Agentes da Polícia Federal (PF) estão cumprindo hoje (26) mandados judiciais em seis estados e no Distrito Federal. Segundo nota da PF, a Operação Recebedor investiga desdobramentos de fatos apurados na Operação Lava Jato, com base em informações colhidas em acordo de leniência e delação premiada de um dos investigados. Ele forneceu documentos e provas testemunhais contra empresas e pessoas que também teriam participado do esquema criminoso.
A PF executa sete mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar depoimento e depois liberada) e 44 mandados de busca, que estão sendo cumpridos simultaneamente nos estados do Paraná, Maranhão, Rio de Janeiro, de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. Membros do Ministério Público Federal em Goiás participam dos trabalhos.
De acordo com o texto, as buscas visam a colher provas do pagamento de propina para a construção das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste, bem como da prática de cartel e lavagem de dinheiro ilícito obtido por meio do superfaturamento de obras públicas.
Somente no estado de Goiás, foi detectado desvio de mais de R$ 630 milhões, considerando-se somente os trechos executados na construção da Ferrovia Norte-Sul.
De acordo com as investigações, as empreiteiras faziam pagamentos regulares, por meio de contratos simulados a um escritório de advocacia e a mais duas empresas sediadas em Goiás, que eram utilizadas como fachada para maquiar a origem lícita do dinheiro, proveniente de fraudes em licitações públicas.
De acordo com o texto, as buscas visam a colher provas do pagamento de propina para a construção das ferrovias Norte-Sul e Integração Leste-Oeste, bem como da prática de cartel e lavagem de dinheiro ilícito obtido por meio do superfaturamento de obras públicas.
Somente no estado de Goiás, foi detectado desvio de mais de R$ 630 milhões, considerando-se somente os trechos executados na construção da Ferrovia Norte-Sul.
De acordo com as investigações, as empreiteiras faziam pagamentos regulares, por meio de contratos simulados a um escritório de advocacia e a mais duas empresas sediadas em Goiás, que eram utilizadas como fachada para maquiar a origem lícita do dinheiro, proveniente de fraudes em licitações públicas.
Todos os investigados responderão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O nome da operação é uma referência à defesa apresentada por um investigados em apuração anterior chamada Caso Trem Pagador. Nela, os advogados alegaram que se o trem era pagador, o alvo não tinha sido o recebedor.
A operação será detalhada em entrevista, às 10h, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Goiânia.
O nome da operação é uma referência à defesa apresentada por um investigados em apuração anterior chamada Caso Trem Pagador. Nela, os advogados alegaram que se o trem era pagador, o alvo não tinha sido o recebedor.
A operação será detalhada em entrevista, às 10h, na sede da Superintendência da Polícia Federal em Goiânia.
Evento-teste no Rio reúne feras do rugby sobre cadeira de rodas
Entre hoje (26) e domingo (28), a Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, será palco de trombadas, passes e gols no Campeonato Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas. A competição será mais um evento-teste para os Jogos Paralímpicos, que começam em setembro.
Após derrota para a Colômbia no Pan-Americano de Toronto, em 2015, a seleção brasileira espera se recuperar no ranking internacional com a Paralimpíada, e o evento-teste trouxe ao Rio pesos pesados do esporte. A Austrália é a atual campeã mundial e campeã olímpica, o Canadá é o país que atualmente ocupa o primeiro lugar no ranking, e a Grã-Bretanha é a campeã europeia da modalidade.
"O nível está muito alto, mas o Brasil quer recuperar o posto de terceiro das Américas. Não tem teste melhor para gente", disse o técnico da seleção Rafael Gouveia. Segundo ele, o esporte é agressivo e de muito contato, mas o que decide o sucesso das jogadas é a inteligência.
Na quadra
Diferentemente da versão convencional do esporte em que as disputas ocorrem no gramado, orugby em cadeira de rodas vem do basquete em cadeira de rodas, é diputado em quadras e tem algumas regras parecidas – como o tempo para marcar o gol e o impedimento de voltar ao campo de defesa. Uma diferença, no entanto, é que o ruby permite colisões propositais entre as cadeiras de rodas, o que não ocorre no basquete.
"No rugby em cadeira de rodas, a gente pode bater [chocar-se] com o adversário desde que não coloque a integridade física dele em risco. Temos atletas de diferentes biotipos. Se um atleta que corre 20 metros em seis segundos bater em um atleta leve, ele pode até tirar a cadeira do chão", conta Rafael.
Para ele, a visão paternalista que a sociedade tem do cadeirante faz com que as pessoas fiquem surpresas com os jogos. "Quando a gente pega um esporte com característica agressiva para o tetraplégico, que é considerado frágil, a família, os médicos ou pessoas que estão em volta já enxergam com outro olhar."
Requisitos
Para participar da modalidade, é necessário ter deficiência em três membros do corpo. Outra característica do rugby em cadeira de rodas é o fato de ser um esporte misto, em que homens e mulheres competem juntos, em equipes de quatro pessoas. Na seleção brasileira, não há nenhuma mulher entre os escalados, mas Canadá e Reino Unido trouxeram mulheres entre seus melhores atletas.
Com 28 anos, Bruno Damasceno já tem uma longa carreira no esporte e participou de sua primeira seletiva para representar o Brasil em 2008. Hoje, ele sonha com a Paralimpíada no Rio de Janeiro: "A expectativa é grande. Você vê o local de jogos, vê que é grande e toda a organização. Você fica ansioso pelo seu trabalho e [lembra] o tanto que você treinou."
Um acidente em uma piscina há 11 anos fez com que o atleta ingressasse nos esportes paralímpicos, considerado um caminho de muitos obstáculos. "No começo, passei por várias dificuldades, adaptações, inclusive para aprender o que estava acontecendo comigo", conta ele, que tentou praticar natação e handebol antes de entrar para o rugby. "Achei legal ter contato, vi que era pra mim e comecei a praticar".
Congresso de federações elege hoje sucessor de Blatter na Fifa
Da Agência Lusa
O congresso das 209 entidades filiadas à Federação Internacional de Futebol (Fifa), que vai eleger o sucessor de Joseph Blatter, presidente do organismo desde 1998, começou hoje (26) em Zurique, no momento em que ocorrem denúncias de corrupção no futebol.
O italo-suíço Gianni Infantino, de 45 anos, e o xeque do Bahrein Salman bin Ebrahim Al Khalifa, de 50 anos, são os favoritos à sucessão de Blatter, de 79 anos, que anunciou a demissão em 2 de junho de 2015, quatro dias após ter sido reeleito para um quinto mandato consecutivo.
Os outros candidatos à presidência da Fifa - o príncipe jordano Ali, o sul-africano Tokyo Sexwale e o francês Jérôme Champagne, aparecem muito atrás nas intenções de voto.
Pelo caminho ficou a candidatura do francês Michel Platini, que inicialmente aparecia como o sucessor natural de Blatter, mas que acabou suspenso por seis anos pela Comissão de Ética, na sequência das denúncias do recebimento de 1,8 milhão de euros do presidente demissionário da Fifa.
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