Em cerimônia hoje (30) na Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, foi inaugurada oficialmente a linha 4 do metrô do Rio de Janeiro, que liga o bairro da zona oeste a Ipanema, na zona sul, com cinco estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, São Conrado e Jardim Oceânico. O presidente interino Michel Temer, o governador Luiz Fernando Pezão, o governador em exercício Francisco Dornelles e o prefeito Eduardo Paes participaram da inauguração.
Presidente interino Michel Temer participa da inauguração da Linha 4 do Metrô no Rio de Janeiro Beto Barata/PR
Temer disse que a inauguração da obra é importante pela pujança do Rio de Janeiro e o entusiasmo com a Rio 2016. “É fundamental que esses Jogos Olímpicos promovam, e promoverão, certa e seguramente, a unidade do nosso país, não só internamente, mas também unidade internacional. Porque o esporte é o melhor meio de unir e reunir as pessoas. As Olimpíadas aqui no Rio de Janeiro geram obras que deixam um legado para a população do Rio de Janeiro. São obras importantes para as Olimpíadas, mas obras que serão utilizadas depois que passarem as Olimpíadas. Basta verificar a linha 4 do metrô, que faz com que as pessoas cheguem muito mais rapidamente às suas casas”.
As autoridades embarcaram em Ipanema e fizeram a viagem inaugural até o Jardim Oceânico, onde a imprensa os aguardava, e foram recepcionados pela Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro.
Segundo o prefeito Eduardo Paes, a linha 4 vai “economizar” o equivalente a 50 dias por ano para os moradores da Barra da Tijuca. “Estou com um sentimento de dever cumprido. Essa cidade nos últimos anos construiu 150 quilômetros de BRTs. Em 2009, 19% dos cariocas usavam transporte de alta capacidade. Com essa entrega aqui e agora, e com a abertura da TransBrasil, vamos ter 63% dos cariocas se deslocando com transporte de alta capacidade”.
Em sua primeira aparição pública após o tratamento de câncer, Pezão agradeceu o empenho do prefeito para realização dos Jogos Olimpícos. Também agradeceu o empenho do vice-governador no período em que esteve afastado e lembrou o trabalho “fundamental” da presidenta afastada Dilma Rousseff para a liberação de recursos para a obra do metrô.
“Quero aqui, presidente, pedir uma exceção para agradecer à presidenta Dilma, o último ato dela foi liberar recursos para essa obra. O senhor, no primeiro ato, foi também liberar recursos para essa obra. Então, isso mostra o quanto que faz o somar, o integrar as pessoas, o estender de mãos. O senhor é a pessoa talhada para esse momento. O Brasil é um país capaz”.
Pezão destacou que a rede ferroviária terá 120 novos trens e 22 estações revitalizadas. No discurso, Temer brincou que o câncer pode ter feito bem ao governador. “Quero registrar a alegria de reencontrar o Pezão. Há coisas que são maléficas, mas que vem para o bem. Você está melhor do que antes, está até mais bonito”.
Operação
A partir de segunda-feira até a quinta-feira (4), quem tem credenciamento para os Jogos Rio 2016 poderá acessar a linhar 4 sem necessidade de cartão. Durante o período olímpico e paralímpico, apenas os credenciados ou portadores de ingresso para as competições do dia e o cartão RioCard Olímpico poderão usar a linha 4. Os cartões são pessoais e estão sendo vendidos em 35 máquinas de autoatendimento, ao preço de R$ 25 para um dia, R$ 70 para três dias consecutivos ou R$ 160 para sete dias seguidos.
A linha 4 passa a operar para toda a população no dia 19 de setembro, após os Jogos Paralímpicos, e em horário experimental, de 11h às 15h. A expectativa é que até o fim do ano a linha 4 entre em operação total e transporte cerca de 300 mil pessoas por dia. A obra começou em 2010 e custou R$ 9 bilhões.
Após a apresentação para a imprensa das novas estações e da saída para a Lagoa Rodrigo de Freitas da estação General Osório, o secretário de Estado de Transporte, Rodrigo Vieira, explicou que o novo trecho tem 16 quilômetros de extensão, “a mesma extensão de toda a a história do Rio de Janeiro, sendo inaugurado de uma única vez”. Sobre a estação Gávea, prevista no projeto, mas não inaugurada ainda, ele disse que o trecho será concluído até 2018.
“O órgão de licenciamento ambiental entendeu que ela deveria ter duas plataformas, portanto alterou o projeto da estação. Por isso, tivemos que fazer novos projetos e ela saiu do horizonte olímpico. A ideia do governo do estado é retomar as obras na estação Gávea, que está com 42% de execução, e seguir até lá para entrega da estação em 2018. O governo do estado está buscando fonte de financiamento para fazer essa finalização de obra”.
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Publicado em: Saturday 30 July 2016 — 21:47
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Sírios fogem de Aleppo usando corredores humanitários
Da Agência Ansa
Centenas de famílias estão tentando fugir da cidade de Aleppo, na Síria, devido aos bombardeios aéreos que se intensificaram na região nos últimos dias e ao cerco das forças do regime de Bashar al-Assad.
A população tenciona deixar o município através de um corredor humanitário criado pela Rússia, que bombardeia rebeldes e alvos do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria, com o apoio do regime do ditador Assad.
Os civis estão pegando ônibus que os levarão até centros de acolhimento provisório, de acordo com a agência de notícias estatal síria Sana. Cerca de 300 mil pessoas estão na região. Devido à situação em Aleppo, a Organização das Nações Unidas (ONU) sugeriu que a Rússia cedesse o controle dos corredores humanitários para seus agentes, que são treinados para isso.
Os corredores humanitários foram abertos há poucos dias e os Estados Unidos, algumas Organizações Não Governamentais (ONGs) e até a ONU viam a medida com cautela, pois poderia permitir a evacuação dos civis para encurralar os grupos rebeldes na região. A evacuação de civis e o incentivo a alguns rebeldes a deporem as armas acelerariam a retomada do poder de Aleppo por parte das fortes sírias, que cercaram a cidade.
Ontem, um hospital pediátrico de Idlib, perto de Aleppo, controlado pela ONG Save The Children, foi atingido por uma bomba e destruído. A maternidade era a única em um raio de 70 quilômetros e atendia cerca de 1,3 mil mulheres por mês.
A Síria sofre com uma guerra civil desde 2011, quando opositores ao regime de Assad iniciaram uma rebelião armada para tirar o ditador do poder, inspirados pela Primavera Árabe. Sem sucesso, o conflito continua até hoje e o grupo extremista Estado Islâmico domina grandes porções de terra do norte do país.
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