segunda-feira, 11 de abril de 2016

Pensamento do dia sobre o PT Corrupto–11.4.2016

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Crise chega aos restaurantes da classe A: "Até criamos prato executivo"

Tombo de quase 4% no PIB em 2015 e uma nova retração, esperada para este ano, dizimaram restaurantes em São Paulo
O tombo de quase 4% no Produto Interno Bruto no ano passado e uma nova retração - quase do mesmo tamanho que a anterior - esperada para este ano dizimaram restaurantes onde empresários que comandam a economia do País fecham negócios, geralmente em refeições regadas do bom e do melhor.
A Rua Amauri, no bairro paulistano do Itaim, que concentrava boa parte desses estabelecimentos, está bem mais vazia. Em apenas uma quadra, há pelo menos quatro restaurantes fechados. Manobristas, que antes corriam para dar conta do entra e sai de carrões importados, hoje passam o tempo jogando conversa fora à espera de clientes.
Na última quarta-feira (6), em pleno meio de semana, perto das 13 horas, que em épocas normais seria um horário de pico, a tranquilidade predominava nesse reduto de restaurantes de luxo. “Em outras épocas, neste horário, teria uma hora de espera. Hoje o cliente entra e já senta”, disse João Santos, que há 13 anos cuida do estacionamento dos carros dos clientes da Forneria San Paolo.
“O fechamento dos restaurantes foi uma combinação de aluguel alto com queda no movimento, com certeza”, afirmou Denise Schirch. Ela preside a Associação de Moradores e Empresários da Rua Amauri e é sócia da holding Componente, do empresário João Paulo Diniz, que tem três estabelecimentos na Amauri, dos quais dois fechados.
Um deles é o Dressing, que parou de atender como restaurante em 2014. No ano passado, virou um espaço para eventos. Agora, nem isso funciona e o local está em reforma. O outro restaurante de luxo é o Ecco, que encerrou as atividades no fim do ano passado. Nos dois casos, Denise ressaltou que os pontos comerciais não foram entregues e que há projetos para o futuro. "Estamos esperando as coisas se assentarem para desenhar uma nova proposta."
Do grupo, o único que está em operação na rua é a Forneria San Paolo. "É uma exceção porque tem um tíquete médio intermediário para a rua, entre R$ 90 e R$ 100", disse Denise. Ela contou que, neste caso, o movimento do restaurante até cresceu, cerca de 5%, favorecido pelo fechamento dos concorrentes.
Já no Yellow, outro sobrevivente que também tem um tíquete médio menor, o movimento caiu entre 20% e 30%, calcula o gerente, Pedro Meirelles. "Esta é a pior crise", disse ele, que trabalha há 27 anos no estabelecimento. Por ora, o plano de abrir filiais foi cancelado por causa da retração da economia.
Bonança. Para Marcos Hirai, sócio-diretor da GS&BGH, consultoria especializada no setor imobiliário, os aluguéis dos imóveis da rua Amauri eram caros demais mesmo nas épocas de vacas gordas, mas a situação estava encoberta porque saía um inquilino e entrava outro. “Mas, com a crise e a queda no movimento dos restaurantes, a situação ficou insustentável e muitos imóveis, vazios. A ganância dos proprietários foi um tiro no pé”, ressaltou.
Denise Schirch ponderou que a inflação interna dos restaurantes, que envolve não apenas o aluguel, mas mão de obra e o custo dos alimentos e bebidas, é muito maior que a estampada no índice oficial de inflação, o IPCA. Além disso, no momento atual, não há espaço para que os restaurantes de luxo aumentem os preços, mesmo atendendo a clientes classe A e pessoas jurídicas. “Há empresas impondo limites nos gastos”, explica.
Paulista. Fora da rota do luxo, o centenário Rei do Filet, que fica na Alameda Santos a uma quadra da Avenida, e também é frequentado por executivos, políticos e jogadores de futebol, sentiu a queda no movimento. Nas contas do gerente Vandy Freitas que trabalha na casa há 29 anos, a retração foi de cerca de 40%. "Nunca vi uma crise assim."
Para reverter a queda, o restaurante criou um prato executivo, batizado de "filé do chefe". O prato serve três pessoas, com 500 gramas de carne, dois acompanhamentos, salada e sobremesa por R$ 132,30. "Mas tem gente que pede esse prato para cinco. São poucos pedidos a la carte", reclamou Freitas.
Segundo o gerente, a pressão de custos dos alimentos usados para preparar os pratos é muito grande e seria necessário um reajuste na faixa de 15% para reequilibrar os custos com os preços. Mas, na atual conjuntura, um aumento de preço do cardápio é inviável. O último reajuste ocorreu oito meses atrás.
Fonte: Estadão - 10/04/2016 e Endividado

 

Peugeot comunica recall

Veículos C4 Picasso e Grand C4 Picasso apresentam problema no cinto de segurança e fechaduras das portas
A Peugeot Citroën Automóveis Ltda. convocou, nesta sexta-feira (8/4), os proprietários dos veículos de todas as versões dos modelos C4 Picasso e Grand C4 Picasso, abaixo identificados, a agendarem junto a uma concessionária da Citroën a verificação dos fechos do cinto de segurança traseiro e das fechaduras das portas e, se necessário, a substituição dos componentes.
Veículos envolvidos
Modelo C4 Picasso data de fabricação 31/8/15 a 30/9/15 chassis GJ512922 a GJ515452
Modelo Grand C4 Picasso data de fabricação 18/9/15 chassis GJ514397 a GJ514399
No comunicado, a empresa informa ter constatado que os fechos do cinto de segurança traseiro podem apresentar resistência mecânica insuficiente em caso de choque. As fechaduras das portas podem apresentar, em alguns casos, bloqueio do mecanismo interno, ocasionando o fechamento incorreto e eventual abertura involuntária de uma ou mais portas. Em ambos os casos existe risco de acidentes e/ou danos físicos e/ou materiais aos ocupantes do veículo e/ou terceiros.
Para mais informações, a Citroën disponibiliza o telefone 0800 011 8088, das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e o site www.citroen.com.br
O Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de São Paulo, orienta os consumidores sobre seus direitos: A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor.
O que diz a lei
O Código de Defesa do Consumidor (CDC), em seu artigo 10, estabelece que: “O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
§ 1º O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários."
Outra questão importante, que deve ser observada pelos consumidores, refere-se a exigência do comprovante de que o serviço foi efetuado, documento que deverá ser conservado e repassado adiante, em caso de venda. Caso tenha sido comercializado mais de uma vez, o atual proprietário terá o mesmo direito ao reparo gratuito.
Conforme a Portaria Conjunta nº 69 de 15/12/2010, da Secretaria de Direito Econômico e do Diretor do Departamento Nacional de Trânsito, o veículo que não for reparado/inspecionado em até 12 meses, após o início da campanha de recall, terá a informação lançada no campo ′observações′ do próximo CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) emitido pela autoridade de trânsito.
Os consumidores que já passaram por algum acidente causado pelo defeito apontado poderão solicitar, por meio do Judiciário, reparação por danos morais e patrimoniais, eventualmente sofridos.
A Fundação Procon-SP mantém, desde 2002, um banco de dados com informações sobre todas as campanhas de recalls realizadas no Brasil: http://sistemas.procon.sp.gov.br/recall/.
Fonte: Procon SP - 10/04/2016 e Endividado

 

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Caixa deve indenizar cidadão em R$ 10 mil após fraude em abertura de conta

Em decisão unânime, 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região condenou o banco por danos morais
A Caixa Econômica Federal foi condenada a pagar indenização de R$ 10.462,03 por danos morais a um cidadão que teve conta bancária aberta sem sua permissão após seus documentos terem sido fraudados. Em decisão unânime, a 5ª Turma do TRF da 1ª Região declarou a inexistência de relação jurídica entre as partes.
Antes da decisão do TRF, a Caixa teria pleiteado a reforma da sentença, alegando ter cumprido todas as exigências e cautelas necessárias para a abertura de conta corrente em nome do autor, tendo sendo exigida toda a documentação para o procedimento. Além disso, o banco se defendeu dizendo que não pode ser responsabilizada pelo ocorrido, uma vez que os documentos falsificados foram apresentados “de forma capaz de incidir em erro qualquer pessoa dotada de razoável intelecto”.
O estelionatário emitiu cheques sem fundos e teve o nome apelado em cadastro de inadimplentes. A Caixa apelou afirmando ter retirado o nome do autor da ação desse cadastro, o que explicaria sua não obrigação de indeniza-lo por dano moral.
Porém, em seu voto, o relator do caso, juiz federal Leão Aparecido Alves, destacou não ser possível jogar toda a culpa do incidente no estelionatário, uma vez que “as instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias”, escreveu.
O iG entrou em contato com a assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal, mas não obteve retorno até o fechamento dessa matéria.
Fonte: Brasil Econômico - 08/04/2016 e Endividado

 

Crise deve baixar preços só a partir do segundo semestre, dizem economistas

Apesar do recuo, a inflação deve fechar o ano acima do centro da meta pelo 2º ano seguido; inflação deve baixar em junho
A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou março com variação de 0,43%, conforme foi divulgado nesta sexta-feira (8). A queda da conta de luz e do dólar são os principais fatores que têm puxado para baixo a inflação. O agravamento da recessão econômica, no entanto, só deve produzir efeitos sobre os índices de preços a partir do segundo semestre, de acordo com economistas ouvidos pela Agência Brasil.
Os especialistas mantêm a previsão de que, apesar do recuo, a inflação fechará 2016 acima do centro da meta pelo segundo ano seguido.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação oficial em março foi a menor taxa para o mês desde 2012. No acumulado em 12 meses, o índice está em 9,39%, abaixo de dois dígitos pela primeira vez desde outubro.
Segundo os especialistas, a queda da inflação já era esperada, depois de o índice atingir o pico de 10,71% nos 12 meses terminados em janeiro. “O principal fator é o fim do impacto dos aumentos de preços como combustíveis e energia. Isso porque os preços administrados respondem por um quarto dos índices oficiais de preço”, explica o economista André Braz, responsável pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com Braz, a queda do dólar também interfere na inflação, mas em grau menor. O agravamento da recessão, no entanto, ainda não surtiu efeito sobre os índices. “Os preços de bens duráveis ainda não começaram a cair. Os preços dos serviços livres pararam de acelerar, mas ainda estão subindo. Somente quando esses preços começaram a cair para conquistar consumidores, poderemos dizer que a recessão contribui para a queda da inflação”, diz.
Acima da meta
Para o economista da FGV, somente a partir de junho existem chances de que a retração da atividade econômica ajude a diminuir a inflação. Com a mudança da bandeira na conta de energia, Braz estima redução de 7,4% para 7,2% da expectativa de inflação pelo IPCA para este ano. A estimativa é um pouco mais otimista que a das instituições financeiras, que projetam inflação oficial de 7,28% em 2016, segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central.
Professor de Finanças do Ibmec no Distrito Federal, Marcos Sarmento Melo diz que ainda é difícil cravar um percentual de quanto a inflação oficial fechará o ano. Ele, no entanto, aconselha os consumidores a não se iludirem em relação à queda dos preços. “Mesmo com a recessão e a queda do dólar agindo para conter a inflação, esse processo só começará a ser sentido nos próximos meses. O fato é que a inflação ainda está alta e com grandes chances de fechar acima do teto da meta [de 6,5%]”, alerta.
Para Melo, existe a possibilidade de que a queda do dólar, que caiu 10,2% em março e 0,15% em abril, seja apenas temporária. “Caso o Banco Central dos Estados Unidos aumente os juros e a China continue a desacelerar, o câmbio voltará a ser pressionado para cima. Os efeitos da crise política sobre o dólar já estão precificados [incorporados à expectativa], e o ambiente externo não é favorável”, adverte.
Consumidores sentem pouco
O funcionário público George Wellington Gouvea diz que ainda não sentiu a queda da inflação
Antonio Cruz/Agência Brasil
O funcionário público George Wellington Gouvea diz que ainda não sentiu a queda da inflação
Apesar da queda da inflação, os consumidores ainda sentem pouca diferença no bolso. “Os preços de alguns alimentos caíram, mas continuam maiores que no ano passado. Percebi uma redução no valor da conta de luz, mas nada significativo”, diz o funcionário público George Wellington Gouvea, 57 anos. Mesmo com a redução recente nos preços da comida, o subgrupo alimentos e bebidas acumula alta de 13,27% em 12 meses conforme o IBGE.
Para quem viu o orçamento encolher nos últimos meses, a inflação continua a corroer o poder de compra. “Os preços só têm aumentado, e a conta de luz, para mim, permanece a mesma”, afirma o desempregado Fábio Rubens, 35 anos. A aposentada Creuza Medeiro Gomes, 68 anos, ainda não percebeu queda nos preços dos alimentos. “Ainda está difícil encher a dispensa. Tem gente passando fome. A minha conta de energia até agora não caiu”, conta.
Fonte: Agência Brasil - 10/04/2016 e Endividado

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