Da Agência Lusa
Os principais atores do conflito sírio chegaram a um acordo na noite desta quinta-feira (11) para “cessar as hostilidades” na Síria dentro de uma semana e garantir acesso intensificado dos civis à ajuda humanitária.
O acordo assinado também vai garantir acesso intensificado dos civis sírios à ajuda humanitáriaSven Hoppe/EPA/Agência Lusa
“Acordamos uma cessação das hostilidades em todo o país no prazo de uma semana”, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, durante uma conferência de imprensa. Não haverá cessar-fogo contra o grupo terrorista Estado Islâmico.
O acesso à ajuda humanitária será ampliado a uma série de cidades, segundo Kerry.
Saiba Mais
Os EUA e a Federação Russa vão controlar as “modalidades” de concretização da paralisação das hostilidades, acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.
A paralisação das hostilidades envolve todos os grupos armados, exceto “os grupos terroristas Estado Islâmico e Al-Qaida”, especificou Kerry.
“Também decidimos acelerar e alargar o fornecimento de ajuda humanitária desde agora” a uma série de cidades cercadas, acrescentou o norte-americano, mencionando, entre outras, Deir Ezzor, na Região Leste da Síria, que está sitiada pelo Estado Islâmico.
Um grupo de trabalho dirigido pela Organização da Nações Unidas vai reunir-se hoje em Genebra, para realizar a vertente humanitária, que prestará contas semanalmente.
As negociações intersírias, suspensas no início de fevereiro, devido a uma ofensiva do regime, apoiado pela aviação russa, contra os rebeldes, devem “recomeçar assim que possível”, acrescentou Kerry. Segundo Lavrov, estas negociações devem ocorrer “sem ultimatos nem pré-condições”.
Acidente com motos em Macapá provoca uma morte:
Pink Floyd "Hey You" album "The Wall" 1979 Hey you! out there in the cold getting lonely, getting cold, can you feel me Hey you! Standing in the aisles with ...
YOUTUBE.COM
São Paulo registra queda de 21,4% no número de mortes no trânsito, aponta CET
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasileira
O número de mortes no trânsito na cidade de São Paulo caiu 21,4% entre janeiro e novembro de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014. O dado foi divulgado hoje (11) pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
De acordo com a companhia, entre janeiro e novembro do ano passado ocorreram 904 óbitos em acidentes de trânsito na capital, enquanto no mesmo período de 2014 foram registrados 1.150 mortes. Considerando-se apenas o mês de novembro, as mortes no trânsito diminuíram 23,5%, com 75 casos no ano passado, contra 98 em 2014.
Para a CET, a queda no número de mortes no trânsito é resultado da adoção de medidas do Programa de Proteção à Vida, implantado em 2013. Entre as ações previstas estão a redução da velocidade máxima para 50 quilômetros por hora em várias avenidas e ruas da cidade, a travessia de pedestres em faixas diagonais nos principais cruzamentos da cidade e os bolsões de parada em semáforos para motociclistas e bicicletas.
A intenção da prefeitura paulistana é que a cidade se aproxime da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU)) para a Década de Segurança Viária de seis mortes para cada grupo de 100 mil habitantes até 2020. Em novembro do ano passado, a cidade atingiu a marca de 8,36 mortes por 100 mil habitantes, enquanto em todo o país a marca é de 23,4 mortes por grupo de 100 mil pessoas.
Em relação aos ciclistas, houve queda de 27,4% no número de mortes na mesma comparação, com o registro de 31óbitos nos onze primeiros meses do ano passado, contra 43, no mesmo período em 2014. Para a Secretaria Municipal de Transportes, a redução nas mortes de ciclistas se deveu à expansão da malha cicloviária municipal.
Também houve queda com relação aos motociclistas. Foram 332 óbitos entre janeiro e novembro de 2015 e 410 no ano anterior, o que representou queda de 19%.
O estudo feito pela CET também indicou redução no número de mortes de pedestres: de 506 óbitos entre janeiro e novembro de 2014 para 385 no mesmo período do ano passado.
Ministro diz que zika não vai impedir que atletas venham aos Jogos do Rio
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
O ministro do Esporte, George Hilton, disse hoje (11) que o governo brasileiro não teme que atletas que devem participar dos Jogos Olímpicos do Rio 2016 desistam de vir ao Brasil por causa da epidemia do vírus Zika. Os Jogos do Rio começam em 5 de agosto.
Nos últimos dias, circularam informações de que os comitês olímpicos de alguns países deixariam seus atletas à vontade para decidir se participariam ou não da Olimpíada do Rio. Nessa terça-feira (9), porém, o comitê norte-americano negou que tenha feito tal comunicado às federações esportivas dos Estados Unidos.
O ministro disse que, na próxima semana, o Comitê Olímpico Brasileiro vai se reunir com as federações internacionais para buscar conscientizá-las sobre os cuidados com o mosquitoAedes aegypti, mas que “não há possibilidade” de os atletas deixarem de vir ao Brasil.
“Definitivamente, a Olimpíada está garantida e será um grande evento. É um trabalho de conscientização inclusive das lideranças das federações internacionais, está todo mundo mobilizado. Não é um problema do Brasil, isso é um medo do mundo, e todos estamos cientes da responsabilidade, mas nada que comprometa o grande espetáculo”, disse o ministro após participar de reunião no Palácio do Planalto sobre o combate ao vírus Zika.
Segundo Hilton, se algum atleta for infectado pelo Zika durante as competições, terá “toda a assistência” das autoridades brasileiras e tratamento no país.
>> Leia mais matérias da Agência Brasil sobre o tema
Número de pedidos de recuperação judicial em 2015 é o maior em 10 anos
Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
O número de recuperações judiciais requeridas no país em 2015 foi a maior desde 2005. Segundo dados divulgados hoje (11) pela Serasa Experian, foram 1.287 recuperações judiciais requeridas em 2015, 55,4% maior do que em 2014, quando foram registradas 828 solicitações.
O setor de serviços foi o que mais apresentou recuperações requeridas em 2015, com 480 pedidos, seguido do comércio, com 404, e da indústria, com 359. O setor primário registrou 44 pedidos.
“O aprofundamento da recessão econômica, os custos do crédito cada vez mais elevados e a alta acumulada do dólar neste ano estão impondo dificuldades financeiras às empresas, seja pelo enfraquecimento da geração de caixa (recessão), seja pela elevação de custos (juros e dólar)”, disse a Serasa, em nota.
A recuperação judicial é uma medida para evitar a falência de uma empresa. É pedida quando a pessoa jurídica perde a capacidade de pagar suas dívidas. É um meio para que a empresa em dificuldades reorganize seus negócios e se recupere de uma dificuldade financeira momentânea.
Já o número de falências requeridas em 2015, nos setores de serviço, comércio e indústria, totalizou 1.760, um acréscimo de 6% em relação ao ano anterior. Em 2012, esse número foi de 1.917, e em 2010, 1.914. No período de 2005 a 2015, o recorde de falências requeridas nos três setores ocorreu em 2005 (9.497), seguido de 2006 (4.157) e 2007 (2.705). A nova lei de falências entrou em vigor em junho de 2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário