sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Mais de 20% das famílias têm dívidas em atraso, mostra pesquisa da CNC

A proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou de 13,6% para 13,8%

São Paulo - O endividamento dos consumidores recuou em fevereiro na comparação com janeiro, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O porcentual de famílias com dívidas ficou em 60,8% neste mês, contra 61,6% no mês passado. Em fevereiro de 2015, porém, este patamar era inferior, de 57,8%.

O número de famílias com contas ou dívidas em atraso, por sua vez, ficou em 23,3% do total, ante 23,7% em janeiro e 17,5% em fevereiro do ano passado. Já o índice de consumidores que permaneciam inadimplentes atingiu 8,6% neste mês, ante 9,0% em janeiro e 6,4% em fevereiro de 2015.

"As taxas de juros mais elevadas e o cenário menos favorável do mercado de trabalho impactaram negativamente os indicadores em relação ao ano passado no que diz respeito à inadimplência e à percepção das famílias em relação à sua capacidade de pagamento", avalia a economista da CNC Marianne Hanson.

A proporção das famílias que se declararam muito endividadas aumentou de 13,6% para 13,8% entre janeiro e fevereiro. Na comparação anual, houve alta de 4,1 pontos porcentuais.

O estudo aponta ainda que 25,4% das famílias endividadas têm mais da metade de sua renda mensal comprometida com o pagamento de dívidas. Entre aquelas com contas ou dívidas em atraso, o tempo médio de atraso foi de 64,3 dias em fevereiro.
Fonte: O Dia Online - 25/02/2016 e Endividado



PROTESTE alerta para os cuidados ao contratar empréstimo online


A PROTESTE alerta, mesmo que seja por meio de correspondente bancário é preciso cautela para não cair em golpe do empréstimo pela Internet.

Muita gente que está no sufoco, atolado em dívidas, acaba atraída por ofertas na internet prometendo liberação de empréstimo fácil. Quanto mais fácil o acesso ao empréstimo, maiores são os riscos de fraude e mais altos são os juros. É comum também o uso indevido do nome de instituições de crédito com renome no mercado.

A PROTESTE recomenda redobrar os cuidados mesmo que informem tratar-se de corresponde bancário, pois os golpes online são frequentes.
O correspondente bancário nunca irá pedir pagamento adiantado para liberar o empréstimo. Se isso acontecer, certamente é fraude.

Primeiro é importante confirmar se o profissional realmente tem registro na instituição financeira que informa intermediar, e conferir se está autorizado a prestar esse tipo de serviço. Assegurar-se da idoneidade do correspondente evita problemas futuros.

Os correspondentes devem informar ao consumidor sua condição de prestador de serviços à instituição contratante, com descrição dos produtos e serviços oferecidos, os telefones dos serviços de atendimento e de ouvidoria da instituição financeira contratante, para esclarecimento do público.

Antes de fechar o negócio, pesquise taxas, custos, tarifas e prazos para ter certeza de que terá os recursos necessários em condições satisfatórias. Saiba que os correspondentes bancários não podem em hipótese alguma fazer adiantamento por conta de recursos a serem liberados pela instituição financeira e pelo banco.

Eles são proibidos de emitir, a seu favor, carnês ou títulos relativos às operações intermediadas. E não podem cobrar, por sua conta, qualquer tipo de tarifa relacionada aos serviços de intermediação prestados.
Somente podem ser cobradas as tarifas previstas na tabela da instituição financeira contratante, elaborada de acordo com a regulamentação em vigor. Não pode ser cobrado do consumidor qualquer outro valor pelo serviço prestado.

Fique alerta para não cair no golpe:

1 – Desconfie daquelas empresas que oferecem muitas facilidades.
2 – Informe-se no Banco Central, fone 145, ou pelo site www.bcb.gov.br, se a empresa tem autorização para realizar tais empréstimos.
3 – Nunca faça nenhum depósito em conta particular, sob a alegação de assegurar a liberação do dinheiro.  E não empreste seu nome para terceiros.
4 – Nunca faça empréstimo apenas por meio de contato telefônico ou site, sem checar antes.
5 – Não aceite pagar o empréstimo com depósitos em contas bancárias de pessoas físicas.
6 – Verifique nos órgãos de defesa do consumidor  e nas redes sociais se há reclamações contra a empresa.
7 – Certifique-se de que as parcelas não irão comprometer o orçamento, dificultando o pagamento de outras despesas.
8 – Veja se as taxas de juros cobradas e o Custo Efetivo Total (CET) não irão elevar demais o valor a ser pago.
9 – Guarde todo o material publicitário. Ele integra o contrato e suas informações devem ser cumpridas.
10 – Em último caso contrate um empréstimo pessoal. Ou, então, peça ajuda a um familiar, combinando, por exemplo, de pagar juros como os da poupança no empréstimo. Assim o acordo não prejudica quem empresta e não se torna impagável para quem pede emprestado.

Fonte: Proteste - proteste.org.br - 25/02/2016 e Endividado

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