segunda-feira, 11 de abril de 2016

Prefeitos de capitais assinam carta pró-Dilma; saiba quem são para nunca mais votar neles

Prefeitos de capitais assinam carta pró-Dilma; saiba quem são para nunca mais votar neles

Nem neles, nem em seus aliados. No ano que vem, haverá eleições municipais. Daremos o troco.

IMPLICANTE.ORG

 

Metrô usa fumacê para combater mosquito nas estações do DF

 

Michèlle Canes - Repórter da Agência Brasil

Uma ação de combate ao mosquito Aedes aegypti foi feita neste domingo (10) nas estações do metrô de Brasília, como parte da campanha nacional contra o mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika.

“A Vigilância Ambiental de tempos em tempos visita o metrô e faz as execuções necessárias. Porém, desta vez, nós pedimos o auxílio dos técnicos que visitaram todas as estações e definiram então uma estratégia mais abrangente”, disse o chefe do Departamento de Operação da Companhia do Metropolitano DF (Metrô-DF), Victor Mafra.

Brasília - Ação de combate ao mosquito Aedes aegypti no metrô de Brasília (Antonio Cruz/Agência Brasil)

O veículo com o fumacê  saiu da Estação Central para fazer o percurso pelas mais de 24 estaçõesAntonio Cruz/ Agência Brasil

A ação teve a utilização de um fumacê e foi usado um veículo do próprio metrô, que é adaptado para andar nos trilhos. “É um caminhão que usa roda de trem, anda nos trilhos. Então a equipe de Vigilância Ambiental instalou duas máquinas fumacê neste caminhão que vai passar em todos os 42 quilômetros de via”.

O veículo saiu da Estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, para fazer o percurso pelas mais de 24 estações. Até mesmo as que não estão em operação foram visitadas. Victor Mafra explica que três equipes da Vigilância Ambiental participaram da ação deste domingo.

Segundo Mafra, a medida está sendo feita por prevenção. “A Vigilância Ambiental passou em todas as estações e detectou locais que são mais sensíveis, locais que a partir das chuvas podem acumular água e serem locais de desenvolvimento das larvas. Portanto, é uma ação preventiva para que a gente não venha a ter problema nos próximos tempos”, disse.

Para que o fumacê fosse usado, o serviço do metrô foi encerrado às 16h, três horas antes do horário normal. “O mosquito adulto ataca normalmente nos horários da manhã, entre 5h e 9h e nos horários da tarde, começando às 17h até aproximadamente 21h. Portanto, para que a nossa ação fosse efetiva, ela teria que abranger este horário”, explicou. Victor disse também que a companhia escolheu o dia de domingo por ter um fluxo menor de passageiros. 

Essa não foi a primeira ação feita pelo Metrô para o combate ao mosquito. Um grupo de funcionários recebeu treinamento da Vigilância Ambiental para identificar e combater focos doAedes aegypiti. “Nós queremos ampliar essa campanha para que a Vigilância Ambiental possa também dar essas palestras nas estações, treinado assim a maior parte dos nossos empregados”. Segundo Mafra, também está prevista a distribuição de material informativo para a população nas estações.

 

 

Agência Brasil

 

 

Alunos do Senai Rio vão criar soluções para problemas do setor metalmecânico

 

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

Alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio de Janeiro (Senai Rio) vão elaborar soluções para problemas apresentados por empresários do setor metalmecânico fluminense, dentro do projeto #MandaProSenai. Além de beneficiar a indústria, o projeto vai ajudar a formar profissionais mais completos para o mercado de trabalho.

Participam do projeto #MandaProSenai, o Instituto Senai de Tecnologia (IST) Automação e Simulação, situado em Benfica, zona norte do Rio de Janeiro, e as escolas Senai de Friburgo, Niterói, Resende e Petrópolis, nos quais 1,8 mil alunos em fase final do curso estão preparados para receber os desafios do setor metalmecânico.

Nessas cinco escolas do Senai Rio, empresários da capital e da região metropolitana do Rio de Janeiro compareceram ao IST Automação e Simulação, em Benfica, para saber mais detalhes sobre o projeto. Até o próximo dia 15, empresas de 36 cidades fluminenses poderão mandar os problemas que desejam ver solucionados.

Soluções para o dia a dia

O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico (Sindmetal) do Centro-Norte Fluminense, Cláudio Tangari, avaliou que é “fantástica a ideia de os alunos trabalharem em torno de soluções para o dia a dia do setor”. Tangari disse que embora sejam da área técnica, os estudantes são capazes de “pensar mais aberto, com mais grau de liberdade, do que um engenheiro, que é mais restrito a determinadas normas e paradigmas”.

A empresa de Tangari  participou do projeto-piloto Desafio Senai de Projetos Integradores, promovido no ano passado pelo Senai Nacional, e disse que surgiram “ideias extraordinárias”. O desafio que Tangari está encaminhando para o projeto #MandaProSenai consiste em fazer proteção para uma máquina de oxicorte (corte de chapa de aço a gás), sem ter que encapsular a máquina em uma cabine. Essa proteção ainda não existe no mercado, disse o empresário. “Eu tenho certeza que vai surgir uma solução”.

Edição de 2015

O gerente de Educação Profissional do Senai Rio, Edson Melo, disse que no desafio de projetos integrados, proposto pelo Senai Nacional em 2015, os alunos da escola Senai de Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, elaboraram um trabalho que foi campeão brasileiro em um dos quatro temas listados como transversais para vários tipos de indústrias.

As escolas que participaram do projeto-piloto já receberam ou vão receber um Fab Lab (laboratórios de inovação, criados no Instituto Tecnológico de Massachusetts [MIT], nos Estados Unidos, e que trabalham interligados pelo mundo). Esse tipo de laboratório é considerado importante para ser adotado no processo formativo de educação de jovens do Senai.

Os municípios que poderão inscrever problemas do setor metalmecânico são Aperibé, Barra Mansa, Barra do Piraí, Bom Jesus do Itabapoana, Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Engenheiro Paulo de Frontin, Itacoara, Italva, Itaperuna, Laje de Muriaé, Macaé, Mendes, Miguel Pereira, Miracema, município do Rio de Janeiro, Natividade, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Paty do Alferes, Petrópolis, Piraí, Porciúncula, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Santo Antônio de Pádua, São Gonçalo, São João de Meriti, São José do Ubá, Três Rios, Valença, Varre-Sai, Vassouras e Volta Redonda.

Os desafios escolhidos para serem desenvolvidos pelos estudantes serão divulgados no dia 29 deste mês. Os alunos visitarão as empresas para tirar dúvidas e aperfeiçoar seus projetos, A apresentação das soluções deverá ser feita até 30 de julho. Os projetos desenvolvidos farão parte de exposição que percorrerá as escolas entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro. Maiores informações podem ser obtidas pelo site www.firjan.com.br/mandaprosenai.

 

Agência Brasil

 

Evento-teste da maratona é bem-sucedido na avaliação de atletas e comitê

 

Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil

O evento-teste de maratona de rua foi considerado bem-sucedido pelos atletas, pelo Comitê Rio 2016 e até pela  Marinha do Brasil, que aproveitou a maratona para testar os grupos-tarefa da corporação que serão utilizados nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Márcio Barreto da Silva foi o vencedor hoje (10) da maratona de rua, que representou o 33º evento-teste para os Jogos do Rio 2016. O corredor completou o percurso de 42 quilômetros195 metros em 2h31m22s. Renilson Vitorino da Silva ficou em segundo com o tempo de 2h 37m 08s e em terceiro, Renilto Batista dos Santos, com 2h41m09s.

No feminino, Marta Magna dos Santos venceu a maratona com 3h37m14s. A largada e a chegada foram no Sambódromo do Rio, região central da cidade. Os atletas passaram pela região portuária e pelos bairros do Catete, da Glória, do Flamengo e de Botafogo.

Avaliação
Segundo a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), nove corredores completaram a prova e sete não fizeram o percurso completo. O brasiliense Marilson Gomes dos Santos, bicampeão da Maratona de Nova York, quis conhecer o trajeto, mas percorreu apenas a metade da competição. Após tratamento para se recuperar de uma contusão na panturrilha, o corredor se prepara para a Rio 2016.

A competição serviu para os integrantes do Comitê Rio 2016 verificarem a eficácia do trajeto, as sinalizações e a intervenção urbana provocada pela maratona. A avaliação final foi que a prova foi bem-sucedida. Os atletas também gostaram da competição, apesar do calor. Para os moradores e visitantes da cidade, não foi fácil a manhã nos bairros que tiveram as ruas e avenidas interditadas para a passagem dos atletas.

O engarrafamento em muitas vias provocaram a espera no trânsito. Algumas pessoas tiveram que aguardar no Aeroporto Santos Dumont, porque houve atraso de voos com a falta de equipes que não conseguiram chegar ao terminal, como também os passageiros.

Marinha
O quilômetro 37 do trajeto passou pelo interior do complexo do Comando do 1º Distrito Naval, com isso, a Marinha do Brasil, aproveitou a maratona para verificar a participação de grupos-tarefa que poderão ser empregados nos Jogos Olímpicos Rio 2016.  Como Comandante de Defesa Setorial (CDS) Copacabana, a força testou as ações de comando e controle, as comunicações, os sistemas informatizados para interligar os Grupos-Tarefa Marítimo e Terrestre, Centros de Coordenação Tático Integrado,  e Comando Geral de Defesa de Área (CGDA). De acordo com a Marinha, o CGDA e o CDS são estruturas militares, criadas pelo Ministério da Defesa, para dar suporte aos Jogos como força de contingência.

O comandante do 1º Distrito Naval e do CDS Copacabana, vice-almirante Leonardo Puntel, ficou satisfeito com o resultado. “Conseguimos uma maior integração com o Comitê Organizador. Cerca de 90% da Maratona Olímpica passou por nossa área de responsabilidade. E atuamos com nossos grupos-tarefa nessas áreas executando os testes de comando e controle”, disse.
O controle do tráfego aquaviário nas áreas de interesse do evento-teste, o Grupamento Marítimo utilizou um navio-patrulha oceânico, dois avisos-patrulha e embarcações da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ).

O capitão de Mar e Guerra, Ailton Matos de Freitas Júnior, informou que o planejamento do CDS Copacabana começou no ano passado e hoje foi possível colocar em prática no evento-teste. "Fizemos, neste domingo, o gerenciamento das informações para conseguirmos a consciência situacional. Observamos na prática as ações de Comando e Controle e possíveis ajustes para os Jogos Olímpicos”, disse.

 

Agência Brasil

 

Uma amostra do comunismo comandado pelo os PeTralhas!

Dilma proíbe pixulecos e faz muros para blindar o Planalto

Além dos uros de contenção feitos para que o povo fique longe do Palácio, Dilma proíbe pixulecos de qualquer tamanho nas manifs.

OAPONTADOR.COM

 

Renomado jurista faz alerta gravíssimo à nação brasileira: 'Se o impeachment não passar, nos tornaremos uma Venezuela nos próximos meses

 

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Blog do Planalto diz que não há “compra de voto” para combater impeachment

 

Da Agência Brasil

Um texto publicado neste domingo (10) pelo #GovInforma no Blog do Planalto rebateu o que chamou de “tese” de revistas semanais sobre uma suposta “compra de voto” para combater oimpeachment.

De acordo com o texto publicado, edições de revistas semanais publicadas neste fim de semana “abordaram, de maneira uníssona, a tese de "compra de votos do Palácio do Planalto para combater o impeachment na Câmara" mas não trazem “prova alguma”.

Sobre as publicações o texto diz que “não há ‘compra de votos’ em curso. A aproximação, o diálogo e as negociações feitas pela área política do Palácio do Planalto não se resumem a apenas uma votação, e sim para um relançamento do governo no dia seguinte após o Brasil superar a agenda catastrofista do impeachment”, traz a publicação.

O Blog do Planalto pode ser acessado por meio do site oficial do Palácio do Planalto. Segundo o próprio blog, a página não é da presidenta Dilma Rousseff, mas sim um canal da Presidência da República com a sociedade. A página diz ainda que não é um veículo de informações oficiais do governo.

 

Agência Brasil

 

Manifestantes instalam placar do impeachment em frente ao Congresso

 

Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Movimento vem pra Rua monta, na Esplanada dos Ministérios, placar com a imagem de parlamentares contra e a favor do Impeachment (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Painéis instalados pelo Vem pra Rua em frente ao Congresso mostram número de parlamentares contrários e favoráveis ao impeachment, assim como de indecisosAntonio Cruz/ Agência Brasil

Manifestantes do movimento Vem pra Rua fixaram hoje (10) três painéis no gramado em frente ao Congresso Nacional com o presumido placar da votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O grupo também fixou placas menores no gramado com as fotos dos deputados e a indicação do posicionamento deles em relação ao afastamento.

Pela estimativa do movimento, 286 deputados votarão a favor do impeachment, enquanto 112 estão indecisos e 115 são contrários. São necessários 342 votos para a presidenta ser afastada pela Câmara dos Deputados.

Saiba Mais

O movimento pró-impeachment já fez ações semelhantes em São Paulo e no Rio de Janeiro, quando divulgou nomes de deputados contrários ao afastamento ou indecisos. O estudante e empresário Vinícius Carvalho, 24 anos, participante do Vem pra Rua e do Movimento Brasil (MBR), afirma que, além de pressionar parlamentares, o objetivo é informar a população.

“A ideia é mostrar para a população a quantas estamos de estimativa e também [dar] transparência, conscientizar para as próximas eleições”, afirmou. Carvalho negou que os manifestantes pró-impeachment sejam contrários só ao PT, partido da presidenta, sem protestar contra a corrupção em outros partidos. “Ninguém defende que saia só o PT. A gente é contra a corrupção”, afirmou.

O manifestante estava fantasiado como Pixuleco, boneco que representa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em roupas de preso. Segundo Carvalho, na semana que está começando, militantes do Vem pra Rua e do MBR procurarão políticos em aeroportos para protestar e pressioná-los. Eles também prometem ocupar o gramado da Esplanada dos Ministérios nos dias 15,16 e 17.

A Comissão Especial do Impeachment retomará as discussões sobre o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) amanhã (11) às 10h. O colegiado vai ouvir os líderes partidários e, posteriormente, iniciar o processo de votação do relatório. A análise em plenário está prevista para começar na sexta-feira (15) e pode se estender pelo fim de semana.

O empresário Luciano do Nascimento Ferreira, 38 anos, ficou sabendo da mobilização deste domingo pela internet e compareceu com os filhos Pedro, 8 anos, e Gustavo, 5. “Vim para eles participarem da situação política, acompanharem de perto”, disse. O ato na Esplanada tinha carro de som, balões verdes e amarelos e muitas crianças acompanhando os pais.

 

Agência Brasil

 

Refugiados recebem bicicletas para facilitar mobilidade

 

Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil

Brasília - O movimento Rodas da Paz, faz Doação de Bicicletas para refugiado de varios paises (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Brasília - A ONG Rodas da Paz faz doação de bicicletas para refugiado de vários países (Antonio Cruz/Agência Brasil)Antonio Cruz/ Agência Brasil

Refugiados de vários países que vivem no Distrito Federal receberam hoje (10) 34 bicicletas para facilitar o deslocamento pelos espaços urbanos. As bicicletas são usadas e foram consertadas para a doação, feita pela organização não governamental (ONG) Rodas da Paz. O projeto é feito em parceria com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), ONG que auxilia os migrantes.

O coordenador do projeto de doações e conselheiro da Rodas da Paz, Rafael Barros, afirma que a ideia é que os refugiados contem com um meio de transporte acessível. “[Com a bicicleta] você não precisa mais gastar com transporte público. Além disso, há pessoas que não têm condições de comprar um carro. Andar de bicicleta é também um jeito de conhecer a cidade”, comenta. Já Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Acnur no Brasil, destaca os benefícios sociais do uso da bicicleta.

“É um fator fundamental de mobilidade, que ajuda também na integração social das pessoas. Um dos nossos principais objetivos é fazer com que eles se integrem ao Brasil, à comunidade onde vivem”, destaca Godinho. O porta-voz conta que é a segunda vez que a agência da ONU faz a mediação da doação da Rodas da Paz a refugiados no Brasil. “Há dois ou três anos, houve outra doação”, diz. Ele explica ainda que o IMDH fez a seleção de quem receberia as bicicletas.

Brasília - Haron Ali, de 21 anos, refugiado do Paquistão, fala sobre a doação de bicicletas feita pelo Movimento Rodas da Paz (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Brasília - Haron Ali, de 21 anos, refugiado do Paquistão, fala sobre a doação de bicicletas feita pelo Movimento Rodas da Paz (Antonio Cruz/Agência Brasil)Antonio Cruz/ Agência Brasil

Para o paquistanês Haron Ali, 21 anos, a bicicleta será útil para percorrer o caminho de casa até a estação do metrô em Samambaia, cidade distante cerca de 30 quilômetro de Brasília. “Eu vou de metrô até a rodoviária [do Plano Piloto, terminal de ônibus na região central da capital]. De lá, vou pegar ônibus para a universidade”, relata ele, que cursa enfermagem na Universidade de Brasília.

Haron veio para o Brasil há dois anos, acompanhado do irmão. Os pais deles já viviam aqui há cinco anos. O motivo, segundo o jovem, foi a realidade de conflitos na cidade de Peshawar, onde o Exército paquistanês combate militantes islamitas. O colombiano Arvey Mina, 52 anos, também preferiu vir para o Brasil a permanecer em Calí, cidade onde morava.

“Há muita falta de segurança, guerrilha, conflito armado”, diz ele sobre o local onde vivia. O auge dos confrontos entre facções armadas na Colômbia foi nos anos 1980 e 1990. No entanto, diz Arvey, ainda há violência. Ele veio para o Brasil há três anos, acompanhado da esposa e do filho.

A família mora na Fercal, em Sobradinho, a 20 quilômetros de Brasília. Arvey trabalhava em uma fábrica de cimento, mas conta que foi dispensado em função da crise “No momento, estou desempregado”. Segundo ele, a distância entre o ponto de ônibus e sua casa é grande, daí a necessidade de uma bicicleta. O colombiano ganhou uma e o filho de oito anos outra.
A mobilização para a doação de bicicletas ocorreu no Parque da Cidade, região central de Brasília, e foi parte do Dia Mundial das Boas Ações. A data foi criada em Israel em 2007 e, no Brasil, sua comemoração é organizada pela ONG Atados. A entidade une pessoas a organizações sociais por meio de uma plataforma de trabalho voluntário na internet.

Neste domingo, além da doação de bicicletas a refugiados, o Dia das Boas Ações incluiu um encontro de comerciantes autônomos, aulas de ioga, apresentações culturais e workshopssobre temas como reaproveitamento de alimentos, grafitagem de bicicletas e criação de hortas urbanas.

 

Agência Brasil

 

 

4 Reasons Pink Floyd’s Animals Is Their Best Album

Any fan of classic rock knows who Pink Floyd is. The mammoth rock band shattered all expectations and standards set…

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Peru: Keiko Fujimori lidera resultado das eleições e deve ir a segundo turno

 

Da Agência Lusa

Keiko Fujimori, filha do ex-presidente Alberto Fujimori (1990-2000), lidera o primeiro turno das eleições presidenciais desse domingo (10) no Peru, segundo resultados parciais anunciados na madrugada de hoje.

Saiba Mais

Keiko estava à frente com 38,04% dos votos, como previam as sondagens de boca de urna, seguida pelo economista Pedro Pablo Kuczynsk, com 25,48%, com base na contagem de 20% dos votos, divulgados pelo tribunal eleitoral peruano.

Com menos de 50% dos votos, Keiko deve enfrentar Kuczynsk no segundo turno, em 5 de junho.

Cerca de 23 milhões de peruanos foram chamados a participar das eleições, após campanha marcada por acusações de compra de votos e ataques atribuídos à antiga guerrilha do Sendero Luminoso.

 

Agência Brasil

 

Sem dinheiro para chegar à Europa, refugiados ficam retidos na Turquia

 

Vladimir Platonow* - Enviado Especial

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A cidade de Izmir, a 330 quilômetros (km) ao sul de Istambul, é a última parada para quem fugiu da guerra na Síria e no Iraque e sonha em cruzar o Mar Egeu para chegar à Grécia, porta de entrada para a Europa. Entretanto, com o endurecimento de medidas restritivas à chegada de novos imigrantes tomadas recentemente pelos países europeus, centenas de famílias ficaram encalhadas em terra firme, em quartos de hotéis superlotados ou em pequenas casas nos bairros mais pobres.

Em um quarto alugado na periferia da cidade, a jovem curda Zozan Khaled, de 26 anos, espera sua hora de partir, na companhia de dois filhos pequenos e de um bebê de apenas 7 meses. Ela fugiu com o marido e as crianças da cidade de Qamishli, onde viviam, no norte da Síria, quando a guerra forçou a saída da maioria dos moradores. Vieram de ônibus, em uma viagem de 1.500 km. O marido conseguiu chegar à Grécia em um bote e há 7 meses está na Finlândia. Agora, eles não têm dinheiro para reunir a família. O pouco que ela tem, paga de aluguel no pequeno quarto.

“Quero ver o meu marido o mais rápido possível. Se não, eu mesmo vou pegar um bote e ir atrás dele. Eu gostaria de voltar à minha cidade, mas a situação ainda não está calma por lá”, disse a jovem, que tem de lidar com um problema de saúde do bebê, uma hérnia na barriga, mas não tem recursos para a operação.

Izmir - O hotel na periferia de Izmir é o abrigo de dezenas de refugiados sírios e iraquianos que esperam a hora de entrar em um bote e tentar chegar à Europa (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Hotel na periferia de Izmir é o abrigo de dezenas de refugiados sírios e iraquianos que esperam a hora de entrar em um bote e tentar chegar à EuropaVladimir Platonow/Agência Brasi

Situação igualmente difícil vivem dezenas de famílias, sírias e iraquianas, que se espremem em quartos de um hotel barato, onde esperam a hora de pegar um dos botes que os levarão à Grécia. A família do lavrador Wahed Sidi gastou US$ 3 mil para chegar à Turquia e agora precisa de outros US$ 3 mil para seguir caminho até a  Europa. Sidi afirma que eles só têm US$ 2 mil e, por isso, não conseguem sair de Ismir. No quarto, forrado com tapetes, ele e a esposa vivem com os seis filhos, em idades de 1 a 15 anos, sem saber quando poderão sair dali. “O Estado Islâmico chegou e matou muitas pessoas onde vivíamos”, contou Sidi.

Izmir - O iraquiano Abdulah Mohamed também espera sua hora de poder chegar à Europa. Junto com a esposa e dois filhos, um deles com a espinha fraturada por causa de uma bomba, ele vê os dias passarem sem muita expect

O iraquiano Abdulah Mohamed deixou o seu país natal com a família há 50 diasVladimir Platonow/Agência Brasi

No quarto ao lado, o iraquiano Abdulah Mohamed também espera sua hora de poder chegar à Europa. Junto com a esposa e dois filhos, um deles com a espinha fraturada por causa de uma bomba, ele vê os dias passarem sem muita expectativa, depois de terem deixado o Iraque há mais de 50 dias. O ex-funcionário público agora busca tratamento para o filho na Turquia, mas sem sucesso.

Izmir - O iraquiano Khere Naif precisou fugir do país depois que soldados do Estado Islâmico mataram seu único filho homem, de 9 anos. Sua esposa conseguiu sair com as quatro filhas, mas agora a família está separa

Khere Naif figiu do Iraque depois que soldados do Estado Islâmico mataram seu filho de 9 anosVladimir Platonow/Agência Brasi

O engenheiro Khere Naif precisou fugir do Iraque depois de soldados do Estado Islâmico matarem seu único filho homem, de 9 anos. Segundo ele, a esposa conseguiu sair do país com as quatro filhas, mas que agora a família está separada. Ele conta que trabalhava em uma empresa petrolífera e que hoje “não é mais ninguém, pois seu coração está partido com a perda do filho”. “Eu quero chegar a qualquer país. O importante é me salvar do Estado Islâmico.”

Novo acordo

Todas as pessoas entrevistadas nesta reportagem foram ouvidas antes do início do novo acordo entre a União Europeia e a Turquia. Desde o início de março, o compromisso tem permitido o reenvio de migrantes ilegais que chegaram à Grécia para a Turquia.

O acordo União Europeia-Turquia, fechado em 18 de março, tem suscitado várias críticas, especialmente por parte de organizações de defesa dos direitos humanos

Saiba Mais

Em troca da cooperação da Turquia para conter a atual onda migratória, os líderes europeus concordaram em acelerar a liberação dos vistos para os visitantes turcos e duplicar, para 6 bilhões de euros, a ajuda que será concedida ao país, até 2018, para melhorar as condições de vida dos milhões de sírios já refugiados em território turco.

Cemitério

Para muitos, o sonho de recomeçar na Europa se encerra na travessia entre a Turquia e a Grécia, onde acabam se afogando nas águas do Mar Egeu. Embora a distância entre a costa de Izmir e a ilha grega de Lesbos não seja grande, em média 33 km, muitas vezes os botes infláveis, lotados além de seu limite, não conseguem superar as ondas e afundam. Mesmo os que têm coletes salva-vidas não suportam o frio da água, principalmente no inverno, e morrem afogados.

 Izmir(Turquia) Ahmet Altan é o responsável pelo serviço religioso no cemitério municipal de Ismir, onde são sepultados os refugiados que morrem nas travessias marítimas até a Grécia (Vladimir Platonow/Agência Brasil)

Ahmet Altan é o responsável pelo serviço religioso no cemitério municipal de Ismir, onde são sepultados os refugiados que morrem ao tentar chegar à Grécia pelo marVladimir Platonow/Agência Brasil

Para esses, foi criado um espaço no cemitério municipal de Izmir, onde são enterrados os náufragos. Segundo o religioso que faz os sepultamentos, Ahmet Altan, ali estão 530 corpos de refugiados que tentaram, sem sucesso, a travessia – quase metade é criança. Famílias inteiras são sepultadas lado a lado, mostrando a face mais perversa da tragédia.

“Nós estamos vivendo esta tristeza todos os dias. Tem que parar esta guerra, pois quando eles saem de suas cidades, acabam se arriscando. Na nossa crença, as crianças são inocentes e os que morrem na guerra, afogados no mar, são mártires”, disse Ahmet.

Do total de mortos no cemitério, cerca de 400 foram identificados, mas outros 130 seguem desconhecidos.

Posição do governo

O governo da Turquia, por meio da Embaixada no Brasil, informou que, apesar de todos os desafios, o país continua com sua política de portas abertas em relação aos sírios, que têm buscado refúgio nos últimos cinco anos.

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De acordo com o governo, o total de refugiados sírios na Turquia chega a 2,7 milhões, sendo que 271 mil estão acomodados em 26 campos de proteção, o que torna o país a nação com o maior número de refugiados no mundo atualmente. Segundo a Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), há 4,8 milhões de refugiados sírios no mundo. 

“Os sírios nos campos de proteção recebem alimentos, itens de primeira necessidade, serviços de saúde e de educação, além de apoio psicológico, treinamento para trabalho e atividades sociais. Os sírios que vivem fora dos campos também estão sob proteção do governo e se beneficiam de atendimento médico gratuito e serviços de educação”, disse a embaixada, por e-mail.

De acordo com o governo turco, o país já gastou cerca de US$ 10 bilhões em ajuda humanitária, mas só recebeu US$ 462 milhões em ajuda internacional. Além dos sírios, a Turquia está recebendo cerca de 200 mil iraquianos, igualmente atendidos com serviços de saúde.

A Acnur alertou para a necessidade de um aumento de vagas para reassentamento de refugiados em países vizinhos da Síria e no norte da África. Segundo avaliação da agência da ONU, mais de 10% dos 4,8 milhões de refugiados sírios precisam ser reassentados em outras regiões do mundo.

A Acnur estima que, com a continuidade do conflito na Síria, mais de 450 mil vagas de reassentamento serão necessárias até o final de 2018.

 

Agência Brasil

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