1.Anos atrás esse grande terreno foi comprado pelo Supermercado Mundial. Antes funcionava ali laboratório farmacêutico Moura Brasil, que havia sido fechado. As iniciativas legislativas de mudanças urbanísticas de ocupação, não prosperaram. E causaram polemica. A associação de moradores protestou em relação a um grande supermercado ali.
2.A Câmara Municipal do Rio aprovou a lei 5757 de 16 de junho de 2014, e criou nesse terreno o "Parque Municipal Sustentável". Surpreendentemente o proprietário do terreno não protestou. A associação de moradores não se pronunciou publicamente.
3.A radio corredor difundia que estariam todos de acordo, e que a prefeitura do Rio pagaria algo como R$ 100 milhões pelo terreno, ao proprietário. A radio corredor voltou a tratar do assunto umas semanas atrás. A coluna de Berenice Seara -Extra 22/06- repercutiu: " A secretaria de urbanismo decidiu fazer no dia 6 de julho uma audiência publica para decidir o destino de um dos terrenos mais valorizados da Zona Sul."E conclui surpreendentemente que se "pretende instalar ali um conjunto de prédios". A reunião será no dia 06/07 às 19 horas no Planetário
4.Mas no dia 15 de junho de 2016, a Novo Mundo Administradora Ltda - Dep. de Condomínios- autorizada,(??), pela Associação de Moradores da Rua Embaixador Carlos Taylor, convoca Assembleia Geral Extraordinária dos moradores a ser realizada dia 29/06 no Salão de Festas do Condomínio do Edifício Recanto das Acácias naquela rua.
5.O objeto é a apresentação do Projeto de Empreendimento Comercial no terreno da Rede de Supermercados Mundial, antigo laboratório Moura Brasil, com vistas a audiência publica a ser realizada pela prefeitura do Rio.
6.Tudo multo estranho. Se há uma lei gravando esse terreno para um Parque publico, só outra lei poderá cancelar a lei 5757 / 2014 e definir novos parâmetros urbanísticos para o terreno.
7.Nesse sentido a prefeitura do Rio deveria apresentar um Projeto de Lei com os novos parâmetros e então a Câmara Municipal convocar uma audiência publica. A Câmara Municipal não recebeu nenhuma informação a respeito. Não foi informada dessa proposta. E seja ela qual for terá que vir a Câmara Municipal como Projeto de Lei.
8.Tudo multo estranho. E a secretaria de urbanismo convocar audiência publica sobre uma mudança de lei urbanística municipal durante o recesso parlamentar municipal é um atropelamento de outro poder, ou -dados os antecedentes- uma imoralidade institucional.
Ex-Blog do Cesar Maia
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