A estagnação na indústria brasileira entre abril e maio deste ano (crescimento nulo – 0%) reflete resultados negativos na atividade do parque fabril brasileiro em oito dos 14 locais pesquisados, na série com ajuste sazonal.
A constatação é da Pesquisa Indústria Mensal – Produção Física Regional, divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento indica que os recuos mais intensos ocorreram no Paraná, onde a queda na produção industrial chegou a 3,5%; seguido de Goiás (-2,3%); Pará (-1,9%); e São Paulo (-1,6%).
Pernambuco (-1,1%), Minas Gerais (-0,9%), Bahia (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completam o conjunto de locais com índices negativos.
Na outra ponta, o estado do Amazonas foi o que registrou o maior crescimento industrial do mês de maio, com alta de 16,2%, depois de ter fechado abril em queda, também expressiva, de 12,5%. As demais taxas positivas são do Rio Grande do Sul, com crescimento de 4,4%; Espírito Santo (3,8%), região Nordeste (1,6%), Ceará (1,4%) e Santa Catarina (0,1%).
Acumulado
Os dados divulgados pelo IBGE indicam que a retração acumulada de 9,8% na média nacional da produção industrial brasileira, nos primeiros cinco meses do ano (janeiro-maio), reflete quedas em 12 dos 15 locais pesquisados, frente a igual período do ano anterior.
Três deles mostram quedas com intensidade superior à média nacional, tendo à frente o Espírito Santo, cuja retração chegou a significativos 11,8 pontos percentuais acima da média nacional; seguido do Amazonas (-18,8%); e de Pernambuco (-18,7%). A queda registrada no estado de São Paulo foi a mesma da média nacional: 9,8%.
Também fecharam com resultados negativos no acumulado dos primeiros cinco meses do ano, embora com retrações abaixo da média nacional, o Rio de Janeiro (-9,5%), Minas Gerais (-9,4%), Paraná (-8,9%), Goiás (-8,1%), Santa Catarina (-7,3%), Rio Grande do Sul (-6,2%), Ceará (-5,8%) e região Nordeste (-3,2%).
Segundo o IBGE, o menor dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes: caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, petroquímicos básicos, resinas termoplásticas e defensivos agrícolas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas).
Pará (9,6%), Mato Grosso (7,4%) e Bahia (1,2%) assinalaram foram os três estados que fecharam com crescimento no resultado acumulado até maio pela indústria do país. Neste caso, impulsionados pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no caso do Pará; de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleos de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), no Mato Grosso; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva) e metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), na Bahia.
Regiões
Os dados regionalizados da indústria indicam que a queda acumulada de 7,8% em maio deste ano, comparativamente a maio do ano passado reflete resultados negativos em 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, na série sem ajuste sazonal. O instituto ressalta o fato de que maio deste ano teve 21 dias úteis, 1 a mais do que o mesmo mês do ano passado (20 dias).
Nesta base de comparação, entre os 12 estados que fecharam em queda, a retração mais intensa foi registrada no Espírito Santo, onde a queda chegou 18,9%; seguido do Paraná (-11%). No caso do Espírito Santo a retração foi pressionada pela queda na produção dos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados); enquanto no Paraná, a influência veio de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleos combustíveis, óleo diesel, álcool etílico e gasolina automotiva).
Também fechou com queda superior aos 7,8% da média nacional, o estado de Goiás, onde a retração chegou a 8,5%. Os outros resultados negativos, embora com retrações abaixo da média nacional são o Rio de Janeiro (-7,6%), Minas Gerais (-7,2%), Amazonas (-6,3%), Santa Catarina (-6,2%), São Paulo (-5,8%), Pernambuco (-3,8%), Rio Grande do Sul (-3,6%), Bahia (-2,9%) e Ceará (-2,3%).
Já os estados do Mato Grosso (14,6%) e Pará (7,8%) assinalaram os avanços mais elevados em maio de 2016. No primeiro, o resultado positivo foi impulsionado pelo comportamento positivo vindo de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, óleo de soja em bruto e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico). Já no Pará, a influência veio da do setor de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto. Já a região Nordeste, como um todo, fechou com ligeiro crescimento de 0,3%.
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Consulta a segundo lote do Imposto de Renda será aberta amanhã
Da Agência Brasil
A consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2016 estará disponível a partir das 9h de amanhã (8). Ele beneficia 1.490.266 contribuintes, totalizando mais de R$ 2,5 bilhões.
O lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física contempla também restituições dos exercícios de 2008 a 2015.
O crédito bancário para 1.566.533 contribuintes será realizado no dia 15 de julho, no valor de R$ 2,7 bilhões. Desse total, R$ 951,6 milhões se referem ao quantitativo de contribuintes que, por lei, têm preferência no recebimento da restituição. São 477.147 contribuintes idosos e 51.310 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave.
A Receita disponibiliza aplicativo para tablets e smartphones, o que facilita a consulta às declarações do Imposto de Renda e situação Cadastro de Pessoa Física - CPF. Com ele, será possível analisar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do Imposto de Renda Pessoa Física e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerer, por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no serviço virtual de atendimento da Receita, o e-CAC, em Extrato do Processamento da DIRPF.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Os valores que estão restituídos são corrigidos pela taxa básica de juros, a Selic.
Mulheres que fazem cinema querem ampliar participação feminina no audiovisual
Sumaia Villela - Correspondente da Agência Brasil
Recife – Kbela é um dos filmes exibidos no Festival Internacional de Cinema de Realizadoras, no RecifeFincar/Divulgação
Mulheres que fazem cinema - diretoras, roteiristas, produtoras e montadoras - discutem, no Recife, o que vem sendo feito por elas e os caminhos para ampliar a participação feminina no audiovisual. Esse é o objetivo do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar), aberto ontem (6) à noite.
O evento vai até sábado (9) no histórico Cinema São Luiz, no Paço do Frevo, e na sede da Aliança Francesa. O festival, que está em sua primeira edição, mostra a diversidade do audiovisual produzido por mulheres. A curadoria selecionou 30 obras de 19 países, entre curtas, médias e longas-metragens. Há ficção e documentário, estéticas e temas amplos. No primeiro dia do festival foram exibidas produções com protagonistas femininas variadas.
The Arcadian Girl (Canadá), de Gabirelle Provost, retrata uma garota que vende algodão doce; The Internacional (Argentina), de Tatiana Mazú, mostra a irmã da cineasta em sua militância política e no relacionamento com a família. Já Outside (Brasil), de Letícia Bina, dá voz a uma ex-presidiária; eKbela (Brasil), de Yasmin Thayná, usa uma narrativa repleta de simbolismos para contar o processo de libertação do cabelo crespo.
Recife – A primeira edição do Festival Internacional de Cinema de Realizadoras (Fincar) vai até sábado, no histórico Cinema São Luiz, no Paço do Frevo, e na sede da Aliança FrancesaImagem de divulgação/Flickr Fincar
O único longa da noite, Retratos de Identificação (Brasil), de Anita Leandro, tem como protagonista Maria Auxiliadora Lara Barcelos, a Dora, que lutou contra a ditadura, foi torturada e exilada em vários países, até cometer suicídio na Alemanha. A história é mostrada com narrativas de sobreviventes a partir dos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), além de entrevistas históricas da própria militante. A convidada para debater o filme foi Clarice Hoffmann, idealizadora e coordenadora do projeto Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos, que também lidou com as fichas do Dops para fazer o seu trabalho.
Hoffmann destaca que os temas dos filmes são tão variados quanto os assuntos que interessam à parcela feminina da sociedade. “As mulheres falam sobre tudo. Imaginar que mulher só fala de mulher é um pouco restrito. Na verdade, o que se quer mostrar aqui é produção feita por mulheres. Os assuntos, as temáticas vão ser as mais diversas. E o pensamento dessas mulheres sobre a produção também”
Maria Cardozo, diretora artística e curadora do Fincar, reforça o caráter de reflexão do espaço - questões como representatividade, formação de público, estímulo ao surgimento de novas realizadoras. "Acreditamos também que exibindo os filmes, a gente possa trazer referências para estudantes de cinema que estão começando a lutar pelo seu protagonismo na realização cinematográfica”, diz.
Na abertura de cada sessão, um dado é apresentado pelo festival: menos de 20% dos filmes lançados nos últimos 20 anos foram feitos por mulheres. Levantamento da Agência Nacional de Cinema (Ancine), divulgado em março deste ano, mostra que 41% das obras brasileiras tiveram produção executiva exclusivamente feminina. Nas funções de roteirista e de direção, no entanto, a participação feminina é de 23% e 19%, respectivamente.
Na avaliação de Maria Cardozo, é possível encontrar semelhança entre o papel reservado à mulher na sociedade e o reflexo disso no mercado audiovisual. “No entendimento de uma sociedade machista, a mulher vem para organizar, cuidar do grupo. É como se a relação de produção, que é uma gestora de equipe, tivesse relação com uma gestora de família, como um papel que cabe à mulher, e não como autora e protagonista. Os números revelam de fato o que eu consigo visualizar no meio em que eu trabalho. E é uma questão mundial”.
Recife – O festival também abre espaço para discutir como a mulher é representada no cinema Imagem de divulgação/Flickr Fincar
Apesar dos dados, as realizadoras existem em grande número. As inscrições de filmes para o festival demonstram: foram 2.349 obras de 11 países recebidas pela curadoria. A diretora artística do Fincar acredita que o evento contribui para ampliar ainda mais essa produção. “A partir do momento em que você reúne mulheres que produzem, realizam, elas estão se conhecendo, fazem uma teia de conexões e isso, com certeza, estimula novas produções”.
A mulher na tela
O Festival Internacional de Cinema de Realizadoras também abre espaços para a discussão sobrecomo a mulher é representada no cinema, debate que pode ser expresso em números. O Instittuto Geena Davis, que estuda a presença do gênero feminino no audiovisual no mundo, divulgou em março deste ano uma pesquisa que revela que cerca de 73% dos brasileiros dizem que filmes e programas televisivos mostram as mulheres de maneira exageradamente sexualizadas.
Rodas de diálogos se encarregam de temas como o cinema negro no feminino, que será debatido hoje (7), às 14h, no Paço do Frevo. A discussão será conduzida pelo Fórum Itinerante de Cinema Negro (Ficine), projeto que leva produções do gênero a novos públicos e discute essa representação. Janaína Oliveira, coordenadora do Ficine e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez a curadoria dos filmes africanos do Fincar, exibidos na sexta-feira. Todos os títulos são dirigidos por mulheres de diferentes nacionalidades.
Janaína fala de um estereótipo comum vinculado à mulher negra. “Historicamente, não só no cinema brasileiro mas no mundial, a mulher negra é representada de forma negativa - como unicamente um corpo, um objeto com atributos negativos, que corrompe, que seduz. É um corpo, digamos assim, para o mal”, critica. “Eu acho que essa representatividade vem mudando. Muito recentemente e numa escala que ainda precisamos expandir. Mas já vejo uma transformação e, sobretudo, porque você começa a ter atrás das telas um universo de pessoas refletindo sobre esses estereótipos e querendo transformar essas personagens negras de forma mais complexa”.
Ter não só a mulher negra representada na tela, mas atrás dela, como realizadora, garante que esses estereótipos sejam quebrados e que o imaginário dessas personagens seja construído não por um olhar estrangeiro, mas pela pessoa que vive e se identifica diretamente com elas. É o que explica Yasmin Thayná, cineasta que apresentou seu curta Kbela na noite de estreia.
“Acho que essa questão da representatividade e representação de quem fala e quem olha é muito diferente. A realizadora negra, quando retrata algo da sua cultura, da sua história, fala de um lugar dela. Quando é uma mulher, um realizador não negro, ela fala de um olhar sobre alguém. Isso faz total diferença, porque um código de pertencimento, para uma pessoa não negra, não vai fazer tanta diferença como para uma pessoa negra. Aquilo significa a humanização da prática, às vezes, pequena”, afirma a cineasta, de Nova Iguaçu (RJ).
Recife – A curadoria do Fincar selecionou 30 obras de 19 países, entre curtas, médias e longas-metragens. Todos os filmes têm participação feminina, seja como diretora, roteirista, produtora ou montadoraImagem de divulgação/Flickr Fincar
O filme Kbela, feito por ela, usa uma linguagem poética para mostrar o processo de fortalecimento da identidade da mulher negra a partir da libertação do cabelo crespo de todas as regras e alisamentos impostos na convivência social. O cabelo é o ponto de partida para uma afirmação política do empoderamento dessa população. E o detalhe a que se refere Yasmin é percebido nos debates sobre o filme.
“Uma vez, a gente estreou Kbela em Salvador e uma menina negra, depois da exibição, na hora do debate, pegou o microfone e disse que nunca esperou ir ao cinema e ouvir o som de um cabelo crespo sendo penteado. Talvez uma pessoa não negra nunca tenha pensado sobre isso, enquanto para uma pessoa negra faz total sentido, é parte fundamental”, observa.
No Cinema São Luiz, no Recife, relatos semelhantes surgiam na plateia. Muitas mulheres pediam o microfone não para fazer perguntas, mas para dizer ao público que se identificavam com o filme. Lembravam da infância, dos sacrifícios para adotar um cabelo liso, de outras pessoas tentarem diminuir a identidade e a estética negras em importância e beleza.
Uma das participantes do público aproveitou o espaço para fazer uma crítica ao festival. A atriz Isabel Freitas reclamou do cartaz do evento, em que uma das mulheres representadas, que está abaixo das outras, tem o cabelo crespo. Para ela, é preciso tomar cuidado com o simbolismo do material. A diretora artísita do Fincar respondeu que a intenção não foi essa, mas que pedia desculpas e que a equipe levava em conta a crítica e que faria a reflexão necessária.
Isabel Freitas foi ao cinema acompanhada de adolescentes integrantes do Maracatu Encanto do Pina. “Nos mobilizamos para assistir ao Kbela porque elas estão nessa fase de afirmação da identidade”, disse. Depois da sessão, o grupo de jovens tirava fotos e mexia nos cabelos cheios e encaracolados em frente ao espelho do hall principal.
Veja a programação completa do festival
Messi vai recorrer de sentença que o condenou a 21 meses de prisão
Da Agência Ansa
O craque argentino Lionel Messi e seu pai, Jorge Horacio, recorrerão da decisão que os condenou ontem (6) a 21 meses de prisão cada um por uma fraude fiscal de 4,1 milhões de euros (R$ 15 milhões) na Espanha.
O anúncio foi feito pelos advogados da família, Enrique Bacigalupo e Javier Sánchez Vera, que dizem que a sentença imposta por um tribunal de Barcelona "não é correta". Eles também enxergam "boas perspectivas" de a Suprema Corte absolver os dois.
Durante o processo, Messi afirmou que não sabia das operações financeiras confiadas por seu pai a um escritório de Direito especializado na gestão de direitos de imagem dos jogadores e que pagou 5 milhões de euros (R$ 18 milhões) em juízo para quitar o débito com o fisco espanhol.
O Ministério Público havia pedido a absolvição do atacante por considerar que sua participação foi "puramente formal" e que ele se limitava a seguir as indicações de Jorge Horacio, para quem defendia uma pena de 18 meses de cadeia.
Pai assume responsabilidade
Por sua vez, a Advocacia do Estado, que representa a Agência Tributária do país, solicitou 22 meses e 15 dias de prisão para cada um. Durante o julgamento, o pai assumiu toda a responsabilidade pelo caso.
Segundo a acusação, o mecanismo de fraude consistia em "simular" a cessão dos direitos de imagem do jogador a "empresas de fachada sediadas em paraísos fiscais", como Belize. Os contratos eram firmados entre essas sociedades e companhias também domiciliadas no exterior, como no Reino Unido e na Suíça, para evitar que o dinheiro passasse pela Espanha.
Assim, as empresas interessadas em explorar a imagem de Messi eram obrigadas a contratá-lo através de firmas baseadas em outros países. A sentença da Suprema Corte da Espanha sobre o recurso deve sair dentro de um ano.
Polícia mata homem negro e reacende debate racial nos Estados Unidos
Da Ansa Brasil
Dois dias depois de um episódio similar em Louisiana, um homem negro foi morto ontem (6) pela polícia de Falcon Heights, em Minnesota, no norte dos Estados Unidos, reacendendo o debate sobre o racismo nas forças de segurança norte-americanas. Desta vez, a vítima foi Philando Castile, de 32 anos.
Segundo a imprensa local, ele estava em um carro com sua namorada e uma criança quando foi parado por uma viatura. Abordado pelos policiais, ele disse ter uma arma regularizada, mas, ao tentar pegar sua carteira, foi baleado pelos agentes.
A reconstrução se baseia no relato da companheira de Castile, que também filmou o momento após os disparos e jogou o vídeo nas redes sociais. A gravação mostra o homem ensanguentado no banco do motorista e um policial armado no lado de fora. Uma investigação foi aberta para apurar o caso.
Dois dias antes, em Baton Rouge, capital de Louisiana, Alton Sterling, negro de 37 anos, foi assassinado pela polícia, que o baleou na certeza de que ele estava armado. "Episódios como esse minaram a confiança entre os departamentos de polícia e as comunidades às quais servem", afirmou nessa quarta-feira a candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton.
Valor foi calculado pela equipe econômica do governo e gerou muita preocupação. #GloboNews http://glo.bo/29vm2WN
Déficit do Governo Federal pode atingir quase R$ 200 bilhões, diz comentarista Valdo Cruz
G1.GLOBO.COM
Ele era conhecido como Don Juan Mineiro... #GloboNewshttp://glo.bo/29knf0y
Homem acusado de seduzir mulheres para aplicar golpes é preso em MG
G1.GLOBO.COM
Nem as câmeras, que deveriam ajudar a nos proteger, estão passando ilesas! Tá difícil!! #GloboNews http://glo.bo/29n4evb
Ladrões furtam câmeras de segurança de prédio no Distrito Federal
G1.GLOBO.COM
Carro foi atingido por 14 tiros! Vídeo feito no local mostra pessoas socorrendo a família. #GloboNews http://glo.bo/29k0Xkr
Pai é morto e mãe é baleada na frente do filho de 8 anos em shopping na Baixada do RJ
G1.GLOBO.COM
O empresário é suspeito de receber parte de um empréstimo fraudulento destinado ao PT. #GloboNews http://glo.bo/29Rbhgt
TRF muda decisão de Sérgio Moro e concede prisão domiciliar a Ronan Maria Pinto, preso da Lava-Jato
G1.GLOBO.COM
Vários empresários foram presos depois que fiscais encontraram coliformes fecais, água oxigenada e soda cáustica em leites e queijos. Mas eles estão tentando se safar... #GloboNews http://glo.bo/29yNNkm
Escutas revelam esquema para barrar investigações de adulteração de laticínios no RS
G1.GLOBO.COM
Estádio, construído para a Copa, foi interditado por problemas na infraestrutura. Já?? #GloboNews http://glo.bo/29yKmdz
Justiça de Mato Grosso bloqueia R$ 28 milhões de empreiteira por falhas na Arena Pantanal
G1.GLOBO.COM
EUA encerram investigação sobre Hillary no caso e-mailgate
Da Ansa
Hillary Clinton em campanha para disputar as eleições presidenciais pelo partido Democrata norte americanoDominick Reuter/Agencia Lusa
A investigação sobre o uso indevido do e-mail pessoal de Hillary Clinton para assuntos oficiais, quando era secretária de Estado (2009-2013), chamado pela imprensa local de e-mailgate, foi oficialmente encerrada sem que Hillary seja incriminada. A informação foi divulgada pela procuradora-geral norte-americana de Justiça, Loretta Lynch, confirmando aceitar as recomendações do FBI sobre o desfecho do caso.
Após a conclusão do inquérito, o diretor da polícia federal norte-americana, James Comey, afirmou que não há provas de que a ex-primeira-dama e sua equipe tivessem a intenção de violar a lei, embora tenham sido "extremamente negligentes". Das mais de 30 mil mensagens analisadas, 110 continham "informações confidenciais". Segundo o FBI, é possível que "atores hostis" tenham tido contato com esses e-mails.
Enquanto foi secretária de Estado, Hillary usou um servidor privado para enviar mensagens oficiais, impedindo as autoridades norte-americanas de terem acesso aos registros de suas comunicações profissionais, como é de praxe para quem ocupa cargos públicos.
A lei federal dos Estados Unidos estabelece que cartas e e-mails enviados e recebidos por funcionários do governo no exercício de suas funções são considerados documentos oficiais e, por isso, devem ser conservados, arquivados e ficar à disposição do Congresso, de historiadores e da imprensa. A legislação exclui apenas as mensagens que guardam segredos de Estado ou estão ligadas à segurança nacional.
Hillary alega que adotou tal postura por comodidade e porque achava que era permitido. A resposta da procuradora-geral foi divulgada em meio à polêmica por ter se encontrado informalmente com o marido de Hillary, o ex-presidente Bill Clinton, dias antes do anúncio.
Agora resta a dúvida de que o caso possa assombrar a campanha de Hillary para a presidência. Com a decisão do FBI de não incriminá-la, ela terá um argumento para mostrar aos eleitores que não cometeu irregularidades.
Juiz argentino determina embargo de bens de Cristina Kirchner
Agência Ansa
O juiz federal argentino Claudio Bonadio determinou hoje (6) o bloqueio dos bens da ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner. A medida inclui todos os bens da ex-presidente, com impedimento de que sejam vendidos ou hipotecados.
Criticando o magistrado, Cristina disse que "a verdade foi demonstrada hoje, de que a perseguição por parte de um setor do Poder Judiciário temi características ridículas".
Saiba Mais
Ela responde por suposta fraude em operações de venda de dólar futuro a um preço artificialmente baixo, realizadas pelo Banco Central argentino em 2015, pouco antes do fim de seu mandato.
Na época, havia uma grande diferença entre o câmbio oficial do peso diante do dólar e seu preço no mercado negro. Segundo o juiz Bonadio, vender os dólares a um preço abaixo do mercado custou cerca de bilhões de dólares aos cofres argentinos.
Cristina Kirchner também está envolvida em uma investigação por suposta lavagem de dinheiro e muitos a acusam de enriquecimento ilícito enquanto esteve na Presidência. A ex-presidente aproveitou sua presença em Buenos Aires para apresentar uma queixa por calúnia e difamação contra a deputada opositora Margarita Stolbizer, que denunciou que tanto ela quanto seus dois filhos têm grande quantia de dólares não declarados às autoridades.
A ex-presidente também implicou Bonadio na acusação, dizendo que houve "tráfico de informação".
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