Páginas

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Segurados de planos de saúde terão direito a 21 novos procedimentos em 2016

A partir de amanhã (2), beneficiários de planos de saúde individuais e coletivos vão passar a ter direito a mais 21 procedimentos, que passam a ser obrigatórios. A nova lista inclui o teste rápido de sangue para diagnóstico de dengue e chikungunya, para que os pacientes tenham o resultado na própria emergência, e a ampliação do número de consultas com fonoaudiólogo, nutricionistas, fisioterapeutas e psicoterapeutas, entre outros.
O rol é uma lista de tratamentos de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, baseada nas doenças classificadas pela Organização Mundial da Saúde. Para incluir novos procedimentos (OMS), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revisa a lista a cada dois anos com base em critérios técnicos para inclusão de novos tratamentos.
“Para ser incluída no rol, é preciso que a nova tecnologia tenha um nível de evidência científica satisfatória para comprovar que é segura, que tem eficácia e que vai trazer benefícios aos pacientes. Também consideramos questões epidemiológicas, como no caso da sorologia para dengue, por exemplo”, explicou a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Raquel Lisboa.
Este ano, a elaboração da lista teve apoio do Comitê Permanente de Regulação da Atenção à Saúde e de consulta pública feita pela ANS. A mudança vai beneficiar 50,3 milhões de consumidores em planos de assistência médica e outros 21,9 milhões de beneficiários com planos exclusivamente odontológicos.
Sobre o impacto financeiro das mudanças, Raquel Lisboa disse que o aumento é baixo, se comparado aos benefícios. “Nós fazemos a avaliação a posteriori para saber o impacto das mudanças no preço dos planos de saúde, e só o rol costuma ficar em torno de 0,5 a 1%”, informou.
Entre as novidades de tratamento estão o implante de monitor de eventos (Looper) utilizado para diagnosticar perda da consciência por causas indeterminadas, o implante de cardiodesfibrilador multissítio, que ajuda a prevenir morte súbita, o implante de prótese auditiva ancorada no osso para o tratamento das deficiências auditivas e a inclusão do enzalutamida – medicamento oral para tratamento do câncer de próstata.
A ANS ampliou também o uso de outros procedimentos que já eram ofertados, como o tratamento imunobiológico subcutâneo para artrite psoriásica e o uso de medicamentos para tratamento da dor com efeito adverso ao uso de antineoplásicos.
Os usuários vão ter direito a número maior de sessões com fonoaudiólogos. Elas passam de 24 para 48 ao ano para pacientes com gagueira e idade superior a 7 anos e transtornos da fala e da linguagem, de 48 para 96 para quadros de transtornos globais do desenvolvimento e autismo e 96 sessões, para pacientes que têm implante de prótese auditiva ancorada no osso.
Houve ampliação ainda das consultas em nutrição: passam de seis para 12 sessões para gestantes e mulheres em amamentação. Aumentou também o número de sessões de psicoterapia, de 12 para 18 sessões.
Acesse aqui a lista completa de novos tratamentos.



Um 2016 repleto de felicidades e realizações a todos!




Da série "Boas notícias do fim de ano". A UNE é um antro comunista comandado pelo PC do B que, na real, não serve aos estudantes mas se serve deles...

Africanos mantêm hegemonia na São Silvestre


São Paulo - O queniano Stanley Kipleting Biwott foi o campeão com 44m31s da 91 Corrida Internacional de São Silvestre (Rovena Rosa/Agência Brasil)
O queniano Stanley Kipleting Biwott foi o campeão, com 44m31sRovena Rosa/Agência Brasil
Três brasileiros conquistaram posições no pódio da 91ª Corrida Internacional de São Silvestre, que ocorreu hoje (31) na capital paulista. No pelotão de elite feminino, Sueli Pereira da Silva e Joziane da Silva Cardoso ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente. No masculino, o mineiro Giovani dos Santos conquistou pela quarta vez um lugar no pódio, ficando em quinto lugar nesta edição. As primeiras colocações, no entanto, confirmaram a hegemonia dos atletas africanos na prova.
São Paulo - A etíope Wude Aylew Yimer com o tempo de 54m01s, foi a campeã, entre as mulheres, da 91 Corrida Internacional de São Silvestre (Rovena Rosa/Agência Brasil)
A etíope Wude Aylew Yimer venceu a prova feminina com tempo de 54m01sRovena Rosa/Agência Brasil
Entre as mulheres, a campeã foi a etíope Wude Aylew Yimer com o tempo de 54m01s, seguida por Delvine Relin Meringor, do Quenia. Em terceiro lugar, ficou Failuna Abdi Matanga, da Tanzania. As quatro primeiras posições no masculino foram divididos entre atletas quenianos e etíopes. O queniano Stanley Kipleting Biwott foi o campeão com 44m31s. Em seguida chegaram Leul Aleme e Feyisa Gemechu, ambos da Etiópia e, em quarto, Edwin Kipsang, do Quênia.
Antes da prova principal, às 8h, participaram atletas cadeirantes, mas ainda não divulgado o resultado oficial da categoria no masculino. No feminino, a única participante foi Aline dos Santos Rocha.
Os atletas que conquistaram uma posição no pódio disseram que agora vão trabalhar por uma classificação para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, ou para melhorar o desempenho.
Entre os brasileiros, a quarta colocada Sueli Silva vai disputar a maratona nos jogos do próximo ano. “Vou correr lá fora para melhorar a minha marca”, disse ao informar que vai competir na Maratona de Pádua, na Itália.
Joziane Cardoso, quinta colocada na São Silvestre, ainda briga pelo índice para os Jogos Olímpicos. “Estou fechando o ano incrivelmente com um pódio. Agora vou tentar o 5 mil metros ou 10 mil para as Olimpíadas”, disse. Tentar a marca para os jogos também está nos planos de Giovani dos Santos, quinto colocado na prova. “O foco do ano que vem é fazer o índice, seja da maratona seja dos 10 mil metros”, declarou.
O queniano Stanley Biwott, campeão da prova masculina, pensa em voltar ao Brasil para disputar os jogos, mas reconhece que alcançar a marca no seu país não será fácil: “a seletiva da maratona no Quênia é muito difícil. Vou tentar, mas não sei se vou conseguir. É uma briga grande”. O terceiro colocado na prova, o etíope Feyisa Gemechu, disse que também espera voltar como maratonista. “A seletiva é em fevereiro. É muito difícil, mas vou tentar melhorar o meu tempo”, disse.
Disputa
São Paulo - No pelotão de elite feminino, Sueli Pereira da Silva e Joziane da Silva Cardoso ficaram em quarto e quinto lugar, respectivamente (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Sueli Pereira da Silva e Joziane da Silva Cardoso terminam a competição em quarto e quinto lugarRovena Rosa/Agência Brasil
Os brasileiros destacaram o alto nível da prova, tendo em vista que precisam disputar com atletas africanos. “Foi uma prova difícil, como sempre, mas não largo o osso fácil. Estou feliz pelo que fiz. Trabalhei bastante. Estamos competindo com vários atletas de nível forte e gosto de competir assim, porque cresço na prova também. A gente vencendo, vence em cima dos melhores”, avaliou Giovani.
Emocionadas, Joziane e Sueli comemoraram bastante a conquista do pódio. A quarta colocada destacou a dificuldade de correr ao lado das quenianas. “É muito difícil correr com elas”, apontou Sueli. Para Joziane, a vitória representa um sonho. “Até parece que estou sonhando. Fiz a chegada e não tinha mais forças. Parecia que estava flutuando, não sentia minhas pernas para falar a verdade”, relatou.

Agência Brasil



Cunha tentou barrar envio de documentos

Recurso do presidente da Câmara busca impedir transferência de provas e dinheiro para o Brasil


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a mulher, Cláudia Cruz, tentaram impedir a transferência do dinheiro e das provas sobre as contas deles da Suíça para o Brasil e, com isso, dificultar o andamento das investigações sobre o mesmo assunto no Brasil. Por meio de advogados, segundo a Agência Globo, os dois entraram com recurso na Câmara de Apelação Criminal do Tribunal Federal da Suíça para travar o repasse dos documentos do Ministério Público suíço para a Procuradoria-Geral da República no Brasil.
Cunha disse em depoimento à CPI da Petrobras, no dia 12 de março, que não tinha contas bancárias no exterior. A tentativa do presidente da Câmara e da mulher dele de barrar a investigação no Brasil a partir de um recurso no exterior não produziu o resultado esperado. Até o momento, o pedido não foi julgado. São remotas também as chances de que o deputado e a mulher tenham sucesso. As leis suíças vedam a estrangeiros expedientes específicos para bloquear remessas de documentos relacionados a investigações criminais de âmbito internacional a outros países.
A suíça já mandou os documentos para a Procuradoria-Geral e a expectativa é que faça o mesmo em relação ao dinheiro bloqueado em duas das quatro contas de Cunha e da mulher.
Ao todo, foram bloqueados 1,3 milhão de francos suíços, o equivalente a quase R$ 10 milhões. Os documentos deram origem a um segundo inquérito contra Cunha no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
A mulher e a filha, Danielle Cunha, também são alvos da investigação. Pelo relatório do Ministério Público suíço, Cunha e a mulher têm quatro contas secretas no Julius Baer, banco exclusivo para clientes com altos rendimentos mensais.
Ontem, novos trechos de delação premiada, enviados pela Procuradoria-Geral da República, foram incluídos em um dos inquéritos sobre o presidente da Câmara. Devido às novas informações, o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, decretou sigilo no inquérito.


Fonte: Correio do Povo, página 3 de 24 de outubro de 2015.

Nenhum comentário:

Postar um comentário