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Renan diz que não votará sobre afastamento de Dilma e conversa com Temer e Aécio
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Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
Renan se reuniu com Temer e Aécio, separadamente, e disse que não votará na sessão do Senado que deverá decidir sobre o afastamente da presidenta Dilma Rousseff do cargo por até 180 diasFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse hoje (27) que não pretende votar na sessão do plenário que decidirá sobre o afastamento ou não, por até 180 dias, da presidenta Dilma Rousseff do cargo, como prevê o processo de impeachment em curso na Casa. Mais cedo, Renan Calheiros se reuniu com o vice-presidente da República, Michel Temer; depois, com o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, e com senadores, na residência oficial do Senado.
Caso a Comissão Especial do Impeachment aprove parecer favorável à admissibilidade do processo contra Dilma, no próximo dia 6, Renan disse que não se pronunciará sobre isso ao conduzir a sessão do plenário que vai votar o parecer.
“Nesta primeira votação, não vou votar e não devo votar, porque a isenção do cargo requer que eu tenha condições de continuar conversando com todo mundo, não me permite ter lado. Ao final, cada senador será transformado em julgador”, afirmou Renan. Ele também garantiu que a votação em plenário será “a mais simples possível”, o que sugere que ela pode acontecer pelo painel eletrônico e não com votos orais de cada senador.
Saiba Mais
Sobre o encontro com Temer, Renan disse que foi “institucional” e que os dois trataram da necessidade de evitar que a pauta política do país seja dominada pela distribuição de cargos no eventual novo governo de Temer.
“Nós falamos da necessidade de superarmos essa pauta de ocupação de cargos. Isso é uma coisa que está sendo contrariada pela sociedade brasileira. A virada que esse momento pode ou não possibilitar, requer uma qualificação dessa pauta. Portanto, é fundamental discutir cenários, a necessidade de fazer mudanças, reformas institucionais, essa questão do Banco Central – se vamos ter um Banco Central independente ou não – se vamos fazer a reforma política, o que vamos fazer com a questão fiscal, quais mudanças virão ou não. Eu acho que é isso que tem que dominar o noticiário de cada dia”, afirmou o presidente do Senado.
Ainda sobre a conversa com Temer, Renan negou que eles tenham tratado sobre a convocação do Congresso Nacional para, em breve, votar uma nova redução da meta fiscal para este ano.
“O vice-presidente sabe que o Senado, o Congresso, a Câmara, não faltarão com o Brasil. Tão logo haja a necessidade de nós convocarmos o Congresso para apreciar novamente a redução da meta fiscal, nós faremos isso. Porque o interesse do Brasil está acima de qualquer outra questão”, disse Renan.
Questionado sobre a proposta de emenda à Constituição encampada por um grupo de senadores, que novas eleições presidenciais em outubro deste ano, o presidente do Senado disse não acreditar que a matéria tenha chances de ser aprovada.
“Qualquer cenário nesse momento que signifique alterar a Constituição Federal é muito difícil, porque nós estamos vivendo um momento de crise, de conturbação política, econômica, e mudar a Constituição nesse momento, ou seja, ter três quintos dos votos na Câmara e no Senado, é muito difícil. É um consenso meio que inatingível”, afirmou o senador de Alagoas.
Renan disse ainda que, ao encontrar a presidenta Dilma Rousseff ontem (26), ficou impressionado com a estabilidade emocional e a maturidade dela ao lidar com o atual momento político. “Nós conversamos sobre cenários e eu, mais do que nunca, me surpreendi com o bom senso, a firmeza, a estabilidade emocional da presidente da República, que conversa maduramente sobre qualquer questão”. Ele afirmou que a conversa tratou de “quais cenários” ambos teriam que administrar, mas não avaliaram as chances do afastamento dela.
Dilma diz que Cunha é o “pecado original” do impeachment
Paulo Victor Chagas e Mariana Tokarnia - Repórteres da Agência Brasil
A presidenta Dilma Rousseff voltou a criticar abertamente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e disse que ele é o “pecado original” do processo deimpeachment que tramita contra ela no Senado Federal.
Em discurso durante a Conferência Nacional de Direitos Humanos, a presidenta disse que Cunha, alvo de acusações e pedidos para ser investigado no Supremo Tribunal Federal, recebeu o pedido de impeachment contra ela para se livrar dos processos.
A presidenta Dilma Rousseff na abertura da 12ª Conferência Nacional de Direitos Humanos Valter Campanato/Agência Brasil
“O senhor presidente da Câmara queria fazer um jogo escuso com o governo. Qual é? 'Votem para impedir que eu seja julgado no Conselho de Ética, tirem os votos que o governo tem no conselho, eram três [votos], e aí eu não entro no processo de impeachment. Um governo que aceita uma negociação dessas é um governo que entra em processo de apodrecimento. Por isso nós recusamos essa negociação.”
Sem citar o vice-presidente Michel Temer, Dilma disse que um eventual governo de seu sucessor, caso o Senado decida afastá-la da Presidência, vai retirar direitos sociais e de grupos como a população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transsexuais e transgêneros). A presidenta citou a inclusão do nome social na identidade das pessoas que mudaram de sexo, reivindicação antiga da comunidade homossexual. "Nós [governo] vamos discutir o nome social. Eles não vão discutir o nome social com vocês. Eu asseguro a vocês que nós discutimos. Eles não só não discutem como jamais farão uma legislação para garantir direitos do povo LGBT", disse.
Durante o discurso, Dilma foi interrompida várias vezes por gritos de “nome social” vindos da plateia. Sem uma legislação sobre o assunto, os transsexuais atualmente são obrigados a buscar na Justiça o reconhecimento do nome e do gênero que escolheram em seus documentos pessoais.
Impeachment
A uma plateia de milhares de defensores dos direitos humanos, Dilma repetiu que não possui contas no exterior, que não usou dinheiro público para se beneficiar, que não é acusada de corrupção e que não cometeu crime de responsabilidade, o que daria base jurídica para oimpeachment.
Mais uma vez, a presidenta explicou que os seis decretos de suplementação que foram assinados por ela, e que embasam o pedido de impedimento que tramita no Senado, fazem parte de uma acusação "arranjada" e "frágil”.
“Sempre foi feito isso [decretos] no Brasil desde 1994, só que na minha vez é crime. Só tem isso. Não tendo crime para me acusar, inventam que é crime aquilo que não é crime.”
Dilma chamou de “meia verdade” o argumento de o processo de impeachment é legal porque está previsto na Constituição. “Você faz uma meia verdade pra encobrir sua mentira. De fato, todo mundo aqui pode dizer que o impeachment está previsto na Constituição Federal. Só que não pode ter impeachment sem base jurídica, sem crime. Aí quando você faz impeachment sem base legal você está é praticando um golpe”, disse, reforçando a tese que tem apresentado em discursos.
Decretos
Durante o evento, a presidenta assinou mensagem que encaminha ao Congresso Nacional pedido de urgência constitucional do projeto de lei que dispõe sobre o fim dos autos de resistência, ao determinar investigação das mortes e lesões corporais cometidas por policiais durante atividades opressivas.
Dilma também assinou quatro decretos: o que cria o programa de proteção dos defensores de direitos humanos; o que institui comitê de governança do modelo único de valorização das pessoas com deficiência; o que cria rede intersetorial de reabilitação integral e o que regulamenta as regras e procedimentos do regime jurídico das parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil.
Segundo o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), que participou do evento, um decreto sobre o uso do nome social “vai sair essa semana” e só não foi assinado hoje com os demais por “problemas de redação”.
Comitê Rio 2016 libera novo lote de ingressos para vôlei olímpico
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
O Comitê Rio 2016 libera amanhã (28) novo lote de ingressos para a Olimpíada. Eles são destinados às 46 sessões de vôlei de quadra e 34 sessões de vôlei de praia, incluindo as partidas finais masculina e feminina das duas modalidades. Os tíquetes estarão disponíveis a partir do meio-dia no endereço eletrônico do comitê.
A partir de amanhã, e todas as quintas-feiras, o Comitê Rio 2016 vai liberar novos ingressos de sessões esgotadas e de outros esportes. De acordo com o diretor de Ingressos do comitê, Donovan Ferreti, essas são liberações de contingência. Isso ocorre por causa da não utilização de espaços anteriormente bloqueados para posições de câmeras, plataformas ou itens de cerimônia, que passam a ser liberados agora para venda.
Os ingressos têm preços para todo tipo de consumidor. No caso do vôlei de quadra, os valores variam de R$ 100 a R$ 350 para as disputas da primeira fase masculina e feminina, elevando-se para a faixa de R$ 180 a R$ 420 nas quartas de finais de ambos os sexos, e para R$ 240 a R$ 600 nas semifinais das duas seleções.
Para o jogo feminino bronze, os preços variam de R$ 240 a R$ 600. Os ingressos para a final do vôlei de quadra feminino custam de R$ 260 a R$ 900. No masculino bronze, os ingressos são vendidos a partir de R$ 240 até R$ 900, variando de R$ 350 a R$ 1,2 mil na final masculina.
No vôlei de praia, os preços cobrados na fase de grupos masculino e feminino oscilam de R$ 50 a R$ 100, mesmo valor para os ingressos das oitavas de final de ambos os sexos. Para as quartas de final, os preços sobem para R$ 180 a R$ 420 e, na semifinal, de R$ 240 a R$ 600 tanto nas partidas da seleção masculina, como na feminina.
Bilheterias
O preço dos ingressos para as disputas do vôlei de praia feminino e masculino bronze e final varia de R$ 350 a R$ 1,2 mil.
A partir de junho, começam a ser entregues os ingressos de quem já comprou pela internet e escolheu recebê-los em casa. Nesse mesmo mês, o Comitê Rio 2016 abrirá a venda de ingressos nas bilheterias do Rio de Janeiro e das cidades do futebol (São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Salvador e Manaus). A venda pela internet, entretanto, continuará sendo feita em paralelo. Os preços serão os mesmos.
No Rio de Janeiro, as bilheterias serão espalhadas pelos locais de competição e em dois shopping centers. Nas cidades do futebol, a venda física dos ingressos ocorrerá em shoppings e também nos estádios.
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