Para o diretor do COI, a água tem qualidade e não colocará em risco a saúde dos atletas, principalmente velejadores, remadores e nadadoresArquivo/Tomaz Silva/Agência Brasil
O diretor médico do Comitê Olímpico Internacional (COI), Richard Budgett, assegurou hoje (28) que as águas da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas têm qualidade e não colocarão em risco a saúde dos atletas, principalmente velejadores, remadores e nadadores.
“Eles devem ter total confiança. O Rio 2016, o Comitê Olímpico Internacional e as autoridades no Brasil vão colocar a saúde em primeiro lugar. Se houver alguma preocupação, não vamos deixar eles competir. Estou confiante de que a água estará com qualidade e eles poderão competir com segurança.”
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Budgett disse que leva a questão da poluição a sério e que são feitos testes diários na qualidade das águas e que até o momento tudo está correndo bem.
“Como médico, temos de levar a questão a sério, mas em perspectiva, porque as pessoas estão velejando na baía, remando na Lagoa e nadando em Copacabana o tempo todo. Temos feito mais testes do que nunca, para manter nossos competidores seguros. Nossa prioridade é a saúde dos atletas”, garantiu Budgett, que atuou como responsável médico da Olimpíada de Londres, em 2012.
De acordo com o diretor, embora a maior parte das pessoas tenha medo de contágio pelo vírus da Zika esta não é a maior preocupação dos jogos: “O público pensa que o maior desafio seria a Zika. Ela está sob controle e sabemos que temos de levar a doença a sério, mas não é nosso maior desafio”.
O diretor médico do COI, Richard Budgett (E), e o ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante entrega de ambulâncias para os Jogos Rio 2016 Vladimir Platonow/Agência Brasil
Nesta quinta-feira, Budgett participou, ao lado do ministro da Saúde, Ricardo Barros, da entrega de 146 ambulâncias que vão apoiar o atendimento de atletas, delegações e público dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O investimento federal na compra e no aparelhamento dos veículos, que funcionam como UTIs móveis, foi de R$ 73,2 milhões.
O ministro declarou que as ambulâncias ficarão como legado para o país após os Jogos. Do total, cerca de 70 veículos poderão permanecer no estado do Rio, segundo pedido do secretário estadual de Saúde, Luiz Antônio Teixeira, e os demais serão distribuídos por outros estados.
“É um legado importante. As ambulâncias estarão disponíveis nos locais de competição dando suporte a atletas e turistas. São mais de mil colaboradores e elas funcionarão em três turnos, de modo que estarão sempre presentes nas necessidades de atendimento”, acrescentou Ricardo Barros.
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