A VOLTA DO IMPEACHMENT
REVISTA ISTO É N° Edição: 2412 | 26.Fev.16 - 20:00 | Sérgio Pardellas - O impeachment reacende. Surgimento de provas que vinculam a campanha de Dilma à corrupção na Petrobras, a partir da prisão de João Santana, leva os partidos de oposição e até o PMDB a voltarem a se articular no Congresso pelo afastamento da presidente
MP quer que Justiça Federal julgue pedidos de prisão de funcionários da Samarco
O Ministério Público de Minas Gerais e o Ministério Público Federal pediram hoje (26) que seja enviado à Justiça Federal o inquérito instaurado pela Polícia Civil de Minas Gerais para apurar responsabilidades do rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG).
Na última terça-feira (23), a Polícia Civil havia indiciado e pedido a prisão preventiva de sete pessoas, entre elas o presidente licenciado da mineradora, Ricardo Vescovi.
O pedido tem como objetivo reunir, na mesma jurisdição, todo o julgamento relacionado ao rompimento da barragem, o que ajudaria a evitar decisões contraditórias. Os crimes analisados no inquérito da Polícia Civil são, originalmente, de competência da Justiça Estadual. Na visão dos promotores, como a Justiça Federal é quem possui competência para analisar os delitos ambientais na bacia do Rio Doce, o que já vem ocorrendo, seria plausível que ela julgasse, também, os demais crimes relacionados ao mesmo episódio.
Caso a Justiça Estadual acolha a solicitação, o inquérito da Polícia Civil será apreciado pela 1ª Vara Federal Criminal de Mariana (MG), onde estão os demais processos relacionados a crimes contra o meio ambiente. O Ministério Público Federal será, então, convocado para se manifestar e poderá apresentar ou não denúncia contra os sete indiciados.
O rompimento da barragem ocasionou a morte de 19 pessoas, causou destruição de vegetação nativa e poluiu as águas da bacia do Rio Doce. Além de Ricardo Vescovi, a Polícia Civil indiciou, em seu inquérito, outros seis funcionários da Samarco e um engenheiro da VogBR, empresa que prestava consultoria para a mineradora.
Agência Brasil
Agentes encontram focos do Aedes aegypti em 1,3 milhão de imóveis do país
Equipes de combate ao Aedes aegypti visitaram na última semana 14,1 milhões de imóveis, totalizando 41,5 milhões de casas e prédios comerciais vistoriados desde janeiro. Ao todo, foram encontrados focos do mosquito transmissor do vírus Zika e da dengue em 1,3 milhão de imóveis, o que representa 3,3% dos visitados.
Ao todo, foram vistoriados 61,8% dos imóveis previstos. No balanço da semana passada, 27,4 milhões de imóveis tinham sido percorridos pelos mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e de controle de endemias, com apoio dos militares das Forças Armadas, destacados para identificação e eliminação de focos do mosquito.
A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1% de imóveis com foco. A Sala Nacional contabilizou a recusa de acesso a 155,2 mil imóveis, além de 9,2 milhões de domicílios fechados.
Micreocefalia
O último boletim do Ministério da Saúde informa que 583 recém-nascidos foram diagnosticados com microcefalia e mais 4.107 casos estão sendo investigados para confirmação ou descarte do diagnóstico da malformação. A pasta ainda investiga quantos casos estão relacionados ao vírus Zika.
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