Da Agência Lusa
O governo alemão reconheceu desconhecer o paradeiro de 143 mil refugiados ou 13% dos migrantes que chegaram em 2015 ao país, de acordo com uma resposta do Executivo ao parlamento, hoje publicada no jornal Suddeutsche Zeitung.
O Ministério do Interior alemão respondeu a uma pergunta colocada pelo partido A Esquerda (Die Linke) e explicou ser esse o número de requerentes de asilo que nunca chegou ao centro de acolhimento.
O Ministério do Interior alemão respondeu a uma pergunta colocada pelo partido A Esquerda (Die Linke) e explicou ser esse o número de requerentes de asilo que nunca chegou ao centro de acolhimento.
Entre as possíveis razões para este número, o ministério citou a possibilidade de que os refugiados ausentes tenham continuado viagem para outro país da União Europeia ou que "tenham passado à ilegalidade". Na mesma resposta ao parlamento, o governo indicou que a Alemanha devolveu a outros estados-membros 3.600 refugiados e recebeu cerca de três mil no âmbito do mesmo processo.
Estes números voltam a destacar as dificuldades, a nível logístico e administrativo, da Alemanha para receber todos os refugiados que chegam ao seu território. No ano passado, Berlim registrou a chegada de 1,1 milhão de pessoas. No início do mês, o gabinete federal para a migração e refugiados indicou ter pendentes 770 mil pedidos de asilo.
OCDE defende mais reformas para retomar crescimento mundial
Da Agência Lusa
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) apela à aplicação de reformas estruturais para retomar o crescimento mundial “lento”, num relatório apresentado hoje (26) em Xangai durante a reunião dos responsáveis pelas Finanças do G20.
“Num contexto de perspetivas econômicas moderadas, há uma boa argumentação para dar prioridade às reformas que, além de estimularem o emprego e a produtividade, possam apoiar melhor a atividade [econômica] a curto prazo”, indicou a organização.
Para a OCDE, não basta aumentar "os investimentos em infraestruturas públicas" para relançar a economia. A entidade defende a redução dos obstáculos para a entrada nos setores de "serviços com menos procura” e alterações nos direitos relacionados a benefícios de saúde e pensões e também nas políticas de habitação e nos programas de procura de emprego.
A organização destacou também que, para que as reformas estruturais deem resultados no curto prazo, há que resolver as “disfunções pendentes do setor financeiro”.
Na Europa, a organização defende uma maior sincronização das reformas na zona euro que "contribuam igualmente para reduzir os custos de transição e permitam maior margem de manobra às autoridades monetárias".
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