sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Bolt conquista tricampeonato também nos 200 metros e leva Engenhão ao delírio

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O jamaicano Usain Bolt fez história, mais uma vez, na Olimpíada do Rio de Janeiro,  e conquistou hoje (18) o tricampeonato olímpico dos 200 metros rasos, feito inédito na história esportiva, desde os primeiros jogos da era moderna, em 1896. Com a pista molhada, Bolt completou a prova em 19.78 segundos e não conseguiu bater o próprio recorde mundial, de 19.19. Também tricampeão nos 100 metros, o mito das pistas conquistou sua oitava medalha de ouro.

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O canadense Andre de Grasse, bronze nos 100 metros, dessa vez ficou com a prata, com o tempo 20.02 segundo. O bronze ficou com o francês Christophe Lemaitre, que fez o tempo de 20.12 segundos.

Diferentemente da prova classificatória, em que terminou a corrida sorrindo e desacelerando, Bolt completou os 200 metros forçando e sempre sério, mesmo com uma distância razoável do segundo colocado. Conhecido pela deficiência na largada, dessa vez o jamaicano largou bem e, antes da passagem dos 100 metros já havia definido a prova.

A surpresa ficou por conta do francês Lemaitre, que conseguiu uma arrancada surpreendente depois da metade da prova, saltando da sétima posição para o pódio.

Lotado, o Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão, na zona norte do Rio, ficou em êxtase antes, durante e depois da apresentação do jamaicano Usain Bolt, que completa 30 anos no próximo domingo.

 

Agência Brasil

 

Darlan Romani fica em quinto e quebra recorde brasileiro no arremesso de peso

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

O catarinense Darlan Romani terminou a final do arremesso de peso em quinto lugar

O catarinense Darlan Romani terminou a final do arremesso de peso em quinto lugar Reuters/Kai Pfaffenbach/Direitos Reservados 

Na primeira final olímpica do arremesso de peso masculino com a presença de um brasileiro, o catarinense Darlan Romani, 25 anos, ficou na quinta colocação no esporte na Rio 2016. Em seu primeiro arremesso na final, Romani atingiu 21,02 metros, superando pela segunda vez no dia o recorde brasileiro. Na fase classificatória, ele já havia batido o recorde nacional ao lançar a bola de 7,26 quilos a 20,94 metros.

O ouro da categoria ficou com norte-americano Ryan Crouser, 23 anos, que quebrou o recorde olímpico com a marca de 22,52 metros. A prata também foi para os Estados Unidos, com Joe Kovacs, 27 anos, que arremessou a bola de ferro a 21,78 metros. O neozelandês Tomas Walsh, 24 anos, ficou com o bronze, ao fazer a marca de 21,36 metros.

O Brasil não participava da prova do arremesso de peso masculino em uma olimpíada há 80 anos. A última vez que um brasileiro esteve na prova foi em Berlim, em 1936, com Antônio Pereira Lira. Antes, apenas José Galimberti e Otávio Zani, em Paris, em 1924, haviam representado o país na prova. A modalidade está nos jogos desde a primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas (1896).

 

Agência Brasil

 

 

Luiz Alberto de Araújo leva o Brasil à décima posição no decatlo

 

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil

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O brasileiro Luiz Alberto de Araújo conquistou hoje (18) a décima posição no decatlo masculino da Olimpíada Rio 2016. O atleta de São Caetano do Sul (SP) chegou a figurar na sétima posição, mas concluiu as dez provas em décimo. O ouro ficou com o norte-americano Ashton Eaton, a prata com o francês Kevin Mayer e o bronze com o canadense Damian Warner.

Na última prova do decatlo, corrida de 1.500 metros, Araújo fez a sua melhor marca do ano, 4m31s46, ficando na nona posição da segunda série. Apesar de conseguir a melhor marca da carreira no lançamento do dardo, o brasileiro ficou apenas na 12ª posição da sua bateria.

Ontem (17), Araújo venceu a segunda série dos 400 metros rasos do decatlo masculino e passou do 12º lugar para o nono. Nos 100 metros, disputado ontem, Araújo ficou em segundo lugar, na segunda série.

No salto em distância, o brasileiro ficou com a sétima melhor marca no grupo A. No arremesso de peso, ele ficou em segundo no grupo B, com a distância de 15m26. Já no grupo B do salto em altura, o brasileiro ficou na 11ª posição.

 

Agência Brasil

 

 

Essa é verdade

Odd Andersen/AFP Photo

Um integrante da equipe olímpica britânica foi assaltado a mão armada no Rio de Janeiro. O episódio aconteceu quando esta pessoa, que ainda não foi identificada, passeava a noite pela cidade e retornava à Vila Olímpica.
A informação foi confirmada pela reportagem do UOL Esporte em contato com o chefe de comunicação da delegação britânica, Scott Field. Leia mais

 

 

Justiça Eleitoral desinformada?

Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes, afirmou que as denúncias de caixa 2 na campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2010 provam que a Justiça Eleitoral estava 'desinformada'.
O ministro disse que se imaginava, em 2014, que já não houvesse mais caixa 2 nas campanhas por causa dos gastos que foram declarados à Justiça. A ocorrência de caixa 2 veio à tona com os depoimentos de João Santana e Mônica Moura, presos na operação Lava Jato, que disseram ter recebido US$ 4,5 mil da campanha de Dilma em 2010 em uma conta na Suíça. Leia mais

 

 

Mercado em movimento

Getty Images

O Ibovespa fechou hoje em queda de 0,27%, com 59.166,02 pontos. A baixa foi puxada, principalmente, pelo desempenho negativo das ações da Vale, do Banco do Brasil e do Itaú Unibanco. A Petrobras, por outro lado, fechou em alta.
Já o dólar teve alta de 0,68%, cotado em R$ 3,233. Foi o sexto avanço seguido da moeda norte-americana. Nos últimos seis dias, o dólar acumulou valorização de 3,22%. Leia mais

 

 

Acusação pede revisão da pergunta final do julgamento do impeachment

 

Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil

Os advogados de acusação do processo de impeachment protocolaram hoje (18) uma petição no Senado, questionando a pergunta final que será feita aos senadores no julgamento da presidenta Dilma Rousseff. Eles alegam que alguns artigos nos quais a presidenta pode ser enquadrada não estão citados no questionamento previsto.

De acordo com roteiro divulgado esta semana pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski – que presidirá o julgamento –, após reunião com os líderes do Senado, a pergunta final que será feita aos senadores no momento que precede a votação será:

“Cometeu a acusada, a senhora presidente da República, Dilma Vana Rousseff, os crimes de responsabilidades correspondentes à tomada de empréstimo junto à instituição financeira controlada pela União (art. 11, item 3, da Lei nº 1.079/50) e à abertura de créditos sem autorização do Congresso Nacional (art. 10, item 4, e art. 11, item 2, da Lei nº 1.079/50), que lhe são imputados e deve ser condenada à perda do seu cargo, ficando, em consequência, inabilitada para o exercício de qualquer função pública pelo prazo de oito anos?”.

A acusação alega que o relatório do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), determinando que Dilma fosse a julgamento por crime de responsabilidade, incluía o entendimento de que ela infringiu também os itens 6 e 7 do artigo 10 da Lei 1.079/50.

O item 6 trata de “ordenar e autorizar a abertura de crédito com inobservância de prescrição legal”. E o 7 versa sobre “deixar de promover ou de ordenar na forma da lei a amortização ou a constituição de reserva para anular os efeitos de operação de crédito realizada com inobservância de limite, condição ou montante estabelecido em lei”.

“Percebe-se que a imputação do artigo, itens 6 e 7, da Lei 1.079/50 simplesmente desapareceu do quesito antes transcrito”, questionam os advogados de acusação. “Tal qual o libelo, o quesito a ser submetido ao julgamento final deve ser alicerçado no relatório aprovado pelos senhores senadores, não sendo admissível que alterações sejam feitas à revelia dos magistrados da causa”, acrescentam.

A solicitação de que a pergunta do julgamento seja alterada, incluindo os dois itens do artigo 10, será analisada por Lewandowski, que é a última instância recursal do processo. O julgamento de Dilma Rousseff começa no dia 25, com a oitiva de testemunhas, e deve ser concluído em quatro dias, sendo suspenso durante o fim de semana.

 

Agência Brasil

 

 

Após viajar ao Rio com Temer, Renan reúne-se com Dilma nesta sexta-feira

 

Iolando Lourenço e Luciano Nascimento - Repórteres da Agência Brasil

A pouco dias do julgamento final do processo de impeachment, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vai se reunir com a presidenta afastada Dilma Rousseff, nesta sexta-feira (19), às 11h. O encontro, que será no Palácio da Alvorada, estava previsto para hoje (18), mas Renan, segundo a sua assessoria de imprensa, teve de viajar de última hora para o Rio de Janeiro com o presidente em exercício Michel Temer.

A assessoria não soube informar o assunto da reunião de Dilma e Renan. O julgamento final da presidenta afastada no Senado terá início no próximo dia 25, às 9h. Ontem (17), Dilma confirmou, por meio de sua assessoria, que comparecerá ao julgamento final do processo deimpeachment para tentar evitar o afastamento definitivo da Presidência.

Na sessão, Dilma deve responder às possíveis dúvidas de senadores e reafirmar os argumentos de defesa às acusações de ter cometido crimes de responsabilidade contra a Lei Orçamentária e a guarda e o legal emprego de recursos públicos. As denúncias foram motivadas pela publicação de três decretos presidenciais de abertura de créditos suplementares e operações com bancos públicos, em 2015.

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Na última terça-feira (16), a presidenta afastada divulgou uma carta aos senadores e à população propondo a realização de plebiscito sobre a convocação de  eleições presidenciais antecipadas, caso permaneça no cargo.

"Estou convencida da necessidade e darei meu apoio irrestrito à convocação de um plebiscito, com o objetivo de consultar a população sobre a realização antecipada de eleições, bem como sobre a reforma política e eleitoral." Na carta, Dilma reconhece erros cometidos durante seu governo e acena com mudanças na política econômica caso retorne à Presidência.

A presidenta afastada também aborda a crise política e defende que a população decida sobre a realização de um novo pleito presidencial. “A restauração plena da democracia requer que a população decida qual o melhor caminho para melhorar a governabilidade", disse, ao ler o documento, direcionado à nação e aos senadores, durante entrevista coletiva à imprensa no Palácio da Alvorada. A presidenta afastada apenas leu o documento e não respondeu a perguntas.

No documento, intitulado Mensagem ao Senado e ao Povo Brasileiro, Dilma reafirma que não cometeu crime de responsabilidade e classifica o processo de impeachment contra ela de "golpe".  Ela diz que, caso o Senado decida pelo seu afastamento definitivo da Presidência da República, haverá "ruptura da ordem democrática baseada em um impeachment sem crime de responsabilidade".

Durante a tramitação do processo de impeachment no Senado, Renan disse que não votaria, em razão do seu cargo. O peemedebista cumpriu a palavra nas duas primeiras votações em plenário. Mas, o senador não confirmou se irá se abster no julgamento final. Um possível voto de Renan favorável à saída de Dilma é visto pelo Planalto como uma demonstração de força nesta etapa final do processo.

 

Agência Brasil

 

 

Para tribunais de contas, decisão do STF sobre Lei da Ficha Limpa é retrocesso

 

Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil

O presidente interino Michel Temer recebe presidentes dos Tribunais de Contas do Brasil (Antônio Cruz/Agência Barsil)

Ppresidente interino Michel Temer recebe presidentes dos tribunais de contas dos estadosAntônio Cruz/Agência Brasil

O presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), Valdecir Pascoal, classificou como “retrocesso” a decisão de ontem (17) do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo a qual candidatos a prefeito que tiveram contas rejeitadas apenas pelos tribunais de contas estaduais podem concorrer ao pleito de outubro.

De acordo com a Corte Suprema, para o candidato ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa ele teria de ser condenado também pela assembleia legislativa local.

Durante a sessão de ontem, o ministro Gilmar Mendes chegou a dizer que a lei “é mal feita” e que “parece ter sido feita por bêbados”. A declaração foi feita durante sessão da Corte que analisou decisão sobre contas rejeitadas de prefeitos candidatos às eleições de outubro.

Brasília - Presidente do TSE, Gilmar Mendes, lança o aplicativo Pardal para as eleições municipais de 2016. O aplicativo será mais um mecanismo da Justiça Eleitoral para coibir abusos e práticas irregulares durant

A afirmação do ministro Gilmar Mendes supreendeu os presidentes dos tribunais de contas estaduaisArquivo/José Cruz/Agência Brasil

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“[A palavra 'bêbados' usada pelo ministro Gilmar Mendes] é que nos surpreende, porque pensamos exatamente o contrário. A Lei da Ficha Limpa é cidadã, fruto da iniciativa popular. É uma das leis mais importantes para a República Federativa do Brasil, depois da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse Valdecir Pascoal hoje (18), após encontro com o presidente interino Michel Temer.

“Na nossa opinião, [essa decisão do STF] foi um retrocesso em matéria de controle público no Brasil”, disse o presidente da Atricon, que também é presidente do Tribunal de Contas de Pernambuco. “A causa mais efetiva da Lei da Ficha Limpa, em matéria de impugnação de candidatos, era justamente as contas rejeitada pelos tribunais de contas, já que são contas técnicas”.

Diante da decisão do STF, Pascoal afirmou que a associação por ele preside se juntará a outras entidades na tentativa de sensibilizar a Corte. “Vamos fazer um movimento nacional – junto com MCCE [Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral], OAB, CNBB e todas entidades de controle – para tentar sensibilizar o STF a rever [essa decisão], por meio de embargos declaratórios.

O procurador-geral da República possivelmente vai interpor na próxima semana [algo relativo a isso também]”, informou o presidente da entidade que agrega membros dos tribunais de contas do país.

Pascoal destacou que, segundo dados consolidados pela Atricon, "aproximadamente seis mil candidaturas a prefeitos serão imunizadas por essa decisão do STF, e mais de R$ 4 bilhões que os tribunais de contas determinaram para fins de ressarcimento serão de recuperação duvidosa, já que tira da gente [tribunais de contas] a possibilidade de decidir”.

“Então, me parece que é um grande retrocesso. Respeitamos a decisão, mas somos contra e vamos sensibilizar o STF por meio de ações próprias com vistas a ele avaliar”, acrescentou o presidente da associação.

“Não dá para comparar [com as câmaras legislativas] a estrutura dos tribunais de contas, atualmente com mais de 16 mil auditores e membros especializados em contas públicas. E não dá para passar esse juízo de valores às câmaras de vereadores. Elas não estão estruturadas. São muitos os casos em que essas câmaras já demonstraram que não estão aptas para analisar as contas de governo. É uma decisão que vai na contramão daquilo que o cidadão espera do STF”, argumentou.

Apesar de o assunto não constar da pauta da reunião que teve com o presidente interino, Pascoal disse ter falado sobre “esse incômodo dos tribunais de contas” em relação à decisão do STF. “Em um momento oportuno solicitaremos de forma mais especial o apoio do presidente Temer no sentido de nos ajudar a fortalecer o controle. Vivemos hoje uma quadra da história importante, em que os controles têm de ser fortalecidos para atuar em rede, porque a corrupção é sistêmica no país”.

Na avaliação da Atricon, não há como a decisão do STF ser aplicada já nas eleições de outubro. “Para essa eleição não tem volta, porque o MPE [Ministério Público Estadual] fez uma recomendação para os promotores não impugnarem [as candidaturas] com base na decisão do acórdão do STF, que ainda não foi publicado. Para essas eleições, portanto, não será aplicada essa regra”.

 

Agência Brasil

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