sexta-feira, 1 de abril de 2016

Queda nas vendas de supermercados deve bater novo recorde em 2016, diz pesquisa

por DAYANNE SOUSA

As vendas em volume caíram 1,2% em 2015, o pior resultado desde 1992, e a expectativa é de um recuo de 2,1% em 2016
SÃO PAULO - Depois de obter em 2015 seu pior resultado desde 1992, as vendas do varejo em número de unidades devem quebrar novo recorde negativo este ano, de acordo com projeção da Nielsen. As vendas em volume em lojas como supermercados, hipermercados, bares e padarias caíram 1,2% em 2015 e a expectativa é de um novo recuo da ordem de 2,1% em 2016.
Pesquisa da Nielsen sobre o cenário para este ano avalia que a deterioração no mercado de trabalho é a principal responsável pelo cenário negativo. Do total da queda de volume prevista para 2016, a pesquisa estima que ao menos 0,8 ponto porcentual corresponda ao efeito provocado pela queda no nível de emprego.
Para a analista de mercado Tatiene Vale, as expectativas indicam um cenário de retomada apenas em 2018. Até lá, diz, as empresas vão ter que trabalhar com esse ambiente de curto prazo em que o consumidor está racionalizando os gastos.
Os números indicam que as famílias estão indo menos vezes às compras e trazendo menos produtos para casa. A frequência com que os consumidores vão às lojas recuou 4,3% em 2015. Enquanto, no início da crise, a preocupação do varejo e da indústria era a redução no consumo de itens mais caros e migração para os mais baratos, hoje o volume cai como um todo: a quantidade de produtos que cada família levou para casa diminuiu 3,5% no ano passado.
Dívidas. Além do desemprego, os dados da Nielsen apontam que outra razão para o carrinho de compras ter diminuído é o endividamento. Segundo o levantamento, 47% dos consumidores ao final de 2015 ou já estavam inadimplentes ou consideravam a possibilidade de atrasar pagamentos. O total de pessoas nessa situação aumentou 4,6% ante 2014 e são esses consumidores que estão reduzindo seus gastos.
A pesquisa detectou ainda que, na tentativa de conter a queda nas vendas, a maior parte dos fabricantes fez promoções com mais intensidade, diminuindo os preços por um período temporário. Ao longo de 2015, essas reduções de preço foram mais fortes sobretudo em bebidas, com aumento de promoção em mais de 70% dos casos, e de limpeza, em que as promoções aumentaram para 50% das categorias de produto.
Esse tipo de ação coloca pressão sobre as margens de fabricantes e varejistas, conforme comenta Ricardo Alvarenga, da Nielsen. A pesquisa avaliou, porém, que em alguns casos essas promoções aumentaram pouco o volume vendido, o que, na avaliação dele, mostra a necessidade de as empresas serem mais precisas nas ofertas.
Fonte: Estadão - 31/03/2016 e Endividado

 

Minha Casa, Minha Vida vai construir mais dois milhões de moradias

Número foi anunciado nesta quarta-feira no lançamento da terceira fase do programa, que terá investimentos de R$ 210 bi em dois anos
Rio - O governo federal lançou nesta quarta a terceira etapa do Programa Minha Casa Minha Vida para contratar mais 2 milhões de moradias até 2018. Segundo o Ministério das Cidades, nos próximos dois anos serão investidos cerca de R$ 210,6 bilhões, dos quais R$ 41,2 bilhões do Orçamento Geral da União.
Esta etapa criou uma nova faixa de renda, chamada 1,5, para atender a famílias que ganham até R$ 2.350 por mês, que receberão até R$ 45 mil de subsídios. Também foi criado o Sistema Nacional de Cadastro Habitacional, a partir de dados dos municípios e estados, e lançado o Portal do Minha Casa, Minha Vida (http://www.minhacasaminhavida.gov.br/) que concentrará informações sobre o programa, simulador de financiamento, além da situação cadastral de cada família.
Nesta fase do programa, o teto da faixa 1 passou de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil; o da faixa 2, de R$ 3.275 para R$ 3,6 mil, e o da faixa 3, de R 5 mil para R$ 6,5 mil. O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, disse que o programa deve beneficiar, até 2018, mais de 25 milhões de pessoas. Segundo ele, essa nova etapa trará mais espaço e melhorias nas unidades e nas áreas de uso comum. “Haverá aumento da área de moradia para os imóveis da faixa 1 de 2 metros quadrados, passando para 41 metros quadrados”, disse Kassab, em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto, que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff e de representantes de movimentos sociais.
Lançado há sete anos, o Minha Casa, Minha Vida teve 4,2 milhões de unidades contratadas, sendo que 2,6 milhões já foram entregues e mais de 10 milhões de pessoas beneficiadas, segundo o Ministério das Cidades. O investimento total no programa ultrapassa R$ 294 bilhões, de acordo com o governo.
Fundo será compensado por atrasos
O plenário do Senado aprovou ontem a Medida Provisória 698/15, que muda as regras do Programa Minha Casa, Minha Vida para garantir o pagamento quando o beneficiário não quitar as prestações do imóvel financiado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O objetivo é assegurar ressarcimento ao FGTS quando as prestações dos imóveis não forem pagas. O FGTS financia 95% das moradias para baixa renda e o morador os outros 5%. A inadimplência será bancada por um Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Fonte: O Dia Online - 31/03/2016 e Endividado

 

 

Recall Peugeot

Modelos 208 e 2008 apresentam problema no limpador de para-brisa
A Peugeot Citroën Automóveis Ltda. convocou, nesta quarta-feira (30/3), os proprietários dos veículos de todas as versões dos modelos 208 e 2008, abaixo identificados, a entrarem em contato com uma concessionária da marca para verificação do circuito de alimentação do chicote elétrico do limpador de para-brisa dianteiro e, se necessário, o reparo desse componente.
Veículos envolvidos
Modelo 208 data de fabricação 31/3/14 a 2/9/15  chassis (não sequenciais) EB071711 a GB018379
Modelo 2008 data de fabricação 21/10/14 a 1/10/15  chassis (não sequenciais) FB022135 a GB022221
No comunicado, a empresa informa ter constatado uma falha na montagem do chicote elétrico do limpador de para-brisa dianteiro, o que pode ocasionar, em alguns casos, risco de acidente com danos físicos e/ou materiais aos ocupantes e/ou terceiros.
Para mais informações, a Peugeot disponibiliza o telefone 0800 703 2424, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e o site www.peugeot.com.br
O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre seus direitos: A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.
O que diz a lei
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 10, estabelece que: “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários."
Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se a exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.
Conforme a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo ′observações′ do próximo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) emitido pela autoridade de trânsito.
Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.
A Fundação Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls realizadas no Brasil: http://sistemas.procon.sp.gov.br/recall/.
Fonte: Portal do Consumidor - 31/03/2016 e Endividado

 

Principais vias expressas e de acesso à cidade estão paradas:http://glo.bo/1Y3BFW9

Taxistas fazem protestos no Rio contra aplicativo Uber

G1.GLOBO.COM

 

Ator ganha iPhone de presente da mãe, mas caixa chega vazia

A mãe do ator Max do Nascimento Andrade, conhecido como Maxie Maya, resolveu fazer uma surpresa para o filho: no dia 22 deste mês, ela comprou, no site do Walmart, um iPhone 6 para ele. Elenilda Almeida do Nascimento Andrade pagou R$ 3.166 pelo aparelho. Dois dias depois, ao chegar em casa, no Centro do Rio, à noite, o rapaz pegou a encomenda com o porteiro e, ao abri-la, recebeu uma surpresa nada agradável: a caixa estava vazia.
- Alguns amigos meus estavam comigo e viram a minha cara quando dei de cara com a caixa sem o aparelho. Só estavam os fones e o carregador. Foi uma decepção - contou Maxie.
Ele contou para a mãe o que havia acontecido. Segundo o ator, Elenilda fez contato com a Walmart, que teria prometido resolver o problema. Mas até esta quinta-feira, providência alguma havia sido tomada, ainda de acordo com Maxie:
- Eu mesmo tentei falar com a loja via Twitter. Me perguntaram sobre o problema, comuniquei e me deixaram a ver navios. Um produto de mas de três mil reais, e a loja não se mostra propensa a ajudar e fazer a entrega. Eu quero meu aparelho, é meu direito.
No dia 29, o ator fez um registro de ocorrência de furto na 5ª DP (Lapa).
- Estou nessa luta desde o dia 24. Não vou pagar mais de três mil reais numa caixa com um fone de ouvido! E vou fazer todas reclamações a que tiver direito contra o Walmart pela falta de preparo, de atenção e de cuidado com seus clientes.
Em nota, a empresa lamentou o ocorrido: "O Walmart.com informa que entrou em contato com o cliente para prestar os devidos esclarecimento, bem como providenciou o reenvio do produto. A companhia lamenta e pede desculpas pelos transtornos causados".
Fonte: Portal do Consumidor - 31/03/2016 e Endividado

 

 

Gilberto Braga: Mais prazo para a documentação

por Gilberto Braga

A possibilidade de ampliação do crédito consignado autorizada pela MP pode ser interessante para quem precisa renegociar as suas dívidas
Rio - O Governou editou ontem a Medida Provisória 719 que, entre diversos itens, autorizou o uso de até 10% do saldo da conta do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e até 100% da multa rescisória em caso de demissão sem justa causa, como garantia para operações de crédito com desconto em folha de pagamento. Em termos práticos, as medidas, que já tinham sido anunciadas no começo do ano, permitirão que os trabalhadores possam contrair mais empréstimos, injetando, assim, mais dinheiro para tentar fazer a economia reagir.
A decisão é polêmica e pode ter efeitos positivos e negativos. Certamente ela ajuda a quem está enforcado e não tem mais para onde correr. Com as novas garantias, o trabalhador poderá ampliar o seu crédito consignado que antes ficava limitado ao comprometimento do salário. Agora, ele poderá ter uma prestação (desconto) que supere os 30% da remuneração mensal. Para quem está enrolado com o cartão de crédito, cheque especial e outras dívidas, é uma alternativa interessante para readequar a sua vida financeira, liquidando as operações com juros mais caros, para ficar com o consignado.
Por outro lado, as medidas podem ter efeito nefasto para quem é gastador contumaz e não vive sem um empréstimo. Ela estimula a que o trabalhador se endivide, comprometendo ainda mais o seu salário mensal. Outro ponto ruim é que o trabalhador que ficar desempregado acabará recebendo um valor menor na rescisão (por conta da quitação do empréstimo), diminuindo a sua reserva para se recolocar no mercado de trabalho.
Por isso, a possibilidade de ampliação do crédito consignado autorizada pela MP pode ser interessante para quem precisa renegociar as suas dívidas, desde que faça isso junto com um processo de mudança dos hábitos de gastos. Se não cortar as despesas supérfluas e readequar para menor o seu padrão de consumo do essencial, as chances de voltar a se endividar novamente serão muitos grandes, enquanto os juros da economia continuarem na estratosfera e a inflação elevadíssima.
Fonte: O Dia Online - 31/03/2016 e Endividado

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