sábado, 16 de janeiro de 2016

Preço do petróleo e instabilidade na China fazem dólar voltar a superar R$ 4

A queda no preço internacional do petróleo e a instabilidade na China fizeram a moeda norte-americana interromper uma sequência de três quedas e voltar a superar os R$ 4. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (15) vendido a R$ 4,046, com alta de R$ 0,048 (1,19%). A bolsa de valores voltou a cair para o menor nível em sete anos.

A divisa fechou no terceiro maior valor do ano, só perdendo para os últimos dias 5 e 11, quando encerrou acima de R$ 4,05. O dólar operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 14h, encostou em R$ 4,06.

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O dia também foi de tensão na bolsa. Um dia depois de subir e interromper uma sequência de seis quedas, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, voltou a cair. O indicador recuou 2,47% e fechou em 38.523 pontos, no menor nível desde março de 2009, no auge da crise provocada pelo colapso do crédito imobiliário nos Estados Unidos.

Novamente, as cotações do barril de petróleo e a desaceleração da economia chinesa influenciaram os mercados em todo o planeta. O preço do barril Brent, negociado em Londres, fechou em US$ 28,56, abaixo dos US$ 30 pela primeira vez desde 2003. Na China, a Bolsa de Xangai caiu mais de 3% e encerrou no menor nível em 13 meses. Apenas nesta semana, o índice despencou 9%.

A queda nas cotações do petróleo está relacionada à desaceleração da China. A segunda maior economia do planeta tem enfrentando uma redução no crescimento que diminui a demanda por commodities – bens primários com cotação internacional.

Isso afeta países como o Brasil, grande exportador de ferro e de soja para a China. As exportações mais baratas reduzem a entrada de dólares no país, empurrando para cima a cotação da moeda norte-americana.

* Com informações da Agência Lusa

 

Agência Brasil

 

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Petrobras aumenta produção de petróleo e supera meta de 2015

 

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

A produção de petróleo da Petrobras em 2015 superou a meta anual pela primeira vez nos últimos 13 anos. O volume de 2,128 milhões de barris por dia atingido no período representa alta de 4,6% na comparação com o resultado do ano anterior e supera em 0,15% os 2,125 milhões previstos no plano de negócios da empresa.

A média anual da produção operada na camada pré-sal em 2015 foi a maior da história, atingindo uma média de 767 mil barris por dia, superando a produção de 2014 em 56%.

Se considerada também a extração de gás natural, que cresceu 9,8% em relação ao ano anterior, a produção total chega a 2,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia. O resultado é 5,5% maior que os 2,46 milhões de barris de óleo equivalente por dia obtidos em 2014.

Consorcio invertirá US$500 millones en el Campo de Libra

Plataforma da PetrobrasArquivo/Agencia Brasil

“O resultado é importante por demonstrar a grande capacidade operacional da empresa, mesmo em um cenário global adverso para o setor de óleo e gás, e por reiterar, diante do mercado, a previsibilidade e a transparência dos rumos da companhia”, disse, em nota, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine. Segundo ele, o resultado reforça a convicção pelo caminho de priorizar os investimentos com capacidade efetiva de gerar resultado para a companhia, com prioridade para os projetos de exploração e produção.

O rápido crescimento da produção da plataforma P-58, que opera no complexo do Parque das Baleias, na porção capixaba da Bacia de Campos, e do Flutuador de Produção, Armazenagem e Descarga (FPSO) Cidade de Mangaratiba, no pré-sal da Bacia de Santos, foram alguns dos principais destaques na expansão da produção no ano passado. Além desses fatores, houve a antecipação – de novembro para julho – do início da operação do FPSO Cidade de Itaguaí, na Bacia de Santos.

“Temos consolidado nossa excelência na exploração em águas profundas e ultraprofundas. Em 2015, conseguimos conciliar o avanço tecnológico com a redução dos nossos custos operacionais, o que nos levou à marca de custo de extração de US$ 8 por barril nos campos do pré-sal no terceiro trimestre”, afirmou a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes.

Segundo a estatal, o desempenho satisfatório das demais frentes de produção também teve papel decisivo para o alcance da meta de 2015. No ano passado, a produção do campo de Marlim, na Bacia de Campos, se estabilizou acima dos 200 mil barris por dia, e a do Campo de Roncador chegou ao seu pico ao superar a barreira dos 400 mil barris por dia.

 

Agência Brasil

 

Trabalhadores da Samarco no ES aprovam suspensão temporária de contrato

 

Maiana Diniz – Repórter da Agência Brasil

Os empregados da Samarco na unidade da empresa em Anchieta (ES) e em Mariana (MG) aprovaram em assembleia, na tarde desta sexta-feira (16), a proposta da empresa para suspensão temporária do contrato de trabalho. A suspensão vai durar três meses. Nesse período, os empregados serão afastados de seus postos para participar de cursos de qualificação de mão de obra oferecidos pela mineradora.

A suspensão temporária dos contratos de trabalho havia sido negociada pela Samarco, controlada pela Vale e BHP Billiton, e os sindicatos que representam os trabalhadores, mas precisava ser votada pelos empregados que retornaram esta semana às unidades da empresa no Espírito Santo e em Minas Gerais.

Durante o afastamento, a Samarco vai oferecer uma ajuda compensatória mensal que, somada à bolsa de qualificação profissional – prevista nessa modalidade de suspensão de contrato –, vai garantir o salário nominal dos empregados, segundo a empresa.

“O trabalhador receberá, assim, 100% do salário, tendo apenas o desconto do INSS [Instituto Nacional do Seguro Social]”, informou o Sindicato dos Metalúrgicos do Espírito Santo (Sindimetal).

Para o presidente do Sindicato Metabase de Mariana, Ronaldo Bento, o acordo traz uma tranquilidade maior aos empregados, que acreditam que, quando retornarem às atividades, a empresa vai reconhecer o esforço e não demitir ninguém.

A proposta negociada pela mineradora também inclui a prorrogação do período de manutenção dos empregos. “O prazo originalmente previsto se encerraria em 1º de março e foi estendido para 25 de abril”, informou a empresa por meio de comunicado. Segundo a Samarco, a proposta faz parte de um esforço para preservar as vagas de cerca de 3 mil empregados.

Os empregados interessados em aderir à suspensão terão de assinar um termo individual de concordância. Os que não concordam com a proposta terão seus contratos rescindidos na modalidade “sem justa causa”, com todos os direitos trabalhistas previstos garantidos.

 

Agência Brasil

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