sábado, 2 de janeiro de 2016

Tarifa de ônibus fica mais cara em algumas capitais brasileiras

No Rio, a passagem de ônibus municipal passou para R$ 3,80. Em Salvador, o aumento de 10% na tarifa deixa a passagem a R$ 3,30:http://glo.bo/1Ss7hV4

Ex-sócio de Campos negociou propina


O ex-presidente da Camargo Corrêa e delator da Lava Jato, Dalton Avancini, afirmou aos investigadores da operação ter se encontrado em 2010 com o empresário Aldo Guedes Álvaro, e ex-sócio de Eduardo Campos (PSB), em São Paulo. No encontro, teria acertado pagamento de propina de R$ 20 milhões da empreiteira para o caixa 2 da campanha à reeleição do então governador de Pernambuco. Guedes era homem de confiança de Campos, morto em 2014.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 24 de outubro de 2015.



Fecomércio: Simples é debatido em seminário de tributação


A quarta edição do Seminário Fecomércio de Tributação reuniu em Porto Alegre especialistas nas normas tributárias brasileiras. Na abertura do evento, o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destacou as mudanças no Simples que merecem atenção.
Questões como PIS e Confins estiveram no primeiro painel. Houve participações do superintendente regional da Receita Federal, Paulo Renato Silva da Paz, e do advogado da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon) Leonardo Sperb de Paola. A mediação foi feita pelo presidente do Sescon-RS, Diogo Chamum. Segundo Paz a possível unificação dessas contribuições vai passar a gerar crédito para empresas em toda a compra com incidência de PIS e Cofins: “Essa eliminação do resíduo anterior torna o produto brasileiro competitivo em relação ao concorrente externo”. No painel sobre alterações no Simples Nacional falaram o advogado tributarista Rafael Pandolfo, o analista do Sebrae nacional Gabriel Ferraz e o economista da Fecomércio-RS Lucas Schifino, com mediação do advogado e consultor tributário da Fecomérico-RS Rafael Borin. Pandolfo questionou o tratamento diferencial que deveria ser previsto para micro e pequenas empresas. “Esse tratamento previsto em lei deveria ser favorecido, mas a substituição tributária e a cobrança do diferencial de alíquotas já não respeitam essa diretriz”, criticou.






Fonte: Correio do Povo, página 4 13 de setembro de 2015.




Fed mantém juros zerados

Preocupado com efeitos na economia mundial, BC americano adia decisão de elevar a taxa básica


Washington – Ao fim de dois dias de reuniões, o Federal Reserve (Fed, o baco central americano) anunciou ontem a manutenção da taxa básica de juros – que não é elevada desde 2006 – praticamente zerada. A manutenção dos juros indica que o Fed ainda não considera que a economia esteja forte o suficiente para oferecer dinheiro a um custo maior. Os membros do Fed também citaram a preocupação com a estabilidade econômica mundial e com os efeitos que uma eventual mudança traria, principalmente aos países emergentes, como o Brasil, para justificar a decisão.
As expectativas sobre o momento da alta vinham se concentrando para setembro, mas um adiantamento começou a ser cada vez mais apontado pelos analistas nas últimas semanas, uma vez que a inflação nos Estados Unidos está abaixo da meta, os preços das commodities (matérias-primas com cotação internacional) vêm recuando e a desaceleração do crescimento da China esfriou a economia global. O objetivo do Fed é que a inflação, que atualmente é de 0,3% ao ano, se aproxime dos 2% no médio prazo; um nível que o banco central considera saudável para a economia dos Estados Unidos.
Os juros ainda podem ser reajustados em mais duas reuniões do Comitê Federal de Política Monetária (Fomc, na sigla em inglês o equivalente ao Copom brasileiro), que estão agendadas para outubro e dezembro. Mas já não se descarta que os juros só subam em 2016. Novas projeções econômicas do Fed mostram que 13 dos 17 integrantes da instituição ainda esperam que as taxas subam este ano. Em junho, a alta em 2015 era esperada por 15 integrantes. Quatro agora pensam que as taxas não deveriam subir pelo menos até 2016. Em junho, a tese era defendida por dois integrantes.
A presidente do Fed, Janet Yellen, disse que a importância do momento em que será iniciado o ciclo de alta dos juros não deve ser superestimado. A apreciação do dólar e a queda no valor do petróleo, avisou, vai adiar mais o início da alta.
A decisão foi recebida com alívio no Brasil, onde a alta das taxas poderia deixar ainda mais conturbada a situação econômica do país. A expectativa era de que principal impacto por aqui fosse a alta do dólar, devido a uma fuga de capitais para os EUA. O dólar já acumula forte elevação ante o real devido à crise no país. Com isso, a inflação, que deve fechar o ano acima de 9%, também acabaria sendo impactada.



Fonte: Correio do Povo, página 6 de 18 de setembro de 2015.


Fechadas 2,2 mil lojas no semestre


O número de fechamento de lojas do comércio varejista da Capital vem aumentando em ritmo acelerado. Dados da Junta Comercial do Estado mostram que só no primeiro semestre foram extintos 2,2 mil estabelecimentos, ou 43% do total das 5,2 mil empresas abertas no período. O presidente do Sindijojas Porto Alegre, Paulo Krause, atribui a alta à falta de incentivos no setor, que arca com custos que só aumentam, como aluguel, energia elétrica, logística e tributos. “O cenário não é bom. Parcelamento do salário dos servidores, aumento de impostos, aluguéis altos. Tudo tem resultado direto no comércio”, disse.

Fonte:Correio do Povo, página 7 de 1º de setembro de 2015.

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