domingo, 6 de março de 2016

Comia-se muito bem em Porto Alegre em 1888

Comia-se muito bem

No livro “Os viajantes olham Porto Alegre”, de Sérgio da Costa Franco e Valter Noal Filho, o registro que o alemão Victor W. Esche faz dos nossos costumes, por volta de 1888: “ A vida em Porto Alegre assemelha-se mais ou menos àquela de uma pequena cidade alemã de 30 a 40 mil habitantes, mas os modos e os hábitos divergem em alguns pontos e se tem liberdades muito maiores do que na Alemanha. As refeições são programadas como no Rio de Janeiro. Cedo, toma-se café; entre 10 e 11h, a farta refeição matinal; às 4h ou 4 e meia, o abundante almoço; e à noite, às 7h ou 7 e meia, o chá... No segundo café da manhã, bem como no almoço, são servidos pratos de carne em grandes quantidades. À mesa toma-se vinho tinto, mas precisamente Bordeaux ou vinho nacional, sendo que o último é cultivado nas colônias alemãs e italianas da Província. Pelo aspecto material, portanto, vive-se muito bem em Porto Alegre, embora não seja barato”.

Flávio Alcaraz Gomes

Correio do Povo, 18 de novembro de 2004, página 4.

 

Construção Civil: trabalho para vencer crise

Centenas de empresários prestigiaram a solenidade de posse de Ricardo Antunes Sessegolo para a segunda gestão de dois anos na presidência do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon/RS). A cerimônia realizada ontem à noite na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre, contou com a presença do governador José Ivo Sartori e do presidente da Fiergs Heitor Müller. Tomaram posse também 19 diretores, três integrantes do Conselho Fiscal e seus suplentes, 13 conselheiros consultivos e dois delegados.

O presidente do Sinduscon/RS lamentou a deterioração do modelo econômico do país a partir de 2013, após seis anos de forte crescimento na construção civil, quando foram criadas 160 mil vagas no Estado. Em 2014, disse, atrasos nos pagamentos ampliaram a insolvência no país, resultando em corte de 40 mil postos no Estado e 500 mil no Brasil. “A área imobiliária gaúcha já registra queda de 30%, mas as potencialidades brasileiras asseguram que, com trabalho e bom senso, a crise será superada, mas primeiro é preciso focas na competitividade, reduzir custos e identificar nichos de mercado”, afirmou.

Fonte: Correio do Povo, página 4 de 20 de outubro de 2015.

 

 
 

Coreanos separados pela guerra se encontram

Depois de mais de 60 anos, coreanos separados desde a guerra que dividiu o país entre Sul e Norte voltaram a encontrar seus familiares em uma reunião que irá seguir pelos próximos três dias na Região Desmilitarizada.

Fonte: Correio do Povo, capa da edição de 21 de outubro de 2015.

 

Cotejo educacional

O Ministério da Educação (MEC) está recebendo uma importante contribuição do Ministério das Relações Exteriores sobre o panorama da área em outros países. Trata-se de uma publicação sobre a política educacional de 28 nações de todos os continentes. Entre elas estão África do Sul, China, Estados Unidos e Japão, configurando um painel bastante variado das metodologias e programas empregados.

Para o secretário executivo do MEC, Luiz Cláudio Costa, esse material é de grande valia por ter sido elaborado por brasileiros, ou seja, por pessoas que conhecem a nossa realidade. Como o MEC teria dificuldades para realizar um trabalho de campo em todos esses países, as delegações brasileiras têm a facilidade de intercâmbio local e podem ofertar um estudo de tal magnitude. Além disso, representa um acréscimo de qualidade no levantamento com um custo muito menor, porque os consultados e embaixadas já têm seu custeio garantido.

O Brasil, em diversas aferições da Organização das Nações Unidas (ONU), figura atrás de países de menor potencial econômico, como Chile e Uruguai. É por isso que é importante a troca de experiências para elevar a qualidade da educação brasileira. Algumas medidas já foram aprovadas, como o Plano Nacional de Educação (PNE), mas a falta de verbas vem dificultando a implementação das metas. Conhecer como outros governos superaram desafios em segmento tão estratégico ajuda a proteger e a fomentar políticas públicas específicas de maior alcance.

Fonte: Correio do Povo, editorial da edição de 23 de agosto de 2015, página 2.

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