quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

MST invade Ministério da Fazenda em Brasília

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), do Movimento dos Sem-Teto e dos Atingidos por Barragens, entre outros, invadiram hoje (27) a portaria principal do Ministério da Fazenda, em Brasília.

A Polícia Militar do Distrito Federal disse que há 200 manifestantes, mas o MST afirma que o número é maior.

O movimento pede que a Companhia Energética de Goiás não seja privatizada e defende uma reforma agrária popular. Eles esperam ser atendidos pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, por volta das 10h.
Os funcionários do Ministério da Fazenda têm acesso ao prédio pelo edifício anexo.

 

Agência Brasil

 

 

Estudantes deixam oito escolas e invadem Secretaria de Educação de Goiás

 

Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil

Estudantes e simpatizantes do movimento que protesta contra a proposta que transfere administração de escolas públicas de Goiás para organizações sociais (OS) invadiram, no início da noite de hoje (26), a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte (Seduce) do estado. Um grupo de servidores está no prédio. A Polícia Militar negocia a saída dos manifestantes.
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria da Segurança Pública do estado, a ocupação começou com um pequeno grupo de pessoas que estavam com o rosto coberto e foram seguidos por mais manifestantes. A estimativa é de que 150 pessoas participem da mobilização.
Os manifestantes pedem a suspensão de edital que seleciona organizações sociais para gerir 23 escolas estaduais, em um projeto piloto.

A ocupação da Secretaria de Educação ocorre após a retirada de estudantes de escolas. Segundo a Seduce, oito escolas foram desocupadas desde ontem (25). Com isso, o número de estabelecimentos de ensino ocupados em Goiás caiu para 19.

Denúncias de violência

Pelo Facebook, os estudantes relatam que estão sofrendo agressões e ameaças. Dizem que as desocupações estão sendo feitas com a ajuda de policiais militares e que os pais estão sendo incitados a ficar contra os estudantes.
"Eles forçaram o portão, arrebentaram o cadeado e invadiram o que restava de ocupação no colégio. Eles estão ameaçando muito e tem várias adolescentes que estão em situação de bastante perigo por conta desses "pais" e a direção, que já se mostraram dispostos a vandalizar o colégio para acabar com a manifestação contra as organizações sociais", diz o relato dos estudantes que ocupam o Colégio Estadual Bandeirante.

Estudantes do Colégio Estadual Robinho Martins de Azevedo afirmam que homens encapuzados foram até a escola hoje e, com pedaços de pau, obrigaram os alunos a deixaro local. Agressões foram relatadas ontem também pelos alunos do Colégio Ismael Silva de Jesus, desocupado. Segundo os jovens, policiais entraram na escola e forçaram a saída dos alunos com empurrões, chutes e pontapés.
Polícia Militar

De acordo com a Secretaria de Educação, trata-se de pais e de alunos que reinvindicam o espaço e querem que a escola volte a funcionar. "Está em andamento uma manifestação espontânea de pais, professores e alunos pela desocupação de escolas que foram invadidas por manifestantes que se dizem contrários à gestão compartilhada com organizações sociais e que impediram o início do ano letivo em unidades ocupadas, afetando a rotina de mais de 16 mil estudantes", diz nota divulgada ontem pela Seduce.

Ocupações

No início de dezembro do ano passado, estudantes secundaristas e universitários, professores e simpatizantes do movimento contra a administração de escolas pelas OS começaram a ocupar colégios  estaduais. Ao todo, 27 estabelecimentos foram ocupadas. A  Justiça de Goiás decidiu pela desocupação de 14 escolas. Juízes das comarcas de Aparecida de Goiânia e de Anápolis determinaram a reintegração de posse das escolas ocupadas nos dois municípios – três no primeiro e oito no segundo.

No último dia 14, o Tribunal de Justiça de Goiás já havia divulgado a decisão de que três escolas públicas estaduais teriam de ser desocupadas em Goiânia: José Carlos de Almeida, Lyceu de Goiânia e Robinho Martins de Azevedo. Segundo o tribunal, os manifestantes têm até 15 dias para cumprir a decisão, sob pena de requisição de força policial e multa diária no valor de R$ 50 mil, a ser revertida para o Fundo Estadual da Educação. Os estudantes foram notificados da decisão na semana passada e o prazo para a desocupação das escolas ainda está em vigor.

 

Agência Brasil

 

 

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Posted: 26 Jan 2016 11:00 PM PST

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Aneel reduz valor extra na conta de luz a partir de fevereiro

 

Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil

Em reunião ordinária realizada hoje (26), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a redução nas bandeiras tarifárias amarela e vermelha, que aumentam a conta de luz do consumidor quando fica mais caro produzir energia no país. 

A partir de fevereiro, o valor da bandeira amarela vai cair de R$ 2,50 para R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, redução de 40%.

Já a bandeira vermelha terá um patamar intermediário, mais barato, de R$ 3,50 para cada 100 kWh. O patamar mais caro foi mantido em R$ 4,50 para cada 100 kWh.

As bandeiras tarifárias coloridas – verde, amarela e vermelha – foram criadas como uma maneira de informar ao consumidor os custos que são repassados para a conta de luz com o acionamento de usinas termelétricas, que geram uma energia mais cara e são ligadas quando as hidrelétricas produzem menos por causa do baixo nível de seus reservatórios.

A Aneel divulga no próximo dia 29 de janeiro qual será a bandeira tarifária que vai incidir sobre as contas de luz de fevereiro. A bandeira vermelha encontra-se vigente, onerando a conta do consumidor, pelo menos desde março de 2015.

A decisão desta terça foi baseada em estudos da Superintendência de Gestão Tarifária da Aneel.

 

Agência Brasil

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