(Professor Sven Biscop, belga, editor do grupo Geoestratégia Europeia - Seminário dia 26 sobre a União Europeia na Escola Superior de Guerra - Relatório de Lucas Antunes da J-DEM)
1. Em primeiro lugar, a UE precisa de uma agenda multilateral proativa (se unir e sair da posição defensiva no qual se encontra). Em segundo lugar, apenas quando a UE definir a sua agenda multilateral pode instrumentalizar suas parcerias estratégicas bilaterais, especialmente com os países do BRICS.
2. Em terceiro lugar, implantar uma ordem regional estável na região mediterrânea sul (Norte da África e Oriente Médio). Em quarto lugar, os europeus precisam urgentemente decidir quais as responsabilidades de segurança que eles estão dispostos a assumir.
3. Ao ativar o artigo do Tratado da União Europeia, a chamada cláusula de assistência mútua, a pedido da França, foi dada uma interpretação muito ampla. Não puramente só autodefesa, mas em resposta a um contra-ataque pelo Estado Islâmico após a coalizão começar a bombardeá-lo há um ano. Não apenas para ajudar a defender o território francês, mas para ajudá-lo com operações expedicionárias contra o EI, mas também na região do Norte da África.
4. E há implicações para a segurança interna e política externa também. Este é apenas um exemplo para demonstrar que há muitas perguntas não respondidas sobre o quão longe as responsabilidades de segurança coletiva dos europeus podem ir.
5. UE precisa abordar quais as responsabilidades que europeus precisam assumir como questão de prioridade. Avaliar os interesses da Europa, o ambiente de segurança, a ligação entre segurança interna e externa e a prática de compromissos europeus antigos e atuais.
6. Quatro prioridades aparecem: a) Assumir a liderança da estabilização do espaço europeu, incluindo os vizinhos dos vizinhos, porque nenhum outro país vai fazer isso; b) Contribuir para a segurança marítima global, que é de interesse vital, porque 90% do comércio europeu acontecem por via marítima; c) Contribuir para a segurança coletiva das Nações Unidas, pois a UE precisa de uma ONU eficaz quando julgar necessária uma intervenção (como hoje na Líbia); e) Contribuir para a segurança interna e de fronteira da UE.
7. Defende uma Pax Europea que estabilize de maneira ativa o continente europeu e o defenda de ameaças.
Ex-Blog do Cesar Maia
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