1. Dick Morris, em seu livro –O Novo Príncipe- no capítulo que trata da corrupção de políticos, lembra que a primeira matéria publicada pela imprensa apenas abre a série delas que virá depois. Assim tem sido com Lula, o apartamento e o sítio. Agora é a vez de FHC, com seu caso extraconjugal e as transferências de recursos. Pelos estudos de Dick Morris, no caso, a série apenas foi aberta.
2. Dick Morris afirma que problemas de comportamento em políticos (caso FHC) são minimizados com o tempo. Nos jovens atinge pouco e entre os idosos atinge muito. Diferente dos problemas que envolvem dinheiro, que sem explicação são fatais.
3. O caso de Lula é uma situação mal operada e mal mesclada. Com suas palestras, tinha dinheiro de sobra para comprar o imóvel e o sítio. Mas preferiu o facilitário de amigos e empresas. Com isso, seu caso ficou na fronteira da percepção das pessoas como de desvios ou troca de favores, o que dá no mesmo.
4. Por falar em facilitário, FHC escorregou também, com a empresa do cunhado de sua amiga. Dizem os políticos experientes que quando um político tem que se explicar, perde. As pessoas comuns não entendem direito as questões –legais- de remessas ao exterior.
5. A repercussão geral sobre a política desses dois casos é desastrosa. Afinal, são os dois –destacados- e principais líderes políticos brasileiros. A reação geral é que tendo se chegado a eles é porque não tem jeito, tem que mudar tudo. A história política ensina.
6. A Itália, tão citada pelo Juiz Moro, na operação Mãos Limpas, que é uma referência dele, mostra que a hegemonia da Democracia Cristã –e a própria- foi desintegrada, assim como a posição de tercius do PS. O PCI, habilmente, numa conjuntura de esfacelamento do campo soviético, mudou de nome e tornou-se social-democrata/social-liberal. E governou por períodos, teve presidente, e governa hoje.
7. A direita liberal/conservadora/empresarial, com Berlusconi, ascendeu e governou por um longo ciclo, até Berlusconi fazer parte das denúncias comportamentais –com seu harém e festas- e desvios de dinheiro. Mas seu ciclo de liderança durou 17 anos, de 1994 a 2011.
8. Usando a Itália como referência –a partir da operação Mãos Limpas do Juiz Moro- pode-se imaginar que há um vácuo aberto na política brasileira, para Marina por um lado e para Bolsonaro, agora no Partido Social Cristão (PSC), por outro. Álvaro Dias e Ciro Gomes farejaram este vácuo, mudaram de partido e vão explorar essa situação.
Ex-Blog do Cesar Maia
2. Dick Morris afirma que problemas de comportamento em políticos (caso FHC) são minimizados com o tempo. Nos jovens atinge pouco e entre os idosos atinge muito. Diferente dos problemas que envolvem dinheiro, que sem explicação são fatais.
3. O caso de Lula é uma situação mal operada e mal mesclada. Com suas palestras, tinha dinheiro de sobra para comprar o imóvel e o sítio. Mas preferiu o facilitário de amigos e empresas. Com isso, seu caso ficou na fronteira da percepção das pessoas como de desvios ou troca de favores, o que dá no mesmo.
4. Por falar em facilitário, FHC escorregou também, com a empresa do cunhado de sua amiga. Dizem os políticos experientes que quando um político tem que se explicar, perde. As pessoas comuns não entendem direito as questões –legais- de remessas ao exterior.
5. A repercussão geral sobre a política desses dois casos é desastrosa. Afinal, são os dois –destacados- e principais líderes políticos brasileiros. A reação geral é que tendo se chegado a eles é porque não tem jeito, tem que mudar tudo. A história política ensina.
6. A Itália, tão citada pelo Juiz Moro, na operação Mãos Limpas, que é uma referência dele, mostra que a hegemonia da Democracia Cristã –e a própria- foi desintegrada, assim como a posição de tercius do PS. O PCI, habilmente, numa conjuntura de esfacelamento do campo soviético, mudou de nome e tornou-se social-democrata/social-liberal. E governou por períodos, teve presidente, e governa hoje.
7. A direita liberal/conservadora/empresarial, com Berlusconi, ascendeu e governou por um longo ciclo, até Berlusconi fazer parte das denúncias comportamentais –com seu harém e festas- e desvios de dinheiro. Mas seu ciclo de liderança durou 17 anos, de 1994 a 2011.
8. Usando a Itália como referência –a partir da operação Mãos Limpas do Juiz Moro- pode-se imaginar que há um vácuo aberto na política brasileira, para Marina por um lado e para Bolsonaro, agora no Partido Social Cristão (PSC), por outro. Álvaro Dias e Ciro Gomes farejaram este vácuo, mudaram de partido e vão explorar essa situação.
Ex-Blog do Cesar Maia
Endividamento das famílias cai a 45,6% em novembro, revela BC
Cálculo do Banco Central leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses
Brasília - O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 45,8% em outubro para 45,6% em novembro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses e incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.
Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento apresentou uma queda em novembro, ficando em 26,5% da renda anual. Em outubro, estava em 26,8%.
Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) caiu um pouco de outubro (22,5%) para novembro (22,4%). Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda passou de 20,0% em outubro para 19,9% em novembro.
Fonte: O Dia Online - 24/02/2016 e Endividado
Brasília - O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro caiu de 45,8% em outubro para 45,6% em novembro, conforme dados divulgados nesta quarta-feira pelo Banco Central. O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses e incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (PNAD) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.
Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento apresentou uma queda em novembro, ficando em 26,5% da renda anual. Em outubro, estava em 26,8%.
Ainda segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) caiu um pouco de outubro (22,5%) para novembro (22,4%). Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda passou de 20,0% em outubro para 19,9% em novembro.
Fonte: O Dia Online - 24/02/2016 e Endividado
Segurar repasses financeiros para saldar outras dívidas com contratado é ilegal
A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou recurso interposto por uma empresa prestadora de serviços contra a Unimed Paulistana. Os magistrados confirmaram o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) de que a empresa não pode deixar de repassar à Unimed Paulistana os valores recolhidos dos clientes referentes ao pagamento de planos de saúde em razão de dívidas da operadora.
Na ação originária, a operadora de planos de saúde acusou a empresa de cobrar e receber valores indevidamente de mais de 48 mil usuários. Para os ministros, o dinheiro arrecadado pertence aos usuários e não pode ser utilizado para o acerto de contas entre as empresas.
O argumento é que se trata de questões distintas, decididas em ações judiciais diferentes. A prestadora de serviços tem contrato com a operadora de planos de saúde para efetuar serviços administrativos, tais como emissão de boletos e recolhimento de taxas.
Obrigação de fazer
Para o ministro relator do REsp 1.202.425, João Otávio de Noronha, o contrato entre a administradora de serviços e a Unimed gera a obrigação de repassar os valores arrecadados dos consumidores à Unimed, e a dívida entre as empresas deve ser resolvida de outra forma.
“A questão que se nos apresenta consiste, portanto, em definir qual a natureza jurídica da obrigação questionada: obrigação de fazer, hipótese que teria o condão de legitimar a multa diária contra a qual se insurge a recorrente, ou obrigação de pagar dívida em dinheiro (pecuniária), hipótese que impossibilitaria a aplicação da penalidade”, argumentou o ministro. Prevaleceu a tese da obrigação de fazer.
Desde a primeira instância, a Unimed Paulistana obteve sucesso no pleito. Inicialmente foi fixada uma multa de R$ 300 mil para cada dia em que a administradora de planos descumprisse a determinação e não repassasse os valores devidos à Unimed. Em segunda instância, o valor da multa diária foi alterado para R$ 10 mil.
O recurso especial buscava reformar o acórdão e alegava que a empresa não tinha como arcar com uma devolução de valores demasiadamente altos sem resolver a questão do crédito que tinha com a Unimed, decorrente de outras operações.
Com a decisão, os ministros decidiram que a tese da empresa recorrente é juridicamente inviável. A contestação de dívidas e posterior cobrança deve, em um caso como este, ser feita em outro processo.
Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça - 24/02/2016 e Endividado
Na ação originária, a operadora de planos de saúde acusou a empresa de cobrar e receber valores indevidamente de mais de 48 mil usuários. Para os ministros, o dinheiro arrecadado pertence aos usuários e não pode ser utilizado para o acerto de contas entre as empresas.
O argumento é que se trata de questões distintas, decididas em ações judiciais diferentes. A prestadora de serviços tem contrato com a operadora de planos de saúde para efetuar serviços administrativos, tais como emissão de boletos e recolhimento de taxas.
Obrigação de fazer
Para o ministro relator do REsp 1.202.425, João Otávio de Noronha, o contrato entre a administradora de serviços e a Unimed gera a obrigação de repassar os valores arrecadados dos consumidores à Unimed, e a dívida entre as empresas deve ser resolvida de outra forma.
“A questão que se nos apresenta consiste, portanto, em definir qual a natureza jurídica da obrigação questionada: obrigação de fazer, hipótese que teria o condão de legitimar a multa diária contra a qual se insurge a recorrente, ou obrigação de pagar dívida em dinheiro (pecuniária), hipótese que impossibilitaria a aplicação da penalidade”, argumentou o ministro. Prevaleceu a tese da obrigação de fazer.
Desde a primeira instância, a Unimed Paulistana obteve sucesso no pleito. Inicialmente foi fixada uma multa de R$ 300 mil para cada dia em que a administradora de planos descumprisse a determinação e não repassasse os valores devidos à Unimed. Em segunda instância, o valor da multa diária foi alterado para R$ 10 mil.
O recurso especial buscava reformar o acórdão e alegava que a empresa não tinha como arcar com uma devolução de valores demasiadamente altos sem resolver a questão do crédito que tinha com a Unimed, decorrente de outras operações.
Com a decisão, os ministros decidiram que a tese da empresa recorrente é juridicamente inviável. A contestação de dívidas e posterior cobrança deve, em um caso como este, ser feita em outro processo.
Fonte: STJ - Superior Tribunal de Justiça - 24/02/2016 e Endividado
Sucesso nas Finanças: Ovos sem estourar orçamento
por Marta Chaves
No momento de crise econômica como a que passamos, os fabricantes de chocolate têm o desafio de produzir mais com menos
Rio - Estamos nos aproximando da Semana Santa e da troca de ovos de Páscoa – tradição que surgiu no Egito e na Pérsia, onde as pessoas tinham o costume de presentear seus amigos com ovos pintados com as cores da primavera.
Hoje, esta iguaria de sabor tão atraente movimenta a economia no período que antecede o domingo de Páscoa. Não há idade para ser chocólatra. As fábricas de chocolate aumentam a produção e contratam mão de obra temporária, além de criar produtos novos para agradar diversos públicos.
No momento de crise econômica como a que passamos, os fabricantes de chocolate têm o desafio de produzir mais com menos. O dólar e os custos de produção pressionaram os preços para cima mas o setor abriu 26 mil vagas de emprego.
Pergunta e Respostas
“Tenho muitos filhos, alguns já com netos, e sempre dei um ovo de Páscoa para cada um. Pesquisei os preços e vi que os ovos estão caríssimos. Como gastei todo o meu dinheiro com IPTU, IPVA e material escolar , gostaria de saber se compro agora, há pouco mais de um mês para a Páscoa, ou deixo para a última hora para pegar promoções? “ Roberta, por email
Você já fez a primeira coisa certa: pesquisa de preços. Isso vai ajudá-la a planejar o orçamento. O importante é procurar os diferentes preços entre produtos iguais, mas também identificar produtos similares e de qualidade — afinal, sempre queremos o melhor para quem amamos. Há, sim, produtos de marcas menos famosas com preços mais em conta e qualidade que nada deixa a desejar. Para conhecer essas opções, você deve comprar a marca similar, provar ação e avaliar se tem a sua aprovação.
Dependendo do preço que você encontrar agora, o ideal é se antecipar, pois sabemos que há aumento de preço quando a procura aumenta. Certamente as promoções só irão aparecer depois do domingo de Páscoa. Se você deixar para comprar na véspera, correrá o risco de encontrar apenas ovos maiores e mais caros.
Também é possível substituir os tamanhos que você costuma presentear por outros menores. Se costumava dar um ovo de 500 gramas, para para um de 300. Se temos que nos adequar à realidade de uma recessão econômica, tanto as fábricas de chocolate e os lojistas quanto o consumidor terão que encontrar opção que se encaixe no orçamento.
Os brindes dentro dos ovos, por exemplo, encarecem o produto, pois possuem licenciamentos a serem pagos aos detentores de imagem do brinquedinho.
Uma última sugestão, que com certeza será a mais barata: você pode transformar sua cozinha em uma pequena fábrica de chocolate, fazendo ovos caseiros. O verdadeiro sentido da Páscoa é que neste dia você possa ser feliz com quem ama. O orçamento financeiro deve ter limites. Já o sentimental é para ser estourado sempre com bons momentos!
Marta Chaves é gestora nacional do curso de Ciências Contábeis da Estácio
Fonte: O Dia Online - 24/02/2016 e Endividado
Rio - Estamos nos aproximando da Semana Santa e da troca de ovos de Páscoa – tradição que surgiu no Egito e na Pérsia, onde as pessoas tinham o costume de presentear seus amigos com ovos pintados com as cores da primavera.
Hoje, esta iguaria de sabor tão atraente movimenta a economia no período que antecede o domingo de Páscoa. Não há idade para ser chocólatra. As fábricas de chocolate aumentam a produção e contratam mão de obra temporária, além de criar produtos novos para agradar diversos públicos.
No momento de crise econômica como a que passamos, os fabricantes de chocolate têm o desafio de produzir mais com menos. O dólar e os custos de produção pressionaram os preços para cima mas o setor abriu 26 mil vagas de emprego.
Pergunta e Respostas
“Tenho muitos filhos, alguns já com netos, e sempre dei um ovo de Páscoa para cada um. Pesquisei os preços e vi que os ovos estão caríssimos. Como gastei todo o meu dinheiro com IPTU, IPVA e material escolar , gostaria de saber se compro agora, há pouco mais de um mês para a Páscoa, ou deixo para a última hora para pegar promoções? “ Roberta, por email
Você já fez a primeira coisa certa: pesquisa de preços. Isso vai ajudá-la a planejar o orçamento. O importante é procurar os diferentes preços entre produtos iguais, mas também identificar produtos similares e de qualidade — afinal, sempre queremos o melhor para quem amamos. Há, sim, produtos de marcas menos famosas com preços mais em conta e qualidade que nada deixa a desejar. Para conhecer essas opções, você deve comprar a marca similar, provar ação e avaliar se tem a sua aprovação.
Dependendo do preço que você encontrar agora, o ideal é se antecipar, pois sabemos que há aumento de preço quando a procura aumenta. Certamente as promoções só irão aparecer depois do domingo de Páscoa. Se você deixar para comprar na véspera, correrá o risco de encontrar apenas ovos maiores e mais caros.
Também é possível substituir os tamanhos que você costuma presentear por outros menores. Se costumava dar um ovo de 500 gramas, para para um de 300. Se temos que nos adequar à realidade de uma recessão econômica, tanto as fábricas de chocolate e os lojistas quanto o consumidor terão que encontrar opção que se encaixe no orçamento.
Os brindes dentro dos ovos, por exemplo, encarecem o produto, pois possuem licenciamentos a serem pagos aos detentores de imagem do brinquedinho.
Uma última sugestão, que com certeza será a mais barata: você pode transformar sua cozinha em uma pequena fábrica de chocolate, fazendo ovos caseiros. O verdadeiro sentido da Páscoa é que neste dia você possa ser feliz com quem ama. O orçamento financeiro deve ter limites. Já o sentimental é para ser estourado sempre com bons momentos!
Marta Chaves é gestora nacional do curso de Ciências Contábeis da Estácio
Fonte: O Dia Online - 24/02/2016 e Endividado
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