Temperaturas seguem altas, com máximas acima dos 30°C
Temperaturas seguem altas, com máximas acima dos 30°C | Foto: Alina Souza
O sol aparece no Rio Grande do Sul nesta quinta-feira, mas na primeira metade do dia haverá maior presença de nuvens na maioria das regiões. Não se pode afastar chuva muito isolada e passageira, sobretudo na Metade Norte, mas a maior parte do Estado segue com tempo seco.
Massa de ar menos quente proporciona queda da temperatura em relação aos últimos dias, mas o calor prossegue. Como a influência desta massa de ar é menor no Noroeste, a região seguirá com as máximas mais altas. Em Porto Alegre, o dia terá sol e nuvens com menos calor, mas não se afasta chuva no começo da quinta.
As mínimas rondam os 15° em São José dos Ausentes e os 17°C em Vacaria. As máximas, por sua vez, podem chegar a 35°C em Santa Rosa. Em Porto Alegre, os termômetros variam entre 20°C e 30°C.
É uma semana de temperatura muito alta no Rio Grande do Sul. A máxima no Estado ficou perto dos 40ºC na terça e voltou a ser muito elevada com 38,2ºC em Santa Rosa, nesta quarta. O calor vai longe! Com o canal de umidade da América do Sul atuando muito mais ao Norte que deveria nesta época do ano, o tempo seco predomina.
Nesta quinta o calor até vai ceder um pouco, apesar de seguir quente, mas aumentará na sexta e no fim de semana. Para a próxima semana quase todos os dados apontam a continuidade do padrão de tempo seco com o reforço da massa de quente, o que vai significar dias com temperatura ainda mais alta. Tanto que marcas próximas de 40ºC não podem ser descartas na região de Porto Alegre.
MetSul e Correio do Povo
Termina hoje prazo para se inscrever no Sisu
Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Estudantes têm até esta quinta-feira (14) para se inscrever no Sisu Elza Fiuza/Agência Brasil
Hoje (14) é o último dia para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu). O sistema receberá inscrições até as 23h59, no horário de Brasília. Até a noite de ontem (13), 2.217.738 estudantes haviam feito a inscrição, segundo o último balanço do Ministério da Educação (MEC).
Pode se inscrever o estudante que participou da edição de 2015 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e obteve nota acima de 0 na prova de redação. É necessário informar o número de inscrição e a senha usados no Enem. As inscrições são feitas exclusivamente pela internet, no site do Sisu. Nesta edição, são ofertadas 228 mil vagas em 131 instituições públicas de educação superior.
O resultado da chamada regular será divulgado no dia 18 de janeiro. Os selecionados deverão fazer a matrícula na instituição nos dias 22, 25 e 26 de janeiro. Assim como na edição anterior, só haverá uma chamada regular.
Saiba Mais
Quem não foi selecionado ou foi selecionado apenas para a segunda opção de curso pode aderir à lista de espera que estará disponível na página do Sisu na internet de 18 a 29 de janeiro.
O Sisu é o sistema informatizado do MEC por meio do qual os estudantes participantes do Enem concorrem a vagas de ensino superior em instituições públicas. As notas do exame foram divulgadas no dia 8 de janeiro. Mais de 5,8 milhões fizeram o Enem no ano passado.
Últimas notas de corte
Nesta quinta-feira, os candidatos têm acesso às últimas notas de corte, que são as menores para ficar entre os potencialmente selecionados para o curso. A nota de corte é calculada com base no número de vagas disponíveis e no total de candidatos inscritos para aquele curso. Segundo aviso no portal do Sisu, a nota será divulgada às 9h.
O candidato que já fez a inscrição poderá consultar também, pela última vez, a própria classificação parcial na opção de curso escolhida.
O MEC alerta que essas informações devem servir apenas de referência para ajudar o participante no monitoramento da inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga. O candidato pode trocar a opção de curso até o fim do prazo de inscrição, valerá a última inscrição confirmada.
Movimento Passe Livre faz hoje dois atos simultâneos em São Paulo
Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil
Movimento Passe Livre protesta em SP contra o aumento de tarifas do transporte Rovena Rosa/Arquivo Agência Brasil
O Movimento Passe Livre (MPL) fará hoje (14), no fim da tarde, na capital paulista, duas manifestações simultâneas contra o aumento das tarifas do transporte coletivo público. Os atos terão início às 17h, concomitantemente, em frente ao Theatro Municipal, no centro da cidade, e no Largo da Batata, ao lado do metrô Faria Lima, na região oeste.
Em apoio ao MPL, às 15h, os estudantes secundaristas, que fizeram a ocupação das escolas estaduais no fim do ano passado, farão uma passeata em defesa da liberdade de manifestação e contra a repressão policial. A caminhada sairá da Praça da Sé, passará pela Secretaria de Segurança Pública e terminará no Theatro Municipal, local da concentração de um dos dois atos do MPL.
No fim da manhã, o Ministério Público do Estado de São Paulo, a pedido da prefeitura, fará uma reunião com representantes dos movimentos sociais, autoridades do município e do estado para discutir o exercício do direito de livre manifestação e do direito à livre circulação nas vias públicas.
Ontem, o secretário de Segurança Pública do estado, Alexandre de Moraes, voltou a dizer que caso os manifestantes não informem antecipadamente o percurso que as passeatas vão seguir, a própria polícia determinará as ruas em que elas deverão passar. A posição da secretaria, no entanto, é vista como ilegal pela Coordenação da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB-SP).
Saiba Mais
- Passe Livre critica violência policial e diz que resistirá à repressão
- Governo de SP reforça policiamento contra protestos do Movimento Passe Livre
“A Constituição Federal permite a livre manifestação, permite a reunião e exige apenas uma prévia notificação, um aviso. Não existe nenhuma lei abaixo da Constituição, como afirma o secretário de Segurança, a determinar que você tenha de informar à polícia o local [em que a passeata irá passar], e a polícia autorizar. Isso é contra a lei”, disse o coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo, Martim de Almeida Sampaio.
“Se houver uma regulamentação desse artigo da Constituição, muito bem. Mas, até agora, não há, e os manifestantes têm o direito assegurado de se manifestar livremente”, acrescentou.
No protesto de terça-feira (12) do Movimento Passe Livre, após parte dos manifestantes tentar driblar o forte policiamento para seguir em direção ao Largo da Batata, em direção contrária à definida pela PM, policiais começaram a disparar bombas de estilhaços e de gás lacrimogêneo e a bater com cassetetes nos manifestantes. Passaram a disparar também contra a multidão que permanecia na Praça do Ciclista, confinada por cordões policiais. Os ativistas ficaram encurralados, tendo de um lado policiais da tropa de choque disparando bombas e, de outro, um cordão que impedia a saída dos manifestantes da praça.
"O que houve foi uma operação militar, de cerco e aniquilamento dos manifestantes. Cercaram e jogaram, durante seis minutos, 47 bombas. Uma bomba a cada 7 segundos. Qualquer polícia em um estado democrático tem é de assegurar àqueles manifestantes o direito de ir e vir, liberdade de reunião. Eles têm o direito de se manifestar", disse Sampaio.
De acordo com o MPL, pelo menos 20 manifestantes foram feridos por estilhaços de bombas e balas de borracha atirados pela polícia e precisaram ser encaminhados a hospitais da região. Um deles é o estudante de arquitetura Gustavo Camargo, que teve fratura exposta no polegar direito. Segundo a mãe do jovem, Ana Amélia Camargo, o rapaz, de 19 anos, foi atingido por uma bomba lançada pela polícia e passou ontem por uma operação. “A cirurgia foi para limpar. A preocupação inicial era de não infeccionar. Amanhã é que eles vão ver como reconstituir o dedo”, contou Ana Amélia.
O secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, negou que tenha havido abuso na ação da polícia. Em entrevista coletiva na noite de terça-feira, diante do relato dos repórteres de que jornalistas foram agredidos por policiais, mesmo estando identificados, e de que manifestantes já dominados foram espancados pelo policiamento, Moraes disse que todos os abusos serão apurados. "Podem ficar tranquilos, temos toda a ação filmada".
Segundo o coordenador estadual do Movimento Nacional de Direitos Humanos, Ariel de Castro Alves, uma tragédia poderá ocorrer nos protestos de rua de São Paulo em decorrência da escalada de violência e da falta de diálogo da gestão estadual e municipal com os manifestantes, que reivindicam a revogação do aumento da tarifa do transporte coletivo público.
“O temor é de que a situação de violência acabe tendo uma escalada, e logo podemos ter óbitos nessas manifestações, que inclusive envolvem muitos adolescentes. Nós podemos ter uma tragédia, diante desse clima de animosidade entre a polícia, os manifestantes e a falta de diálogo por parte do governo do estado e por parte do governo municipal”, afirmou.
Boessio diz em nota que errou
O deputado Álvaro Boessio, líder da bancada do PMDB na Assembleia Legislativa, divulgou nota ontem para se retratar das declarações em que diz que “parte dos servidores públicos são vadios”. “Errei. Peço as mais sinceras desculpas. Vivemos um momento difícil no Estado, no qual, por vezes, nos exacerbamos em determinadas situações e comentários”, alegou Boessio.
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 2 de setembro de 2015.
Biolchi alerta: recurso não resolve
O secretário-chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, alertou ontem que o uso dos depósitos judiciais, que injetarão R$ 1 bi no Caixa estadual, não garante pagamento de salários integrais até o fim do ano. “É pequeno fôlego que foge em muito daquela perspectiva de que poderia dar condições de levar até o final do ano (os salários). Não dará. Dará condições de suavizar por alguns dias a situação”, disse.
Fonte: Correio do Povo, página 3 de 1º de setembro de 2015.
E assim vai sendo "redirecionado" o dinheiro dos impostos, FGTS, BNDES e os mais diversos caminhos para corrupção. A conta disto? Mais impostos!
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