O bombardeio japonês a Pearl Harbor, ocorreu no dia 7 de dezembro de 1941, havia sido até 60 anos depois o maior ataque sofrido pelos Estados Unidos. O bombardeio foi lançado por cerca de 360 aviões, a partir de porta-aviões que se aproximaram do arquipélago do Havaí sem terem sido detectados.
A destruição da frota norte-americana, consequência do ataque, provocou uma explosão de nacionalismo que levou os EUA a declararem guerra ao Japão e a se envolverem completamente na II Guerra Mundial.
Sessenta anos depois, em 11 de setembro de 2001, o ataque terrorista que destruiu as torres gêmeas de Nova York teve um efeito semelhante.
O “dia da infâmia”, como definiu o presidente Roosevelt na primavera de 1941, quando a esquadra americana foi bombardeada pelos japoneses na base de Pearl Harbor, na ilha de Oalu, no Havaí. Exatamente às 8h10min de 7 de dezembro, o USS Arizona explodiu, após ter sido atingido por uma bomba perfurante de 800 quilos lançada por um dos caças Zero, da Marinha Imperial japonesa. Ao todo, naquela manhã, 2.388 militares americanos morreram, 1.178 ficaram feridos, 12 navios foram afundados, outros 19 ficaram danificados, 164 aviões foram destruídos e 159 sofreram avarias.
O ataque determinou a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial.
Em 1942, Roosevelt acelerou as pesquisas da bomba atômica, um projeto que foi concluído em 1945 por seu sucessor, Harry S. Truman. Na madrugada de 6 de agosto, o Enola Gay deixou a ilha de Tinian, transportando a bomba atômica que destruiria Hiroshima, matando 78 mil pessoas.
Em 1961, na base de Pearl Harbor, um memorial foi inaugurado no local onde afundou o Arizona, em memória das vítimas do ataque no Pacífico.
Pearl Harbor
Há 63 anos, no dia 7 de dezembro de 1941, um ataque de surpresa japonês contra Pearl Harbor fez estourar a guerra no Pacífico. Oficialmente, a guerra terminou em 2 de setembro de 1945, com a rendição do Japão, após as explosões arrasadoras de duas bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Foi o encerramento do pior conflito da história humana!
Grecílio Pires
Fonte: Correio do Povo, página 4 de 7 de dezembro de 2004.
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