domingo, 10 de julho de 2016

Eleições 2016: partidos podem escolher candidatos a partir do dia 20 deste mês

Os candidatos que pretendem disputar as eleições de outubro devem ficar atentos as datas que estão no calendário estabelecido pela Justiça Eleitoral. Nestas eleições, serão aplicadas as mudanças estabelecidas pela Reforma Eleitoral (Lei 13.165/2015), aprovada no ano passado pelo Congresso.

Com a nova norma, houve mudanças nos prazos, como aumento do período para apresentação dos registros de candidaturas, diminuição na duração da propaganda no rádio e na televisão e a proibição de doações de empresas privadas para as campanhas políticas. A partir de agora, os partidos deverão se manter por meio de doações de pessoas físicas e de recursos do Fundo Partidário.

Convenções

Saiba Mais

Do próximo dia 20 de julho até 5 de agosto, os partidos estão autorizados a promoverem as convenções para escolherem os candidatos que vão disputar os cargos de prefeito, vice-prefeito e a vereador. O primeiro turno da eleição municipal será no dia 2 de outubro.

No mesmo dia, candidatos, partidos e coligações poderão pedir direito de resposta a órgãos de imprensa por contestarem afirmações e imagens que considerem caluniosas.

A partir do dia 6 de agosto, emissoras de rádio e de televisão, por serem concessões públicas, estão proibidas de veicular opinião favorável ou contrária a candidatos e partidos políticos. As tevês também não podem dar tratamento privilegiado a candidatos de forma dissimulada em novelas ou filmes.

Propaganda na internet

O prazo para registro de candidatura nos tribunais regionais eleitorais termina no dia 15 de agosto, às 19h. No dia seguinte, a propaganda passa a ser permitida na internet e nas ruas. De acordo com a lei eleitoral, os candidatos podem participar de carreatas, distribuir panfletos e usar carros de som de 8h às 22h.

Comícios
Também estão permitidos comícios das 8h às 24h.  A propaganda eleitoral no rádio e na televisão está prevista para começar no dia 26 de agosto. A reforma aprovada no ano passado reduziu de 90 para 45 dias o período de campanha.

 

Agência Brasil

 

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Prefeitura pode assumir gestão do Maracanã em parceria com Flamengo e Fluminense

 

Vitor Abdala – Repórter da Agência Brasil

 Estádio do Maracanã (ME/Portal da Copa/Daniel Basil)

Estádio do Maracanã ME/Portal da Copa/Daniel Basil

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse hoje (9) que está negociando com o governo do estado para assumir a gestão do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã. O estádio, hoje sob responsabilidade do estado, foi concedido a um consórcio capitaneado pela empreiteira Odebrecht, mas a concessionária demonstrou interesse em devolvê-lo ao poder público.

“A minha ideia, mas tenho que estudar ainda, é fazer a concessão para os times do Flamengo e do Fluminense. É claro, eles vão ter que desenvolver o modelo de uma empresa para administrar para eles. Mas a ideia é que seja a casa do Flamengo e do Fluminense. O Vasco já tem São Januário e o Botafogo já tem o Engenhão”, disse Paes.

Segundo Paes, tanto Flamengo quanto Fluminense são grandes equipes que têm capacidade de atrair público para o estádio permanentemente. “Tendo essa possibilidade, eu vou negociar, sim, com o governador [Francisco] Dornelles. Estamos iniciando as tratativas”, disse.

 

Agência Brasil

 

Vistoria encontrou problemas no programa de despoluição da Baía de Guanabara: http://glo.bo/29wr9FF

Procuradores investigam se existe desvio de investimentos nas obras olímpicas do Rio de Janeiro

G1.GLOBO.COM

 

Outras duas pessoas ficaram feridas: http://glo.bo/29L1AEe

Toureiro e participante de corrida de touros morrem na Espanha

G1.GLOBO.COM

 

Veja as imagens: Homem rouba a arma de um policial e mata o agente em Goiás. http://glo.bo/29xgVqP

Homem rouba a arma de um policial e mata o agente em Goiás - GloboNews – Jornal GloboNews -...

G1.GLOBO.COM

 

Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) acompanha a ocorrência.http://glo.bo/29pzeuX

Homem libera refém em loja de chocolates na Avenida Paulista

G1.GLOBO.COM

 

Fichário dos Artistas tem 429 pessoas investigadas pelo DOPS em Pernambuco

 

Sumaia Villela Correspondente no Recife (PE) - Agência Brasil/ Rádio Nacional

Projeto Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos

Projeto Obscuro Fichário dos Artistas MundanosDivulgação/Projeto

Dos registros policiais às páginas da história brasileira. Por meio do projeto Obscuro Fichário dos Artistas Mundanos, a investigação feita pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), durante os anos de 1934 a 1958 em Pernambuco, se transformou em um inventário cultural e histórico de 429 artistas que moraram ou passaram pelo estado na época.

Lançado na semana passada no Recife, o Obscuro Fichário está disponível na internet e contém vasta documentação das pessoas do meio artístico que foram selecionadas pelo DOPS, durante a presidência de Getúlio Vargas, para serem apenas registradas, seguidas e investigadas pelo departamento de vigilância.

Os arquivos, armazenados pelo Arquivo Público Estadual Jordão Emerenciano (APEJE), são considerados pela idealizadora e coordenadora do projeto, a jornalista Clarice Hoffmann, como indícios de uma época de grandes transformações artísticas, políticas e culturais ocorridas no Brasil e especialmente na cidade do Recife nas décadas de 1930, 40 e 50. “A gente usa como ponto de partida a documentação para contar uma história, ou para contar a história do país de uma maneira contundente e poética”, avalia.

A equipe do projeto catalogou 403 pessoas fichadas pelo Dops, entre pernambucanos, brasileiros, estrangeiros, homens e mulheres, atores, músicos, escritores, circenses e ainda uma variedade de trabalhadores considerados fora das atividades “normais” remuneradas. A partir desses registros policiais, os pesquisadores levantaram informações em jornais, instituições históricas e outros meios de informação para tentar reconstruir um pouco da história de cada uma das pessoas. 

A história de Clarice com o Obscuro Fichário começa em 2004, quando ela foi contratada para fazer uma pesquisa iconográfica para um livro. Sua missão era acessar os arquivos do Dops para tentar encontrar vestígios de uma personagem. Mas, à época, o arquivo ainda estava em organização, e os prontuários individuais só poderiam ser consultados pelos próprios prontuariados, por familiares ou pessoas autorizadas.

“Mas eu comentei com a pessoa que estava à frente desse fundo que minha avó havia sido fichada - cresci ouvindo falar nisso - na ditadura de Getúlio Vargas porque era atriz. Ela falou: 'ah, será que ela não passou por aqui?' Aí falei que não, que ela era mais do Rio-São Paulo. Aí ela disse: 'deixa eu trazer uma coisa para você'. E trouxe para mim um pequeno arquivo com duas gavetas e foi a primeira vez que eu fiz a ficha dos artistas”, lembra.

O projeto nasce, assim, como uma “homenagem” à avó da jornalista, nas suas palavras. Ela diz também que ficou impressionada com o material, principalmente as imagens dos artistas. Todas as fichas tinham fotos 3x4. “Mas a ideia ficou guardada até 2014, quando finalmente iniciou o trabalho. “Eu precisei esperar quase 10 anos para fazer o projeto, porque precisei que a legislação permitisse isso”.

Os nomes encontrados no fichário vão das letras M à Z. A outra parte, de A a L, foram perdidas em algum momento que Clarice não conseguiu identificar, mas a estimativa é que o fichário era composto originalmente por 1.100 verbetes. Para saber mais sobre os artistas “perdidos”, os pesquisadores também estudaram cerca de 12 mil prontuários individuais produzidos pelo departamento pernambucano entre no período do fichário. O que resultou, junto com os já conhecidos nas fichas, em 429 personagens de artes as mais diversas.

Ao fim da pesquisa, em muitos casos foi possível reunir exemplos da arte dessas pessoas, recortes de jornais, relatos da vida do artista, links para registros históricos de outras instituições. Em outros, restou apenas a ficha policial e a foto 3x4.

Um Recife extra-oficial

Outro resultado do projeto foi a catalogação de locais e eventos espionados pela delegacia. Um mapa com 150 endereços frequentados pelos artistas investigados foi disponibilizado no site. Os três artigos de acadêmicos publicados na página do projeto também contribuem para entender o que essas pessoas significavam em meio ao contexto político, cultural e social de Pernambuco à época. Possuidor de um importante porto, Recife recebia visitantes de várias partes do mundo, e ganhava rápidos ares de modernidade e ideias de diferentes nacionalidade, também no contexto da Segunda Guerra Mundial que gerou migrações extensas.

Um dos artigos é do historiador da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRG) Durval Muniz de Albuquerque Júnior. Autor de sete livros e estudioso da identidade e transformações do Nordeste, o acadêmico fala sobre as diversas possibilidades criadas com a descoberta e investigação feita pelo projeto.

Entre elas, a descoberta de um Recife e de uma história escondidos da narrativa oficial, de pessoas eternizadas nas fichas mas quase ou totalmente invizibilizadas no decorrer do tempo. “Esses breves relatos sobre o que chamamos de artistas ‘mundanos’, mantidos na obscuridade de um fichário, e os espaços da cidade que neles são descritos, constituem a possibilidade de se desenhar outras geografias, outros mapas, outras cartografias possíveis para essa cidade”, escreve o historiador.

Para descobrir essa nova cidade, foi lançada também uma cartografia de locais e eventos frequentados por esses artistas, e que foram alvo, também, da investigação da polícia política de Getúlio Vargas. O historiador chama a atenção para espaços destinados a espetáculo, cassinos, cabaré, circos e cinemas, além de cafés, restaurantes e hoteis onde se desenrolava a vida boêmia da cidade.

Instituições que produziam ou fomentavam a arte e que tiveram importância no período registrado podem ser encontradas na cartografia. Desde companhias cinematográficas a jornais, estações de rádio e associações de artistas que tiveram algum significado no processo histórico efervecente do Recife da época.

Foi possível observar ainda, segundo Durval, quais eram as ideias consideradas ameaçadoras para o estado brasileiro e a elite política, econômica e intelecutal desses tempos. Mulheres que não eram devotadas ao trabalho doméstico ou ao papel de mães e esposas, por exemplo. O que era considerado “anormal”, fora dos padrões sociais, também tinha espaço nas fichas policiais.

“O mundo artístico estava povoado de corpos e seres estranhos: corpos de raças e grupos étnicos considerados inferiores, minoritários ou degenerativos, de personalidades bizarras e estranhas fazendo atividades ligadas aos mundos obscuros e suspeitos da magia, do curandeirismo, das artes divinatórias, da cartomancia, da quiromancia, das religiões e cultos populares e não obedientes a ortodoxia da Igreja Católica”, disse.

Para a jornalista Clarice Hoffmann, revelar essas histórias é construir outra memória , diferente da estebelecida por, segundo ela, “grupos políticos que se mantiveram e se mantém por anos”. A história de gente que deu alegria, prazer e questinou a realidade. “A história do povo, da resistência do povo, dos resistentes”, resume.

 

Agência Brasil

 

 

Obama nega que EUA vivam racha entre brancos e negros

 

Da Ansa Brasil

Na Polônia, Barack Obama lamenta o tiroteio em Dallas que deixou cinco policiais mortos

Na Polônia, Barack Obama lamenta o tiroteio em Dallas que deixou cinco policiais mortosJakub Kaminski/Agência Lusa

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou novamente os casos de violência policial e racial que atingiram o país e voltou a pedir mudanças na legislação sobre a venda de armas de fogo. Em Varsóvia, Obama disse neste sábado (9) que esta foi "uma semana dura", mas se negou a dar vazão para a ideia de que os EUA estejam divididos em um novo conflito entre brancos e negros.

"Acredito firmemente que a América não está dividida como alguns sugerem", disse Obama em uma coletiva de imprensa. "Os norte-americanos de todas as raças estão indignados com os ataques em Dallas e em outros lugares", explicou. 

Há dois dias, um protesto em Dallas contra a violência policial terminou em tragédia, quando um homem, identificado como Micah Xavier Johnson, matou cinco agentes e feriu outros seis, aparentemente por vingança pela suposta brutalidade empregada pelos oficiais brancos contra jovens negros. Os episódios mais recentes de brutalidade se referem a três rapazes negros que foram mortos a tiro em abordagens policiais.

Em seu discurso, Obama tentou amenizar o clima entre os norte-americanos e afirmou que o atirador de Dallas "não representa os negros" dos Estados Unidos. "Não podemos deixar que ações de poucos definam todos os norte-americanos", comentou o presidente.

Protestos

Os recentes tiroteios entre policiais brancos e jovens negros também desencadearam uma série de protestos em todo o país e reforçaram as campanhas que ocorrem há quatro anos pelo fim da violência racial. Em Rochester, em Nova York, as autoridades prenderam 74 pessoas por "desordem" em manifestações, entre elas duas repórteres negras. Na cidade de Phoenix, a polícia prendeu outros três manifestantes e usou spray para impedir que os ativistas bloqueassem uma estrada.  

Viagem

Obama, que estava em viagem pela Europa, decidiu antecipar em 24 horas seu retorno aos EUA para acompanhar de perto os acontecimentos. Ele deveria fazer a primeira viagem oficial de um mandatário norte-americano à Espanha nos últimos 15 anos. Mas Obama pulará sua ida a Sevilha e viajará somente para Madri, onde haverá reuniões com políticos e autoridades. Obama está na Polônia para uma cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte .

 

Agência Brasil

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