Páginas

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Mais de 40 mil presos entraram na população carcerária brasileira em um ano

presos

Em 25 anos, o número de pessoas privadas de liberdade no país subiu de 90 mil para 622 milArquivo/Agência Brasil

O número de pessoas privadas de liberdade no Brasil chegou a 622.202 em dezembro de 2014. Em dezembro de 2013, eram 581.507, o que mostra que a população carcerária aumentou 7% em um ano (40.695 detentos a mais). Cerca de 40% dos presos brasileiros são provisórios, ou seja, ainda não foram julgados em primeira instância. Mais da metade da população carcerária é formada por negros, e o tráfico de drogas foi crime que mais levou os detentos à prisão.

Os dados são do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) e foram divulgados hoje (25) pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça.

Com o total de 622.202 pessoas privadas de liberdade, o Brasil tem a quarta maior população penitenciária do mundo, atrás dos Estados Unidos (2,2 milhões, ano de referência 2013), China (1,65 milhão, ano de referência 2014) e Rússia (644.237, ano de referência 2015). O Brasil tem déficit de 250.318 vagas, de acordo com o levantamento.

Brasília - O diretor-geral do Depen, Renato De Vitto, lança o Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional (Sisdepen) do Ministério da Justiça, que reúne informações sobre presos condenados, p

Segundo o diretor-geral do Depen, Renato De Vitto, há um "excessivo uso da prisão provisória" no BrasilElza Fiúza/Agência Brasil

O diretor-geral do Depen, Renato De Vitto, disse que o crescimento constante da população carcerária no Brasil preocupa e cita que, em 25 anos, o número de pessoas privadas de liberdade saltou de 90 mil para 622 mil.

Segundo De Vitto, é preciso combinar medidas como políticas de educação e trabalho e penas alternativas para buscar a redução. “A taxa de encarceramento no Brasil tem crescido de forma anômala em relação ao que vem ocorrendo nos países que mais prendem no mundo.” De acordo com o diretor-geral, apenas o encarceramento como política de segurança não resulta na redução das taxas de criminalidade. "Se não cuidarmos desse aumento expressivo da população prisional, qualquer arranjo de gestão pode parecer insuficiente”, acrescentou.

O relatório aponta que, se considerado o número de pessoas que entraram no sistema penitenciário nacional e deixaram a prisão ao longo de 2014, pelo menos 1 milhão de brasileiros passaram por encarceramento no período.

Presos provisórios

Em todos os estados brasileiros, há presos aguardando julgamento há mais de 90 dias, prazo tido como o minimamente razoável para que o detento conheça sua sentença. O Espírito Santo tem o maior percentual de presos nessa situação, 97%, e Distrito Federal, o menor, 1%.

“Dessas pessoas que ficam presas provisoriamente, 37% delas, quando são sentenciadas, são soltas. Ou seja, mais de um terço das pessoas que ficam presas provisoriamente não recebem uma pena de prisão, aquela medida é cautelar. Isso indica que temos de fato um excessivo uso da prisão provisória no Brasil”, disse o diretor-geral do Depen.

Perfil dos presos

Os dados do levantamento mostram que 61,6% dos presos são negros, 75% têm até o ensino fundamental completo e 55% têm entre 18 e 29 anos. Vinte e oito por cento respondiam ou foram condenados pelo crime de tráfico de drogas, 25% por roubo, 13% por furto e 10% por homicídio.

O ritmo de crescimento da taxa de mulheres presas na população brasileira chama a atenção, de acordo com o relatório. De 2005 a 2014, essa taxa cresceu numa média de 10,7% ao ano. Em termos absolutos, a população feminina aumentou de 12.925 presas em 2005 para 33.793 em 2014. O tráfico de drogas (64%) foi o crime que mais motivou a prisão de mulheres, seguido por roubo (10%) e furto (9%).

O levantamento divulgado hoje indica que apenas 13% dos presos têm alguma atividade educacional e 20% trabalham. Pela primeira vez, foi calculada a remuneração: 38% dos presos que trabalham não recebem pagamento e 37% ganham menos do que três quartos do salário mínimo, que é o patamar mínimo estabelecido pela lei.

 

Agência Brasil

 

Controlador da Sete Brasil reconhece perda de R$ 5,16 bi com a empresa

por JOSETTE GOULART

Fundo Sondas, que reúne os principais acionistas e detém 95% da companhia criada para gerenciar as sondas da Petrobrás no pré-sal, perdeu 65% do seu valor em 15 meses; desempenho pode forçar sócios a darem baixa contábil no investimento
O fundo de investimentos em participações (FIP) Sondas, que reúne a maioria dos sócios da Sete Brasil, reconheceu até o primeiro trimestre deste ano uma perda de R$ 5,16 bilhões no investimento feito na companhia criada para gerenciar as sondas do pré-sal. Isso representa uma desvalorização de 65% no fundo em 15 meses, segundo dados registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O investimento total feito na Sete Brasil foi de R$ 8,3 bilhões, sendo 95% por meio do Sondas e 5% diretamente da Petrobrás.
Dentro do FIP Sondas estão os fundos de pensão Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa), Petros (Petrobrás) e Valia (Vale), os bancos BTG Pactual, Bradesco e Santander, o FI-FGTS e a própria Petrobrás. Com o reconhecimento da perda, é provável que muitos desses investidores, que ainda não deram baixa no investimento, tenham de mudar de posição.
Até agora, o BTG, a Funcef e a Previ já anunciaram que fizeram provisões assumindo uma perda total do investimento. O FI FGTS também deve dar baixa total no investimento. Bradesco, Santander e Petros ainda não informaram como vão tratar as perdas do investimento em seus balanços.
O Petros informou que vai divulgar sua posição junto com o balanço de 2015, que ainda não foi publicado. O balanço anterior, de 2014, registrava investimentos da ordem de R$ 1,3 bilhão no FIP Sondas, representando quase um terço do total de investimento em fundos estruturados que o Petros possui. Reconhecer a perda agora, pode acentuar o déficit a ser registrado pelo fundo e que terá que ser reequilibrado pelos beneficiários e o patrocinador.
Reestruturação. Na semana passada, os acionistas decidiram entrar com um pedido de recuperação judicial da Sete Brasil. Acredita-se que, com isso, pelo menos parte das dívidas poderá ser paga na medida em que algumas sondas que já estão em construção possam ser usadas pela Petrobrás. Com isso, a empresa teria algum fluxo de caixa. A dívida financeira da Sete com bancos, o Fundo Garantidor da Construção Naval (FGCN) e o FI-FGTS é de R$ 18 bilhões.
Para a recuperação judicial dar certo e os acionistas poderem ter uma empresa que venha a se valorizar, terá de ser feito um superacordo, que envolva a Petrobrás, credores, acionistas e também as subsidiárias da Sete. Essas subsidiárias recebiam dinheiro da Sete, como financiamento, e pagavam os estaleiros, que estão sem receber desde o ano passado. Um deles, o Jurong Aracruz, controlado pelo estaleiro de Cingapura Sembcorp Marine, anunciou que, em função da recuperação judicial, decidiu iniciar uma arbitragem para receber das subsidiárias US$ 329 milhões. A empresa já registrou provisão de perdas de R$ 862 milhões com o contrato.
A situação da Sete se complicou depois que ex-executivos da empresa fizeram acordos de delação premiada na Operação Lava Jato e revelaram esquemas de corrupção que envolviam a companhia. Com isso, um financiamento de longo prazo do BNDES foi barrado e a situação financeira da empresa ficou insustentável. / COLABOROU ANTONIO PITA.
Fonte: Estadão - 26/04/2016 e Endividado

 

Consumidores registram em abril o menor nível histórico de confiança, aponta FGV

Resultado reflete cenário econômico e político que parece difícil de ser resolvido rapidamente, segundo pesquisadora
A recuperação ensaiada pela confiança do consumidor no início do ano não se confirmou, e o índice caiu 2,7 pontos em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (26), a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 64,4 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.
"Os consumidores brasileiros registram em abril de 2016 o menor nível histórico de confiança, sob influência da extrema insatisfação com o momento presente e do pessimismo em relação à situação financeira das famílias. O resultado decorre de um cenário econômico e político que parece difícil de ser resolvido rapidamente", avalia a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, em nota oficial.
O resultado de abril foi influenciado tanto pela piora na avaliação do presente quanto pelo maior pessimismo sobre o futuro. O Índice de Expectativas (IE) recuou 3,2 pontos ante março, para 65,8 pontos. Já o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 1,6 ponto no período, para 64,7 pontos.
Na comparação de abril contra igual mês do ano passado, o ICC recuou 10,0 pontos. O índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), tem média histórica, que considera os últimos cinco anos, em 100,0 pontos.
Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 04 e 21 deste mês.
Fonte: IG Notícias - 26/04/2016 e Endividado

 

Mitsubishi diz que alterava testes de economia de combustível desde 1991

A Mitsubishi Motors admitiu ter manipulado desde 1991 testes de economia de combustível realizados em seus veículos, um novo golpe após uma série de escândalos que abalaram a montadora japonesa.
"Para o mercado local, utilizamos este método desde 1991", disse o vice-presidente da empresa, Ryugo Nakao, em entrevista coletiva. Ele disse não saber quantos modelos foram afetados.
A Mitsubishi Motors anunciou na semana passada que utilizou um método que não está de acordo com a legislação japonesa para "apresentar taxas de consumo de combustível mais favoráveis que a realidade".
A empresa informou que a medida havia afetado 625 mil veículos fabricados desde 2013 e que foram vendidos apenas no Japão, incluindo 468 mil produzidos pela também japonesa Nissan.
Segundo a montadora, quatro modelos Mini teriam sido afetados pela fraude: Mitsubishi eK Wagon, Mitsubishi eK espaço, Nissan Dayz e Nissan Roox. Eles são fabricados pela montadora para a Nissan. No entanto, o jornal econômico "Nikkei" afirma que a manipulação envolveria "dezenas" de modelos de veículos da empresa.
Nesta terça-feira, o presidente da montadora, Tetsuro Aikawa, voltou a pedir desculpas. "A única coisa que posso fazer é pedir desculpas, mas eu não estava a par", afirmou, antes de admitir que a crise vai abalar as finanças da empresa.
Para tentar esclarecer o caso, a Mitsubishi Motors anunciou a criação de uma comissão especial de investigação, composta apenas por especialistas externos. Um relatório deve ser apresentado em três meses.
Vários diretores afirmaram na entrevista coletiva que os métodos de medição de eficiência energética não foram substituídos quando, há alguns anos, o governo japonês determinou uma modernização à indústria automobilística.
Na semana passada, o ministério dos Transportes realizou uma operação na empresa, uma década depois de a montadora ter sido salva da falência após a descoberta de que havia ocultado uma série de falhas em seu veículos.
No sábado, o jornal "Nikkei" informou que a empresa pretende indenizar os clientes afetados pela fraude.
Desde que o caso veio a público, as ações da Mitsubishi perderam metade do valor na Bolsa de Tóquio. A empresa, conhecida pelos modelos 4x4 Outlander e Pajero, vende quase um milhão de carros por ano.
Para o ano fiscal encerrado em março de 2016, o grupo espera um volume de negócios equivalente a € 18 bilhões (US$ 20,3 bilhões). Os resultado serão divulgados nesta quarta-feira (27).
O anúncio ocorre em um momento em que a indústria automobilística passa por controles mais rígidos, depois que a alemã Volkswagen admitiu ter instalado um software para manipular os resultados de emissões em milhões de veículos.
O grupo Volkswagen registrará em 2015 perdas de bilhões de euros, provocadas pelas provisões que a empresa deve constituir para enfrentar os custos e indenizações, ainda não determinados, vinculados ao "dieselgate"
Fonte: Folha Online - 26/04/2016 e Endividado

 

 

 

 

 

Valtra aposta em consolidação de mercado com nova
colhedora de cana durante Agrishow 2016

Valtra aposta em consolidação de mercado com nova colhedora de cana durante Agrishow 2016

25/04/2016

Durante a 23ª edição da Agrishow 2016, que ocorre entre os dias 25 e 29 de abril em Ribeirão Preto (SP), a Valtra, referência no setor sucroalcooleiro, aposta na estratégia de consolidação de mercado para seu r...

AÇÚCAR: Dois mundos diferentes – Por Arnaldo Luiz
Corrêa

AÇÚCAR: Dois mundos diferentes – Por Arnaldo Luiz Corrêa

25/04/2016

Os fundamentos do mercado de açúcar não mudam na mesma velocidade que os sentimentos dos participantes do mercado... Leia mais

F.O. Licht vê aumento na produção de
açúcar da Europa para 28,8 mi t

F.O. Licht vê aumento na produção de açúcar da Europa para 28,8 mi t

25/04/2016

A consultoria F. O. Licht projetou que a produção de açúcar da Europa em 2016/2017 deverá atingir 28,8 milhões de toneladas em 2016/17... Leia mais

Ministro da Agricultura de Temer não poderá ser
aprendiz, diz ex-ministro

Ministro da Agricultura de Temer não poderá ser aprendiz, diz ex-ministro

25/04/2016

Um dos primeiros do agronegócio a levantar a bandeira do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Roberto Rodrigues... Leia mais

Açúcar: preços fecham em baixa na sexta; na
semana houve valorização de 22 pontos

Açúcar: preços fecham em baixa na sexta; na semana houve valorização de 22 pontos

25/04/2016

Os preços do açúcar fecharam em alta de 22 pontos no vencimento maio/16 da bolsa de Nova York no comparativo entre as semanas terminadas em 15 e 22 de abril... Leia mais

Publicada resolução da Camex que zera imposto de
importação do milho

Publicada resolução da Camex que zera imposto de importação do milho

25/04/2016

A Camex publicou, no Diário Oficial da União de sexta-feira (22), resolução que reduz de 8% para zero o imposto de importação do milho em grão...Leia mais

La Niña pode melhorar perspectivas para café na
Colômbia e açúcar na Índia

La Niña pode melhorar perspectivas para café na Colômbia e açúcar na Índia

25/04/2016

A crescente probabilidade de ocorrência do fenômeno La Niña pode ser uma boa notícia para produtores de café na Colômbia... Leia mais

Agrishow 2016 começa nesta segunda-feira , em Ribeirão
Preto/SP

Agrishow 2016 começa nesta segunda-feira , em Ribeirão Preto/SP

25/04/2016

Com a expectativa de atrair um público da ordem de 160 mil pessoas, provenientes de mais de 70 países, começa nesta segunda-feira (25/4), em Ribeirão Preto/SP... Leia mais

Estados da região Norte apresentam os melhores índices
de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR)

Estados da região Norte apresentam os melhores índices de adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR)

22/04/2016

Os estados da região Norte, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, são os que apresentam os melhores índices de adesão ao CAR... Leia mais

Açúcar: preços ficam estáveis depois de
forte alta na quarta-feira

Açúcar: preços ficam estáveis depois de forte alta na quarta-feira

22/04/2016

Os preços do açúcar fecharam estáveis nos mercados internacionais nesta quinta-feira (21), depois de terem registrado uma forte alta nas cotações de quarta-feira... Leia mais

 

 

 

New 'One On One' Tour Dates Announced!

FACEBOOK | GOOGLE+ | INSTAGRAM | SOUNDCLOUD | SPOTIFY | TWITTER | YOUTUBE

PAUL McCARTNEY
'ONE ON ONE'
Grand Rapids (MI) date added to
Paul's 'One On One' Tour

AUGUST 15: VAN ANDEL ARENA, GRAND RAPIDS, MI
Paul is set to make his first ever Grand Rapids appearance at Van Andel Arena this summer, bringing his brand new 'One On One' Tour to West Michigan on Monday, August 15, 2016 at 8:00 PM.
IMPORTANT PRE-SALE INFORMATION:
Pre-sale tickets for Paul's Grand Rapids concert will be available through Ticketmaster from 8am (local / 1pm BST) on Thursday 28th April. To purchase pre-sale tickets on Thursday, click the link below and enter the following password: 1ON1WITHPAUL
Get Grand Rapids, MI Pre-Sale Tickets — Click HERE!

All the best!
PaulMcCartney.com

PAULMcCARTNEY.COM

Nenhum comentário:

Postar um comentário