terça-feira, 3 de maio de 2016

Justiça de SP envia a Sérgio Moro pedido de prisão preventiva de Lula

Caberá agora a Moro decidir se aceita a competência e acata ou não o pedido de prisão.


Quando parcelar as compras é a melhor saída


São Paulo – A essa altura, os brasileiros já estão cansados de saber que é preciso economizar de todos os lados. Mas a geladeira ainda fica velha, o carro desvaloriza e a despensa fica vazia. Quando parcelar pode ser uma boa opção para arcar com o que é realmente necessário?
Seja para comprar uma casa ou o leite no supermercado, o velho conselho é: se você tem o dinheiro na conta, é sempre melhor pagar à vista para não comprometer a renda futura. A dica é ainda mais pertinente em momentos de forte instabilidade na economia, como o atual, conforme ressalta Fernanda Monnerat, diretora do Serasa Consumidor.

Mas parcelar é uma boa apenas quando o valor do bem ou serviço é muito maior do que a renda disponível para pagá-lo e a compra é realmente necessária e trará benefícios no futuro. Isso não acontece só com a casa e com o carro, mas também com o MBA, o notebook e a viagem de férias, por exemplo.

“O ideal é sempre investir em uma aplicação antes e pagar à vista, mas às vezes é difícil e a dívida vale a pena. Sem comprar nada supérfluo, a vida fica chata”, diz o consultor financeiro Jurandir Macedo, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Para produtos de valor menor, como a calça jeans em promoção e o creme da farmácia que a vendedora permite pagar em três vezes, vale parcelar só se você for muito organizado (muito mesmo!). “Se você consegue se planejar, pode deixar o dinheiro aplicado e pagar as compras aos poucos no cartão de crédito. Mas isso é bem difícil ”, diz Macedo.

O preço à vista é o mesmo que parcelado. E agora?

Sempre vale a pena tentar um desconto à vista, mas se você não conseguir e o preço for igual ao valor total parcelado, dividir é mais inteligente, na opinião do especialista em finanças pessoais Ricardo Assaf, fundador da Empresta Capital e presidente da Associação Brasileira das Sociedades de Microcrédito (ABSCM). Mas desde que você se organize para pagar as parcelas, é claro.

Ele explica que uma jogada de marketing comum entre as lojas é afirmar que a compra pode ser parcelada sem juros. Os comerciantes dizem, por exemplo, que um produto custa 100 reais e pode ser comprado de duas formas: em 10 vezes de 10 reais ou à vista, com 10% de desconto. Assim, o preço à vista é 90 reais e a prazo sobe para 100 reais.

Ao usar essa estratégia, os lojistas conseguem fixar preços diferentes para as compras à vista e parceladas, mas em vez de destacar que a compra a prazo ficará mais cara, por causa dos juros embutidos, eles evidenciam os descontos fictícios oferecidos na compra à vista. "Só vale a pena parcelar se o preço à vista e financiado for igual”, diz Assaf.

Para saber se há juros embutidos, multiplique o valor das parcelas pelo número de prestações e veja se o resultado é igual ao preço à vista. Outra opção para fazer essa conta é utilizar a calculadora do Cidadão do Banco Central. Ao informar o número de parcelas, seus valores e o montante total financiado, a ferramenta mostra os juros cobrados na operação.

Na opinião de Fernanda, do Serasa, mesmo quando não há desconto à vista, é melhor evitar parcelar valores baixos neste momento de desemprego crescente. “Quanto menos você se comprometer com a renda no futuro, melhor”, diz.

O que não parcelar de jeito nenhum

Compras do dia a dia, como alimentos e produtos de limpeza, devem ser sempre feitas à vista, por melhores que sejam as condições oferecidas pelo supermercado, como sugere o consultor financeiro Oswaldo Sena, do Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF).

“No mês que vem, você vai ter que comprar tudo de novo, e assim você cria uma bola de neve”, explica. Essa dica vale para todos os gastos que são recorrentes, como as contas da casa e as parcelas que já existem no cartão de crédito.

O consultor financeiro também aconselha sempre dar a maior entrada que você puder e negociar o menor número de parcelas possível – isso vale para qualquer compra, do financiamento da casa à geladeira nova.

Não se perca nas parcelas

Gastar mais do que se ganha é sempre um problema e o desequilíbrio nas contas costuma se agravar quando as parcelas entram em jogo, como destaca o consultor Macedo, professor da UFSC. Mesmo que você não tenha todo o dinheiro que precisa para fazer algum pagamento agora, só a assuma a dívida se tiver certeza que conseguirá arcar com ela.

Para isso, é fundamental saber quanto você ganha e quanto você gasta todo mês. “Guarde as notinhas, some todas a cada mês e veja se há folga para pagar as parcelas”, sugere.

Para Macedo, o cartão de crédito não é o vilão das finanças pessoais e pode até ajudar na organização, já que ele permite concentrar todos os pagamentos em um dia só e deixar o dinheiro rendendo em uma aplicação durante o mês. Mas ele só deve ser usado por quem conhece seus gastos.
Fonte: Exame Online - 02/05/2016 e Endividado

Hapvida é condenada a pagar R$ 10,3 mil por negar cirurgia para aposentado


A 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) condenou a Hapvida Assistência Médica a pagar R$ 10.375,00 de indenização para aposentado que teve cirurgia negada. O processo teve como relatora a desembargadora Tereze Neumann Duarte Chaves.

De acordo com a magistrada, “não se trata unicamente de ressarcir monetariamente a parte prejudicada, pela humilhação, dor ou sofrimento causados, mas sim compensar todas essas sensações, redimindo, de alguma forma, as consequências decorrentes do ilícito”.

Segundo os autos, em fevereiro de 2009, o aposentado passou mal e se dirigiu ao hospital Antônio Prudente, onde foi diagnosticado com infarto agudo no miocárdio. Ele precisava realizar com urgência uma cirurgia para colocação de um stent, mas o procedimento foi negado, pondo em risco sua vida.

O cliente informou ter sido pressionado para ser transferido ao Hospital de Messejana, onde faria a operação. Como o hospital não disponibilizou ambulância de UTI para o deslocamento, a família dele teve de alugar transporte particular, no valor de R$ 375,00.

Por conta disso, o aposentado ajuizou ação requerendo o ressarcimento do valor gasto com o aluguel do veículo, bem como indenização por danos morais. Argumento que ele e familiares foram constrangidos diante da negativa.

Na contestação, a Hapvida sustentou que o paciente ainda não havia cumprido totalmente a carência contratual para a cirurgia. Defendeu ainda que estava agindo de acordo com lei que regulamenta a atividade das operadoras de planos de saúde.

Em maio de 2015, o Juízo da 13ª Vara Cível de Fortaleza condenou a empresa a pagar indenização moral de R$ 10 mil e determinou a devolução dos R$ 375,00 gastos no aluguel da ambulância.

Inconformada com a sentença, a Hapvida interpôs apelação (nº 0387253-59.2010.8.06.0001) no TJCE. Reiterou os mesmos argumentos da contestação.

Ao julgar o caso na última quarta-feira (27/04), a 2ª Câmara Cível manteve a decisão de 1º Grau, acompanhando o voto da relatora. “Caracterizada a situação de emergência, é indevida, para não dizer desumana, a recusa da apelante [Hapvida] em custear os procedimentos necessários ao restabelecimento da saúde do autor [aposentado], seja por meio de internação, exames ou assistência por seus profissionais cooperados, em especial considerando-se que faltavam poucos dias para o termo da carência”, afirmou a desembargadora.
Fonte: TJCE - Tribunal de Justiça do Ceará - 02/05/2016 e Endividado



A 4ª Vara Criminal de São Paulo remeteu ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula e a denúncia…
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