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por MACHADO DA COSTA
A dívida pública federal manteve sua trajetória de alta e cresceu 2,4% entre fevereiro e março. Com isso, o total devido pelo governo alcançou R$ 2,88 trilhões.
No final do ano passado, a dívida total foi de R$ 2,79 trilhões.
O principal fator de aumento foi o crescimento da dívida interna, com alta de 2,81%, passando de R$ 2,68 trilhões para R$ 2,75 trilhões.
A dívida externa, por sua vez, caiu 5,7%, encerrando o mês em R$ 133,2 bilhões. De acordo com o Tesouro Nacional, o principal motivo é a valorização do real frente ao dólar.
Apesar de manter uma trajetória ascendente, o crescimento da dívida em março desacelerou em relação a fevereiro. Entre janeiro e fevereiro, a dívida cresceu 2,53%.
A redução do prazo de vencimento dos títulos contribui para a deterioração da composição da dívida. A queda foi de 4,69 anos para 4,59 anos.
Leandro Secunho, coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, afirma que essa variação é uma questão puramente estatística.
"Quando chegarmos ao final do ano, esperamos fechar em 4,5 e 4,7 anos, o prazo médio de vencimento. Às vezes, um mês sobe e outro desce, é normal essa variação", afirma.
O volume de títulos com vencimento no curto prazo também cria um alerta para os gestores da dívida.
Em março, o indicador que mede o percentual de títulos que vencem nos próximos 12 meses foi de 22,65%, enquanto que há um mês o índice estava em 22,42%.
Ao final do ano, Secunho espera que o índice esteja menor do que 19%. O Tesouro tem trabalhado com uma margem entre 16% e 19%, sendo o nível inferior o mais otimista e o superior o mais otimista.
"Os títulos que vencem entre 2016 e 2019 representam o menor percentual em relação ao total da dívida que já alcançamos. Por isso esse percentual vai cair gradualmente até o final do ano", afirma.
Mesmo com o cenário difícil, há uma notícia bem-vinda para o governo. Nos últimos 12 meses, o custo médio da dívida alcançou 14,15%, enquanto que em fevereiro o custo dos 12 meses anteriores foi de 15,81%.
O custo médio da dívida é quanto o governo pagou em juros nos últimos 12 meses para investidores brasileiros e estrangeiros.
"O custo médio do estoque é o mais baixo desde maio de 2015. Em março do ano passado, muitos títulos prefixados estavam mais altos do que agora. Além disso, há um efeito de baixa dos índices de preço, reduzindo o custo dos títulos indexados à inflação", explica Secunho.
Fonte: Folha Online - 25/04/2016 e Endividado
O PSDB e a ética da responsabilidade
Por Mario Sabino
Há cerca de dez anos, quando entrevistei longamente Fernando Henrique Cardoso para a Veja, por ocasião do lançamento do livro "A Arte da Política", o ex-presidente discorreu sobre a "ética da convicção" e a "ética da responsabilidade".
FHC lançou mão desse conceitos do filósofo alemão Immanuel Kant para explicar as alianças que fez para conseguir governar nos seus dois mandatos. Ele aliou-se a políticos dos quais discordava e mesmo condenava do ponto de vista individual -- ou da ética da convicção --, visando ao bem comum. Desse modo, como presidente da República, atendeu à ética da responsabilidade.
Hoje, parte do PSDB recusa-se a participar do governo Michel Temer sob pretexto de querer mudar a forma de como se faz coalizão de forças no Brasil.
Ainda que seja parcialmente verdadeiro, está claro que também falam alto conveniências eleitorais. O próprio Fernando Henrique Cardoso disse que o problema da participação dos tucanos é que, se tudo desse certo, o PMDB levaria os louros; se tudo desse errado, a culpa seria do PSDB.
Além de o raciocínio estar errado -- ao ajudar no impeachment, o PSDB casou-se com o PMDB nas alegrias e tristezas --, o fato é que FHC e uma parte do tucanato deixaram de lado a ética da responsabilidade para com o Brasil.
Vivemos um momento grave nos planos institucional, político e econômico. O PSDB não precisa gostar do PMDB e de Michel Temer. O PSDB pode até acreditar que perderá eleitoralmente. Mas é imprescindível que integre com os seus ótimos quadros a próxima administração, se não quiser entregar o país de volta ao PT -- e ao caos.
A ética da responsabilidade deve prevalecer sobre a ética da convicção.
O anedotário da Lava Jato
“P. B./Gleisi”. É o que estava escrito na caixa que continha a propina destinada a Paulo Bernardo – ou P.B. – e sua mulher, Gleisi Hoffmann. O emissário de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, o empresário Ernesto Kugler Rodrigues, contou as notas e disse que o valor – 250 mil reais – não “dava nem para o cheiro”... [leia na íntegra]
- Odebrecht não delata nem sai cima
Apenas um capítulo
A Lava Jato continua. O Estadão, em editorial, diz que ainda é cedo para prever quem conseguirá sobreviver às denúncias: “Nem bem terminou a sessão da Câmara que aprovou o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o País foi informado de que, na Operação Lava Jato, surgiram mais indícios de crimes que teriam sido cometidos pela própria Dilma e por outras figuras de proa da República”... [veja mais]
O partido de fachada
Fernando Haddad desistiu de Dilma Rousseff. Entrevistado pela Folha de S. Paulo, ele disse que o PT tem de sair o poder e se reciclar numa frente de esquerda: “O PT vai sobreviver. Pequeno por quanto tempo, médio por quanto tempo? A história vai responder”... [leia o texto completo]
Veja também: Haddad "espera" que sua campanha tenha sido correta
- Lula entende de quadrilhas
- O PT e o esperneio de sempre
Serra continua no páreo
Mônica Bergamo publicou que Armínio Fraga e FHC apoiam o nome de José Serra para a Fazenda. O Antagonista confirma que o tucano continua no páreo para ocupar a pasta, apesar de ter cravado mais cedo o nome de Henrique Meirelles. Você está confuso? Todos estamos.
- Não basta ser nomeado
- Serra ao gosto dos liberais
A lista de ministros
Henrique Meirelles na Fazenda e Romero Jucá no Planejamento. Além desses dois, Michel Temer quer contar com José Serra no MEC, no lugar de Aloizio Mercadante. Outros ministérios, segundo o Valor: Paulo Skaf no Desenvolvimento... [leia mais]
- Um cotado recluso
Temer é o melhor
O esquema montado pelo PT ainda está sendo revelado pela Lava Jato. E, como disse o editorial do Estadão, ninguém sabe o que está por vir. Nesse sentido, nada melhor do que o governo transitório de Michel Temer. Ele tem duas missões... [veja na íntegra]
- Livre de impurezas
Ninguém se salva
65% dos eleitores rejeitam Lula. É o resultado da mais recente pesquisa do Ibope, citada por José Roberto de Toledo, do Estadão. Os adversários de Lula não podem comemorar: Aécio Neves e Geraldo Alckmin são rejeitados por 53% dos eleitores; José Serra, por 54%; Marina Silva, por 46%... [veja o texto completo]
O preso continua a embolsar
Bené, o operador de Fernando Pimentel e Dilma Rousseff, ainda embolsa uma fortuna do governo federal. Diz a Época: "A Gráfica Brasil, da família do empresário Benedito Oliveira, o Bené, preso na Operação Acrônimo, recebeu R$ 40 milhões do governo desde 2015. O contrato principal é com o ministério da Saúde"... [veja mais]
Gim continuará preso
O ex-senador alcoólico, que não quis falar nada hoje à PF, continuará preso. O TRF da 4ª Região acaba de divulgar que negou o pedido de habeas corpus na última sexta-feira. A defesa alegou, entre outras coisas, que, como Gim não é mais parlamentar, ele não teria mais qualquer influência política e, portanto, deveria ser solto. Não colou.
O golpe do Mercosul
O Mercosul está se intrometendo em assuntos internos do Brasil. O presidente do parlamento do Mercosul, o kirchnerista Jorge Taiana, ontem chamou o impeachment de “golpe parlamentar”. Hoje ele foi ainda mais longe: durante um encontro com deputados do bloco, botou todos os representantes brasileiros no fundo da sala... [veja o texto completo]
Pérolas do Facebook
Bispo Carlos CucatoCurtir Página
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