sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

EUA dizem que Estado Islâmico utilizou armas químicas no Iraque e na Síria

Da Agência Lusa

O grupo extremista Estado Islâmico utilizou várias vezes armas químicas no campo de batalha e consegue fabricar pequenas quantidades de cloro e gás mostarda, denunciou hoje o diretor da CIA (a agência de inteligência dos Estados Unidos), John Brennan.

“Houve um certo número de vezes em que o grupo extremista Estado Islâmico utilizou armas químicas no campo de batalha” e a “CIA acha que o grupo tem capacidade de fabricar pequenas quantidades de cloro e gás mostarda”, afirmou em entrevista à estação televisiva CBS.

Brennan também avisou para a possibilidade do grupo tentar vender armas para o Ocidente para obter ganhos financeiros. “Acho que há esse potencial. É por isso que é tão importante cortar as rotas de transporte e de contrabando que usam”, disse.

Quando questionado sobre se havia “ativos norte-americano no terreno” à procura de possíveis esconderijos de armas químicas ou laboratório, Brennan respondeu que a CIA está “ativamente envolvida nos esforços para destruir o grupo Estado Islâmico e obter o máximo conhecimento sobre o que existe na Síria e no Iraque”.

A entrevista de Brennan ocorre dois dias depois de comentários semelhantes feitos pelo conselheiro do Presidente norte-americano para assuntos de informações, relacionados com a segurança nacional, James Clapper, a uma comissão do congresso.

“O Estado Islâmico usou produtos químicos e tóxicos no Iraque e na Síria, incluindo gás mostarda”, afirmou terça-feira (9) James Clapper. Clapper informou também que é a primeira vez que um grupo extremista produziu e usou um agente de guerra químico desde o ataque com gás sarin no metro de Tóquio, em 1995.

 

Agência Brasil

 

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Loja brasileira não pode ser responsabilizada por produto comprado no exterior

A Primeira Turma Recursal do TJDFT deu provimento a recurso e reformou sentença de 1ª Instância que havia condenado uma representante comercial de computadores no Brasil a substituir produto adquirido nos Estados Unidos. A empresa também havia sido condenada a indenizar o consumidor por danos materiais e morais, em decorrência de fatos imputáveis à assistência técnica prestada no país estrangeiro. O recurso foi julgado procedente de forma unânime.
O juiz relator do caso considerou que a questão fugia à aplicação do Código de Defesa do Consumidor: “a responsabilidade do fornecedor, assim compreendido o fabricante, o construtor, o produtor ou importador, só existirá quando colocar o produto no mercado brasileiro. Essa é a interpretação possível a partir do §3º do art. 12 do CDC”.
Nos autos, o autor informou que comprou um notebook em viagem aos Estados Unidos e o trouxe para o Brasil, onde apresentou defeito. Posteriormente, enviou o aparelho à assistência técnica estrangeira, porém recebeu de volta outro com especificações inferiores. Então, pretendeu responsabilizar o importador para o mercado brasileiro, de quem exigiu a troca do equipamento.
O juiz relator relembrou que “os produtos adquiridos no exterior diretamente pelo consumidor e trazidos para o Brasil não possuem garantia no território nacional, salvo quando oferecida e/ou contratada garantia com esse fim já no país estrangeiro. O fornecedor tem o dever de obediência às normas e costumes do país onde fabrica ou vende o produto”.
O magistrado destacou outras circunstâncias envolvendo o lançamento de um produto em diferentes mercados, para confirmar que nem mesmo o fato de existir representante de marca e assistência técnica do produto no Brasil atrai responsabilidade da empresa brasileira para o produto estrangeiro.
Por fim, ao tratar da questão da indenização por danos morais, o juiz relator mencionou que os fatos narrados referiam-se ao serviço prestado no exterior, e não à empresa brasileira que, ao contrário, “interveio na relação jurídica do consumidor com o fabricante no exterior, de modo a facilitar e viabilizar o reparo do aparelho ou até a sua indenização, conforme prova documental”. Segundo os autos, contudo, o esforço foi em vão, em razão das condições impostas pelo próprio consumidor.
PJe: 0701097-52.2015.8.07.0016
Fonte: TJDF - Tribunal de Justiça do Distrito Federal - 11/02/2016 e Endividado

 

Dólar sobe e volta a se aproximar de R$ 4; Bovespa fecha em queda

 

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil*

Em um dia de turbulência no mercado financeiro, a moeda norte-americana aproximou-se de R$ 4, e a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o dia com forte queda. O dólar comercial fechou esta quinta-feira (11) vendido a R$ 3,984, com alta de R$ 0,048 (1,23%). O Ibovespa, índice da Bolsa de São Paulo, caiu 2,56%, encerrando aos 39.345 pontos.

Com a alta de hoje, o dólar volta a acumular alta em 2016, tendo subido 0,9% no ano. A divisa operou em alta durante todo o horário de negociação e encerrou na máxima do dia.

O Ibovespa começou o dia operando em forte queda, e a tendência ampliou-se nas horas seguintes. Pela primeira vez desde o último dia 3, o índice voltou a fechar abaixo de 40 mil pontos, aproximando-se dos níveis registrados em março de 2009, no auge da crise econômica provocada pelo colapso do crédito imobiliário nos Estados Unidos.

As ações da Petrobras, as mais negociadas, também tiveram forte queda. Os papéis ordinários, que dão direito a voto em assembleia de acionistas, caíram 2,78%, fechando em R$ 5,95. As ações preferenciais, que dão prioridade na distribuição de dividendos, recuaram 1,86%, sendo vendidas a R$ 4,23.

Nos últimos dias, as commodities (bens primários com cotação internacional) têm caído fortemente por causa de dados que mostram a desaceleração da economia chinesa. A cotação internacional do barril de petróleo, que tinha chegado a ficar acima de US$ 30 na semana passada, fechou em torno de US$ 28.

Os mercados da Ásia não operaram hoje por causa do feriado do Ano-Novo chinês, mas as bolsas norte-americanas e europeias despencaram com a queda generalizada dos preços dascommodities e das ações de bancos internacionais e com a redução do número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. O bom desempenho do mercado de trabalho nos Estados Unidos pressiona o Federal Reserve (Banco Central do país) a não adiar o aumento dos juros da maior economia do planeta.

A retração da China, a segunda maior economia do planeta, prejudica países exportadores decommodities, como o Brasil, porque reduz a demanda global por matérias-primas e produtos agrícolas. Com as exportações mais baratas, menos dólares entram no mercado brasileiro, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.

*Com informações complementares da Agência Lusa

 

Agência Brasil

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