O presidente norte-americano, Barack Obama, prometeu nessa quinta-feira (7) que não fará campanha ou apoiará candidatos presidenciáveis que não defendam uma mudança maior na regulamentação da venda de armas.
Em entrevista à rede CNN, ele defendeu a maior regulamentação do setor, além de ter um artigo de sua autoria publicado hoje no The New York Times. Desde que anunciou a publicação de um decreto, na terça-feira (5), que determina maior rigor na verificação de antecedentes criminais para a venda de armas, Obama participa de entrevistas e palestras para convencer a opinião pública.
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No artigo publicado, o presidente garantiu que votará contra membros do seu próprio partido, se necessário.
Até agora, a candidata democrata, Hillary Clinton, foi quem defendeu que o controle de armas seja ampliado e que o Congresso coloque o tema em pauta. Entre os republicanos, a maioria é contrária a qualquer mudança na atual legislação.
Em todas as entrevistas concedidas e no artigo publicado nessa quinta-feira, Obama admite que a meta de reduzir a violência será difícil, mas pede “bom senso” ao Congresso.
Até agora, apenas os vendedores de armas com licença federal eram obrigados a verificar os antecedentes dos compradores. As regras atuais não abrangiam os mercados informais, como feiras ou sites.
A campanha de Obama para convencer a população apresentou resultados esta semana. Pesquisa divulgada na imprensa norte-americana revela que 67% dos entrevistados querem algum tipo de mudança na legislação sobre armas e aprovam o decreto assinado pelo presidente.
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