terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Pagamento do Simples Doméstico tem de ser feito até quinta-feira

O empregador doméstico deve ficar atento para o prazo final do pagamento das guias do Simples Doméstico relativas ao décimo terceiro e à folha de dezembro, que vencem na próxima quinta-feira (7).
São duas guias distintas e devem ser impressas no portal do eSocial, após o fechamento das respectivas folhas de pagamento do décimo terceiro e da folha de dezebro. A Receita Federaldestaca que é importante o empregador encerrar primeiro a folha correspondente ao décimo terceiro salário para depois fechar a folha de dezembro.
Até as 10h de hoje (4) haviam sido emitidas 668.494 guias relativas ao décimo terceiro e 608.164 guias referentes à folha de pagamento de dezembro.
No eSocial (Simples Doméstico), o empregador recolhe, em documento único, a contribuição previdenciária, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o seguro contra acidentes de trabalho e a indenização compensatória (multa do FGTS), além do Imposto de Renda dos empregados que recebem acima da faixa de isenção (R$ 1.903,98).
site do eSocial tem uma seção dedicada aos usuários da ferramenta.


Lei contra os pichadores

A Constituição federal, em seu artigo 216, lista bens culturais que devem ser protegidos. Já o artigo 186 do Código Civil, estabelece que quem causa dano a outrem, seja material, seja moral, comete ato ilícito. Existe legislação ampla assegurando o direito dos cidadãos de terem seu patrimônio cultural protegido.
Em Porto Alegre, e não é de hoje, a prefeitura gasta grande volume de recursos apenas para repor os prejuízos causados por vândalos e por pichadores. São verbas que poderiam ser aplicadas em áreas essenciais, como saúde, educação, segurança, iluminação pública e saneamento. A conhecida linguística de “enxugar gelo” refletir exatamente a situação.
Agora, uma nova legislação municipal aponta para nova nuance em relação aos pichadores. Trata-se da obrigação de reparar o dano, de natureza cível, independentemente da ação penal incondicionada movida pelo Ministério Público, prevendo também multa em espécie. A Câmara Municipal aprovou projeto com esse teor, da vereadora Mônica Leal (PP). O secretário municipal de Segurança, José Freitas, já antecipara a necessidade de vigência da nova norma.
É inacreditável essa violência contra o patrimônio público, fato recorrente na Capital e no Interior. É preciso não só que os praticantes dessas condutas reprovável recebam as sanções penais devidas, mas também que eles sintam no bolso as consequências de suas ações criminosas. A população tem direito à preservação da memória coletiva.


Fonte: Correio do Povo, editorial da edição 20 de agosto de 2015, página 2.


Lei de Responsabilidade Fiscal: base reluta em votar projeto do governo

Deputados da base agem com cautela em relação à matéria que gera tensão entre o Piratini e servidores


Flavia Bemfica


Causador de um dos grandes focos do tensão entre o governo do Estado e o funcionalismo, o PLC206/2015, projeto de lei complementar que cria a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, tem poucas chances de ser votado ainda este ano na Assembleia Legislativa. Parlamentares de diferentes siglas da base do governo, inclusive do partido do governador, o PMDB, apontam ao menos dois motivos para protelar a apreciação do texto: dúvidas sobre pontos do projeto e o desgaste já sofrido pelos deputados com a votação de proposições do Executivo, como o aumento do ICMS e a criação do regime de previdência complementar. “Não há clima para votar esse projeto agora. Vai ficar pra depois”, resume o líder do governo na Assembleia, deputado Alexandre Postal (PMDB).
Na semana que passou, Postal, que também é vice-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, surpreendeu colegas de oposição ao pedir vistas do projeto. Ele é o segundo integrante da base a se utilizar do expediente, que retarda a tramitação do texto. O primeiro foi o deputado Jorge Pozzobom, líder da bancada do PSDB. Ele defende que o texto seja debatido “à exaustão”. “O PLC 206 gera uma grande angústia nos servidores. Precisamos primeiro diminuir a tensão, pra depois discutir tecnicamente. Nós, por exemplo, vamos apresentar uma emenda em plenário para que, em hipótese alguma, ocorram alterações nos reajustes da segurança”.
Relator do projeto, o deputado Gabriel Souza (PMDB) diz, contudo, que o texto vai a plenário ainda em 2015. “Da parte do Postal, foi estratégico para jogar o tema um pouco mais para a frente. Depois de passar na CCJ, qualquer líder partidário pode pedir acordo para votação, ou então pode ser pedida a urgência”, assinala Gabriel. O pedido de urgência, defendido por parte de integrantes do governo, é apontado por alguns dos líderes da base como uma “faca de dois gumes”.
A oposição avalia a manobra. “Das duas uma: ou os colegas avaliam que já tiveram desgaste demais ou há alguma alteração que estão querendo fazer na lei”, afirma o líder da bancada do PCdoB, deputado Juliano Roso, que integra a CCJ. De acordo com ele, as bancadas de PT, PCdoB e PTB também pedirão vistas do texto. Por considerar que o projeto é o que mais evidencia a diminuição do papel do Estado, a oposição cerra fileiras contra sua aprovação e utilizará todos os expedientes disponíveis para atrasar a tramitação.


Bancada do PDT não tem pressa


O PDT, apontado como o segundo partido mais influente da base quando o critério é o número de votos – assim como o PMDB, tem oito deputados -, também não tem pressa em levar a plenário o texto de Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual (PLC 206/2015). “A lei não é ruim, mas nossa assessoria técnica está debruçada sobre o texto porque há dúvidas que precisam ser esclarecidas, e o mais importante é ter tempo suficiente para tirar todas elas”, destaca o deputado Eduardo Loureiro (PDT). Ele considera que um pedido de urgência poderia acabar “atrapalhando” a tramitação. “Não há motivo para urgência. Agora é hora de evitar polêmicas desnecessárias”, adianta.
O líder da bancada do PP, deputado Frederico Antunes, que também integra a Comissão de Constituição e Justiça, acredita que, para o projeto ser votado este ano, só com pedido de urgência do executivo. “Projetos com um pouco mais de complexidade como este tendem a se alongar o máximo possível em sua tramitação”, explica. Há entre os parlamentares, quem estime ainda que o governo primeiro vai se dedicar a aprovação do projeto de alteração dos valores das Requisições de Pequeno Valor (RPVs), para no apagar das luzes do ano legislativo, levar o PLC 206 a votação, na tentativa de evitar o desgaste de submetê-lo a apreciação dos deputados em 2016, que é ano eleitoral. A estratégia também é considerada arriscada. “No nosso entendimento, isso seria um equívoco”, resume Loureiro. “Admito que, se valesse a minha vontade pessoal, preferia não votar em 2015”, completa Jorge Pozzobom (PSDB).



Fonte: Correio do Povo, página 3 de 4 de outubro de 2015.

Lei exclui alunos de benefício

A lei sancionada pelo prefeito de Cachoeirinha, Vicente Pires, no final de junho, que prevê alteração na isenção do uso das linhas de ônibus urbano municipal, ainda é novidade para muitos moradores. A nova lei 4.042/2015 prevê exclusão do benefício aos estudantes matriculados na rede particular de ensino que, até o primeiro semestre deste ano, tinham direito a isenção de ao menos 50% da tarifa.
A partir de agora, o município vai atender somente a rede pública; seja municipal, estadual ou federal”, disse o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Joaquim Fortunato. Ele explica que, devido à crise financeira que atinge o município e o país, o Executivo resolveu enxugar os gastos. 'Optamos por diminuir o número de isenções no transporte. O aluno da rede particular é um estudante diferenciado pela renda”, afirmou.
A medida pegou alguns pais de surpresa. Um pai, que terá a identidade preservada, contou o constrangimento passado pelos filhos, que são bolsistas em uma escola particular. As duas crianças sempre usaram o passe escolar com 50% de desconto, em razão da renda familiar. “Quando retomaram as atividades escolares, ao apresentarem o passe para o cobrador, o painel eletrônico acusou uma mensagem de que o passe deles estava bloqueado e eles tiveram que desembarcar”, relatou.
Além da exclusão dos estudantes da rede particular, a nova lei ainda diz que, alunos da rede pública que tiver que percorrer menos de 1 quilômetro, de casa até a escola, também não terão direito ao benefício.



Fonte: Correio do Povo, página 14 de 13 de agosto de 2015.

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