Valores entram em vigor no próximo sábado. (Foto: Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress)
26 DE JULHO DE 2016 20:22
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou hoje (26) os reajustes tarifários de quatro cooperativas de energia do Rio Grande do Sul, que entram em vigor no próximo sábado (30). Três cooperativas terão redução no valor das tarifas.
Para a Cooperativa de Energia Coprel, que atende a 51,3 mil consumidores, a redução média nas tarifas será de 3,06%. Os 60 mil consumidores que recebem energia da Certel (Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia) terão redução média de 4,32% nas tarifas e os 25,6 mil atendidos pela Cermissões (Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões), de 5,11%.
Já a tarifa da Ceriluz (Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí) terá aumento médio de 5,34%. A distribuidora atende a 13,5 mil consumidores em Ijuí (RS).
A Aneel também aprovou hoje a revisão tarifária da Ceral DIS (Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Arapoti), localizada no município de Arapoti (Paraná). O efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de 10,53% – 13,34% para os consumidores conectados em alta tensão e 8,63% para os conectados em baixa tensão. As novas tarifas entram em vigor neste sábado (30).
Segundo a Aneel, o cálculo dos reajustes considera a variação de custos que a empresa teve no período, incluindo custos típicos da atividade de distribuição e outros custos como energia comprada de geradoras, encargos de transmissão e encargos setoriais. A aplicação do reajuste anual e da revisão tarifária está prevista nos contratos de permissão assinados entre as cooperativas e o governo federal, por meio da Aneel. Os índices homologados pela agência são os limites a serem praticados pelas cooperativas. (ABr)
Servidor: Acordo impede aumento real por dois anos
Medida foi citada por ministro como condição de projeto que trata da renegociação da dívida dos estados com a União
Rio - Os servidores públicos estaduais podem ficar dois anos sem aumento acima da inflação. A medida foi citada ontem pelo ministro interino da Fazenda, Henrique Meirelles, como uma das condições do Projeto de Lei Complementar (PLP 257/16), que trata da renegociação da dívida dos estados com a União. O texto substitutivo ao projeto foi enviado pelo governo federal à Câmara, que aprovou o regime de urgência. O texto deve ser votado na primeira semana de agosto, quando a Casa volta do recesso.
“Foi feita renegociação bem sucedida com os estados, para que eles se comprometam com a aplicação de teto de gastos para os próximos 20 anos e que não deem aumento para funcionários pelo menos nos próximos dois anos”, declarou Meirelles, em seminário da FGV, realizado na Firjan, no Rio. “Caso haja violação do teto de gastos nos anos seguintes, também fica bloqueado o aumento de funcionários”, completou.
A renegociação é fruto de acordo entre os estados e a União e determina diversas medidas que limitam gastos dos estados. O acordo prevê a suspensão total das parcelas das dívidas dos estados até dezembro. Os entes voltariam a pagar o débito no começo de 2017 e quitariam este ano apenas o acumulado por dois meses , que foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A dívida do Rio, a vencer em 2039, é de cerca de R$ 70 bilhões, segundo a secretaria de Fazenda.
Constituição garante
Presidente da Comissão de Tributação da Alerj, deputado Luiz Paulo (PSDB) ressalta que a Constituição garante a correção dos salários de servidores. “O projeto do governo impede o aumento acima da inflação”, diz. O projeto impede a concessão de “vantagem, aumento, reajustes, exceto quando por sentença judicial e a revisão prevista na Constituição”.
Seis meses de carência
O acordo prevê seis meses de carência para os estados no pagamento da dívida. Os estados que ficaram dois meses sem pagar as parcelas — devido à liminar concedida pelo STF — deverão quitar esse valor este ano com parcelas de até 24 meses, a partir de julho. Em 2017, os estados terão de pagar parcela mensal equivalente a 5,55% da dívida.
Sem contratação
O texto que trata da renegociação da dívida também determina a suspensão da admissão ou contratação de pessoal por dois anos. A medida se aplica ainda a “empresas estatais dependentes, autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público”, exceto em casos de reposição, aposentadoria ou falecimento de servidor.
Assembleia hoje
Docentes da Uerj, em greve há quatro meses, decidem os rumos do movimento hoje. A categoria negocia com o governo e diz que só suspenderá a paralisação com formalização da contra-proposta. “Sem mensagem do governo para a Alerj não tem suspensão da greve”, diz Guilherme Vargues, vice-presidente da Asduerj, sindicato da categoria.
Propostas
A categoria aprovou na semana passada a proposta do governo de parcelamento do pagamento da incorporação da dedicação exclusiva. Os docentes também deram sinal verde para as alterações no plano de carreira, contemplando professores auxiliares e assistentes e aposentados. Mas esperam o envio do projeto de lei.
Votação na Alerj
O projeto de lei do Executivo que reduz as metas fiscais deste ano, modificando LDO 2016, será votado hoje na Alerj, em discussão única. Foram incorporadas 16 emendas ao texto, entre elas a proibição de demissão de servidor. O texto reduz a meta fiscal e ajusta o valor de R$ 75,7 bilhões para R$ 56,5 bilhões.
Fonte: O Dia Online - 26/07/2016 e Endividado
Gastos de brasileiros no exterior caem 34% no ano
por MACHADO DA COSTA
Os brasileiros continuam diminuindo o ritmo de gastos com viagens ao exterior. No acumulado do ano, entre janeiro e junho, as viagens somam US$ 6,5 bilhões, enquanto no ano anterior elas somavam US$ 9,9 bilhões —uma redução de 34,3%.
Em junho deste ano, foram gastos no exterior por turistas brasileiros US$ 1,372 bilhões, aproximadamente 17% a menos que em junho de 2015.
O encarecimento das viagens por causa da desvalorização do real e a queda na renda dos brasileiros são os principais fatores que influenciaram o resultado do ano. Nos últimos 12 meses anteriores a junho, o dólar passou de R$ 3,15 para o patamar de R$ 3,45.
A queda nas despesas com viagens é um dos fatores que contribuem para reduzir o deficit do Brasil nas suas transações de bens, serviços e rendas com outros países.
No saldo projetado pelo Banco Central, no qual se considera, além dos gastos de brasileiros no exterior, o quanto os estrangeiros deixam no Brasil, o país deve registrar deficit em US$ 6 bilhões até o final do ano.
Até junho, no acumulado do ano, este saldo está negativo em US$ 3,377 bilhões -deficit 52% menor do que o observado em igual período de 2015.
O saldo é a diferença entre as despesas de US$ 6,5 bilhões de brasileiros fora do país e as receitas de US$ 3,2 bilhões de estrangeiros no Brasil.
Fonte: Folha Online - 26/07/2016 e Endividado
“O Sul é Meu País” fará consulta popular informal no mesmo dia das eleições.
Plebiscito para separar região Sul do restante do país divide opiniões
NDONLINE.COM.BR
Vendas de iPhone caem 40%, e Apple perde espaço no Brasil
por FELIPE MAIA
As vendas da Apple no Brasil não começaram bem 2016. No primeiro trimestre, a comercialização de iPhones caiu 40% em comparação com o mesmo período do ano passado, para 498 mil unidades, segundo dados da consultoria Gartner. A companhia viu sua participação de mercado cair para menos de 5%, enquanto a líder Samsung ampliou sua fatia.
No período, quase todos os grandes fabricantes venderam menos smartphones (25% de queda, para 10,6 milhões de unidades). Abalam o mercado fatores como a crise econômica e o próprio grau de desenvolvimento desses produtos —nove anos depois do lançamento do iPhone original, as empresas têm sofrido para apresentar novidades que incentivem uma troca mais acelerada.
A Apple, entretanto, perdeu mais que a média. Entre os grandes fabricantes sua queda só foi menor que a da LG, que viu as vendas desabarem 58,4%, chegando a 980 mil unidades.
A Samsung perdeu 15%, o que, na prática, fez sua participação de mercado subir para 42%, mais um indício de ressurgimento da companhia sul-coreana, que até 2013 tinha mais da metade do mercado, mas enfrentou anos difíceis com produtos complicados do ponto de vista da aceitação do público, como o Galaxy S5, de 2014. A companhia tem uma gama de produtos bem maior que a da Apple, com modelos a partir de R$ 560.
SURPRESA
O resultado da companhia liderada por Tim Cook, que divulga nesta terça-feira (26) seu balanço global para o segundo trimestre, surpreende porque no Brasil ela atua no segmento de smartphones que mais ganha mercado no país, o de smartphones mais caros, de mais de R$ 3.000.
De acordo com a consultoria IDC, no primeiro trimestre do ano passado esses aparelhos representaram 1,7% de todos os smartphones vendidos, índice que cresceu para 5,3% agora. Isso acontece, de acordo com a empresa, pelo aumento dos preços desses aparelhos e também porque o consumidor está ficando mais experiente (65% dos usuários já têm um celular inteligente, então querem algo mais avançado na hora de trocá-lo).
Uma das possíveis explicações para a queda é uma suavização da imagem da marca no Brasil como algo de classe superior. "A Apple sempre teve essa percepção como artigo de luxo, de marca", diz Diego Silva, analista de mercado da consultoria.
Gradativamente, a companhia parece perder esse status. No lançamento do iPhone 6s, em São Paulo, em novembro, antes da abertura da loja oficial da empresa havia mais funcionários do que clientes na porta —algo que contrasta com as tradicionais filas que são marca do produto.
Segundo pelo lançamento do iPhone SE, uma versão mais modesta do smartphone, que chegou às lojas em março por R$ 2.700 (topo de linha da marca, o iPhone 6s custa a partir de R$ 3.999).
"Isso abre a Apple para uma parcela muito grande da população", afirma Silva.
VISÃO GLOBAL
No mundo o iPhone também não viveu seu melhor momento no início deste ano. Segundo dados da Apple, foram vendidas 51,2 milhões de unidades do aparelho no mundo, uma queda de 16% em relação ao mesmo período do ano passado (61,8 milhões).
A versão 6s foi recebida com frieza pelo mercado, já que não apresentava novidades que saltassem os olhos, além de uma câmera melhor, de 12 Mpixels, e a tecnologia 3D Touch, que "entende" a força do usuário para acionar diferentes funções.
Fonte: Folha Online - 26/07/2016 e Endividado
"Nós", peça do Grupo Galpão, é uma das atrações do 23º Porto Alegre em Cena
Foto: Guto Muniz, divulgação
Juiz deve decidir hoje se réus do Caso Kiss vão a júri popular
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Reportagem especial mostra o fracasso do regime semiaberto
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Clínica deve restituir valores pagos por paciente que foi obrigada a interromper tratamento
CLÍNICA DEVE RESTITUIR VALORES PAGOS POR PACIENTE QUE FOI OBRIGADA A INTERROMPER TRATAMENTO
por SS — publicado em 26/07/2016 16:25
A 4ª Vara Cível de Taguatinga condenou uma clínica odontológica a devolver a uma paciente a importância de R$ 4.704,00. O valor é referente à quantia que a autora da ação havia pago pelo início de um tratamento de implante dentário – que ela não pode continuar devido a uma doença grave. Além de pedir a restituição desse valor, a autora pleiteou R$ 20 mil de indenização por danos morais.
A empresa contestou os pedidos argumentando, em resumo, a existência de vínculo jurídico-obrigacional, bem como a legalidade dos termos do pacto firmado entre as partes. Impugnou a causa que ensejou a restituição de valores e a indenização por supostos danos morais.
O juiz analisou o caso sob a égide do Código de Defesa do Consumidor, que traz uma série de consequências, dentre elas, “a de proteção do consumidor quanto a eventuais práticas abusivas de fornecedores ou prestadores de serviço, de modo a estabelecer, considerada a hipossuficiência daquele, a harmonia de pesos e contrapesos na defesa de direitos e no cumprimento de obrigações”.
O magistrado confirmou, pelos documentos acostados aos autos, que os atos preparatórios do tratamento dentário, realizados pelo réu, foram custeados pela autora. Já os implantes dentários deixaram de ser realizados por circunstâncias estranhas à vontade da paciente – causa majores, o que possibilita a rescisão do ajuste, com o retorno das partes ao estado anterior. “Evita-se, com tal medida, mácula ao princípio geral do direito de enriquecimento sem causa ou locupletamento indevido”, anotou o juiz.
Antes de confirmar o direito da autora à restituição do valor pago, o magistrado destacou, por último, que a discussão não envolveu defeito ou não da prestação do serviço, mas sim “a possibilidade de sua execução, cujo ônus probatório não se desincumbiu a parte ré”.
Já o pedido de indenização por danos morais, o magistrado julgou improcedente. “Na espécie, por mais que se queira argumentar, não se observa mácula aos predicativos da personalidade da autora em decorrência da não simples rescisão do contrato firmado entre as partes e a consequente restituição de valores até então vertidos”, concluiu.
Cabe recurso da sentença.
Processo: 2014.07.1.041468-3
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 26/07/2016 e Endividado
Excesso de opções atrapalha, inclusive nos investimentos
por Samy Dana
Imagine que você entra em um shopping com a intenção de comprar uma camiseta. O que lhe parece melhor: escolher o produto em uma loja que só ofereça três opções de cores, ou optar por uma loja que tenha 20 modelos de cores variadas? Ter mais opções parece ser mais convidativo, não é mesmo? No entanto, a economia comportamental aponta que quanto maior o leque de opções, pior para o processo de tomada de decisão. Pode parecer contraditório, mas a experiência que será descrita abaixo comprova que a afirmação é verdadeira. De um modo geral, a compreensão sobre o assunto pode ser útil para entender porque muita gente desiste de escolher um investimento quando se depara com um vasto leque de opções.
O psicólogo econômico Dan Ariely descreve uma experiência feita em um supermercado da Califórnia com um produto que faz sucesso entre crianças e adultos: geleia. Em um estande de degustação, os pesquisadores variavam entre dias em que ofereciam apenas seis sabores de geleia, e outros em que 24 variedades do produto ficavam expostas. De um modo geral, o estande ficava mais movimentado nos dias com maior variedade à disposição.
Pelo senso comum, muita gente iria supor que as vendas seriam melhores nos dias com maior variedade de sabores, mas isso não se concretizou no caixa. Apesar do maior leque de opções chamar a atenção de mais gente, as possibilidades deixavam as pessoas confusas e isso prejudicava a tomada de decisão. Nos dias em que apenas seis sabores estavam disponíveis, a conversão em compras foi de 30%. No entanto, naqueles em que 24 sabores estavam à mostra, a conversão em compras foi de apenas 3%.
O fato é que o nosso cérebro não é programado para focar em diferentes direções ao mesmo tempo. Quando nos deparamos com o excesso de opções, também nos perdemos entre as comparações e isso prejudica o nosso poder de decisão. Em alguns casos, fazemos tanto esforço para definir o que queremos que desistimos da compra.
Essa situação do supermercado também pode ser substituída pela tarefa de escolher um investimento. Os tipos disponíveis variam de acordo com o perfil de investidor (conservador, moderado, agressivo). Escolhida a categoria, você ainda tem ainda um leque enorme dentro de cada uma das opções. Na renda fixa, por exemplo, pode optar pelo Tesouro Direto, mas terá que escolher entre os diversos tipos de títulos, com vencimentos e características diferentes. A situação não é muito diferente para um investidor em ações, que deve tomar decisões diante do contexto econômico e tem uma cascata de opções de papeis para comprar.
Diante de tanta variedade, muita gente faz como os clientes do supermercado: ficam encantadas com tantas opções para investir, mas não tomam uma decisão concreta e perdem oportunidades de verem o dinheiro render.
Se na hora de investir você estiver indeciso demais, feche seu leque de opções e faça uma escolha.
Fonte: G1 - 26/07/2016 e Endividado
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