A Petrobras informou hoje (4) que está em andamento uma apuração interna para averiguar possíveis irregularidades nos contratos das obras de ampliação do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), que incluem as obras do Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD).
“A empresa está colaborando sistematicamente com as investigações e adotando as medidas necessárias para a reparação dos prejuízos que sofreu em decorrência da atuação criminosa desse cartel”, diz a nota da estatal.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira a 31ª fase da Lava Jato – denominada Operação Abismo - para investigar desvios em licitações para a reforma do Cenpes, onde são feitos estudos sobre a exploração de petróleo em águas profundas. Um dos alvos da operação é o ex-tesoureiro do PT, Paulo Adalberto Alves Ferreira, que já estava preso por causa da Operação Custo Brasil. De acordo com o Ministério Público Federal do Paraná (MPF-PR), algumas empresas integrantes do Consórcio Novo Cenpes – formado pelas empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Schahin Engenharia e Construcap CCPS Engenharia – participaram de um grande cartel para fixar preços e fraudar a licitação da reforma do centro de pesquisa da Petrobras.
Na nota, a Petrobras informou também que em relação às apurações sobre a construção do Edifício Vitória (Edivit), no Espírito Santo, foram concluídas “e medidas disciplinares adotadas". "Como em ocasiões anteriores, os relatórios finais são enviados aos órgãos competentes”.
Saiba Mais
Procurada pela Agência Brasil, a Carioca Engenharia, empreiteira cujos diretores Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior delataram o cartel nas obras do Cenpes, informou, em nota, “que não vai se pronunciar a respeito”.
O advogado Aloísio Lacerda de Medeiros, que defende o empresário Roberto Ribeiro Capobianco, presidente da Construcap, disse que a intenção de Capobianco é colaborar com as investigações. “Vamos para Curitiba para nos inteirarmos do que está acontecendo. Não sabemos o motivo da decretação da medida e só mesmo examinando os autos com toda a tranquilidade é que vamos saber”, disse o advogado, mais cedo.
A reportagem procurou as demais empreiteiras citadas na investigação e aguarda retorno.
Prejuízo
O procurador da República Roberto Pozzobom disse que o esquema investigado na Operação Abismo tenha causado um prejuízo de R$ 39 milhões aos cofres da Petrobras e que “os agentes políticos estão no topo da cadeia alimentar das propinas”.
Ampliação do Cenpes
As obras de ampliação do Cenpes foram inauguradas no dia 7 de outubro de 2010. A unidade é voltada para a pesquisa, desenvolvimento e engenharia básica. Com mais de 50 anos, o Cenpes é um dos maiores complexos de engenharia aplicada à indústria de energia do mundo. É responsável pela coordenação das atividades de pesquisa, desenvolvimento e engenharia básica na Petrobras e também pela articulação com instituições parceiras no desenvolvimento tecnológico e com modernos laboratórios para atender exclusivamente às demandas do pré-sal.
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Veja como fugir dos juros do rotativo dos cartões
por MARTHA IMENES E MAX LEONE
Especialistas dão dicas para evitar cair na armadilha de pagar o mínimo da fatura
Rio - Em tempos de dinheiro curto, os consumidores devem redobrar os cuidados com o cartão de crédito e, principalmente, evitar o uso do rotativo, ou seja, fugir do pagamento mínimo da fatura. O objetivo é não cair nas garras dos juros dessa modalidade que chegam a 450% ao ano ou 15,3% ao mês, em média.
Especialistas alertam que, quando usado com disciplina, o cartão pode ser um ótimo aliado no planejamento financeiro.Mas se não houver controle resultará em desequilíbrio das contas. Uma das dicas para fugir do rotativo é buscar empréstimo pessoal, que hoje tem taxa entre 4% a 6% ao mês. Pesquisa mensal da Confederação Nacional do Comércio (CNC), em maio, mostra que o cartão de crédito é responsável pelo endividamento de 77% dos entrevistados.
O educador financeiro Alexandre Prado avalia que há várias formas para o consumidor pagar a fatura do cartão sem precisar recorrer ao crédito rotativo. “Opcionalmente, os consumidores, caso necessitem ou desejem, podem contratar linhas de crédito para pessoa física que as principais instituições bancárias oferecem, pagando muito menos”, orienta. “Mas ainda são taxas altas, só que infinitamente mais favoráveis do que as praticadas no crédito rotativo do cartão de crédito”, pontua.
LIMITES
Além de fugir do pagamento mínimo da fatura do cartão, o especialista recomenda que o consumidor não se deixe iludir pelos limites de crédito que os bancos dão no cartão, que muitas vezes são incompatíveis com a renda e bem maiores do que o próprio salário do cliente.
O especialista indica, além disso, evitar ter mais de dois cartões. Não parcelar as contas feitas também é outra indicação que Prado faz para o cliente não ficar “pendurado” no fim do mês e ter que optar por pagar o mínimo da fatura.
Prado afirma ainda que o consumidor deve criar o bom hábito de consultar a fatura do cartão de crédito. Segundo ele, não há desculpas para se levar sustos. Os clientes têm como verificar as movimentações no crédito, por meio de aplicativos ou pelo internet banking.
Modalidade pode acabar
Diante do quadro de inadimplência provocado pelo rotativo, os usuários de cartões de crédito correm o risco de não ter mais a opção de pagar o mínimo da fatura todo mês. Isso porque as operadoras querem acabar com a modalidade para evitar que os clientes quitem o menor valor. Especialistas avaliam que a medida pode beneficiar o consumidor se o juro ficar abaixo do empréstimo pessoal, que varia de 4% a 6% ao mês.
Myrian Lund, professora dos MBA’s da Fundação Getulio Vargas (FGV), alerta, no entanto, que se a taxa de juros ficar acima do crédito pessoal não vale a pena para o consumidor. “A opção de parcelamento que o cartão de crédito oferece é mais baixa que o juro do rotativo, mas ainda é muito superior ao crédito pessoal”, diz.
Para o economista Gilberto Braga, as operadoras querem acabar com o rotativo para conter a inadimplência. A recepcionista Érica Patrícia Miranda, de 20 anos, vê com preocupação o fim do rotativo. “Quase nunca sobra dinheiro para pagar a fatura toda. Pago o mínimo, mas pago”, diz.
Fonte: O Dia Online - 04/07/2016 e Endividado
Desaposentação já vira realidade na Justiça brasileira
por EDSON VALENTE
Enquanto não sai a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o direito à troca de aposentadoria, trabalhadores conseguem a chamada desaposentação em outras instâncias da Justiça.
A desaposentação permite que o trabalhador já aposentado que continua trabalhando possa se aposentar de novo com um benefício que inclua as novas contribuições à Previdência Social.
Estima-se que existam hoje 182 mil ações na Justiça com esse objetivo, muitas paradas à espera do Supremo –o órgão precisa estabelecer jurisprudência para situações semelhantes.
O novo Código de Processo Civil, aprovado pelo Senado em dezembro de 2014, trouxe uma nova possibilidade de análise da questão, de acordo com João Badari, advogado especializado em direito previdenciário da Aith, Badari e Luchin Advogados.
Antes, os advogados entravam com pedido de antecipação de tutela em nome de seus clientes, para que o novo benefício fosse pago antes de acontecer o julgamento da desaposentação.
SEM TEMPO DE ESPERAR
A tutela antecipada permite implementar, antes do julgamento da ação, os efeitos da sentença devido ao caráter de urgência do que é solicitado. Ela se baseia no princípio da necessidade –o aposentado não pode esperar pelo tempo do processo para receber o benefício.
Agora, os advogados recorrem à tutela de evidência, que não exige esse caráter de emergência para antecipar o pagamento do que é requerido judicialmente –o faz apenas com base nos documentos do processo.
"O artigo 311 do novo código permite que o juiz conceda uma liminar a favor da desaposentação apenas com as provas documentais, sem a necessidade de um caráter de urgência", diz Badari.
OPERADOR DE MÁQUINAS
A tutela de evidência foi base para a nova aposentadoria de um operador de máquinas de São José dos Campos (SP). Ele entrou com a ação na Justiça Federal em abril e conseguiu a desaposentação em 15 dias.
Ele havia se aposentado em 1997, após 30 anos de contribuição. Recebia um benefício de R$ 2.333,35.
Porém, continuou trabalhando até 2008, e, pelo parecer judicial, passou a ter direito a um valor mensal de R$ 4.422,51 pelo INSS.
É o primeiro caso de desaposentação concedida com base na tutela de evidência, segundo Badari.
"Tenho clientes recebendo a nova aposentadoria [pela tutela antecipada] desde 2011", diz o advogado.
RISCOS
Pedir a revisão da aposentadoria pode trazer problemas para o trabalhador, segundo advogados.
O primeiro deles é a possibilidade de a Justiça entender que, uma vez que passe a receber um novo valor de aposentadoria, o beneficiado precise devolver as quantias que já recebeu pelo cálculo anterior.
Outro problema antecipado por especialistas é a possibilidade de o aposentado precisar devolver ao INSS o adicional recebido no benefício com decisões de primeira instância, caso o STF não aprove a desaposentação.
"A probabilidade de isso acontecer, no entanto, é pequena, pois o direito previdenciário é interpretado como verba alimentar", afirma a advogada Luciana Moraes de Farias, presidente do Conselho Federal do Iape (Instituto dos Advogados Previdenciários).
"O Código Civil considera que os valores usados para as despesas do mês, com alimentos, vestuário e moradia, por exemplo, não podem ser devolvidos", afirma.
CÁLCULO DO VALOR
Antes de entrar com uma ação, o aposentado precisa calcular o valor a que teria direito com a desaposentação, para verificar se de fato aumentaria o benefício.
"O cálculo deve ser feito por um profissional especializado em direito previdenciário ou por um contador especializado em normas previdenciárias, uma vez que é preciso saber interpretar a lei", afirma a advogada.
Segundo ela, um maior tempo de contribuição pode não ser suficiente para que a nova aposentadoria seja maior que uma que tenha sido realizada antes da instituição do fator previdenciário, em 1999, por exemplo.
"Além disso, um dos ministros do Supremo, Roberto Barroso, sugeriu uma nova fórmula de cálculo para a desaposentação, e não sabemos exatamente como isso vai ficar", afirma Farias.
ENTENDA A DESAPOSENTAÇÃO
Benefício é contrapartida para contribuições do aposentado que continuou trabalhando
1. O que é desaposentação?
Pedido do recálculo da aposentadoria, levando em consideração as contribuições do trabalhador para a Previdência depois que ele se aposentou
2. Quem pode pedir?
Trabalhadores que, depois de aposentados, continuaram trabalhando formalmente e contribuindo para a Previdência, como empregados ou autônomos
3. Como se pede?
Por meio de ação judicial no Juizado Especial Federal (não é necessário advogado nesse caso) ou nas varas previdenciárias, onde as custas processuais são de 1% do valor da causa
4. Qual o princípio do direito à desaposentação?
Pelo princípio constitucional da contrapartida, a contribuição do trabalhador aposentado com a Previdência requer em troca um benefício.
Os advogados entendem que salário-família, salário-maternidade e reabilitação profissional, já garantidos por lei para quem segue contribuindo, são insuficientes para fazer valer o princípio
5. Qual o impacto da desaposentação para o INSS?
Estima-se que, se aprovada pelo STF, a desaposentação custe R$ 181 bilhões para os cofres do INSS nos próximos 30 anos.
6. Por que o STF ainda não julgou a desaposentação?
Há uma questão política envolvida. A medida traria grande impacto para a economia, e sua repercussão no que diz respeito à imagem do governo neste momento poderia ser negativa
7. O que mudou com o novo Código de Processo Civil?
Ele instituiu a tutela de evidência, instrumento jurídico que passou a ser usado nas causas de desaposentação. Ele permite que o benefício comece a ser pago antes do julgamento, com base em provas documentais
8. Qual é a diferença da tutela de evidência para a antecipação de tutela?
A tutela de evidência difere da antecipação de tutela porque, ao contrário desta, que também é usada nesse tipo de processo, não é necessário provar caráter de urgência para receber o benefício. Assim, não faz diferença para a Justiça se o aumento da aposenta-doria do requerente é imprescindível para a sua sobrevivência imediata.
Fonte: Folha Online - 04/07/2016 e Endividado
A Procuradoria-Geral da República diz que detectou pagamentos da empreiteira Carioca Engenharia na conta secreta da Suíça atribuída ao ex-ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves, do PMDB.
A investigação aponta que ele se beneficiou do esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal, revelado na sexta na operação Sépsis, um desdobramento da Lava Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz que os repasses da Carioca a Henrique Eduardo Alves foram feitos sob orientação do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. Leia mais
Os adversários do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, vão contestar na Comissão de Constituição e Justiça o relatório de Ronaldo Fonseca (PROS-DF) que deve aceitar pontos do recurso em que o deputado tenta anular o processo de cassação.
Fonseca vai entregar o parecer à CCJ hoje, mas a sessão para apreciação foi marcada pelo presidente da comissão, Osmar Serraglio (PMDB-PR), apenas para quarta. Com a expectativa do pedido de vista, a votação só deve ocorrer no dia 12. Leia mais
Pela segunda vez, o presidente do STF Ricardo Lewandowski negou recurso da presidente afastada Dilma Rousseff para incluir as gravações e a delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado como prova no processo de impeachment.
Lewandowski afirmou que, apesar de a delação ter perdido o sigilo, já houve uma determinação de que a denúncia contra Dilma leva em conta as chamadas pedaladas fiscais e que não há espaço para ampliar esse recorte.
Leia mais
A operação Lava Jato azedou o clima em alguns setores da Odebrecht. De acordo com a colunista Monica Bergamo, os valores da propina descobertos pelos investigadores não batem com o que a empresa imaginava estar desembolsando em alguns casos.
Existe a desconfiança de que parte dos recursos foi desviada pelos que administravam ou tinham ingerência sobre o setor responsável pelos pagamentos. Leia mais
Caso o Senado confirme o impeachment de Dilma Rousseff, Michel Temer já escolheu a China como o destino da primeira grande viagem como presidente.
De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, ele planeja desembarcar em Pequim em setembro para viabilizar a venda de 170 aeronaves da Embraer e ampliar a cota de exportação de carne brasileira para o país. Leia mais
Prefeitos de municípios endividados com a União exigem do governo tratamento idêntico ao recebido pelos Estados e estudam entrar com ações no STF para suspender o pagamento de parcelas do financiamento das dívidas.
O benefício foi obtido por governadores depois de um acordo que suspendeu o pagamento das prestações mensais até dezembro. Apenas o Estado de São Paulo vai continuar a pagar as parcelas, mas com desconto de R$ 400 milhões. Esse acordo vai custar R$ 50 bilhões para o governo federal até 2018. Leia mais
Após cinco anos, a sonda Juno entrou com sucesso na órbita de Júpiter, o maior planeta do sistema solar.
Lançada em 5 de agosto de 2011, a sonda percorreu 716 milhões de quilômetros, quase 18 mil voltas na Terra, até o planeta e deve voltar a solo, se nada der errado, em 20 de fevereiro de 2018. Todo o programa custou US$ 1,13 bilhão. Leia mais
O Palmeiras venceu o Sport no Recife por 3 a 1 e manteve a liderança isolada do Campeonato Brasileiro.
O destaque, mais uma vez, foi para o atacante Gabriel Jesus, que fez um gol, deu uma assistência para Erik e ainda sofreu o pênalti convertido por Cleiton Xavier. O agora artilheiro do Brasileirão, com dez gols, levou o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o Santos na próxima rodada. Leia mais
Entenda o que são as cestas de tarifas cobradas pelos bancos e compare os preços
por Rosely Fernandes
A cobrança das famosas cestas de tarifas bancárias – aquele valor que aparece mensalmente no seu extrato, debitando automaticamente um valor por uma série de serviços oferecidos ao correntista - ainda é tema recorrente e polêmico quando o assunto é direito do consumidor. Reclamações em sites especializados e Procons de todo o País dão conta de consumidores que se sentem lesados por estar pagando um valor excessivo de taxas por serviços que muitas vezes não utilizam ou nem sequer foram solicitados.
Por outro lado, há quem garanta que as cestas de serviços não são inteiramente “vilãs” e podem representar vantagens dependendo do perfil do cliente do banco. Para desvendar o ‘mistério das tarifas’, A CRÍTICA recorreu a especialistas no assunto para responder à seguinte questão: afinal, vale a pena ou não continuar pagando pelo pacote de serviços?
Para a advogada especialista em direito do consumidor, Marcela Paulo, em primeiro lugar é preciso entender o que já é de direito do consumidor, sem que ele precise pagar por isso. De acordo com a resolução do Banco Central (Bacen), número 3.919 de 2010, existem serviços considerados essenciais que são gratuitos a qualquer correntista. São eles: o fornecimento de cartão de débito, dois extratos dos últimos 30 dias por mês, quatro saques por mês, duas transferências entre contas do mesmo banco por mês, dez folhas de cheques por mês, consultas via internet ilimitadas e extrato anual de tarifas cobradas.
“Quando o consumidor abre uma conta corrente, ela já dá direito a esses serviços. O que os bancos fazem, muitas vezes, é enquadrar o cliente conforme sua movimentação bancária em um tipo de cesta tarifária. Eles embutem esse valor na cobrança mensal, às vezes sem um contrato específico e sem atender realmente ao tipo de serviços que o cliente utiliza”, alerta.
Cuidados
De acordo com a advogada, o que o cliente deve fazer é avaliar o que é mais vantajoso para ele: pagar um pacote que dá direito a uma série de serviços como número de saques extras ou folhas de cheque a mais ou optar pelo cancelamento da cesta e pagar pOR cada serviços além dos essenciais garantidos por lei, de forma avulsa, conforme a tabela de cada banco. “É preciso comparar atentamente.
Todos os bancos e sites das instituições são obrigados a disponibilizar suas tabelas de preço. Se o cliente em questão usa aquela conta apenas para movimentações pontuais, como o saque do salário, talvez o pacote acabe sendo pouco econômico”, ressalta ela, ao lembrar que as cestas são variadas e as taxas cobradas podem ir de R$ 10 a R$ 60 por mês, em média.
Vantagens
Mas as cestas também têm seu lado positivo. No caso de o correntista ser pessoa física e ainda assim realizar muitas movimentações bancárias no mês, os pacotes com valor fixo podem ser vantajosos. Vai depende do perfil do cliente. É o que afirmam instituições como Banco do Brasil, por exemplo. Em nota, a instituição informou que os pacotes oferecem uma franquia de serviços em quantidades bem mais amplas e que, caso realizadas de maneira avulsa, custariam mais caro para o cliente. O Banco informou também que mais de 17,8 mi dos seus clientes contrataram algum dos seus pacotes disponíveis.
Também perguntados sobre as vantagens das cestas, Itaú e Bradesco não responderam até o fechamento desta edição.
Direitos são garantidos
A especialista em direito do consumidor, Marcela Paulo, destaca que o cliente pode requerer o cancelamento da cesta ou trocar o pacote por outro mais econômico a qualquer momento.
“O cliente deve, primeiro, tomar uma medida administrativa, solicitando ao banco, por escrito, a exclusão da tarifa ou pacote que não deseja mais pagar, pedindo para ser enquadrado na tabela de gratuidade do Banco Central. Ele entrega esse documento em mãos para o gerente e protocola, guardando uma via”, ensina.
Se não for atendido, segundo a advogada, o correntista pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor ou mesmo ajuizar uma ação no Juizado Especial Cível (JEC) - antigo pequenas causas.
“No caso de escolher pelo ajuizamento, esse consumidor pode, inclusive, pedir o ressarcimento em dobro das tarifas que pagou, caso não as tenha solicitado expressamente”, reforça.
A advogada acrescenta ainda que a aquisição pela cesta deve ser feita por um contrato específico e qualquer aumento das taxas deve ser comunicado com 30 dias de antecedência.
Uma outra forma de garantir a cobrança considerada justa pelo consumidor é fazer uso de portais específicos. Um deles é o portal do consumidor ligado ao Ministério da Justiça (www.consumidor.gov.br).
No site, tanto as reclamações quanto as respostas das instituições questionadas são monitoradas diariamente pelo órgão federal e ficam registradas publicamente para consultas futuras.
“Os produtos foram criados pela necessidade de criar custos fixos para bancos e aliar a isso a facilidade no serviço, mas é justamente essa facilidade que requer dos clientes maiores cuidados na hora de contratar. Um deles é ficar atento ao valor das tarifas de cada item do pacote. De posse desses preços, fazer uma pesquisa entre as instituições bancárias é essencial para que ele ou ela ache o banco com valores mais baratos e, dentro do rol de cestas que ele oferece, o pacote que melhor se encaixe dentro do seu perfil econômico. Lembrando que o perfil do cliente pode mudar com o tempo e isso deve estar sendo ponderado, para que a sensação de estar pagando o que não deveria não aconteça. É importante que o consumidor saiba que ele tem o direito de mudar de pacote conforme com as suas necessidades. Assim que ele perceber que o valor está pesado em relação ao seu consumo, ele pode escolher uma cesta mais barata, sem precisar se justificar ao banco. Não existe isso de ‘uma vez contratado, não pode mudar’. Os contratos são sempre passíveis de alteração”.
Fonte: Portal do Consumidor - 04/07/2016 e Endividado
Venda de veículos novos cai 25,43% até junho, pior 1º semestre desde 2006
Com 171.792 emplacamentos registrados, junho também teve seu pior desempenho em 10 anos, um recuo de 19,16%
A venda de veículos novos no Brasil terminou o primeiro semestre com queda de 25,43% em relação à primeira metade do ano passado, informou nesta segunda-feira, 4, a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram 984.599 unidades vendidas no acumulado de janeiro a junho deste ano, o menor volume para o período desde 2006.
Além da queda na venda de veículos, o mês de junho também teve seu pior desempenho em 10 anos, com 171.792 emplacamentos registrados, recuo de 19,16% em comparação com junho de 2015. Em relação a maio, no entanto, houve alta de 2,56%, com a ajuda de um dia útil a mais na conta. Os números vêm de encontro com a indústria nacional - que teve queda na produção de quase 10% de janeiro a maio, segundo divulgou um estudo recente do IBGE.
O segmento de automóveis, que ocupa a maior fatia do mercado, somou 139.559 unidades vendidas em junho, retração de 20,37% em comparação com igual mês de 2015, mas avanço de 1,54% ante o volume de maio. A venda de comerciais leves, por sua vez, atingiu 26.851 unidades no sexto mês do ano, baixa de 8,52% sobre junho do ano passado, mas alta de 8,62% em relação a maio. Juntos, os dois segmentos somam 166.410 veículos, queda de 18 67% na variação anual, mas crescimento de 2,62% na comparação mensal. No primeiro semestre, registram 851.206 emplacamentos, baixa de 25,09% ante igual período de 2015.
Entre os caminhões, a venda chegou a 4.188 unidades em junho, retração de 32,52% em relação a igual mês do ano passado, mas crescimento de 3,15% sobre o volume registrado em maio. No acumulado do ano, a queda é de 31,99%. No caso dos ônibus, foram 1.194 unidades vendidas, baixa de 29,93% em comparação com junho de 2015 e queda de 6,72% em relação a maio. O recuo acumulado de janeiro a junho é de 40,72%.
A previsão da Fenabrave para o ano inteiro é de queda de 9,8% em relação a 2015, quando as vendas atingiram 2,569 milhões de unidades. A estimativa foi revisada no início de maio. A projeção anterior era de contração de 5,8%. O setor sofre com o baixo apetite do brasileiro para a compra de carros, em meio a um cenário que combina aumento do desemprego, queda da renda e maior restrição ao crédito.
Fonte: Estadão - 04/07/2016 e Endividado
5 dicas para manter suas redes sociais em segurança
Se livrar da geomarcação e usar abas anônimas ajuda a deixar criminosos longe
Graças a medidas de segurança adotadas pelas redes sociais, o número de ataques graves através delas tem diminuído. Os criminosos digitais não mais conseguem tirar proveito de usuários no Facebook e Twitter, por exemplo, como uma vez já conseguiram.
Porém, ainda assim, alguns cuidados de segurança são interessantes para evitar alguns incômodos - grandes e pequenos. Confira cinco dicas que o autor Altieres Rohr listou em sua coluna, no portal G1:
1) Verificação em duas etapas Muitas redes sociais possuem algum modelo de acesso em verificação de duas etapas. Com isso ativado, você precisa usar, além da sua senha, um código recebido por SMS ou gerado em um aplicativo no seu celular.
A verificação em duas etapas, embora reduza um pouco sua conveniência no acesso, oferece uma alta proteção contra ataques, já que um invasor não conseguirá acessar sua conta nem mesmo tendo sua senha. Ele precisará, além da sua senha, do acesso ao seu celular.
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Fonte: Reclame Aqui - 04/07/2016 e Endividado
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