sexta-feira, 29 de abril de 2016

Moça que defecou na foto de Bolsonaro é professora de criança na rede pública de São Paulo

Moça que defecou na foto de Bolsonaro é professora de criança na rede pública de São Paulo

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FHC: ajuda do PSDB em eventual futuro governo dependerá do novo presidente

 

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

Depois de se reunir com o senador e presidente do PSDB, Aécio Neves, na tarde de hoje (28), o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso disse que a decisão do PSDB em ajudar o futuro governo, caso a presidenta Dilma Rousseff seja afastada do cargo, caberá ao futuro presidente e não ao seu partido.

“A situação de participar do governo depende do presidente, não depende do PSDB. Ele tem que tomar as decisões dele e montar a equipe. Mas o PSDB não deve se negar, o quadro do PSDB não deve se negar. Tem que ver para fazer o que. Isso não será um governo do PSDB. A meu ver não deve ser um governo de nenhum partido. Não pode ter a cara de um único partido. Vou chamar assim: emergência nacional. E quem é que vai se negar a ajudar o país em uma emergência?”, disse Fernando Henrique, na porta de sua casa, em Higienópolis, na zona oeste da capital paulista.

Aécio e Fernando Henrique reuniram-se por cerca de 45 minutos hoje para discutir um documento com propostas de mudança do país. Segundo Aécio, este documento será apresentado pelo partido na próxima terça-feira (3). “Vamos apresentar ao Brasil um conjunto de ações emergenciais que não são novas, em grande parte vem do que discutimos com a sociedade brasileira. E vamos dizer: conte com nosso apoio, com nossa base, nossa interlocução com a sociedade, com o apoio do peso do ex-presidente Fernando Henrique. E se amanhã, e caberá a Temer se assumir, buscar quadros no PSDB ou em outras forças partidárias, que o faça”, disse Aécio Neves.

Segundo Aécio, seu partido pretende deixar Temer à vontade para fazer a escolha de seu governo. “Conosco o vice-presidente não precisa se preocupar em termos de cargos e que ele fique à vontade para buscar os melhores no país. Dentro e fora dos partidos políticos”.

Antes de se encontrar com o governador de São Paulo Geraldo Alckmin, encontro previsto para o final da tarde de hoje no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, Aécio negou que haja uma falta de diálogo entre ele e Alckmin. “É o contrário. Há uma convergência. É natural que, em um momento como esse, as pessoas discutam, conversem e se entendam. Seria a meu ver incompreensível que em um partido, com os quadros que tem o PSDB, e no momento grave da vida nacional como esse, não estivessem conversando”.

 

Agência Brasil

 

Travestis e transexuais poderão usar o nome social no serviço público federal

 

Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Presidenta Dilma Rousseff recebe o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e assina decreto que institui e reconhece a identidade de gêneros de travestis e transexuais na administração pública direta e indireta (

Presidenta Dilma Rousseff recebe o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e assina decreto que institui e reconhece a identidade de gêneros de travestis e transexuais na administração pública direta e indiretaRoberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff assinou hoje (28) um decreto que autoriza a adoção do nome social por travestis e transexuais nos órgãos do Poder Público federal como ministérios, autarquias, empresas estatais, instituições de ensino e no Sistema Único de Saúde (SUS), informou o secretário especial de Direitos Humanos, Rogério Sottili. A medida vale para servidores e também para usuários do serviço público.

O nome social é escolhido por travestis e transexuais de acordo com o gênero que se identificam, independentemente do nome que consta no registro de nascimento.

“São pessoas que não são reconhecidas pela identidade de gênero. Uma pessoa que nasce como João e hoje tem sua identidade como Maria não vai ter no documento o nome Maria. Será conhecida como João. Essa falta de possibilidade constrange, promove preconceito, violência e afasta essa população de políticas públicas como Bolsa Família e de instrumentos importantes para cidadania como educação e saúde. Ela se sente constrangida de procurar o SUS, porque na hora em que for chamada vai ser por outro nome que não a identidade que quer ser reconhecida”.

Invisibilidade

O decreto permitirá que as pessoas tenham seu nome social em crachás e formulários, por exemplo. Sottili informou que a mudança não vale para registros oficiais como o documento de identidade, porque, para isso, é necessária a aprovação de uma lei.

“Este é um instrumento de cidadania, de reconhecimento do outro. É tirar da invisibilidade pessoas que querem ser reconhecidas com a identidade que ela escolheu para viver o resto da vida. Isso não existia no Poder Público federal. Não é ainda o sonho nosso. O sonho é que tenha uma lei que, de fato, possibilite de forma ágil, barata, para todo mundo a mudança de nome”, afirmou o secretário.

Segundo a Secretaria de Direitos Humanos, a partir da publicação do decreto no Diário Oficial da União, que deve ocorrer amanhã, o nome social já pode ser requerido, mas ainda haverá um prazo de seis meses para que os formulários sejam adequados, e de até um ano para que todos os sistemas informatizados implantem a mudança.

 

 

Agência Brasil

 

Governo não tem espaço fiscal para reajuste do Bolsa Família, diz secretário

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

A disponibilidade de dinheiro no caixa do governo é insuficiente para um reajuste do Bolsa Família, principal programa de transferência de renda no governo federal, disse hoje (28) o secretário do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira.

Apesar de o Orçamento deste ano reservar R$ 1 bilhão para o aumento dos benefícios, Ladeira admitiu que não existe espaço fiscal para isso, a não ser que o Congresso aprove a revisão da meta fiscal de 2016 para déficit de até R$ 102,7 bilhões.

“O Ministério da Fazenda entende que o espaço fiscal atual não permite a ampliação do Bolsa Família. Esse assunto deverá ficar para quando a nova meta fiscal for aprovada pelo Congresso”, antecipa o secretário.

Para este ano, o Bolsa Família tem R$ 28,11 bilhões. O montante é superior aos R$ 26,41 bilhões gastos em 2015. Durante as discussões do Orçamento deste ano, a Comissão Mista de Orçamento tentou cortar R$ 10 bilhões do Bolsa Família, alegando que o atendimento aos atuais beneficiários não seria prejudicado, mas o governo negociou para reverter a proposta.

 

Agência Brasil

 

 

Aumentar limite de renda ajudará a preencher vagas pelo Fies, dizem particulares

 

Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil

Um aumento no limite de renda para o estudantes acessarem o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) será o próximo nó que terá que ser desatado para que o programa tenha maior eficácia, de acordo com instituições particulares.

No ano passado, o Ministério da Educação estabeleceu que só poderiam obter financiamento os estudantes com renda familiar per capita de até 2,5 salários mínimos.

A limitação contribuiu, segundo os donos das escolas, para que parte das vagas ficasse ociosa. No mais recente processo seletivo, no início do ano, quase a metade das matrículas oferecidas deixaram de ser ocupadas, conforme dados do MEC.

Saiba Mais

“Aumentando a renda, aumenta o percentual de financiamento e faz com que mais estudantes possam ter acesso ao ensino superior. Diminui também a inadimplência. É um ciclo que melhora todo o processo”, diz o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior, Sólon Caldas.

Ontem (27), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a questão é avaliada, e que o impacto do aumento do teto é calculado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. De acordo com o ministro, o teto poderá ser ampliado para 3,5 salários mínimos por pessoa, o que, em valores atuais, equivale a R$ 3.080.

Mercadante anunciou mudanças no Fies. As novas regras incluem a flexibilização da oferta de cursos prioritários. Até o mais recente processo seletivo, 70% das vagas eram oferecidas para as áreas de saúde, engenharia, licenciaturas e pedagogia. Agora serão 60% para essas áreas.

Haverá ampliação do prazo para conclusão da inscrição de cinco dias corridos para cinco dias úteis, e maior autonomia para a instituição confirmar a matrícula do estudante. Além da redução do patamar mínimo de prestação do Fies, de R$ 100 para R$ 50. As mudanças valerão para os contratos assinados no segundo semestre.

Sólon Caldas explica que para o setor as mudanças são positivas. “Todas essas modificações terão impacto no ensino superior. Muito mais alunos terão acesso ao financiamento. Em um primeiro momento, o MEC restringiu muito o programa e agora viu que não está preenchendo as vagas”, diz.

O Fies oferece financiamento de cursos em instituições privadas a uma taxa efetiva de juros de 6,5% ao ano. O percentual do custeio é definido de acordo com o comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante. Atualmente, 2,1 milhões de estudantes participam do programa.

 

Agência Brasil

 

Aécio apresenta a FHC programa para eventual governo Temer

 

Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

Brasília - Senador Aécio Neves dá entrevista após reunião de líderes partidários no Senado para discutir criação da comissão especial do impeachment (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Aécio Neves informou que o documento deve ser entregue a Temer na terça-feira (3)Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil

O senador Aécio Neves (PSDB) está reunido com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso na residência do ex-presidente, em Higienópolis, na zona oeste de São Paulo. Aécio chegou ao local por volta das 15h. Ainda hoje (28), por volta das 17h, ele ainda deve se encontrar com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Na chegada, Aécio disse que veio conversar com Fernando Henrique sobre o documento que o PSDB pretende encaminhar ao vice-presidente Michel Temer (PMDB).

“Vou apresentar ao presidente Fernando Henrique as linhas básicas do programa do conjunto básico de sugestões que estamos apresentando ao país e ao eventual futuro presidente Michel Temer. É importante que ele nos ajude a consolidar esse programa, da mesma forma que o governador Geraldo Alckmin”, disse ele.

De acordo com o senador, o documento deverá ser entregue pelo partido ao vice-presidente Michel Temer na terça-feira (3).

Segundo Aécio, seu partido “fará o que for necessário para ajudar a tirar o Brasil da crise e não para viabilizar um eventual projeto de poder que tenha”.

“Reitero que o PSDB tem responsabilidade para com o país. O PSDB não é o beneficiário doimpeachment, mas assumirá sua responsabilidade apoiando uma agenda emergencial que permita ao Brasil resgatar a confiança tão necessária e fundamental para retomada dos investimentos e a geração de empregos”, acrescentou o senador.

 

Agência Brasil

 

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Senadores acusam Anastasia de assinar decretos iguais aos que pedem impeachment

 

Karine Melo - Repórter da Agência Brasil

Brasília - Reunião na liderança do PT, presidida pelo senador e líder do Governo Humberto Costa, para tratar das contas do governo de Antônio Anastasia de Minas Gerais, durante o seu governo (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Senadores reunidos na liderança do PT  para tratar das contas de Antônio Anastasia durante o período em que governou Minas GeraisAntonio Cruz/ Agência Brasil

Levantamento produzido por deputados estaduais do PT de Minas Gerais com o que teriam sido pedaladas fiscais cometidas pelo relator da comissão do impeachment, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), na época em que foi governador de Minas Gerais, foi entregue e discutido hoje (28) entre senadores do bloco de apoio ao governo.

Com base nas informações apresentadas, senadores governistas que integram a comissão especial pretendem continuar insistindo na substituição de Anastasia na relatoria. Como já tentaram a troca na segunda-feira (25), dia em que Anastasia foi eleito, parlamentares contrários ao impeachment não descartam a possibilidade de questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) a permanência do tucano no cargo.

“Vamos continuar insistindo para ver se há possibilidade no Senado Federal de substituirmos o relator. Se não for possível, estamos estudando sim a possibilidade de ingressar com uma ação na Justiça”, admitiu a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB–AM).

Denúncia

De acordo com o deputado estadual Rogério Correia, Anastasia cometeu verdadeiros malabarismos fiscais à frente do governo de Minas. “O governador Anastasia pedalou para frente , pedalou para trás , para os lados , pedalou para cima. O que ele fez foi um malabarismo fiscal”, criticou Correia, acrescentado que o tucano “se meteu em uma encrenca” ao aceitar a função.

A avaliação e a estratégia de apoiadores da presidenta Dilma é desqualificar o tucano. Eles disseram acreditar que, se fizer um parecer favorável ao impedimento, Anastasia assinará uma confissão de culpa em relação à conduta como governador.

O deputado afirmou que o senador tucano não cumpria a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Informou ainda que Anastasia retirou dinheiro do Fundo de Previdência , que estava no Banco do Brasil. “ Ele pedalou com o dinheiro dos servidores públicos, gastou esse dinheiro e nunca repôs . A União agora está cobrando o estado em torno de R$ 7 bilhões de reposição desse fundo”.

Segundo os deputados mineiros, outra irregularidade cometida pelo relator da comissão doimpeachment durante o mandato de governador foram pedaladas nas áreas de saúde e educação. Rogério Correia lembrou que Anastasia fez um termo de ajustamento de gestão entre o governo estadual e o Tribunal de Contas do estado , afirmando que não cumpriria o mínimo constitucional na educação e na saúde, como não havia cumprido em anos anteriores, por falta de recursos.

Tribunal de Contas

“Ele estabeleceu um percentual menor que os 12% para saúde e menor que os 25% para educação e executou esse índice menor. Então, ele assinou a confissão de culpa da pedalada que deu na educação e na saúde”, acusou Correia, reafirmando que os dados apresentados são do Tribunal de Contas de Minas Gerais.

A neutralidade de Antônio Anastasia para ser relator do processo também foi questionada. “Anastasia é um militante do golpe em Minas Gerais. Ele afirma isso no seu twitter , pelas redes sociais, pelos vídeos que faz. Portanto, já tem posição definida politicamente contra a presidenta Dilma há muito tempo”, lembrou o deputado estadual Rogério Correia.

Anastasia estava no Senado, mas não quis comentar as acusações. Disse apenas que está sereno e que vai se manifestar sobre o assunto “na hora certa”. A partir das 16h, a comissão especial doimpeachment se reúne para ouvir a manifestação dos autores da denúncia contra Dilma Rousseff, os advogados Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal.

 

Agência Brasil

 

Pedido de vista suspende julgamento sobre Lei dos Direitos Autorais

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

Um pedido de vista do ministro Marco Aurélio adiou hoje (28) a conclusão do julgamento sobre a validade da Lei 12.853/2013, conhecida como Lei dos Direitos Autorais. Apesar da suspensão, o placar da votação conta com a maioria dos ministros pela constitucionalidade da norma. Não há previsão para retomada.

A norma definiu novas condições de cobrança, arrecadação e distribuição de recursos pagos por direitos autorais de obras musicais e foi contestada no Tribunal pelo Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad) e pela União Brasileira de Compositores (UBC).

Até o momento, seis ministros votaram com o relator, Luiz Fux, a favor da lei. Para o ministro, as regras da norma são constitucionais por darem mais poderes aos autores e não as associações na arrecadação e distribuição dos direitos autorais. "Toda a estrutura da gestão coletiva desses direitos deve privilegiar os autores e usuários, e não as associações e a própria entidade, o Ecad. Dessa forma não há nenhuma inconstitucionalidade", disse o minsitro.

O voto de Fux foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber, Carmen Lúcia. Faltam os votos de Dias Toffoli, Celso de Mello e do presidente, Ricardo Leewandowski.

Durante o julgamento, o Ecad e associações de músicos e compositores manifestaram-se contra a lei.

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a validade da norma e sustentou que a Constituição não proíbe a fiscalização dos direitos autorais pelo Estado. Para a secretária do contencioso da AGU, a norma foi criada para combater "práticas criminosas" na gestão dos direitos autorais, como foi investigado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ecad, que foi instalada no Senado em 2011.

A lei foi publicada no dia 15 de agosto de 2013 no Diário Oficial da União e passou a valer 120 dias após a publicação. A norma altera a maneira como o Ecad repassa os recursos dos direitos dos músicos e estabelece formas de fiscalização da arrecadação desses valores. Entre as mudanças em relação ao que ocorre atualmente, está a fiscalização da entidade pelo Ministério da Cultura.

A taxa administrativa de 25%, cobrada atualmente pelo Ecad, será reduzida gradativamente até chegar a 15% em quatro anos, garantindo que autores e demais titulares de direito recebam 85% de tudo o que for arrecadado pelo uso das obras artísticas. No ano passado, a entidade repassou às associações de direitos autorais R$ 804 milhões.

A mudança na legislação foi feita após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ecad, instalada em 2011 no Senado. A comissão recomendou mudanças no sistema de gestão de direitos autorais.

 

Agência Brasil

 

Ecad e associações de músicos manifestam-se contra Lei dos Direitos Autorais

 

André Richter – Repórter da Agência Brasil

O Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad) e associações de músicos e compositores manifestaram-se hoje (28) no Supremo Tribunal Federal (STF) pela inconstitucionalidade da Lei 12.853/2013, conhecida como Lei dos Direitos Autorais. A Corte julga na tarde desta quinta-feira ações protocoladas contra a nova forma definida pela norma de arrecadação dos direitos autoriais de artistas.

De acordo com o representante do Ecad, Pedro Cristofaro, a lei compromete a liberdade dos criadores e tutela dos artistas, fato que, para ele, constitui ingerência do governo. Segundo o advogado, a norma permite o monitoranmento de dados sobre a execução das obras autorais e determina uma forma de cobrança, impedindo outras em comum acordo com os artistas. "A lei é fruto de algumas disfunções que nos assolam, é fruto do autoritarismo, é fruto do oficialismo que espera que o Estado vai resolver tudo."

Para o advogado Carlos Matias de Sousa, representante da Associação de Músicos Arranjadores e Regentes, a lei é intervencionista, pois não cabe ao governo estabelecer regras sobre a arrecadação de direito autoral. "Aqui é o Estado querendo entrar no que não é dele, no que é privado", afirmou.

A representante da Advocacia-Geral da União (AGU), Gracie Fernandes, defendeu a validade da lei e disse que a Constituição não proíbe a fiscalização dos direitos autorais pelo Estado. Para a secretária do contencioso da AGU, a norma foi criada para combater "práticas criminosas" na gestão dos direitos autorais, como foi investigado na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ecad, que foi instalada no Senado em 2011.

"Os valores que são administrados interessam ao Estado. Não há a menor possibilidade, pela simples leitura dos dispositivos, de qualquer intervenção do Estado em relação à existência dessas associações [de arrecadação], mas, simplesmente para coibir abusos, simplesmente para coibir excessos, simplesmente para coibir disfunção do sistema, distorções que possam atingir o artista", argumentou Gracie.

Após a manifestação das entidades e da AGU, o ministro Luiz Fux. relator das ações proferirá seu voto. Mais dez ministros devem votar.

A lei foi publicada no dia 15 de agosto de 2013 no Diário Oficial da União e passou a valer 120 dias após a publicação. A norma altera a maneira como o Ecad repassa os recursos dos direitos dos músicos e estabelece formas de fiscalização da arrecadação desses valores. Entre as mudanças em relação ao que ocorre atualmente, está a fiscalização da entidade pelo Ministério da Cultura.

A mudança na legislação foi feita após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ecad, instalada em 2011 no Senado. A comissão recomendou mudanças no sistema de gestão de direitos autorais.

 

Agência Brasil

 

 

Líderes dos partidos na Câmara dividiram o comando das 25 comissões permanentes da Casa: glo.bo/1VEjDwg

PMDB vai comandar comissão que vai analisar recursos sobre cassação de Eduardo Cunha

G1.GLOBO.COM

 

Nesta quinta (28), foi a vez de os juristas Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal, que são autores da denúncia: http://glo.bo/1VX3jqb

Comissão Especial de Impeachment no Senado ouve autores da denúncia contra Dilma

G1.GLOBO.COM

 

Conferência nacional de direitos LGBT resulta em 70 propostas

 

Agência Brasil

A 3ª Conferência Nacional de Políticas Públicas de Direitos Humanos de LGBT terminou com 70 propostas para a implementação de medidas para o setor. O enfrentamento à violência contra a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros), um dos temas mais discutidos durante o evento, está contemplado nas propostas.

Os participantes propuseram também ações para a inserção da comunidade LGBT no mercado de trabalho, outra dificuldade enfrentada pelo segmento.

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), os delegados da conferência também sugeriram a implementação de políticas intersetoriais, pacto federativo, participação social e sistema nacional de promoção da cidadania, além de ações de cultura e comunicação em direitos humanos, segurança pública e sistema de justiça na promoção e defesa dos direitos humanos da população e marcos jurídicos.

Jovens e adolescentes

A 10ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, também encerrada esta semana, resultou em terminou com 60 propostas aprovadas em plenária, que vão de políticas para aumentar a participação a pedidos de mudanças orçamentárias.

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Entre as sugestões, está a elaboração de políticas públicas para assegurar e efetivar a participação de crianças e adolescentes nos Conselhos de Direito, com voz, voto e garantia de acessibilidade; o incentivo à formação política e a disseminação, pelas das redes de ensino, da importância da participação de crianças e adolescentes nos espaços de incidência política.

Os delegados também propuseram a elaboração de um plano orçamentário que estabeleça e implemente recursos financeiros para o Fundo da Infância e Adolescência por meio de lei federal; a garantia da inclusão do estudo dos direitos humanos de crianças e adolescentes no currículo escolar e a criação de um plano nacional de erradicação da violência letal contra crianças e adolescentes, entre outras.

Pessoa com deficiência

Já a 4ª Conferência Nacional da Pessoa com Deficiência foi encerrada com 89 propostas de políticas públicas para este segmento da população. Segundo SDH, a desburocratização e a adequação dos serviços de saúde pública foram os temas mais contemplados pelas propostas do relatório final.

Entre as solicitações, estão melhores condições de acesso a hospitais, atendimento qualificado e adequação dos instrumentos para o atendimento das pessoas com deficiência. O empoderamento e a representatividade desse segmento da população nos órgãos públicos também foram destacados entre as sugestões. O texto ainda traz diretrizes para a ampliação de assistência de locomoção e de inclusão de pessoas como deficiência.

O evento reuniu representantes da sociedade civil organizada de todo o território nacional, além de representantes de órgão públicos.

A conferência foi simultânea e no mesmo local de conferências temáticas que tratam de direitos da pessoa idosa, de crianças e adolescentes e da comunidade LGBT. Os eventos começaram no último domingo (24) e terminam amanhã (29).

 

Agência Brasil

 

Dilma e Lula discutem defesa no Senado e protestos contra o impeachment

 

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram na tarde de hoje (28), em Brasília, para discutir as estratégias de enfrentamento ao processo deimpeachment que será votado pelos senadores nas próximas semanas.

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Amanhã (29), a Comissão Especial do Impeachment do Senado vai ouvir a defesa da presidenta, que será feita pelos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa; da Agricultura, Kátia Abreu, e pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. Hoje, os convidados da comissão são os autores da denúncia que deu origem ao processo contra Dilma.

Barbosa e Cardozo participaram da reunião de hoje com a presidenta no Palácio da Alvorada, junto com os ministros da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini; e da chefia de gabinete da Presidência, Jaques Wagner.

Wagner levou para o encontro a carta que recebeu mais cedo de um grupo de senadores, na qual pedem apoio para a proposta de antecipar as eleições presidenciais para este ano com um mandato tampão até 2018 para o eleito. 

Nos próximos dias, estão programadas manifestações contra o impeachment em diversas cidades brasileiras e Lula tenta convencer Dilma a comparecer a um dos eventos, em São Paulo, no próximo domingo (1º). 

 

Agência Brasil

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