terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Agência europeia cria grupo de especialistas para estudar vacina contra o Zika

Da Agência Lusa
A Agência Europeia do Medicamento anunciou hoje (8) a criação de um grupo de peritos sobre o vírus Zika para acelerar o desenvolvimento de vacinas contra o vírus que está na origem de uma epidemia na América Latina.
“Não existe atualmente qualquer vacina ou tratamento capaz de proteger ou tratar a infeção pelo vírus, seja aprovado [pelas autoridades sanitárias] ou em fase de ensaios clínicos”, informou a agência europeia em comunicado.
O objetivo do grupo é permitir a pesquisa de medicamentos contra o vírus Zika, por meio de pareceres sobre as questões científicas e regulamentares. A agência vai contatar as sociedades farmacêuticas que já começaram a trabalhar em tratamentos ou vacinas e rever todos os novos dados sobre o vírus para permitir uma reação rápida à crise de saúde pública.
A decisão ocorre depois que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou, na última semana, a epidemia de “emergência de saúde pública de alcance mundial”. Transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti, as autoridades sanitárias suspeitam que o Zika seja a causa de numerosos casos de deformações congênitas em bebês cujas mães foram contaminadas durante a gravidez.
O Brasil é atualmente o país mais atingido no mundo pela epidemia de Zika, com 1,5 milhão de infectados, seguindo-se a Colômbia, com 22.600 casos.


Instrumentos de sopro aninam o carnaval de rua na capital paulista


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Trompetes, trombones, saxofones e outros instrumentos de sopro integram o coro do Espetacular Bloco da Charanga do França, organizado pelo saxofonista Thiago França, que, desde as 16h de hoje (8), anima as ruas do Bairro de Santa Cecília, região central da capital paulista.
“Temos uma banda, a Espetacular Charanga do França, que já tem três anos e fazia uma brincadeira no pré-carnaval. Mas deu certo. A resposta da galera nos shows foi boa e a banda continuou. Gravamos um disco e as pessoas começaram a falar que seria legal se isso se transformasse em um bloco”, informou Thiago sobre o início do bloco.
Bloco da Charanga, em São Paulo
Bloco da Charanga, em São PauloCamila Boehm/Agência Brasil
De acordo com o organizador, em janeiro de 2015 o grupo fez o estandarte e camisetas do bloco e tudo aconteceu de forma espontânea. A banda serviu de núcleo, mas quem mais quisesse participar, tocando algum instrumento ou curtindo a música, foi muito bem-vindo.
O folião Gabriel Portela, 28, veio de Brasília aproveitar a festa paulistana e não se arrependeu. “A Charanga do França é um bloco que vem se consolidando na cidade. Tem uma questão musical que me atrai. Curto a banda e já conhecia o trabalho deles. Além disso, o carnaval de São Paulo vem ganhando corpo de alguns anos pra cá. Políticas públicas têm apoiado o carnaval daqui e tem tudo para se tornar um dos maiores do Brasil”, acrescentou Gabriel.
Segundo Gabriel, a folia paulistana se tornou atrativa. “Não é mais aquele carnaval em que o paulista só quer sair da cidade, ir para o Rio de Janeiro ou para Salvador. Acho que São Paulo já tem um carnaval de rua consolidado. Transformou-se em opção de folia do carnaval.”
Aproveitando a festa com um grupo de amigos, Ana Paula Rezende, 26, também já conhecia a banda e foi até o bloco por causa das boas referências. “Alguns amigos vieram no ano passado e disseram que foi sensacional e resolvi vir também.” Ela vê vantagens em acompanhar a festa nas ruas da capital paulista. “O carnaval de rua é muito melhor do que com abadá pago. Muito melhor do que ter de sair de São Paulo para fazer algo legal. Está sendo muito bom”.
Este é o primeiro bloco de rua que Diego Silveira, 29, curte neste ano. Ele afirmou que sempre gosta da folia.  “Acho que tem de ter cada vez mais [blocos] e se apropriar cada vez mais da rua”.
Sobre curtir o carnaval em outras cidades, ele disse que gosta de viajar, mas não perde nada quando fica em São Paulo. "Aqui me proporciona o que eu quiser. A missão [do carnaval de rua paulistano] está bem cumprida.”




Sargento Pimenta une Beatles e ritmos brasileiros para arrastar foliões no Rio

o "Chega aí, pode entrar, é o Pimenta. O sargento dá o tom. Chega aí pode entrar, é o Pimenta. Isso arde mas é bom” ecoou hoje (8) no Aterro do Flamengo. Paródia da canção Ob-La-Di, Ob-La-Da, dos Beatles, é a marca registrada do bloco Sargento Pimenta, que toca músicas dos garotos de Liverpool misturadas a ritmos brasileiros. A festa arrastou uma multidão com cerca de 180 mil pessoas durante o dia. Fãs acompanharam a banda e cantaram músicas comoYeallow Submarine e I want to Hold Your Hand, acompanhados por 150 ritmistas.
Este ano, o bloco que costumava sair na parte da tarde, antecipou o desfile para a manhã e renovou o repertório. Incluiu músicas como In My life e a imortal A praieira, do cantor Pernambucano Chico Science. O público, que compareceu em massa, vibrou no refrão de Hey Jude, cantado pela plateia. A canção é uma das mais longas dos Beatles e é considerada uma das dez melhores de todo os tempos por especialistas da revista inglesa Rolling Stone.
Arranjos
Um dos fundadores do bloco, Leonardo Stul, de 32 anos, disse que os arranjos são próprios e fazem uma mescla do som original com ritmos brasileiros. “Não é só o samba que incluímos. São 11: afoxé, samba, funk, marchinha, entrou outros, fazemos o melhor mix”, disse. “Do alto do bloco dá par ver que nem todo mundo canta as letras, em inglês, mas curte, dança.”
Ele dá três razões para o sucesso do bloco, que já virou banda e faz shows pelo país durante o ano todo: o próprio sucesso dos Beatles, o fenômeno do carnaval carioca em si e organização do bloco. “Corremos atrás de tudo, desde a formação dos músicos até a organização do evento de carnaval”, explicou. Este ano, com caixas de som mais potentes, a música pode ser ouvida a distância.
Rio de Janeiro - Bloco Sargento Pimenta se apresenta no Aterro do Flamengo para uma multidão de foliões.
Sargento Pimenta arrasta foliões no RioTânia Rêgo/Agência Brasil
Figura presente na maioria dos desfiles do Sargento, o ilustrador Daniel Gnattali, de 30 anos, fantasiado de John Lennon, fez participações no palco, cantando com os músicos. Também tirou fotos com outros fãs e matou a saudade de ouvir Beatles ao ritmo de samba no bloco que entrou definitivamente para o calendário do carnaval carioca.“A cada ano o bloco fica mais interessante, aprimora o repertório, inclui novas músicas, é muito legal”, disse.
Protegida do sol forte, dançando embaixo de umas das árvores do aterro, a estudante Melina Lopes Santos, de 21 anos, se destacou com uma fantasia da canção Can't buy me love/Mas aceito cerveja. Ela segue a banda há quatro anos e em todas as edições monta sua fantasia inspirada em uma canção. “Todo ano tento vir de alguma música, já vim de Yellow Submarine", contou. "Esse é um dos blocos mais aguardados”, acrescentou.
Para tocar no Sargento Pimenta, é preciso frequentar uma oficina de percussão do próprio bloco, no Rio de Janeiro, a partir de maio. São cerca de oito meses de aula. Os interessados devem entrar em contato pelo site do bloco ou pelas redes sociais. Há fila de espera.
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Agência Brasil

A Família ‪#‎EmPauta‬ ficou toda boba: glo.bo/1ScoG5i


Canadá divulga língua portuguesa e cultura brasileira ao som do batuque

Da Agência Lusa

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O batuque é a "arma" preferida do grupo Samba Squad para promover a língua portuguesa e a cultura brasileira no Canadá, numa mistura de ritmos de vários pontos do mundo transmitidos por meio dos tambores do samba afro-brasileiro.
"Temos filhos de imigrantes de várias partes do mundo, que não têm identificação com a cultura brasileira. Isto de certa forma representa Toronto, porque é uma cidade multicultural", disse à agência Lusa Victor Rebelo, de 43 anos.
O luso canadense, natural da Lourinhã, no distrito de Lisboa, toca tambor no grupo, e não tem dúvidas que o crescimento da comunidade brasileira no Canadá, nos últimos 20 anos, ajudou na promoção da língua portuguesa e da cultura brasileira.
"Nos últimos 20 anos, a comunidade brasileira em Toronto tinha pouca expressão. Ajudou bastante o fato de muitos músicos brasileiros, e também cubanos, mas especialmente brasileiros, terem se mudado para aqui, formado os seus próprios grupos e estão espalhando a língua portuguesa, e a música brasileira pelo Canadá", frisou.
Victor Rebelo reconheceu ainda que os portugueses tiveram "dificuldades ou então optaram por fazer música" para um consumo mais interno, junto da sua comunidade.
No sentido inverso, os brasileiros que tiveram como público-alvo os canadenses, têm muitos grupos espalhados, quer por Nova Iorque, quer por Chicago, nos Estados Unidos, ou até por Londres, na Inglaterra, e muitos dos integrantes não estão identificados com a cultura brasileira.
O Samba Squad já passou por diversos canais da televisão canadense, atuando ainda no intervalo de jogos de campeonatos profissionais na América do Norte, nomeadamente no basquetebol da NBA, nos Toronto Raptors e no basebol dos Toronto Blue Jays da liga norte-americana.
Os direitos de um dos temas do grupo, "É pra Valer", foram adquiridos pela produção da sagaTwilight: Breaking Down, e integrou a banda sonora original do filme.
"O especial que a arte de batucar tem é o aspeto social. Junta as pessoas, numa expressão de alegria. As pessoas no Brasil gozam a vida. Há uma grande diferença nas classes sociais, vemos uma favela e uma casa de milhões de dólares", disse o mestre Rick Lazar.
O percussionista multi-galardoado canadense salientou que as pessoas "desfrutam a vida e a música", pois todos conhecem a letra das músicas.
Em Toronto, uma cidade multicultural, com a área das artes a ser bastante requisitada, oSamba Squad "é um complemento importante no panorama musical de Toronto", fator que nos últimos 20 anos tem sido muito importante, as pessoas começam já a dançar samba", sublinhou Lyba Spring, de 67 anos, integrante do grupo há 17 anos.
"Quando as pessoas ouvem samba, ficam felizes, quando dançam, ficam entusiasmadas", enalteceu a canadense proveniente do leste da Europa.
Samba Squad foi fundado em 1999 pelo seu mestre Rick Lazar, um professor de música latina na Universidade de York, no norte de Toronto, e tem 35 integrantes, filhos de imigrantes de várias minorias étnicas, adaptando diversos ritmos de música mundial ao som dos batuques.
O docente da Universidade de York, especializado em música brasileira e cubana, tem angariado integrantes para o grupo na instituição de ensino.
Amanda Fata, de 25 anos, filha de imigrantes italianos, é uma das vozes do grupo há quatro anos, e desconhecia a música brasileira, mas desde o primeiro encontro proporcionado na universidade ficou "viciada no samba".
Outro integrante é Dani Kwan, de 37 anos, uma canadense de origem chinesa e francesa.
"Acho que os canadenses sentem esta energia positiva, com todos estes sorrisos, e estas caras”, disse.
O grupo Samba Squad   tem também uma escola com um programa destinado a crianças de várias idades, muitas delas já com passagens pelo grupo.
No dia 18 de fevereiro, o grupo vai atuar no "Global Carnival", num evento destinado a celebrar o carnaval, e terá lugar no ‘Lula Lounge', na Dundas Street West, em Toronto, um espaço destinado a espetáculos de world music.



Venda de cerveja provoca protesto de ambulantes no carnaval de Salvador


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Um dos produtos mais consumidos em bares, restaurantes e, principalmente, nos circuitos da folia, a cerveja acabou provocando um grande tumulto no carnaval de Salvador. A prefeitura local, por meio da Empresa Salvador Turismo (Saltur), responsável pela organização do carnaval na capital baiana, fechou o patrocínio de uma única marca, gerando protesto dos vendedores ambulantes no Farol da Barra, local do início do circuito Dodô (Barra/Ondina).
De acordo com a prefeitura, por exigência do contrato com a patrocinadora, os quatro mil ambulantes licenciados para o carnaval de Salvador devem comercializar apenas uma marca de cerveja e refrigerantes. Para o advogado especialista em direito do consumidor, Taciano Mattos, essa prática é considerada crime contra a ordem econômica, porque, segundo ele, fere a relação de consumo e o direito do consumidor à livre concorrência, configurada como monopólio.
“O patrocínio pode ocorrer e é positivo para o carnaval, porque traz investimento e retorno para uma festa tão grande. O problema é quando o consumidor é forçado a consumir apenas o produto do patrocinador. No momento em que colocam um fiscal para coibir a existência de outras marcas, estão ferindo a livre escolha do consumidor. A sugestão não pode se confundir com a obrigação. E é o que está ocorrendo em Salvador, onde os foliões estão sendo obrigados a consumir determinada marca, em uma festa e espaço públicos”, destacou Mattos.
Segundo os vendedores ambulantes, a fiscalização ocorre frequentemente. Caso sejam flagrados comercializando outra marca de bebida, a Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom) apreende a mercadoria e o vendedor perde a licença para atuar no carnaval. O ambulante Josué Moreno afirmou que os foliões costumam reclamar da falta de opção e outros até deixam de beber cerveja.
“A cerveja não é muito boa para trabalhar. Além de estar cara no carnaval, eles [fiscais da prefeitura] exigem que as pessoas bebam o que eles querem. Acho isso injusto. Os foliões reclamam por não termos outra marca”, acrescentou Moreno.
No meio da folia, o calor acima de 30ºC torna as bebidas muito procuradas nos isopores dos ambulantes. A exclusividade divide opiniões, mas a maioria reclama.
“Vai ser horrível. Não gosto dessa cerveja. Vou tomar muito remédio de ressaca, porque prefiro outra marca”, reclamou Fernanda Santana, residente em Brasília. “Não bebi cerveja por causa disso. Bebi vodka, porque a cerveja comercializada não é do meu agrado”, reclamou Leila Pereira, pernambucana do Recife.
O baiano José Augusto Fernandes disse concordar com a exclusividade, porque o patrocínio é uma forma de investir no carnaval sem que a prefeitura pague por toda a festa. “Se essa foi a solução encontrada para pagar o carnaval, não vejo nenhum problema. Sou totalmente a favor. É tudo a mesma coisa. Quando estamos na folia, a gente bebe e, a partir da terceira cerveja, nem distingue mais os sabores”, brincou o folião.
O coordenador de Fiscalização da Sucom, Murilo Aguiar, afirmou que o patrocínio e o decreto que o normatiza fala apenas em comercialização nos circuitos de carnaval. “O folião pode levar um cooler ou isopor da marca preferida para a folia, desde que não seja em garrafas de vidro. Nos supermercados, o cliente pode comprar qualquer quantidade, de qualquer marca, desde que as bebidas estejam nas gôndolas.”
Um vídeo que circula nas redes sociais exibe fiscais da Sucom apreendendo lotes de cervejas de outras marcas em um supermercado no Bairro da Barra, que integra um dos principais circuitos do carnaval de Salvador. As imagens geraram questionamentos nos comentários da publicação.
Conforme a Sucom, foram retiradas as cervejas dos supermercados do circuito acondicionadas em pallets, em áreas de circulação e saídas de emergência. Os comerciantes foram notificados de que não podem fazer esse tipo de estoque, independente da marca. "Nas gôndolas, eles podem expor qualquer marca de cerveja”, esclareceu Murilo Aguiar.
Dados da Sucom revelam que, somente nos três primeiros dias de carnaval, 119.414 mil latas de bebidas de outras marcas foram apreendidas pelos fiscais em depósitos sem alvarás e por estarem em locais inadequados.



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Prefeitura do Rio multa 492 foliões por fazer xixi na rua


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A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) aplicou ontem (7), domingo de carnaval, 492 multas a foliões flagrados fazendo xixi na rua e 157 por jogar lixo no chão. Segundo a prefeitura, 235 equipes formadas por um agente de fiscalização da Comlurb e um guarda municipal atuam em diversos blocos, nas ruas dos desfiles e no entorno. O balanço do terceiro dia de carnaval foi divulgado hoje (8).
O folião pego em flagrante urinando em via pública terá de pagar multa de R$ 510, conforme determina a Lei de Limpeza Urbana. Para descarte de pequenos resíduos no chão, o valor da multa é R$ 185.
Recolhimento de lixo
A Comlurb recolheu neste domingo, 28,33 toneladas de lixo no Sambódromo, durante os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial. Na coleta seletiva, foram seis toneladas e 130 quilos de materiais recicláveis.
Para garantir que o Sambódromo esteja limpo durante e após os desfiles, 500 garis atuam em três turnos, durante o dia, noite e madrugada.
Com o lixo recolhido nos desfiles de blocos que se apresentaram no centro da cidade e nas zonas sul e oeste do Rio, foram retirados das ruas mais de 70 toneladas de lixo, após a passagem dos blocos de rua.



Queda de helicóptero mata quatro pessoas na Rússia

Da Agência Sputnik Brasil
Pelo menos quatro militares russos morreram nesta segunda-feira (8) em uma queda de helicóptero no Noroeste do país, de acordo com informações do Ministério da Defesa das Rússia.
"Segundo um grupo de busca e resgate que chegou ao local do pouso de emergência de um helicóptero Mi-8, três pilotos e um instrutor técnico foram mortos", afirmaram representantes do ministério à imprensa.
O contato com a aeronave foi perdido no meio da tarde, pouco antes de o piloto tentar uma aterrissagem de emergência perto da cidade de Ostrov, região de Pskov, a cerca de 30 km da fronteira da Rússia com a Letônia.
Até o momento, não há confirmação sobre quantas pessoas estavam a bordo do helicóptero, que participava de um treinamento de rotina, conforme as autoridades militares russas. Sobre as causas da queda, as informações também são imprecisas.
Algumas fontes informaram que tudo teria sido provocado por um defeito mecânico, enquanto outras garantiram que o helicóptero começou a pegar fogo em pleno voo.


Agência Brasil

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