O processo do impeachment, como sabemos, é motivado pela fraude fiscal que Dilma cometeu. Seu afastamento é uma punição descrita na constituição. Todo o rito do processo, que tramita há quase nove meses no congresso, foi avalizado pelo STF. Ou seja: A fraude, por si mesmo, é razão mais do que suficiente para enxotarmos Dilma da presidência, já que a maquiagem fiscal foi feita com o único objetivo de esconder a real situação da economia.
Dilma Mentiu para se reeleger. Fraudando as contas públicas, gerou o maior período de recessão de nossa história, com efeitos terrivelmente reais na vida dos trabalhadores mais pobres, que perderam o emprego e o poder de compra. Mas parece que esse argumento é pouco.
Petistas de diversos partidos acreditam que isso não basta para tirá-la do poder, afinal, ela é uma comunista eleita democraticamente. Dizem que Dilma é honesta. Que Dilma não roubou. Que Dilma não participou dos esquemas de corrupção.
Aos fatos:
Em depoimentos à justiça, Delcídio do Amaral, petista que era o líder do governo no senado, afirmou que as campanhas de Dilma em 2010 e 2014 receberam R$ 45 milhões desviados das obras da usina de Belo Monte.
Delcídio foi preso por tentar comprar o silêncio de Nestor Serveró, ex-diretor da Petrobrás que, por sua vez, afirmou que Dilma sabia que a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por um valor muitas vezes superior ao que realmente valia, era nada mais do que uma forma de favorecer determinadas empresas em troca de propina para o PT e para as campanhas eleitorais da petista.
Nestor Cerveró também afirma que algumas despesas pessoais de Dilma foram bancadas com dinheiro de propina.
Delcídio afirma que cumpriu ordens da presidente de república ao tentar comprar o silêncio de Serveró.
O mesmo Delcídio entrega a Polícia Federal gravações telefônicas nas quais o petista Aloysio Mercadante, um dos ministros mais próximos de Dilma, tenta suborná-lo para que ele não assinasse uma delação premiada. Nas gravações, Mercadante diz que o acordo entre eles seria amparado por Dilma, que atuaria junto ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e ao presidente do Senado, Renan Calheiros, para que ele fosse favorecido nas decisões sobre seu processo referente a operação Lava Jato.
O assessor de Delcídio, Diogo Ferreira, afirmou em depoimento que Dilma nomeou Marcelo Navarro como ministro do STJ com a missão de interferir na operação Lava Jato e mandar soltar o empreiteiro Marcelo Odebrecht.
No dia 07 de maio, a revista IstoÉ publica trechos da proposta de delação premiada de Marcelo Odebrecht, na qual o executivo afirma que foi pressionado pelo então presidente do BNDES Luciano Coutinho e o pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega a doar dinheiro para a campanha de Dilma de 2014.
Marcelo Odebrecht confirma que a nomeação de Navarro foi uma tentativa de livrá-lo da cadeia.
Os marqueteiros João Santana e sua esposa-sócia Mônica Moura confirmam, em diversos depoimentos, todas as afirmações de Delcídio sobre as campanhas de Dilma terem sido financiadas com dinheiro de propina. Santana vai além e diz que tratava dos pagamentos com a própria presidente da república, que tinha pleno conhecimento da origem do dinheiro.
Segundo matéria publicada em 30 de junho pela revista Veja, na delação premiada de João Santana também consta informações de que Dilma pressionava o diretor-presidente da Caixa Econômica a pedir dinheiro às agências de propaganda em retribuição aos contratos firmados com o banco estatal.
Santana e Moura eram as pessoas mais próximas à Dilma. Eram amigos. Tinham credenciais permanentes para entrada irrestrita nos palácios da Alvorada e do Planalto.
No dia 05 de agosto, o TSE revela que 1/3 dos gastos da campanha de 2014 de Dilma foram com 43 empresas de fachada, criadas especialmente para lavar dinheiro de propina. Ao todo, foram R$ 133 milhões pagos a empresas que sequer tinham funcionários.
Na proposta de delação premiada de Leo Pinheiro, vazada pela revista Veja, consta que sua empresa, a OAS, também pagou propina para a campanha de Dilma por meio de contratos fictícios.
Outro executivo, Otávio Marques de Azevedo, da construtora Andrade Gutierrez, também afirma ter pago propina à campanha de 2014 de Dilma em função dos contratos firmados para as obras da usina Belo Monte, para o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e também para a Usina Nuclear Angra 3.
Otávio Marques Azevedo revelou também que, sob o conhecimento de Dilma, a Petrobrás aprovou gastos de R$ 26 bilhões em diversos projetos mesmo sabendo que não teria retorno. Os projetos eram concebidos apenas para justificar pagamentos de propina.
Praticamente todas as pessoas que trabalharam diretamente com Dilma estão implicadas de alguma forma pela operação Lava Jato; e todas elas dependiam hierarquicamente da aprovação de Dilma para viabilizar os esquemas.
Uma característica de toda organização criminosa é que o chefe não suja as mãos. Ele apenas manda seus capangas coagir, extorquir, sequestrar, torturar e matar as pessoas, o que não significa que ele não praticou esses crimes. Os líderes de todas as ditaduras da história e que deram liberdade para seus subordinados torturar e matar pessoas também são tão torturadores e assassinos quanto seus subordinados – talvez mais.
Um chefão da máfia ou um ditador viabiliza diversos tipos de crime com um objetivo: Manter sua boa vida, seus luxos, seu poder sobre os demais. Foi o que Dilma fez. Dilma roubou. Dilma é corrupta. Dilma organizou ou no mínimo deixou as “coisas” acontecerem porque ela seria diretamente beneficiada com um salário de R$ 34 mil, dezenas de serviçais, viagens em avião executivo, hospedagens em hotéis caríssimos, a vida de luxo num palácio e o prazer de olhar para baixo e ver todos submissos a ela.
Dilma deixou que suas campanhas fossem financiadas com dinheiro de corrupção porque ela queria ter a vida que teve. Queria mais 4 anos de nobreza. Dilma roubou. Cada centavo de seu salário é sujo. Cada uma de suas noites no Palácio da Alvorada foi financiada com dinheiro roubado. Dilma é tão suja quanto Eduardo Cunha.
É hora da sociedade perder o pudor chamá-la do que ela é: CORRUPTA!
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SOBRE O AUTOR
João Cesar de Melo
Artista plástico formado em arquitetura e urbanismo. Estuda e escreve sobre filosofia política e econômica porque gosta. Libertário, sente-se muito bem entre liberais e conservadores. Ateu, defende com segurança a cultura judaico-cristã.
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