paul Ryan e Mitch McConnell. “É preciso chegar a um ponto em que digam chega”, continuou.

Além disso, o presidente disse que pode ter suas diferenças no passado com outros candidatos republicanos à Casa Branca, como Mitt Romney e John McCain, mas em nenhum momento pensou que eles não fossem capacitados para exercer a presidência do país. Trump recebeu críticas de grande parte da cúpula de seu partido e de famílias de militares ao confrontar os pais de um soldado morto no Iraque que discursaram na convenção democrata, na última semana.

 

O Sul

 

 

Um médico foi condenado a 130 anos de prisão por estuprar pacientes durante exames ginecológicos

Ele foi denunciado por 19 casos de estupro e foi absolvido em quatro deles. (Foto: Reprodução)Ele foi denunciado por 19 casos de estupro e foi absolvido em quatro deles. (Foto: Reprodução)

3 DE AGOSTO DE 2016 0:09

O TJ-RO (Tribunal de Justiça de Rondônia) condenou a 130 anos de prisão o médico Pedro Augusto Ramos da Silva, 58 anos, por ter abusado sexualmente de 15 pacientes durante exames ginecológicos em Ariquemes (RO). A sentença foi julgada em 1ª instância e cabe recurso, porém o acusado deve permanecer preso em regime fechado.

De acordo com o TJ-RO, o médico, que está preso desde março de 2015 na Casa de Detenção de Ariquemes, teve três pedidos de habeas corpus e um de conversão do regime prisional para prisão domiciliar negado.

Ele foi denunciado por 19 casos de estupro e foi absolvido em quatro deles, por falta de provas. Nos atos de abusos sexuais contra as pacientes o médico masturbava as mulheres durante os exames ginecológicos, segundo a Justiça. Os episódios ocorreram entre os dias 12 de setembro de 2014 e 25 de fevereiro de 2015. Os abusos aconteceram em um hospital particular, no posto de saúde municipal e no hospital regional do município.

Sentença
Com 77 páginas, a sentença descreve com extremo detalhe cada uma das ações cometidas pelo acusado. Em um dos casos, a vítima foi ao médico para uma avaliação de rotina do dispositivo intrauterino, o DIU, mas acabou sendo abusada.

 

O Sul

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