O El Niño segue e ganha força a anomalia de temperatura da superfície do mar (TSM) no Pacífico Equatorial Central (região Niño 3.4), área que é utilizada na classificação de intensidade do fenômeno, atingiu +2,6ºC na última semana conforme o último boletim da Noaa. A marca iguala o pico de força do El Niño de 2009/2010 e é mais alta desde fevereiro de 1998, quando do Super El Niño de 1997/1998. Está apenas a 0,1ºC do patamar de El Niño intenso que é +2,0ºC. Aliás, o atual episódio supera os de 2009/2010 e 2002/2003 do fenômeno em anomalias positivas. O Pacífico Central recém bateu +1,9ºC e o Pacífico Equatorial Leste (região Niño 1+2) teve anomalia de +3,3ºC durante o mês de julho. A última vez que foram alcançadas marcas tão altas nestas áreas do Pacífico em um mesmo período de El Niño foi justamente no episódio de Super El Niño de 1997/1998. No evento intenso de duas décadas atrás, o pico de anomalia no Pacífico Central foi de +2,9ºC (26/11/1997) e no Pacífico Leste de +4,6ºC (13/8/1997)
Fonte: Correio do Povo, coluna Tempo & Clima, página 21 de 12 de agosto de 2015.
'Eles são vadios', diz deputado sobre servidores
O deputado estadual Álvaro Boessio, líder do PMDB na Assembleia, declarou na última sexta-feira, em entrevista à rádio Spaço FM, de Farroupilha, que parte dos servidores são vadios. “Eles são vadios. Professores, por exemplo, a metade está em licença-prêmio, não está na sala de aula. Hoje tem uma média de 12 alunos por sala de aula. Será que é só salário que tem que se discutir?”, perguntou. Boessio afirmou que é por isso que os projetos têm que passar na Assembleia.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 1º de setembro de 2015.
Embaixador polêmico
Novo representante de Israel divide opiniões
Brasília – A polêmica escolha de Dani Dayan para ser o novo embaixador de Israel no Brasil divide opiniões no Congresso brasileiro. A indicação já fez vários parlamentares, partidos e movimentos sociais brasileiros se movimentarem contra Dayan.
No início de setembro, um grupo de 56 deputados de 14 partidos da base e da oposição chegou a assinar um petição entregue ao atual embaixador israelense. Reda Mansour, pedindo que outra pessoa seja designada para o cargo. A insatisfação se deve à atuação política de Dayan. Ele mora em um assentamento na Cisjordânia e é uma dos maiores defensores dos colonos israelenses que vivem em territórios palestinos ocupados. A deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) disse que não houve nenhuma deliberação sobre o assunto pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, presidida por ela. Mas conta que também assinou a petição entregue à embaixada de Israel. “Não podemos trazer para representar o Estado de Israel alguém que é liderança nos territórios ocupados. Parece uma atitude de provocação à política externa brasileira, que é de convivência pacífica entre os dois países”, afirmou a deputada.
O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), pensa diferente. “Ele deve ser aceito. É um problema político interno. O fato de acolher o embaixador não significa que está apoiado as opções internas do país que representa. A negação do agrément (aceitação formal pelo Estado brasileiro do embaixador estrangeiro) é muito grave. É um teste de hostilidade ao país”, afirmou Aloysio.
Enquanto isso, em Israel, líderes governistas e oposicionistas procuraram o embaixador brasileiro, Henrique Sardinha Pinto, para pedir a aceitação do nome indicado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Jornais israelenses noticiaram que a presidente Dilma Rousseff demonstrou, extraoficialmente, descontentamento com a escolha, uma vez que o Brasil defende a criação do Estado palestino nos territórios ocupados. Até o momento, Israel não indicou Dayan oficialmente e o Itamaraty se recusa a comentar o caso.
Fonte: Correio do Povo, página 6 de 27 de setembro de 2015.
Empreender: ótimo investimentos garantem resultados
A história do Grupo Agiplan começou em 1999 em Caxias do Sul, resultado do sonho e da vontade empreendedora. Em 2001, houve transferência de operação para Porto Alegre e foi inaugurada a primeira filial em Recife. De acordo com o presidente da Agiplan, Marciano Testa, a missão de oferecer soluções e serviços financeiros de forma inclusiva a todos os brasileiros, sempre esteve presente no DNA da empresa. “A Agiplan é um conglomerado financeiro autorizado pelo Banco Central do Brasil de cinco empresas que nasceu, cresceu e se consolidou com base na relação entre as pessoas. Já contamos com 160 lojas próprias e até o final do ano chegaremos a 200 unidades levando aos brasileiros soluções de crédito, seguros, consórcio e investimento”, destaca o CEO Marciano Testa, que nos concedeu a entrevista:
Correio do Povo (CP) – Quantos funcionários/ colaboradores a instituição possui?
Marciano Testa – Nosso compromisso com a sociedade engloba parceiros, fornecedores e colaboradores. Acreditamos que o nosso sucesso é o sucesso das pessoas que fazem parte do nosso dia a dia. A Agiplan conta com mais de 1,3 mil colaboradores diretos que atuam diariamente em todo o Brasil. Buscamos solidificar nossa equipe com profissionais que tenham um objetivo: a Agiplan crescer de forma sustentável respeitando a sociedade em que está inserida.
CP – Quais expectativas para o segundo semestre de 2015, para 2016 (ano de Jogos Olímpicos no Brasil) e até 2020?
Marciano Testa – Nossa expectativa é continuarmos crescendo. Neste ano de 2015, fizemos aquisição de 100% das ações da Via Certa Consórcio S. A., que agregou a operação com uma carteira ativa mais de 100 mil clientes e R$ 300 milhões em valores de aquisições de bens, concentrados sobretudo no segmento de imóveis e automóveis. A área de consórcios contempla crescimento de 20% para 2015, podendo chegar a 40% em 2016. Neste momento de retração econômica, o consórcio traz oportunidade para continuarmos avançando. Com a elevação da taxa de juros, o cliente passa a perceber o consórcio não como dívida, mas como alternativa de investimento. Dentro da nossa receita total, que deve chegar a R$ 500 milhões em 2015 (previsão), cerca de 25% é serviço e 75% operações de crédito. Além disso, estamos expandindo nossa rede própria. Planejamos chegar a 500 lojas em 2018. Construímos também uma sede no bairro Moinho de Vento e centralizamos a administração.
CP – A instituição possui endomarketing? Como é a comunicação com os colaboradores?
Marciano Testa – Como possuímos lojas em todo o Brasil, trabalhamos fortemente o endomarketing, para termos uma aproximação contínua dos colaboradores com os valores e as novidades da empresa. Constamos com uma plataforma on-line, onde todo o colaborador tem acesso. É um canal onde trabalhamos os treinamentos, desenvolvimento divulgação de novos produtos, novidades da empresa, tudo isso através de vídeos, o que torna o conteúdo mais atrativo e aumenta o índice de conhecimento por parte do colaborador.
CP – A instituição possui uma plano de carreira?
Marciano Testa – A Agiplan tem como prática promover o desenvolvimento e crescimento de seus colaboradores através de uma cultura de meritocracia. Os colaboradores são avaliados em função de suas entregas e resultados e também nas competências exigidas para o negócio. A partir deste momento, o tornamos corresponsável pelo seu crescimento na organização.
CP – E no âmbito da responsabilidade social, qual é a atuação da instituição?
Marciano Testa – A Agiplan apoia diversas causas sociais voltadas à saúde, educação, terceira idade, esporte e crianças. Só nos últimos três anos foram investidos mais de R$ 3 milhões. Em 2015, a Agiplan está apoiando de oito instituições em todo o Brasil. O objetivo da empresa é ir além do valor doado e tornar-se referência quando falamos em responsabilidade social.
Fonte: Correio do Povo, caderno Plano de Carreira, página 18 de 15 de setembro de 2015.
Empreender: refletindo o negócio
Luis Tósca
O empreendedor americano Jamie Douraghy, que integra a Entrepreneurs Organization (EO), reuniu empresários gaúchos na sede da Amcham, em Porto Alegre, onde foi realizado um workshop para o desenvolvimento da consciência e o aprimoramento das habilidades administrativas dos participantes a partir de valores como confiança, desafio e contribuição social. A palestra foi conduzida no sentido de que cada pessoa pudesse fazer uma reflexão acerca de seu negócio e de sua participação na sociedade, questionando objetivos e avaliando o porquê de cada iniciativa.
De acordo com o representante do Comitê de Comunicação para a América do Sul da EO, Felipe Ramos, a ideia é formar um núcleo em Porto Alegre de empresários com visão de mercado, inteligência emocional e consciência de seu papel na sociedade. “Queremos reunir empreendedores que estejam em sintonia com a proposta para que possamos trocar experiências e desenvolver os negócios e a própria sociedade”, explicou.
O coordenador de Expansão da EO, Cristiano Miano, disse que a parceria se destina a empreendedores que tenham proposta de liderança. “Trabalhamos com o método Gestalt, que permite compartilhar experiências com todo o grupo. Realizamos reuniões mensais e encontro anual com lideranças internacionais, eventos e seminários de treinamento”, explica. Milano lembra que o Rio Grande do Sul é um importante polo de desenvolvimento do país e que a proposta da EO é oferecer uma sólida estrutura de networking, com 150 instâncias distribuídas em 49 países e 11 mil membros ativos.
Fonte: Correio do Povo, caderno Plano de Carreira, página 13 de 22 de setembro de 2015.
Erva-mate: cultura cede espaço à soja
Descontentes com a remuneração recebida da indústria, produtores de erva-mate do Rio Grande do Sul estão migrando para o cultivo de soja. A constatação é do diretor-executivo do Instituto Brasileiro da Erva-Mate, Roberto Ferro. “De olho na perspectiva de mercado que se avizinha, de R$ 90 a saca de sója, há produtores arrancando seus ervais”, relata. “E quem continua está cortando custos o quanto pode, especialmente com adubo”, acrescenta.
O executivo observa ainda que os cortes em insumos devem acarretar quebra em relação às 274 mil toneladas da última safra, principalmente em caso de estiagem prolongada durante o verão. A colheita começa em novembro. A área atual é de 30 mil hectares.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 13 de outubro de 2015.
Escola apoia campanha contra a corrupção
O Colégio Batista de Porto Alegre aderiu à campanha do Ministério Público Federal “10 Medidas contra a Corrupção”, lançado nesta semana no país. O MPF propõe mudanças legislativas. São dez medias propostas, que agrupam 20 anteprojetos de lei encaminhados ao Congresso Nacional. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que, anualmente, R$ 200 bilhões são desviados no Brasil.
Como forma de colaborar e engajar o máximo de pessoas, a escola fará um trabalho de incentivo, através de redes sociais, comunicação interna e externa, para que os alunos, pais de alunos, funcionários e moradores da região saibam dessa iniciativa do órgão federal; e assinem a lista física que estará à disposição na secretaria do Colégio. “Não podemos ficar fora dessa campanha. Estamos trabalhando fortemente para alcançar o máximo de assinaturas possível”, enfatiza a diretora Marli Berg ao ressaltar a Educação como o caminho para as mudanças no país. A lista estará disponível a partir de 24/8, na secretaria da escola (av. Cristóvão Colombo, 1098, Porto Alegre), das 7h30min às 18h.
Medidas propostas pelo MPF
Prevenção à corrupção, transferência e proteção à fonte de informação.
Criminalização de enriquecimento ilícito de agentes públicos.
Aumento de penas e crime hediondo para corrupção de altos valores.
Reforma na prescrição penal.
Recuperar lucro oriundo do crime.
Prisão preventiva para assegurar a devolução do dinheiro desviado.
Ajustes nas nulidades penais.
Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do Caixa 2.
Celebridade nas ações de improbidade administrativa.
Eficientes recursos no processo penal.
Fonte: Correio do Povo, página 11 de 21 de agosto de 2015.
Escócia proibirá transgênicos
A Escócia vai proibir o cultivo de organismos geneticamente modificados em seu território, para preservá-lo “verde e limpo”, afirmou o ministro dos Assuntos Rurais, Richard Lochhead. Segundo nota do ministério, o governo escocês tomou como base as novas regras da União Europeia que permitem que os países recusem individualmente culturas geneticamente modificadas autorizadas pelo bloco.
“não temos nenhuma prova de que os consumidores prefiram produtos geneticamente modificados e preocupa-me que a permissão do cultivo transgênico na Escócia possa trazer prejuízos para a nossa imagem de país limpo e verde, pondo em causa o futuro do setor de alimentos e bebidas, que vale 14 bilhões de libras”, disse Lochhead.
De acordo com uma decisão de janeiro do Parlamento Europeu, todos os países da União Europeia podem apresentar razões socioeconômicas, ambientais e de ordenamento do território para se opor ao cultivo de organismos geneticamente modificados em seus territórios. O governo britânico é favorável às culturas transgênicas, mas as políticas agrícolas estão descentralizadas e são decididas pelos governos autônomos.
Fonte: Correio do Povo, página 9 de 11 de agosto de 2015.
Especialista prevê contração
A retração do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano é praticamente inevitável, com crescimento negativo de 2,2% afirmou ontem o economista-chefe do Banco Safra, Carlos Kawall, durante o Tá na Mesa, na Federasul. A expectativa para 2016, segundo o economista, é que o PIB passe por nova queda, desta vez de 0,2%.
A possibilidade de dois anos seguidos de retração do PIB ocorreria pela segunda vez na história do país, destacou o economista. A primeira vez ocorreu entre 1930 e 1931. Já a queda esperada neste ano, de 2,2%, seria a maior desde 1990. Para Kawall, o país precisa de uma agenda de reformas estruturais. “Criamos um Estado com crescimento de despesas maior do que a capacidade de gerenciamento”, assinalou.
Kawall observou que a despesa pública não é condizente com a receita e, mesmo com a adoção de medidas melhorem o cenário econômico, o Brasil pode levar até quatro anos para se recuperar. Kawall afirmou, ainda, que a crise está sendo enfrentada, por todos só estados, mas assinalou: “No Rio Grande do Sul, ela é mais real”.
Fonte: Correio do Povo, página 8 de 20 de agosto de 2015.
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