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sábado, 2 de janeiro de 2016

Suspeito por morte de policial em Tramandaí já havia sido preso por vítima

Polícia Civil encaminhou pedido de prisão temporária contra homem detido em 2015 por Maysson

A Polícia Civil encaminhou ao judiciário um pedido de prisão temporária de um dos suspeito da morte do policial militar Maysson Fagundes da Silva, 27 anos, que atuava no 11º batalhão de Porto Alegre. O homem apontado como executor está detido desde a manhã desta sexta-feira, quando foi capturado em Alvorada. Em 2015, ele foi preso pela vítima após ter atirado contra Maysson durante uma perseguição, depois de um roubo, na zona Norte da Capital. Indiciado pela tentativa de homicídio do brigadiano, ficou três dias preso.

Maysson foi morto na orla de Tramandaí durante a madrugada desta sexta-feira. O crime ocorreu na avenida Beira-Mar, por volta das 3h. O brigadiano viajou ao litoral para passar a virada de ano. O suspeito mora em Alvorada e tem parentes na cidade do litoral. Ainda ferido, o policial baleado conseguiu reconhecer o suspeito e alertar um amigo. Para a polícia, o soldado pode ter sido morto por vingança. Apesar de estar com amigos, só ele foi atacado, informou o delegado Paulo Peres.

Adolescente baleada
Uma jovem de 16 anos foi baleada logo depois do assassinato do PM. A suspeita da polícia é que o amigo do brigadiano tenha atirado nela. Ele admitiu ter pegado a arma do policial e efetuado disparos contra o criminoso que matou o soldado. Peres classificou a atitude de “temerária” porque havia muita movimentação no calçadão onde ocorreram os tiros. 

Se o exame de balística confirmar que ele atirou, será indiciado por tentativa de homicídio por dolo eventual, que ocorre quando se assume o risco de matar. A jovem foi transferida para Porto Alegre para receber atendimento, mas não corre risco de morrer.


Rádio Guaíba e Correio do Povo

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